Gabriel Medina e Wiggolly Dantas terão mais uma chance no round 5
A australiana Tyler Wright conquistou o bicampeonato do Oi Rio Pro no domingo de praia lotada e boas ondas de 3-4 pés em Itaúna, Saquarema, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. Foi o terceiro título da atual campeã mundial na etapa brasileira do World Surf League Championship Tour apresentada por Corona, pois a primeira vitória foi em 2013, quando o evento ainda não tinha o patrocínio "naming rights" da Oi. Com os 10.000 pontos de Saquarema, Tyler Wright passa a dividir a liderança do ranking com Stephanie Gilmore.
Johanne Defay não teve chances na final contra Tyler.
Depois da final feminina contra a francesa Johanne Defay, começou a batalha por vagas para as quartas de final masculinas e Adriano de Souza ganhou a primeira, na bateria brasileira com o também campeão mundial Gabriel Medina e outro paulista, Wiggolly Dantas. Os três deram um show para o público que compareceu em peso na Praia de Itaúna no Dia das Mães. Wiggolly largou na frente, até Mineirinho surfar sua primeira onda que valeu 8,67.
Com uma escolha impecável das melhores ondas que entraram na bateria, Adriano surfou uma direita com o mesmo ataque de manobras potentes para tirar nota 8,60 e atingir imbatíveis 17,27 pontos. Medina passou então a arriscar os aéreos para delírio da torcida e no melhor deles recebeu a maior nota da bateria - 9,0. Wiggolly também mostrou a força das suas manobras de frontside nas esquerdas e de backside nas direitas de Itaúna e conseguiu 8,77 em sua última onda para terminar em segundo lugar com 16,54 pontos, contra 16,53 de Medina.
Gabriel Medina - WSL / Poullenot/Aquashot
"Fiquei feliz de poder o meu surfe especialmente contra o campeão mundial Gabriel Medina e o Wiggolly (Dantas), que está quebrando nesse evento", disse Adriano de Souza. "Estou amarradão por passar direto para as quartas de final em frente dessa torcida brasileira, que é incrível. E como hoje (domingo) é o Dia das Mães, quero dedicar essa bateria para a minha mãe. Ela não está aqui, mas sei que está me assistindo e eu fiquei pensando nela o tempo inteiro. Esse campeonato está alucinante, com boas ondas e praia lotada todos os dias, então espero seguir avançando para fazer a final aqui".
Apesar das derrotas, esta quarta rodada é classificatória e a vitória vale passagem direta para as quartas de final, mas os perdedores têm uma segunda chance de classificação na quinta fase. Wiggolly Dantas e o australiano Joel Parkinson vão disputar a primeira bateria e quem vencer enfrentará Adriano de Souza na abertura das quartas de final do Oi Rio Pro. A segunda será mais um confronto 100% brasileiro na Praia de Itaúna, entre Gabriel Medina e Yago Dora, valendo vaga para o duelo com Mick Fanning. O tricampeão mundial achou boas ondas para mostrar o seu surfe de borda agressivo, sempre usando muita força nas manobras para tirar notas 9,5 e 8,0 e superar Joel Parkinson e, principalmente, o ataque aéreo de Yago Dora.
Em uma bateria super disputada, o australiano fez uma onda quase perfeita.
As outras vagas diretas para as quartas de final disputadas no domingo em Saquarema foram conquistadas pelos australianos Adrian Buchan e Owen Wright. Adrian derrotou o sul-africano Jordy Smith por pouco - 15,67 a 15,24 - na bateria que outro australiano ficou em último, Matt Wilkinson. Owen tirou a maior nota do dia - 9,73 - para vencer essa bateria que fechou o domingo na Praia de Itaúna por 17,23 pontos, contra 16,83 do norte-americano Kanoa Igarashi e 15,94 do australiano Julian Wilson. Os derrotados também terão outra chance de avançar para as quartas de final na quinta fase do Oi Rio Pro. A primeira chamada para a segunda rodada classificatória será as 6h45 da segunda-feira em Saquarema.
Owen Wright é um dos dois únicos surfistas que podem tirar a lycra amarela do Jeep WSL Leader de John John Florence no Brasil. O australiano divide o segundo lugar no ranking com Jordy Smith e, para ultrapassar o havaiano, ambos precisam chegar nas semifinais da etapa brasileira apresentada por Corona e patrocinada pela Oi na "Capital Nacional do Surf". Owen já deu o primeiro passo para isso, enquanto o sul-africano ainda terá que passar por Julian Wilson na quinta fase para voltar a enfrentar Adrian Buchan nas quartas de final.
The reigning World Champ -- and defending event champ -- took a big lead in her battle against Johanne Defay.
BICAMPEÃ DO OI RIO PRO - Enquanto a batalha pelo título masculino vai aguardar a chegada das grandes ondas previstas para entrar no meio da semana em Saquarema, as meninas já se despediram da etapa brasileira da World Surf League no domingo. A grande final começou as 9h15 com a Praia de Itaúna já lotada por um grande público que começou a chegar cedinho para assistir as semifinais femininas iniciadas as 7h30 em Saquarema.
Tyler poderia igualar o recorde de vitórias da etapa brasileira do CT no Rio de Janeiro, pois a única a ganhar três vezes foi a também australiana Pauline Menczer em 1994, 1997 e 1998. Tyler já tinha dois títulos no Postinho da Barra da Tijuca, em 2013 e 2016, e também conseguiu o tricampeonato com brilhantes apresentações em Saquarema. Tyler agora volta ao topo do ranking, passando a dividir a liderança com a também australiana Stephanie Gilmore.
Finalistas Johanne e Tyler - WSL / Damien Poullenot
"Foi uma semana ótima aqui em Saquarema e estou muito feliz por vencer de novo no Brasil", disse Tyler Wright. "A minha equipe é muito unida, com meu irmão (Owen Wright), o Wilko (Matt Wilkinson), Laura Enever e o Mick (Fanning). Meu técnico assistiu tudo da Austrália e faz alguns dias que nem dorme direito por causa do fuso horário. Estou feliz por agora estar empatada na liderança do ranking e vai ser bem interessante ver quem vai ficar na frente em Fiji. Estou me sentindo bem, continuo aprimorando o meu surfe e sempre atenta para continuar aprendendo".
A francesa Johanne Defay surfou a primeira onda da bateria final, uma esquerda pequena que abriu para a parede para fazer uma série de manobras até o fim. A australiana começou numa direita e já mostrou toda a agressividade do seu surfe, atacando os pontos críticos da onda com força e velocidade para largar na frente com nota 7,50, contra 5,33 da sua oponente. Logo Tyler pega outra direita para aplicar duas manobras potentes de frontside que valeram 6,50.
Johanne Defay - WSL / Damien Poullenot
Johanne erra na escolha de uma esquerda que fecha rápido e deixa o caminho livre para Tyler pegar outra direita e sair detonando uma série de batidas e rasgadas muito fortes para receber 9,67 dos juízes. A francesa só surfa sua primeira onda boa quando restavam 15 minutos para o término da bateria e sai da "combination" com nota 7,43, passando a precisar de 9,74 pra vencer. No entanto, não entraram mais ondas boas e o bicampeonato de Tyler Wright foi confirmado por 17,17 a 13,20 pontos.
"Foi muito legal fazer essa final com a Tyler (Wright)", disse Johanne Defay, que ganhou a quarta posição no ranking da norte-americana Courtney Conlogue. "Nós duas pegamos boas ondas o evento inteiro e estou feliz por ter passado tantas baterias aqui, num lugar que eu não conhecia. Sinto que ainda estou aprendendo a cada etapa e acho que a Tyler surfa melhor de frontside do que eu. Ela pegou as melhores direitas da bateria e mereceu vencer. Agora meu foco já muda para defender o título em Fiji que conquistei no ano passado".
Sally Fitzgibbons - WSL / Damien Poullenot
Ninguém surfou como Tyler Wright no último dia da competição feminina na Praia de Itaúna. Ela mostrou toda a agressividade, velocidade e radicalidade do seu surfe nas direitas e esquerdas que pegou nas duas baterias que disputou. Primeiro, ganhou a reedição da final australiana do ano passado com Sally Fitzgibbons por uma larga vantagem de 17,87 a 13,77 pontos. Depois, não deu qualquer chance também para a francesa Johanne Defay, que tinha vencido a primeira bateria do dia com a onda surfada no último minuto contra a australiana Nikki Van Dijk.
"Apesar de não ter ido pra final, eu adorei esse tempo que passei aqui em Saquarema", disse Sally Fitzgibbons, que ocupa a terceira posição no ranking, bem perto das líderes Tyler Wright e Stephanie Gilmore. "O que mais amo no surfe é que você nunca sabe como as ondas estarão. Foi difícil chegar tão perto da final, mas sinto que fiz o meu melhor, surfei bem, só que a Tyler (Wright) pegou as melhores ondas da bateria. Estou amarradona por estar aqui, esse lugar tem uma energia incrível e estou me sentindo bem confiante para o próximo desafio em Fiji".
Mineirinho passa para as quartas de final e Tyler Wright é bicampeã do Oi Rio Pro
WSL South America
A australiana Tyler Wright conquistou o bicampeonato do Oi Rio Pro no domingo de praia lotada e boas ondas de 3-4 pés em Itaúna, Saquarema, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. Foi o terceiro título da atual campeã mundial na etapa brasileira do World Surf League Championship Tour apresentada por Corona, pois a primeira vitória foi em 2013, quando o evento ainda não tinha o patrocínio "naming rights" da Oi. Com os 10.000 pontos de Saquarema, Tyler Wright passa a dividir a liderança do ranking com Stephanie Gilmore.
Depois da final feminina contra a francesa Johanne Defay, começou a batalha por vagas para as quartas de final masculinas e Adriano de Souza ganhou a primeira, na bateria brasileira com o também campeão mundial Gabriel Medina e outro paulista, Wiggolly Dantas. Os três deram um show para o público que compareceu em peso na Praia de Itaúna no Dia das Mães. Wiggolly largou na frente, até Mineirinho surfar sua primeira onda que valeu 8,67.
Com uma escolha impecável das melhores ondas que entraram na bateria, Adriano surfou uma direita com o mesmo ataque de manobras potentes para tirar nota 8,60 e atingir imbatíveis 17,27 pontos. Medina passou então a arriscar os aéreos para delírio da torcida e no melhor deles recebeu a maior nota da bateria - 9,0. Wiggolly também mostrou a força das suas manobras de frontside nas esquerdas e de backside nas direitas de Itaúna e conseguiu 8,77 em sua última onda para terminar em segundo lugar com 16,54 pontos, contra 16,53 de Medina.
Gabriel Medina - WSL / Poullenot/Aquashot"Fiquei feliz de poder o meu surfe especialmente contra o campeão mundial Gabriel Medina e o Wiggolly (Dantas), que está quebrando nesse evento", disse Adriano de Souza. "Estou amarradão por passar direto para as quartas de final em frente dessa torcida brasileira, que é incrível. E como hoje (domingo) é o Dia das Mães, quero dedicar essa bateria para a minha mãe. Ela não está aqui, mas sei que está me assistindo e eu fiquei pensando nela o tempo inteiro. Esse campeonato está alucinante, com boas ondas e praia lotada todos os dias, então espero seguir avançando para fazer a final aqui".
Apesar das derrotas, esta quarta rodada é classificatória e a vitória vale passagem direta para as quartas de final, mas os perdedores têm uma segunda chance de classificação na quinta fase. Wiggolly Dantas e o australiano Joel Parkinson vão disputar a primeira bateria e quem vencer enfrentará Adriano de Souza na abertura das quartas de final do Oi Rio Pro. A segunda será mais um confronto 100% brasileiro na Praia de Itaúna, entre Gabriel Medina e Yago Dora, valendo vaga para o duelo com Mick Fanning. O tricampeão mundial achou boas ondas para mostrar o seu surfe de borda agressivo, sempre usando muita força nas manobras para tirar notas 9,5 e 8,0 e superar Joel Parkinson e, principalmente, o ataque aéreo de Yago Dora.
As outras vagas diretas para as quartas de final disputadas no domingo em Saquarema foram conquistadas pelos australianos Adrian Buchan e Owen Wright. Adrian derrotou o sul-africano Jordy Smith por pouco - 15,67 a 15,24 - na bateria que outro australiano ficou em último, Matt Wilkinson. Owen tirou a maior nota do dia - 9,73 - para vencer essa bateria que fechou o domingo na Praia de Itaúna por 17,23 pontos, contra 16,83 do norte-americano Kanoa Igarashi e 15,94 do australiano Julian Wilson. Os derrotados também terão outra chance de avançar para as quartas de final na quinta fase do Oi Rio Pro. A primeira chamada para a segunda rodada classificatória será as 6h45 da segunda-feira em Saquarema.
Owen Wright é um dos dois únicos surfistas que podem tirar a lycra amarela do Jeep WSL Leader de John John Florence no Brasil. O australiano divide o segundo lugar no ranking com Jordy Smith e, para ultrapassar o havaiano, ambos precisam chegar nas semifinais da etapa brasileira apresentada por Corona e patrocinada pela Oi na "Capital Nacional do Surf". Owen já deu o primeiro passo para isso, enquanto o sul-africano ainda terá que passar por Julian Wilson na quinta fase para voltar a enfrentar Adrian Buchan nas quartas de final.
BICAMPEÃ DO OI RIO PRO - Enquanto a batalha pelo título masculino vai aguardar a chegada das grandes ondas previstas para entrar no meio da semana em Saquarema, as meninas já se despediram da etapa brasileira da World Surf League no domingo. A grande final começou as 9h15 com a Praia de Itaúna já lotada por um grande público que começou a chegar cedinho para assistir as semifinais femininas iniciadas as 7h30 em Saquarema.
Tyler poderia igualar o recorde de vitórias da etapa brasileira do CT no Rio de Janeiro, pois a única a ganhar três vezes foi a também australiana Pauline Menczer em 1994, 1997 e 1998. Tyler já tinha dois títulos no Postinho da Barra da Tijuca, em 2013 e 2016, e também conseguiu o tricampeonato com brilhantes apresentações em Saquarema. Tyler agora volta ao topo do ranking, passando a dividir a liderança com a também australiana Stephanie Gilmore.
Finalistas Johanne e Tyler - WSL / Damien Poullenot"Foi uma semana ótima aqui em Saquarema e estou muito feliz por vencer de novo no Brasil", disse Tyler Wright. "A minha equipe é muito unida, com meu irmão (Owen Wright), o Wilko (Matt Wilkinson), Laura Enever e o Mick (Fanning). Meu técnico assistiu tudo da Austrália e faz alguns dias que nem dorme direito por causa do fuso horário. Estou feliz por agora estar empatada na liderança do ranking e vai ser bem interessante ver quem vai ficar na frente em Fiji. Estou me sentindo bem, continuo aprimorando o meu surfe e sempre atenta para continuar aprendendo".
A francesa Johanne Defay surfou a primeira onda da bateria final, uma esquerda pequena que abriu para a parede para fazer uma série de manobras até o fim. A australiana começou numa direita e já mostrou toda a agressividade do seu surfe, atacando os pontos críticos da onda com força e velocidade para largar na frente com nota 7,50, contra 5,33 da sua oponente. Logo Tyler pega outra direita para aplicar duas manobras potentes de frontside que valeram 6,50.
Johanne Defay - WSL / Damien PoullenotJohanne erra na escolha de uma esquerda que fecha rápido e deixa o caminho livre para Tyler pegar outra direita e sair detonando uma série de batidas e rasgadas muito fortes para receber 9,67 dos juízes. A francesa só surfa sua primeira onda boa quando restavam 15 minutos para o término da bateria e sai da "combination" com nota 7,43, passando a precisar de 9,74 pra vencer. No entanto, não entraram mais ondas boas e o bicampeonato de Tyler Wright foi confirmado por 17,17 a 13,20 pontos.
"Foi muito legal fazer essa final com a Tyler (Wright)", disse Johanne Defay, que ganhou a quarta posição no ranking da norte-americana Courtney Conlogue. "Nós duas pegamos boas ondas o evento inteiro e estou feliz por ter passado tantas baterias aqui, num lugar que eu não conhecia. Sinto que ainda estou aprendendo a cada etapa e acho que a Tyler surfa melhor de frontside do que eu. Ela pegou as melhores direitas da bateria e mereceu vencer. Agora meu foco já muda para defender o título em Fiji que conquistei no ano passado".
Sally Fitzgibbons - WSL / Damien PoullenotNinguém surfou como Tyler Wright no último dia da competição feminina na Praia de Itaúna. Ela mostrou toda a agressividade, velocidade e radicalidade do seu surfe nas direitas e esquerdas que pegou nas duas baterias que disputou. Primeiro, ganhou a reedição da final australiana do ano passado com Sally Fitzgibbons por uma larga vantagem de 17,87 a 13,77 pontos. Depois, não deu qualquer chance também para a francesa Johanne Defay, que tinha vencido a primeira bateria do dia com a onda surfada no último minuto contra a australiana Nikki Van Dijk.
"Apesar de não ter ido pra final, eu adorei esse tempo que passei aqui em Saquarema", disse Sally Fitzgibbons, que ocupa a terceira posição no ranking, bem perto das líderes Tyler Wright e Stephanie Gilmore. "O que mais amo no surfe é que você nunca sabe como as ondas estarão. Foi difícil chegar tão perto da final, mas sinto que fiz o meu melhor, surfei bem, só que a Tyler (Wright) pegou as melhores ondas da bateria. Estou amarradona por estar aqui, esse lugar tem uma energia incrível e estou me sentindo bem confiante para o próximo desafio em Fiji".
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