Um dia longo, com dezessete baterias disputadas em boas ondas de 4-6 pés em Les Culs Nus, terminou com os dois principais concorrentes ao título mundial fechando a quarta-feira na França. O líder, Filipe Toledo, entrou na penúltima e chegou a fazer novos recordes no Quiksilver Pro France, nota 9,0 e 16,60 pontos. No entanto, o australiano Ryan Callinan virou o placar no final para 16,80, com a nota 8,87 que recebeu em sua última onda e deixou o número 1 do Jeep Leaderboard em 13.o lugar na etapa que abre a "perna europeia" do World Surf League Championship Tour 2018.
Mesmo pegando a melhor onda da bateria, Filipe leva a virada do australiano Ryan Callinan.
Já o vice-líder, Gabriel Medina, ganhou o duelo brasileiro com Wiggolly Dantas e pode assumir a ponta na corrida pelo título da temporada, se passar mais duas baterias na França. Além dele, o também campeão mundial Adriano de Souza e o catarinense Willian Cardoso, avançaram para disputar vagas para as quartas de final na quarta-feira. O cearense Michael Rodrigues pode ser o quarto brasileiro, pois ainda tentará sua classificação na terceira fase.
A bateria de Filipe Toledo foi a mais espetacular do Quiksilver Pro France esse ano. Os dois fizeram os recordes do campeonato, surfando as esquerdas de Les Culs Nus com muita potência e velocidade nos ataques aos pontos mais críticos das ondas. Filipe começou forte, largando na frente com notas 6,17 e 7,60. Depois, fez a melhor apresentação do evento, com os juízes lhe dando nota 9,00, a maior dos dois dias de competição masculina na França.
Ryan Callinan (AUS) - WSL / Laurent Masurel
Mas, o australiano Ryan Callinan conseguiu uma reação fulminante no final e virou o placar para 16,80 a 16,60 pontos, com as notas 7,93 e 8,87 das últimas ondas que surfou. Com A derrota em 13.o lugar, Filipe Toledo agora pode perder a lycra amarela do Jeep Leaderboard para Gabriel Medina, caso o campeão mundial de 2014 e defensor do título da etapa francesa, alcance as semifinais. E ele já conseguiu isso cinco vezes nos sete anos que competiu em Hossegor. Em todas as cinco, Medina chegou na grande final e conquistou três vitórias.
"É triste e muito difícil perder assim, mas tenho muito respeito pelo Ryan (Callinan) e ele surfou bem também para me vencer", disse Filipe Toledo. "Estou no circuito há seis anos, mas ainda cometi alguns erros de novatos no Tour. Esse meu erro de prioridade (de escolha da próxima onda) me custou a bateria e provavelmente a lycra amarela (do Jeep Leaderboard de número 1 no ranking). Mas, vou continuar focado para lutar pelo título mundial até o fim".
Gabriel Medina (BRA) - WSL / Laurent Masurel
A bateria brasileira entre Medina e Wiggolly Dantas foi bem mais fraca de ondas. Parece que as melhores do dia entraram mesmo para Filipe Toledo e Ryan Callinan no confronto anterior. Mesmo assim, Medina correu atrás e conseguiu fazer o suficiente para vencer por 11,33 a 8,37 pontos, somando duas notas baixas, 6,33 e 5,00. Ele agora vai disputar a terceira classificatória para as quartas de final e só não pode ficar em último nesta rodada de baterias formadas por três competidores, pois os dois primeiros avançam. Depois, se passar mais uma e chegar nas semifinais, Medina já assume a liderança do ranking nesta reta final da temporada.
"Foi muito difícil essa bateria e eu estava meio perdido, sem conseguir achar ondas boas", disse Gabriel Medina. "Fiquei assistindo todo mundo arrebentando, fazendo grandes aéreos o dia todo e parecia estar muito bom o mar, mas não tive essa sorte na minha bateria. A derrota do Filipe (Toledo), obviamente foi boa para mim, mas como eu já disse, estou realmente só focado em mim mesmo. É incrível ver todo o apoio da torcida que recebo aqui, especialmente por estar tão longe de casa, então só quero fazer o meu melhor para retribuir tudo isso".
Willian Cardoso - WSL / Damien Poullenot
PRIMEIROS CLASSIFICADOS - Medina foi o terceiro brasileiro a passar para a rodada classificatória para as quartas de final na quarta-feira em Les Culs Nus. O Brasil já havia feito estragos nas baterias da repescagem que abriram o dia, com cinco aproveitando a segunda chance de passar para a terceira fase. Quatro deles voltaram a competir à tarde e só o catarinense Willian Cardoso triunfou de novo, despachando o australiano Connor O´Leary, algoz de Filipe Toledo na primeira fase, por uma pequena vantagem de 11,13 a 11,07 pontos.
Na disputa seguinte, o campeão mundial Adriano de Souza ganhou a bateria contra o também experiente australiano Adrian Buchan, com o maior placar da terceira fase até ali, 15,20 pontos com a nota 8,70 da sua melhor onda. Com isso, uma bateria 100% brasileira poderia ser formada no segundo confronto valendo vagas para as quartas de final. Mas, o australiano Ryan Callinan impediu isso ao surpreender o número 1 do Jeep Leaderboard, Filipe Toledo, na melhor bateria do Quiksilver Pro France 2018.
Adriano De Souza (BRA) - WSL / Laurent Masurel
"Eu consegui fazer uma boa campanha até agora e quero manter o mesmo ritmo até o fim", disse Adriano de Souza. "Foi bom ganhar do Ace (Adrian Buchan), porque ele está na minha frente no ranking, então era uma disputa direta por pontos e posições. Sei que dei um passo importante para me manter no CT para o ano que vem, mas pretendo conseguir resultados mais expressivos nestes últimos eventos do ano para melhorar ainda mais".
PRÓXIMA BATERIA - O cearense Michael Rodrigues é o único que ainda pode aumentar para quatro, o número de brasileiros que vão disputar classificação para as quartas de final. Na quarta-feira, a terceira fase parou na sétima bateria, do Gabriel Medina com Wiggolly Dantas. A do cearense com o havaiano Ezekiel Lau é a oitava, que ficou para abrir a quinta-feira. A primeira chamada do dia será as 7h45 na França, 2h45 da madrugada no Brasil.
Michael Rodrigues - WSL / Damien Poullenot
O vencedor deste duelo e do confronto australiano entre Mikey Wright e Joel Parkinson, vão completar a terceira bateria da quarta fase com Gabriel Medina. Michael Rodrigues foi um dos cinco brasileiros que passaram pela repescagem na quarta-feira em Les Culs Nus, barrando o sul-africano Michael February por 14,10 a 12,93 pontos. O dia já começou bem para o Brasil, com o paulista Wiggolly Dantas eliminando o australiano Wade Carmichael, número 7 do ranking, por 10,00 a 6,83 pontos.
VITÓRIAS NA REPESCAGEM - Depois, teve uma bateria brasileira e Willian Cardoso não deu qualquer chance ao paulista Miguel Pupo na vitória por 13,44 a apenas 3,60 pontos. O pernambucano Ian Gouveia entrou na disputa seguinte e também achou boas ondas para superar o francês Jeremy Flores por 12,36 a 9,50 na casa dele. Aí vieram duas eliminações, do paulista Jessé Mendes para o californiano Conner Coffin e do catarinense Tomas Hermes por uma pequena diferença de 13,93 a 13,80 pontos para o havaiano Ezekiel Lau.
Ian Gouveia - WSL / Damien Poullenot
Já a última vaga para a terceira fase foi disputada pelos dois surfistas que estavam na rabeira do grupo dos 22 primeiros colocados no ranking, que permanecem na elite dos top-34 para o World Surf League Championship Tour de 2019. Foi um duelo luso-brasileiro de alto nível, encerrado com os maiores placares da quarta-feira até ali, 15,77 pontos para o catarinense Yago Dora e 15,57 para Frederico Morais. Com isso, os dois trocaram de posição no ranking, com o brasileiro deixando o português em 22.o lugar.
DERROTAS POR POUCO - A terceira fase foi iniciada em seguida, com o Brasil disputando classificação em todas as sete baterias que fecharam a quarta-feira na França. O número 4 do ranking, Italo Ferreira, perdeu a primeira, mas foi por muito pouco. O potiguar quase consegue a vitória em sua última onda, porém faltou 5 centésimos na nota 6,57 recebida para ele superar o australiano Matt Wilkinson no placar encerrado em 13,90 a 13,84 pontos.
Italo Ferreira - WSL / Damien Poullenot
O catarinense Yago Dora também ficou muito perto da vitória no duelo seguinte com Conner Coffin. Apesar de ter a maior nota da bateria, 6,00, Yago teve que computar um 4,27 e foi derrotado pelo californiano, que somou 5,33 com 5,10 para vencer por 10,43 a 10,27 pontos. O fato se repetiu novamente na terceira bateria, com o pernambucano Ian Gouveia também sendo eliminado em 13.o lugar, por 10,50 a 10,30 pelo sul-africano Jordy Smith.
A primeira vitória brasileira na terceira fase também veio assim, com o catarinense Willian Cardoso despachando o australiano Connor O´Leary, igualmente por uma pequena diferença de 11,13 a 11,07 pontos. Depois, Adriano de Souza foi bem superior ao australiano Adrian Buchan, derrotando-o por 15,20 a 11,14, antes das baterias dos líderes na corrida pelo título mundial, Filipe Toledo e Gabriel Medina, que fecharam a quarta-feira na França.
Yago Dora - WSL / Damien Poullenot
Filipe cai e Medina pode lhe tirar a liderança na França
João Carvalho
Um dia longo, com dezessete baterias disputadas em boas ondas de 4-6 pés em Les Culs Nus, terminou com os dois principais concorrentes ao título mundial fechando a quarta-feira na França. O líder, Filipe Toledo, entrou na penúltima e chegou a fazer novos recordes no Quiksilver Pro France, nota 9,0 e 16,60 pontos. No entanto, o australiano Ryan Callinan virou o placar no final para 16,80, com a nota 8,87 que recebeu em sua última onda e deixou o número 1 do Jeep Leaderboard em 13.o lugar na etapa que abre a "perna europeia" do World Surf League Championship Tour 2018.
Já o vice-líder, Gabriel Medina, ganhou o duelo brasileiro com Wiggolly Dantas e pode assumir a ponta na corrida pelo título da temporada, se passar mais duas baterias na França. Além dele, o também campeão mundial Adriano de Souza e o catarinense Willian Cardoso, avançaram para disputar vagas para as quartas de final na quarta-feira. O cearense Michael Rodrigues pode ser o quarto brasileiro, pois ainda tentará sua classificação na terceira fase.
A bateria de Filipe Toledo foi a mais espetacular do Quiksilver Pro France esse ano. Os dois fizeram os recordes do campeonato, surfando as esquerdas de Les Culs Nus com muita potência e velocidade nos ataques aos pontos mais críticos das ondas. Filipe começou forte, largando na frente com notas 6,17 e 7,60. Depois, fez a melhor apresentação do evento, com os juízes lhe dando nota 9,00, a maior dos dois dias de competição masculina na França.
Ryan Callinan (AUS) - WSL / Laurent MasurelMas, o australiano Ryan Callinan conseguiu uma reação fulminante no final e virou o placar para 16,80 a 16,60 pontos, com as notas 7,93 e 8,87 das últimas ondas que surfou. Com A derrota em 13.o lugar, Filipe Toledo agora pode perder a lycra amarela do Jeep Leaderboard para Gabriel Medina, caso o campeão mundial de 2014 e defensor do título da etapa francesa, alcance as semifinais. E ele já conseguiu isso cinco vezes nos sete anos que competiu em Hossegor. Em todas as cinco, Medina chegou na grande final e conquistou três vitórias.
"É triste e muito difícil perder assim, mas tenho muito respeito pelo Ryan (Callinan) e ele surfou bem também para me vencer", disse Filipe Toledo. "Estou no circuito há seis anos, mas ainda cometi alguns erros de novatos no Tour. Esse meu erro de prioridade (de escolha da próxima onda) me custou a bateria e provavelmente a lycra amarela (do Jeep Leaderboard de número 1 no ranking). Mas, vou continuar focado para lutar pelo título mundial até o fim".
Gabriel Medina (BRA) - WSL / Laurent MasurelA bateria brasileira entre Medina e Wiggolly Dantas foi bem mais fraca de ondas. Parece que as melhores do dia entraram mesmo para Filipe Toledo e Ryan Callinan no confronto anterior. Mesmo assim, Medina correu atrás e conseguiu fazer o suficiente para vencer por 11,33 a 8,37 pontos, somando duas notas baixas, 6,33 e 5,00. Ele agora vai disputar a terceira classificatória para as quartas de final e só não pode ficar em último nesta rodada de baterias formadas por três competidores, pois os dois primeiros avançam. Depois, se passar mais uma e chegar nas semifinais, Medina já assume a liderança do ranking nesta reta final da temporada.
"Foi muito difícil essa bateria e eu estava meio perdido, sem conseguir achar ondas boas", disse Gabriel Medina. "Fiquei assistindo todo mundo arrebentando, fazendo grandes aéreos o dia todo e parecia estar muito bom o mar, mas não tive essa sorte na minha bateria. A derrota do Filipe (Toledo), obviamente foi boa para mim, mas como eu já disse, estou realmente só focado em mim mesmo. É incrível ver todo o apoio da torcida que recebo aqui, especialmente por estar tão longe de casa, então só quero fazer o meu melhor para retribuir tudo isso".
Willian Cardoso - WSL / Damien PoullenotPRIMEIROS CLASSIFICADOS - Medina foi o terceiro brasileiro a passar para a rodada classificatória para as quartas de final na quarta-feira em Les Culs Nus. O Brasil já havia feito estragos nas baterias da repescagem que abriram o dia, com cinco aproveitando a segunda chance de passar para a terceira fase. Quatro deles voltaram a competir à tarde e só o catarinense Willian Cardoso triunfou de novo, despachando o australiano Connor O´Leary, algoz de Filipe Toledo na primeira fase, por uma pequena vantagem de 11,13 a 11,07 pontos.
Na disputa seguinte, o campeão mundial Adriano de Souza ganhou a bateria contra o também experiente australiano Adrian Buchan, com o maior placar da terceira fase até ali, 15,20 pontos com a nota 8,70 da sua melhor onda. Com isso, uma bateria 100% brasileira poderia ser formada no segundo confronto valendo vagas para as quartas de final. Mas, o australiano Ryan Callinan impediu isso ao surpreender o número 1 do Jeep Leaderboard, Filipe Toledo, na melhor bateria do Quiksilver Pro France 2018.
Adriano De Souza (BRA) - WSL / Laurent Masurel"Eu consegui fazer uma boa campanha até agora e quero manter o mesmo ritmo até o fim", disse Adriano de Souza. "Foi bom ganhar do Ace (Adrian Buchan), porque ele está na minha frente no ranking, então era uma disputa direta por pontos e posições. Sei que dei um passo importante para me manter no CT para o ano que vem, mas pretendo conseguir resultados mais expressivos nestes últimos eventos do ano para melhorar ainda mais".
PRÓXIMA BATERIA - O cearense Michael Rodrigues é o único que ainda pode aumentar para quatro, o número de brasileiros que vão disputar classificação para as quartas de final. Na quarta-feira, a terceira fase parou na sétima bateria, do Gabriel Medina com Wiggolly Dantas. A do cearense com o havaiano Ezekiel Lau é a oitava, que ficou para abrir a quinta-feira. A primeira chamada do dia será as 7h45 na França, 2h45 da madrugada no Brasil.
Michael Rodrigues - WSL / Damien PoullenotO vencedor deste duelo e do confronto australiano entre Mikey Wright e Joel Parkinson, vão completar a terceira bateria da quarta fase com Gabriel Medina. Michael Rodrigues foi um dos cinco brasileiros que passaram pela repescagem na quarta-feira em Les Culs Nus, barrando o sul-africano Michael February por 14,10 a 12,93 pontos. O dia já começou bem para o Brasil, com o paulista Wiggolly Dantas eliminando o australiano Wade Carmichael, número 7 do ranking, por 10,00 a 6,83 pontos.
VITÓRIAS NA REPESCAGEM - Depois, teve uma bateria brasileira e Willian Cardoso não deu qualquer chance ao paulista Miguel Pupo na vitória por 13,44 a apenas 3,60 pontos. O pernambucano Ian Gouveia entrou na disputa seguinte e também achou boas ondas para superar o francês Jeremy Flores por 12,36 a 9,50 na casa dele. Aí vieram duas eliminações, do paulista Jessé Mendes para o californiano Conner Coffin e do catarinense Tomas Hermes por uma pequena diferença de 13,93 a 13,80 pontos para o havaiano Ezekiel Lau.
Ian Gouveia - WSL / Damien PoullenotJá a última vaga para a terceira fase foi disputada pelos dois surfistas que estavam na rabeira do grupo dos 22 primeiros colocados no ranking, que permanecem na elite dos top-34 para o World Surf League Championship Tour de 2019. Foi um duelo luso-brasileiro de alto nível, encerrado com os maiores placares da quarta-feira até ali, 15,77 pontos para o catarinense Yago Dora e 15,57 para Frederico Morais. Com isso, os dois trocaram de posição no ranking, com o brasileiro deixando o português em 22.o lugar.
DERROTAS POR POUCO - A terceira fase foi iniciada em seguida, com o Brasil disputando classificação em todas as sete baterias que fecharam a quarta-feira na França. O número 4 do ranking, Italo Ferreira, perdeu a primeira, mas foi por muito pouco. O potiguar quase consegue a vitória em sua última onda, porém faltou 5 centésimos na nota 6,57 recebida para ele superar o australiano Matt Wilkinson no placar encerrado em 13,90 a 13,84 pontos.
Italo Ferreira - WSL / Damien PoullenotO catarinense Yago Dora também ficou muito perto da vitória no duelo seguinte com Conner Coffin. Apesar de ter a maior nota da bateria, 6,00, Yago teve que computar um 4,27 e foi derrotado pelo californiano, que somou 5,33 com 5,10 para vencer por 10,43 a 10,27 pontos. O fato se repetiu novamente na terceira bateria, com o pernambucano Ian Gouveia também sendo eliminado em 13.o lugar, por 10,50 a 10,30 pelo sul-africano Jordy Smith.
A primeira vitória brasileira na terceira fase também veio assim, com o catarinense Willian Cardoso despachando o australiano Connor O´Leary, igualmente por uma pequena diferença de 11,13 a 11,07 pontos. Depois, Adriano de Souza foi bem superior ao australiano Adrian Buchan, derrotando-o por 15,20 a 11,14, antes das baterias dos líderes na corrida pelo título mundial, Filipe Toledo e Gabriel Medina, que fecharam a quarta-feira na França.
Yago Dora - WSL / Damien PoullenotQuiksilver Pro France
Held in the memory of Pierre Agnes and with World Titles on the line, this was an event that had plenty of emotional baggage.
Six weeks in Europe that ultimately changed the Australian's life.
What goes up, must come down. Europe is the last stop for surfers to improve their situation before the final event at Pipeline.
The half-hours of competitive surfing that really made a difference in 2018.
There was no shortage of drama at this year's Quiksilver/Roxy Pro.
News
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