- WSL / Kelly Cestari
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Os melhores surfistas do mundo competiram pela primeira vez na Praia de Grumari, em ondas de 3-4 pés com séries maiores e um bom público na areia, nessa terça-feira (10) no Rio de Janeiro. Com um esquema especial de acesso, a torcida pode acompanhar a rodada de estreia do Oi Rio Pro apresentado por Corona, a etapa brasileira do Samsung Galaxy World Surf League Championship Tour. Essa é a primeira vez que Grumari recebe uma competição internacional, depois que a estrutura montada no Postinho da Barra da Tijuca foi atingida por uma sequência de três ressacas.

Day 2 crowd Grumari - WSL / Kelly Cestari

O carioca Lucas Silveira, convocado para substituir Kelly Slater, considera a Praia de Grumari um paraíso: "Aqui, no meio da Natureza, não tem aquela loucura de prédios como na Barra e isso é muito bom. As ondas também estavam boas. Não estavam excelentes, mas boas o suficiente para o campeonato. Gostei muito, me conectei com o mar e o público brasileiro é incrível com tanta gente aqui na praia assistindo, torcendo, numa terça-feira. É muito bom estar no mar e recebendo essa vibração do público".

Outro brasileiro que também gostou de competir em Grumari foi o paulista Miguel Pupo. "Em relação às ondas, foi bem melhor quando comparamos com o Postinho, na Barra da Tijuca. Aqui as ondas são mais constantes por ser um lugar que recebe melhor o swell (ondulação). Já no Postinho, a logística é muito melhor, dá para ir comer ali do lado. Aqui é tudo mais distante, mas em prol do surfe, vale a pena", disse o surfista de Maresias, São Sebastião (SP).

Jordy Smith during Round One. Jordy Smith - WSL / Daniel Smorigo

As ondas de Grumari agradaram a maioria dos estrangeiros também, como o sul-africano Jordy Smith, que passou para o terceiro rounde depois de vencer a bateria contra Conner Coffin (EUA) e Jack Freestone (AUS). "As ondas aqui em Grumari estavam melhores que as do Postinho. Foi uma boa decisão da WSL trazer o campeonato para cá hoje (terça-feira). Teve sol, bastante gente na praia e foi muito bom", concluiu Jordy.

Para a havaiana Tatiana Weston-Webb, foi uma decisão muito inteligente ter esse lugar como opção depois do que aconteceu no Postinho da Barra da Tijuca. "Estou bem feliz de competir aqui. Além de ser divertido surfar aqui, a energia do público é sensacional", disse a surfista havaiana, que nasceu no Brasil.

John John Florence, one of Brazil's favorite surfers. John John Florence - WSL / Kelly Cestari

As crianças também vieram ver seus ídolos de perto. A publicitária Patrícia Costa trouxe os dois filhos, de 4 e 7 anos de idade, para assistir o primeiro dia de competição. "O acesso é um pouco difícil quando comparado com o Postinho, na Barra da Tijuca, mas meus dois filhos queriam muito vir e adoraram", disse Patrícia. O público jovem compareceu em peso na praia. Em frente ao palanque, os fãs incentivavam os atletas a cada bateria, além dos pedidos de fotos e autógrafos.

Durante os dias em que a competição estiver acontecendo na Praia de Grumari, o Postinho da Barra da Tijuca vai funcionar todos os dias com promoções e atividades dos patrocinadores do Oi Rio Pro 2016 no Rio de Janeiro. A loja da World Surf League também estará aberta no Postinho para atender aos fãs com produtos exclusivos e telões na praia vão mostrar a transmissão ao vivo do evento.

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