- WSL / Luiz Blanco

O Layback Pro apresentado pela Prefeitura de Florianópolis abre nesta quarta-feira na Praia Mole, a etapa do QS 3000 que decide os títulos sul-americanos da temporada 2023/2024 da World Surf League (WSL). Uma das atrações desta quarta edição do Layback Pro, que transforma a Praia Mole no principal palco de etapas do QS em Santa Catarina, é a nova surfista olímpica, Tainá Hinckel. A catarinense da Guarda do Embaú, pode consagrar sua classificação para os Jogos de Paris, com um inédito título de campeã sul-americana. Ela e o Ian Gouveia, lideram os rankings da WSL South America. A expectativa é que a competição inicie às 8h00, com a primeira chamada marcada para as 7h30 da quarta-feira.

O Layback Pro apresentado pela Prefeitura de Florianópolis é a 11.a e última etapa da temporada 2023/2024, iniciada em março do ano passado nas Ilhas Galápagos, no Equador. Tainá Hinckel confirma o primeiro lugar no ranking, se passar para as quartas de final na Praia Mole. A única surfista que pode lhe tirar o título, é a paulista Sophia Medina, campeã sul-americana de 2021/2022. Mas, a irmã do tricampeão mundial Gabriel Medina, só consegue isso se vencer o campeonato e a catarinense ter perdido antes das quartas de final. No ano passado, Tainá foi vice-campeã do Layback Pro, vencido pela experiente Silvana Lima.

Nesta semana, também serão decididas as classificações para o Challenger Series 2024, o circuito de acesso para a elite do World Surf League (WSL) Championship Tour (CT). Os rankings da WSL South America indicam 7 homens e 3 mulheres e Tainá Hinckel é a única que já está garantida na lista. Sophia Medina ocupa a segunda posição e em terceiro está outra catarinense, Laura Raupp, campeã do primeiro Layback Pro em 2021, quando tinha apenas 15 anos de idade. Mais cinco surfistas estão na briga, Isabelle Nalu em quarto lugar, a argentina Vera Jarisz em quinto e as peruanas Arena Rodriguez Vargas em sexto, Melanie Giunta em sétimo e Kalea Gervasi em décimo.

Ian Gouveia Ian Gouveia vai tentar confirmar seu primeiro título sul-americano - WSL / Daniel Smorigo

Já a batalha tanto pelo título sul-americano masculino, como pelas 7 vagas para o Challenger Series, está mais aberta. O líder, Ian Gouveia, é ameaçado por seis surfistas, principalmente pelo vice-líder, Mateus Herdy, com quem a disputa é fase a fase e o título pode até ser decidido numa final entre eles no Layback Pro. Mateus já está garantido no Challenger Series 2024, então o ranking da WSL South America está classificando até o oitavo colocado, o também catarinense Lucas Vicente.

Lucas é um dos que podem conquistar o título sul-americano de 2023/2024, mas ele e o paulista Edgard Groggia, quinto do ranking, já necessitam da vitória na Praia Mole para isso, além de depender de uma combinação de resultados dos que estão a frente deles. Os outros concorrentes de Ian Gouveia são o cearense Cauã Costa (3.o do ranking), o capixaba Rafael Teixeira (4.o) e o pernambucano Luel Felipe (6.o). Os três precisam chegar na final do Layback Pro, para ultrapassar os 6.550 pontos atuais do líder.

Lucas Vicente Lucas Vicente disputa o título sul-americano e vaga no Challenger Series - WSL / Daniel Smorigo

A disputa pelas 7 vagas para o Challenger Series, também será intensa na Praia Mole. São 31 surfistas com chances matemáticas de superar os 3.942 pontos do Lucas Vicente, que no momento está fechando a zona de classificação para o circuito de acesso para o CT. No entanto, a cada bateria que o catarinense avançar, vai tirando concorrentes da briga. A maioria deles está na lista dos 40 cabeças de chave, que estrearão só na segunda fase. Outros 41 que estão mais abaixo no ranking, foram divididos nas 12 baterias da primeira fase, que deve abrir o Layback Pro apresentado pela Prefeitura de Florianópolis na quarta-feira.

PRIMEIRA FASE - O campeonato vai começar em alto nível. Logo no segundo confronto do dia, já tem um ex-top da elite mundial da WSL, fazendo sua primeira apresentação na Praia Mole, o paulista Wiggolly Dantas, com o argentino Santiago Muniz e Marcell Neves. Os dois melhores avançam para enfrentar os cabeças de chave na segunda fase. Na quinta bateria, tem um bicampeão brasileiro, Messias Felix. Na oitava, Luan Wood faz a sua primeira defesa do título do Layback Pro, conquistado no ano passado. E na 11.a, tem o campeão da primeira edição deste evento em 2021, Eduardo Motta.

Já o maior destaque da história do Layback Pro e campeão na Praia Mole em 2022, Michael Rodrigues, é um dos 40 surfistas que vão entrar na segunda fase. Ele é o cabeça de chave número 1 do campeonato e foi escalado na oitava bateria, com Diego Aguiar, Kayki Araujo e mais um classificado da primeira fase. O líder do ranking, Ian Gouveia, é o cabeça de chave número 2 e estreia no confronto seguinte, com o campeão mundial Adriano de Souza, Jeverson Duarte e um vindo da primeira rodada também.

Na competição feminina, todas as participantes do Layback Pro apresentado pela Prefeitura de Florianópolis, foram divididas nas oito baterias da primeira fase. A número 1 do ranking, Tainá Hinckel, vai estrear na primeira bateria, com a também catarinense Maya Carpinelli e a carioca Julia Duarte. A tricampeã sul-americana, Daniella Rosas, peruana que festejou vitória na Praia Mole em 2022, está na terceira. Na quinta, entra Sophia Medina com a equatoriana Dominic Barona e a peruana Brianna Barthelmess. E na oitava e última, tem duas campeãs do Layback Pro, Laura Raupp de 2021 e a defensora do título na Praia Mole, Silvana Lima, com a jovem catarinense Alexia Monteiro.

Silvana Lima Silvana Lima vai estrear junto com outra campeã do Layback Pro, Laura Raupp - WSL / Marcio David
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