Infelizmente, faltou onda para Gabriel Medina na bateria contra o francês Jeremy Flores, que acabou garantindo o bicampeonato mundial de John John Florence com a vitória sobre o brasileiro nas quartas de final. Jeremy ainda carimbou a faixa do havaiano na final, para conquistar sua segunda coroa de campeão do Billabong Pipe Masters em memória a Andy Irons. Depois de festejar o título com a torcida que lotou a praia na segunda-feira, John John venceu sua última bateria na semifinal com o pernambucano Ian Gouveia, que ficou em terceiro lugar em sua primeira participação no Pipe Masters. Ele não conseguiu garantir sua vaga na elite, mas será o primeiro substituto dos top-34 no ano que vem, por ter terminado em 23.o lugar no ranking final do World Surf League Championship Tour 2017.
Jeremy Flores - WSL / Kelly Cestari
"Sempre foi meu sonho ganhar o título mundial aqui em casa", disse John John Florence. "Eu fiquei muito nervoso neste evento e nem sei o que dizer, estou tremendo agora. Tanta gente veio aqui na praia torcer por mim e isso foi incrível. Foi um ano fantástico e acho que aprendi bastante sobre mim mesmo com toda essa pressão. Foi assustador ter alguém como o Gabriel (Medina) brigando pelo título, pois ele é um excelente surfista e um grande competidor. O que ele fez na Europa foi incrível, ganhou dois eventos seguidos e teria sido legal se tivéssemos feito a final aqui. Eu quase consegui ser um Pipe Masters, mas estou feliz pelo Jeremy Flores. A última onda dele foi insana e ele surfou muito bem o evento todo, então mereceu a vitória".
Antes de perder pela segunda vez para Jeremy Flores na segunda-feira, Medina tinha feito a melhor apresentação do Billabong Pipe Masters esse ano. A maioria da torcida de John John Florence achava que Kelly Slater poderia encerrar a disputa do título mundial nessa bateria, mas Medina liquidou o maior ídolo do esporte logo nas duas primeiras ondas que surfou. Foram dois tubaços no Backdoor que valeram notas 8,90 e 9,07 para o brasileiro fazer o maior placar do ano em Pipeline, 17,97 pontos de 20 possíveis.
Jeremy Flores - WSL / Damien Poullenot
No entanto, o mar estava bastante irregular na segunda-feira. Algumas baterias aconteciam com boas ondas, outras não e foi assim no confronto de Gabriel Medina com Jeremy Flores nas quartas de final. Na bateria anterior, John John Florence pegou altos tubos contra Julian Wilson e chegou perto do recorde de Medina com os 17,60 pontos que somou com notas 8,83 e 8,77. Depois, as ondas pararam de entrar e o francês conseguiu pegar o melhor tubo da bateria para acabar com a chance de bicampeonato do brasileiro por 12,76 a 6,04 pontos.
"Estou bem cansado agora, porque dei tudo de mim lá dentro d´água", disse Gabriel Medina. "2017 foi um grande ano, apesar de uma lesão que tive no início do ano, que não foi bom pra mim, mas tentei fazer o meu melhor. Eu tive alguns resultados ruins, mas também consegui bons resultados. Foi um ano longo e é difícil lidar com estes altos e baixos, isso foi estressante, mas faz parte do jogo. Meu objetivo aqui era chegar na final, não consegui, mas no ano que vem estarei de volta com tudo de novo".
Gabriel Medina - WSL / Tony Heff
Com a derrota de Medina, dois brasileiros ainda tinham objetivos a atingir no Pipe Masters. Se chegasse na grande final, o potiguar Italo Ferreira tiraria o título de campeão da Tríplice Coroa Havaiana do norte-americano Griffin Colapinto, uma das novidades entre os top-34 do CT 2018. Italo entrou na bateria seguinte e a condição do mar ainda estava ruim, então arriscou até os aéreos e liderou o confronto até Kanoa Igarashi achar um tubo nota 7,67 para vencer por 9,57 a 8,67. Com isso, garantiu o título da Tríplice Coroa para o seu compatriota.
Em seguida começaram as semifinais com Ian Gouveia enfrentando o novo bicampeão mundial John John Florence. O pernambucano precisava vencer o campeonato para conseguir a última vaga para o CT 2018 e vinha fazendo grandes apresentações em sua primeira participação nos tubos de Pipeline e Backdoor. Tinha derrotado outro campeão mundial, Joel Parkinson, e achou dois tubos na difícil condição do mar para liderar o duelo com o havaiano até o fim com notas 6,83 e 5,50.
Joel Parkinson - WSL / Damien Poullenot
No entanto, John John acha uma onda no último minuto no Backdoor, passa por dentro de um tubo mais longo e ainda manda um aéreo para ganhar nota 8,73 e avançar para a grande final por 12,56 a 12,33 pontos. Esse era o resultado que John John precisava para garantir seu segundo título mundial por ele mesmo. Poderia ter fechado a temporada com chave de ouro com sua primeira coroa de Pipe Masters, mas o francês Jeremy Flores não deixou.
O havaiano ainda surfou o melhor tubo da bateria, recebeu a maior nota e somou o 8,93 com 7,23, descartando um 7,03 da sua última onda. Jeremy só reagiu no final, entrando na briga com um tubo 7,90 e conseguiu a virada com o 8,33 recebido no último que surfou, mudando o resultado para 16,23 a 16,16 pontos. O francês chegou no Havaí com sua vaga ameaçada na elite e saltou da 19.a para a 15.a posição no ranking com sua segunda vitória no Billabong Pipe Masters. E conseguiu isso derrotando os dois melhores surfistas da temporada.
Jeremy Flores - WSL / Damien Poullenot
"Ganhar o Pipe Masters contra o John John Florence assim, no Backdoor perfeito com uma onda nos últimos segundos, foi demais", disse Jeremy Flores. "Eu nem poderia sonhar com uma maneira melhor de vencer o Pipe Masters. Parabéns ao John John e ao Gabriel (Medina), vocês estão em outro nível. Meu objetivo era vencer esse evento, mas conseguir isso é muito louco. Para ser sincero, eu não gosto de ser aquele cara que entra na briga de um título decisivo. É por isso que, honestamente, me senti mal quando ganhei do Gabriel. Deveria ser um confronto entre eles, pois esses caras trabalham muito duro também. Eu só queria um bom resultado para não sair do CT e acabei conseguindo ganhar este título para a França, então estou feliz porque isso não acontece muitas vezes".
Ele já começou a segunda-feira ganhando de virada também na última onda que pegou nos minutos finais da bateria contra os brasileiros Gabriel Medina e Italo Ferreira, que valia a terceira vaga direta para as quartas de final. A primeira foi conquistada por Ian Gouveia, que pegou todos os tubos que entraram nas esquerdas de Pipeline no primeiro confronto do dia, contra o australiano Julian Wilson e o norte-americano Conner Coffin. A segunda quase que Caio Ibelli manda John John Florence para a repescagem, mas o havaiano achou um tubo no final para derrotar o brasileiro como fez contra Ian Gouveia nas semifinais.
Italo Ferreira - WSL / Damien Poullenot
Caio Ibelli depois foi batido por Julian Wilson e terminou em nono lugar no Billabong Pipe Masters. Já Gabriel Medina não deu qualquer chance para Kelly Slater e Italo Ferreira despachou Leonardo Fioravanti, com o italiano não conseguindo surfar nenhuma onda nos 30 minutos da bateria que definiu o último classificado para as quartas de final. Elas foram iniciadas em seguida com Ian Gouveia eliminando Joel Parkinson, mas Medina e Italo perderam suas baterias e ficaram em quinto lugar no Billabong Pipe Masters.
FESTEJANDO CONQUISTAS - Além de John John Florence e Jeremy Flores, outros surfistas festejaram conquistas no último dia do World Surf League Championship Tour 2017. O norte-americano Griffin Colapinto ficou com o título da Tríplice Coroa Havaiana e o australiano Connor O´Leary com o prêmio de "Rookie of the Year", o melhor estreante da temporada. Outro que também comemorou foi o norte-americano Patrick Gudauskas, que vai retornar a elite no ano que vem porque o potiguar Italo Ferreira entrou no grupo dos 22 primeiros do ranking que são mantidos no CT e dispensou sua vaga no G-10 do QS para o californiano.
Ian Gouveia - WSL / Damien Poullenot
Como o pernambucano Ian Gouveia não conseguiu ingressar nos top-22, a "seleção brasileira" terá dez surfistas disputando o título mundial em 2018, um a mais do que nesse ano. Os campeões mundiais Gabriel Medina e Adriano de Souza, Filipe Toledo, Caio Ibelli e Italo Ferreira, foram os que permaneceram na elite e cinco novidades se classificaram pelo QS, o paulista Jessé Mendes, os catarinenses Tomas Hermes, Yago Dora, Willian Cardoso e o cearense Michael Rodrigues.
Os que saíram do time e vão ter que disputar o WSL Qualifying Series no ano que vem foram o pernambucano Ian Gouveia, que será o primeiro substituto dos tops de 2018, os paulistas Miguel Pupo e Wiggolly Dantas e o potiguar Jadson André. Ian terminou em 23.o lugar no ranking, Pupo em 25.o, Wiggolly em 26.o e Jadson em 32.o. Dos quatro rebaixados para o QS, o que ficou em melhor posição foi Ian Gouveia, que será o primeiro a ser chamado para substituir qualquer ausência de tops da elite no ano que vem.
Caio Ibelli - WSL / Damien Poullenot
John John Florence conquista o bicampeonato mundial
João Carvalho
Infelizmente, faltou onda para Gabriel Medina na bateria contra o francês Jeremy Flores, que acabou garantindo o bicampeonato mundial de John John Florence com a vitória sobre o brasileiro nas quartas de final. Jeremy ainda carimbou a faixa do havaiano na final, para conquistar sua segunda coroa de campeão do Billabong Pipe Masters em memória a Andy Irons. Depois de festejar o título com a torcida que lotou a praia na segunda-feira, John John venceu sua última bateria na semifinal com o pernambucano Ian Gouveia, que ficou em terceiro lugar em sua primeira participação no Pipe Masters. Ele não conseguiu garantir sua vaga na elite, mas será o primeiro substituto dos top-34 no ano que vem, por ter terminado em 23.o lugar no ranking final do World Surf League Championship Tour 2017.
Jeremy Flores - WSL / Kelly Cestari"Sempre foi meu sonho ganhar o título mundial aqui em casa", disse John John Florence. "Eu fiquei muito nervoso neste evento e nem sei o que dizer, estou tremendo agora. Tanta gente veio aqui na praia torcer por mim e isso foi incrível. Foi um ano fantástico e acho que aprendi bastante sobre mim mesmo com toda essa pressão. Foi assustador ter alguém como o Gabriel (Medina) brigando pelo título, pois ele é um excelente surfista e um grande competidor. O que ele fez na Europa foi incrível, ganhou dois eventos seguidos e teria sido legal se tivéssemos feito a final aqui. Eu quase consegui ser um Pipe Masters, mas estou feliz pelo Jeremy Flores. A última onda dele foi insana e ele surfou muito bem o evento todo, então mereceu a vitória".
Antes de perder pela segunda vez para Jeremy Flores na segunda-feira, Medina tinha feito a melhor apresentação do Billabong Pipe Masters esse ano. A maioria da torcida de John John Florence achava que Kelly Slater poderia encerrar a disputa do título mundial nessa bateria, mas Medina liquidou o maior ídolo do esporte logo nas duas primeiras ondas que surfou. Foram dois tubaços no Backdoor que valeram notas 8,90 e 9,07 para o brasileiro fazer o maior placar do ano em Pipeline, 17,97 pontos de 20 possíveis.
Jeremy Flores - WSL / Damien PoullenotNo entanto, o mar estava bastante irregular na segunda-feira. Algumas baterias aconteciam com boas ondas, outras não e foi assim no confronto de Gabriel Medina com Jeremy Flores nas quartas de final. Na bateria anterior, John John Florence pegou altos tubos contra Julian Wilson e chegou perto do recorde de Medina com os 17,60 pontos que somou com notas 8,83 e 8,77. Depois, as ondas pararam de entrar e o francês conseguiu pegar o melhor tubo da bateria para acabar com a chance de bicampeonato do brasileiro por 12,76 a 6,04 pontos.
"Estou bem cansado agora, porque dei tudo de mim lá dentro d´água", disse Gabriel Medina. "2017 foi um grande ano, apesar de uma lesão que tive no início do ano, que não foi bom pra mim, mas tentei fazer o meu melhor. Eu tive alguns resultados ruins, mas também consegui bons resultados. Foi um ano longo e é difícil lidar com estes altos e baixos, isso foi estressante, mas faz parte do jogo. Meu objetivo aqui era chegar na final, não consegui, mas no ano que vem estarei de volta com tudo de novo".
Gabriel Medina - WSL / Tony HeffCom a derrota de Medina, dois brasileiros ainda tinham objetivos a atingir no Pipe Masters. Se chegasse na grande final, o potiguar Italo Ferreira tiraria o título de campeão da Tríplice Coroa Havaiana do norte-americano Griffin Colapinto, uma das novidades entre os top-34 do CT 2018. Italo entrou na bateria seguinte e a condição do mar ainda estava ruim, então arriscou até os aéreos e liderou o confronto até Kanoa Igarashi achar um tubo nota 7,67 para vencer por 9,57 a 8,67. Com isso, garantiu o título da Tríplice Coroa para o seu compatriota.
Em seguida começaram as semifinais com Ian Gouveia enfrentando o novo bicampeão mundial John John Florence. O pernambucano precisava vencer o campeonato para conseguir a última vaga para o CT 2018 e vinha fazendo grandes apresentações em sua primeira participação nos tubos de Pipeline e Backdoor. Tinha derrotado outro campeão mundial, Joel Parkinson, e achou dois tubos na difícil condição do mar para liderar o duelo com o havaiano até o fim com notas 6,83 e 5,50.
Joel Parkinson - WSL / Damien PoullenotNo entanto, John John acha uma onda no último minuto no Backdoor, passa por dentro de um tubo mais longo e ainda manda um aéreo para ganhar nota 8,73 e avançar para a grande final por 12,56 a 12,33 pontos. Esse era o resultado que John John precisava para garantir seu segundo título mundial por ele mesmo. Poderia ter fechado a temporada com chave de ouro com sua primeira coroa de Pipe Masters, mas o francês Jeremy Flores não deixou.
O havaiano ainda surfou o melhor tubo da bateria, recebeu a maior nota e somou o 8,93 com 7,23, descartando um 7,03 da sua última onda. Jeremy só reagiu no final, entrando na briga com um tubo 7,90 e conseguiu a virada com o 8,33 recebido no último que surfou, mudando o resultado para 16,23 a 16,16 pontos. O francês chegou no Havaí com sua vaga ameaçada na elite e saltou da 19.a para a 15.a posição no ranking com sua segunda vitória no Billabong Pipe Masters. E conseguiu isso derrotando os dois melhores surfistas da temporada.
Jeremy Flores - WSL / Damien Poullenot"Ganhar o Pipe Masters contra o John John Florence assim, no Backdoor perfeito com uma onda nos últimos segundos, foi demais", disse Jeremy Flores. "Eu nem poderia sonhar com uma maneira melhor de vencer o Pipe Masters. Parabéns ao John John e ao Gabriel (Medina), vocês estão em outro nível. Meu objetivo era vencer esse evento, mas conseguir isso é muito louco. Para ser sincero, eu não gosto de ser aquele cara que entra na briga de um título decisivo. É por isso que, honestamente, me senti mal quando ganhei do Gabriel. Deveria ser um confronto entre eles, pois esses caras trabalham muito duro também. Eu só queria um bom resultado para não sair do CT e acabei conseguindo ganhar este título para a França, então estou feliz porque isso não acontece muitas vezes".
Ele já começou a segunda-feira ganhando de virada também na última onda que pegou nos minutos finais da bateria contra os brasileiros Gabriel Medina e Italo Ferreira, que valia a terceira vaga direta para as quartas de final. A primeira foi conquistada por Ian Gouveia, que pegou todos os tubos que entraram nas esquerdas de Pipeline no primeiro confronto do dia, contra o australiano Julian Wilson e o norte-americano Conner Coffin. A segunda quase que Caio Ibelli manda John John Florence para a repescagem, mas o havaiano achou um tubo no final para derrotar o brasileiro como fez contra Ian Gouveia nas semifinais.
Italo Ferreira - WSL / Damien PoullenotCaio Ibelli depois foi batido por Julian Wilson e terminou em nono lugar no Billabong Pipe Masters. Já Gabriel Medina não deu qualquer chance para Kelly Slater e Italo Ferreira despachou Leonardo Fioravanti, com o italiano não conseguindo surfar nenhuma onda nos 30 minutos da bateria que definiu o último classificado para as quartas de final. Elas foram iniciadas em seguida com Ian Gouveia eliminando Joel Parkinson, mas Medina e Italo perderam suas baterias e ficaram em quinto lugar no Billabong Pipe Masters.
FESTEJANDO CONQUISTAS - Além de John John Florence e Jeremy Flores, outros surfistas festejaram conquistas no último dia do World Surf League Championship Tour 2017. O norte-americano Griffin Colapinto ficou com o título da Tríplice Coroa Havaiana e o australiano Connor O´Leary com o prêmio de "Rookie of the Year", o melhor estreante da temporada. Outro que também comemorou foi o norte-americano Patrick Gudauskas, que vai retornar a elite no ano que vem porque o potiguar Italo Ferreira entrou no grupo dos 22 primeiros do ranking que são mantidos no CT e dispensou sua vaga no G-10 do QS para o californiano.
Ian Gouveia - WSL / Damien PoullenotComo o pernambucano Ian Gouveia não conseguiu ingressar nos top-22, a "seleção brasileira" terá dez surfistas disputando o título mundial em 2018, um a mais do que nesse ano. Os campeões mundiais Gabriel Medina e Adriano de Souza, Filipe Toledo, Caio Ibelli e Italo Ferreira, foram os que permaneceram na elite e cinco novidades se classificaram pelo QS, o paulista Jessé Mendes, os catarinenses Tomas Hermes, Yago Dora, Willian Cardoso e o cearense Michael Rodrigues.
Os que saíram do time e vão ter que disputar o WSL Qualifying Series no ano que vem foram o pernambucano Ian Gouveia, que será o primeiro substituto dos tops de 2018, os paulistas Miguel Pupo e Wiggolly Dantas e o potiguar Jadson André. Ian terminou em 23.o lugar no ranking, Pupo em 25.o, Wiggolly em 26.o e Jadson em 32.o. Dos quatro rebaixados para o QS, o que ficou em melhor posição foi Ian Gouveia, que será o primeiro a ser chamado para substituir qualquer ausência de tops da elite no ano que vem.
Caio Ibelli - WSL / Damien PoullenotJeremy Flores
Featuring Gabriel Medina, Owen Wright, Matthew McGillivray, Jeremy Flores, Nathan Hedge, Jadson Andre, Kanoa Igarashi, Caio Ibelli, John
Featuring Gabriel Medina, John John Florence, Liam O'Brien, Yago Dora, Italo Ferreira, Carissa Moore, Griffin Colapinto, Tatiana
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Billabong Pipe Masters
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