Os brasileiros comandaram o espetáculo nos tubos incríveis de Teahupoo, em mais um dia épico para ficar marcado na história do World Surf League Championship Tour. As ondas foram subindo durante a terça-feira, com as séries passando dos 10 pés para o show dos melhores surfistas do mundo na bancada de corais mais perigosa do mundo. Entre os oito que passaram para as quartas de final do Tahiti Pro Teahupo´o apresentado pela Hurley, metade é do Brasil, como o defensor do título do maior desafio da temporada, Gabriel Medina. Ele fechou o dia com o primeiro tubaço nota 10 e o recorde de pontos, 19,23. Os outros brasileiros que também ganharam notas acima de 9 na terça-feira para seguir na briga do título, foram Adriano de Souza, Jadson André e Caio Ibelli, que conquistou a última vaga do dia com o segundo maior placar do campeonato, 18,64 de 20 possíveis.
Em uma bateria emocionante com Deivid Silva, Jadson tira um 9.73.
Já fazia alguns anos que Teahupo´o não mostrava toda a potência da bancada que produz tubos tão espetaculares, como os muitos surfados durante todo o dia. Algumas baterias foram privilegiadas por acontecerem nos melhores momentos do mar, mas teve tubos para todos surfarem na maioria. Mesmo utilizando o sistema "overlapping heats", ou seja, duas baterias de dois competidores cada sendo disputadas simultaneamente, com os surfistas da que começou primeiro, tendo a prioridade de escolher as ondas durante a primeira metade do tempo estipulado de 46 minutos para cada confronto na terça-feira.
E o dia de mar mais desafiador do ano no WSL World Tour, na etapa mais perigosa do mundo, começou e terminou com vitórias verde-amarelas e os brasileiros reinaram nos tubos de Teahupoo, ganhando metade das vagas nas quartas de final, podendo até acontecer duas semifinais 100% brasileiras no Tahiti Pro esse ano. Muitos surfistas brilharam em tubos incríveis durante o dia, mas o ápice do espetáculo foi proporcionado por quem tem a melhor performance dos últimos anos na bancada de Teahupoo, Gabriel Medina.
Em um dia épico na bancada de Teahupoo, Medina é destaque!
Em cinco participações, o bicampeão mundial decidiu quatro títulos, ganhou dois e na outra ficou em terceiro lugar nas semifinais. No fim do dia, ele enfrentou o recordista absoluto da terceira fase pela manhã, Griffin Colapinto, só surfou duas ondas e foram dois tubaços incríveis para totalizar 19,23 pontos de 20 possíveis com a primeira nota 10, unânime dos cinco juízes, do ano em Teahupoo. Medina foi cirúrgico contra o californiano, pois não havia conseguido ondas assim de manhã, quando derrotou o havaiano Ezekiel Lau, por 14,03 a 10,00 pontos.
"Foi uma ótima bateria com o Griffin (Colapinto) e me sinto abençoado em conseguir surfar ondas assim para ganhar um 9 e pouco e o primeiro 10 do campeonato", disse Gabriel Medina. "Eu estive esperando por este momento o ano todo, eu amo este campeonato, especialmente quando as ondas estão assim, com esses tubos incríveis. É para isso que eu vivo, indo para as esquerdas e me arriscando para fazer meu máximo".
Kolohe Andino - WSL / Kelly Cestari
Com o tropeço do americano Kolohe Andino, que perdeu na terceira fase para o taitiano campeão da triagem, Kauli Vaast, Medina segue com chance de assumir a liderança do ranking com uma terceira vitória no Tahiti Pro. Filipe Toledo já tirou a lycra amarela do Jeep Leaderboard do californiano, mas parou nas oitavas de final e deixou viva a possibilidade para Medina. Ele vai disputar a terceira vaga para as semifinais com o mesmo Jeremy Flores que o derrotou na decisão de 2015 em Teahupoo, impedindo seu bicampeonato consecutivo.
"Acho que amanhã (quarta-feira) será outro grande dia", disse Gabriel Medina. "Estou com o Jeremy (Flores), que é um dos melhores do mundo nessa onda, então vai ser difícil enfrentar ele. Espero que tenhamos ondas assim para que nós dois possamos aproveitar. Eu estou animado e confiante em conseguir um bom resultado aqui, que será realmente importante pro restante do ano".
Gabriel Medina - WSL / Kelly Cestari
Os outros três brasileiros também vão enfrentar surfistas de outros países nas quartas de final. O potiguar Jadson André ganhou a primeira bateria da terça-feira despachando o ex-número 5 do ranking, Kanoa Igarashi. Depois, foi o primeiro a passar para as quartas de final batendo os recordes de Griffin Colapinto na terceira fase, no terceiro duelo brasileiro do dia, com o paulista Deivid Silva. Jadson pegou um tubo atrás do outro e o melhor valeu 9,73 para totalizar 18,23 pontos. As marcas do californiano eram 9,50 e 18,10 pontos.
"Eu sempre falei que o Taiti é o meu lugar preferido no mundo. Eu dediquei muito tempo surfando aqui já, então sinto que conheço a bancada muito bem", disse Jadson André. "Não tanto como o Michel (Bourez), o Matahi (Drollet), o Kauli (Vaast, também taitiano), mas sinto que meu conhecimento aqui é melhor do que meus resultados e essa bateria com o Deivid (Silva) mostrou isso. Não lembro da última vez que cheguei nas quartas de final no CT, também não lembro a última vez que consegui notas 9 e 8 na mesma bateria, então é tudo muito especial e estou muito feliz. É importante continuar focado nesse campeonato".
Depois de 8 meses de recuperação da contusão no joelho, Adriano volta ao circuito e mostra porque está lá.
Assim como na terça-feira, Jadson também vai abrir o último dia, disputando a primeira vaga para as semifinais com Owen Wright. O australiano fez uma bateria brilhante para bater o taitiano Michel Bourez com um novo recorde de 18,50 pontos, somando notas 9,67 e 8,83 em dois tubaços seguidos. Ele superou os pontos de Jadson, mas não a nota 9,73. Na segunda quarta de final, o campeão mundial Adriano de Souza enfrenta um dos concorrentes de Filipe Toledo na briga pela ponta do ranking, Jordy Smith. O sul-africano ultrapassa Filipe se chegar na final, mas Mineirinho está confiante, depois da terça-feira mágica que viveu em Teahupoo.
DUELO BRASILEIRO - Ele foi o primeiro a se destacar com os primeiros recordes do dia na bateria brasileira com Italo Ferreira. O potiguar dominava o duelo com uma apresentação impressionante, surfando um tubo atrás do outro e tirando as maiores notas do evento até ali, 8,00, 8,83, outro 8,00. Mineirinho só reagiu nos minutos finais, entrando na briga num tubão 8,70 e depois em outro bem mais profundo que saiu na baforada com 9,17, a primeira nota acima de 9. Com ela, virou o placar para 17,87 a 16,83, tirando Italo Ferreira da briga pela ponta do ranking no Taiti. Depois, Adriano surfou bons tubos de novo contra o francês Joan Duru para vencer fácil por 17,50 a 9,27 pontos, somando notas 8,90 e 8,60.
Com 2 ondas acima de 9 pontos, Caio venceu o australiano Jack Freestone.
As marcas de Mineirinho na terceira fase só foram batidas pelo californiano Griffin Colapinto, que conseguiu uma nota 9,50 e totalizar 18,10 pontos na vitória sobre o australiano Ryan Callinan. Mas, novos recordes foram registrados nas oitavas de final, desde a primeira bateria, quando Jadson André derrotou Deivid Silva por 18,23 pontos com um tubo nota 9,73. Na disputa seguinte, Owen Wright atingiu 18,50, depois o francês Jeremy Flores aumentou a maior nota para 9,93, antes de Medina bater todos os recordes com o primeiro 10 e 19,23 pontos. E na última bateria do dia, Caio Ibelli ainda fez o segundo maior placar, 18,64.
NOVO LÍDER - Caio vai fechar as quartas de final com o havaiano Seth Moniz, logo após a reedição da final de 2015, entre Gabriel Medina e Jeremy Flores. Seth Moniz barrou o novo líder do ranking, Filipe Toledo, que não conseguiu pegar boas ondas na bateria, enquanto o havaiano achou um tubaço nota 9,57 para selar a vitória. Filipe tinha assumido a ponta quando venceu o duelo brasileiro com Jessé Mendes, depois de Kolohe Andino ser eliminado. A briga entre os dois era fase a fase e Filipe avançou uma a mais para passar à frente.
Italo Ferreira - WSL / Matt Dunbar
No entanto, com a derrota em nono lugar, dois surfistas ainda podem lhe tirar a lycra amarela do Jeep Leaderboard no último dia do Tahiti Pro. O sul-africano Jordy Smith, adversário de Adriano de Souza, precisa chegar na final para superar a pontuação atual do Filipe. Já para Gabriel Medina, só interessa a vitória, ou seja, ele precisa ser campeão em Teahupoo pela terceira vez para assumir a ponta na corrida pelo tricampeonato mundial no Taiti, desde que a decisão do título não seja contra Jordy Smith, senão o sul-africano ficará na frente.
ELIMINADOS - Filipe Toledo terminou em nono lugar no Tahiti Pro, como Deivid Silva, ambos marcando 3.320 pontos no ranking e recebendo 14.100 dólares de prêmio. Outros cinco brasileiros perderam na terceira fase e ficaram com 1.330 pontos e 10.500 dólares, Italo Ferreira eliminado por Adriano de Souza, Willian Cardoso pelo francês Joan Duru, Yago Dora por Julian Wilson, Jessé Mendes por Filipe Toledo e Peterson Crisanto por Seth Moniz. Depois do desafio nos tubos de Teahupoo, eles se preparam agora para competir nas ondas mais tranquilas e perfeitas da piscina do Surf Ranch, no Freshwater Pro em setembro na Califórnia.
Jesse Mendes - WSL / Matt Dunbar
A primeira chamada para o último dia do Tahiti Pro apresentado pela Hurley será as 7h00 da quarta-feira na Polinésia Francesa, 14h00 no Brasil, com transmissão ao vivo dos tubos de Teahupoo pelo www.worldsurfleague.com e pelo Facebook Live, pelo aplicativo da World Surf League e pelo canal ESPN. Este evento está sendo disputado com as cores das lycras de competição diferentes das outras etapas, com cores cítricas lembrando as dos corais fluorescentes que alertam sobre a degradação e a necessidade de preservação dos corais em todo o mundo.
Medina comanda o show com primeiro 10 no Tahiti
João Carvalho
Os brasileiros comandaram o espetáculo nos tubos incríveis de Teahupoo, em mais um dia épico para ficar marcado na história do World Surf League Championship Tour. As ondas foram subindo durante a terça-feira, com as séries passando dos 10 pés para o show dos melhores surfistas do mundo na bancada de corais mais perigosa do mundo. Entre os oito que passaram para as quartas de final do Tahiti Pro Teahupo´o apresentado pela Hurley, metade é do Brasil, como o defensor do título do maior desafio da temporada, Gabriel Medina. Ele fechou o dia com o primeiro tubaço nota 10 e o recorde de pontos, 19,23. Os outros brasileiros que também ganharam notas acima de 9 na terça-feira para seguir na briga do título, foram Adriano de Souza, Jadson André e Caio Ibelli, que conquistou a última vaga do dia com o segundo maior placar do campeonato, 18,64 de 20 possíveis.
Já fazia alguns anos que Teahupo´o não mostrava toda a potência da bancada que produz tubos tão espetaculares, como os muitos surfados durante todo o dia. Algumas baterias foram privilegiadas por acontecerem nos melhores momentos do mar, mas teve tubos para todos surfarem na maioria. Mesmo utilizando o sistema "overlapping heats", ou seja, duas baterias de dois competidores cada sendo disputadas simultaneamente, com os surfistas da que começou primeiro, tendo a prioridade de escolher as ondas durante a primeira metade do tempo estipulado de 46 minutos para cada confronto na terça-feira.
E o dia de mar mais desafiador do ano no WSL World Tour, na etapa mais perigosa do mundo, começou e terminou com vitórias verde-amarelas e os brasileiros reinaram nos tubos de Teahupoo, ganhando metade das vagas nas quartas de final, podendo até acontecer duas semifinais 100% brasileiras no Tahiti Pro esse ano. Muitos surfistas brilharam em tubos incríveis durante o dia, mas o ápice do espetáculo foi proporcionado por quem tem a melhor performance dos últimos anos na bancada de Teahupoo, Gabriel Medina.
Em cinco participações, o bicampeão mundial decidiu quatro títulos, ganhou dois e na outra ficou em terceiro lugar nas semifinais. No fim do dia, ele enfrentou o recordista absoluto da terceira fase pela manhã, Griffin Colapinto, só surfou duas ondas e foram dois tubaços incríveis para totalizar 19,23 pontos de 20 possíveis com a primeira nota 10, unânime dos cinco juízes, do ano em Teahupoo. Medina foi cirúrgico contra o californiano, pois não havia conseguido ondas assim de manhã, quando derrotou o havaiano Ezekiel Lau, por 14,03 a 10,00 pontos.
"Foi uma ótima bateria com o Griffin (Colapinto) e me sinto abençoado em conseguir surfar ondas assim para ganhar um 9 e pouco e o primeiro 10 do campeonato", disse Gabriel Medina. "Eu estive esperando por este momento o ano todo, eu amo este campeonato, especialmente quando as ondas estão assim, com esses tubos incríveis. É para isso que eu vivo, indo para as esquerdas e me arriscando para fazer meu máximo".
Kolohe Andino - WSL / Kelly CestariCom o tropeço do americano Kolohe Andino, que perdeu na terceira fase para o taitiano campeão da triagem, Kauli Vaast, Medina segue com chance de assumir a liderança do ranking com uma terceira vitória no Tahiti Pro. Filipe Toledo já tirou a lycra amarela do Jeep Leaderboard do californiano, mas parou nas oitavas de final e deixou viva a possibilidade para Medina. Ele vai disputar a terceira vaga para as semifinais com o mesmo Jeremy Flores que o derrotou na decisão de 2015 em Teahupoo, impedindo seu bicampeonato consecutivo.
"Acho que amanhã (quarta-feira) será outro grande dia", disse Gabriel Medina. "Estou com o Jeremy (Flores), que é um dos melhores do mundo nessa onda, então vai ser difícil enfrentar ele. Espero que tenhamos ondas assim para que nós dois possamos aproveitar. Eu estou animado e confiante em conseguir um bom resultado aqui, que será realmente importante pro restante do ano".
Gabriel Medina - WSL / Kelly CestariOs outros três brasileiros também vão enfrentar surfistas de outros países nas quartas de final. O potiguar Jadson André ganhou a primeira bateria da terça-feira despachando o ex-número 5 do ranking, Kanoa Igarashi. Depois, foi o primeiro a passar para as quartas de final batendo os recordes de Griffin Colapinto na terceira fase, no terceiro duelo brasileiro do dia, com o paulista Deivid Silva. Jadson pegou um tubo atrás do outro e o melhor valeu 9,73 para totalizar 18,23 pontos. As marcas do californiano eram 9,50 e 18,10 pontos.
"Eu sempre falei que o Taiti é o meu lugar preferido no mundo. Eu dediquei muito tempo surfando aqui já, então sinto que conheço a bancada muito bem", disse Jadson André. "Não tanto como o Michel (Bourez), o Matahi (Drollet), o Kauli (Vaast, também taitiano), mas sinto que meu conhecimento aqui é melhor do que meus resultados e essa bateria com o Deivid (Silva) mostrou isso. Não lembro da última vez que cheguei nas quartas de final no CT, também não lembro a última vez que consegui notas 9 e 8 na mesma bateria, então é tudo muito especial e estou muito feliz. É importante continuar focado nesse campeonato".
Assim como na terça-feira, Jadson também vai abrir o último dia, disputando a primeira vaga para as semifinais com Owen Wright. O australiano fez uma bateria brilhante para bater o taitiano Michel Bourez com um novo recorde de 18,50 pontos, somando notas 9,67 e 8,83 em dois tubaços seguidos. Ele superou os pontos de Jadson, mas não a nota 9,73. Na segunda quarta de final, o campeão mundial Adriano de Souza enfrenta um dos concorrentes de Filipe Toledo na briga pela ponta do ranking, Jordy Smith. O sul-africano ultrapassa Filipe se chegar na final, mas Mineirinho está confiante, depois da terça-feira mágica que viveu em Teahupoo.
DUELO BRASILEIRO - Ele foi o primeiro a se destacar com os primeiros recordes do dia na bateria brasileira com Italo Ferreira. O potiguar dominava o duelo com uma apresentação impressionante, surfando um tubo atrás do outro e tirando as maiores notas do evento até ali, 8,00, 8,83, outro 8,00. Mineirinho só reagiu nos minutos finais, entrando na briga num tubão 8,70 e depois em outro bem mais profundo que saiu na baforada com 9,17, a primeira nota acima de 9. Com ela, virou o placar para 17,87 a 16,83, tirando Italo Ferreira da briga pela ponta do ranking no Taiti. Depois, Adriano surfou bons tubos de novo contra o francês Joan Duru para vencer fácil por 17,50 a 9,27 pontos, somando notas 8,90 e 8,60.
As marcas de Mineirinho na terceira fase só foram batidas pelo californiano Griffin Colapinto, que conseguiu uma nota 9,50 e totalizar 18,10 pontos na vitória sobre o australiano Ryan Callinan. Mas, novos recordes foram registrados nas oitavas de final, desde a primeira bateria, quando Jadson André derrotou Deivid Silva por 18,23 pontos com um tubo nota 9,73. Na disputa seguinte, Owen Wright atingiu 18,50, depois o francês Jeremy Flores aumentou a maior nota para 9,93, antes de Medina bater todos os recordes com o primeiro 10 e 19,23 pontos. E na última bateria do dia, Caio Ibelli ainda fez o segundo maior placar, 18,64.
NOVO LÍDER - Caio vai fechar as quartas de final com o havaiano Seth Moniz, logo após a reedição da final de 2015, entre Gabriel Medina e Jeremy Flores. Seth Moniz barrou o novo líder do ranking, Filipe Toledo, que não conseguiu pegar boas ondas na bateria, enquanto o havaiano achou um tubaço nota 9,57 para selar a vitória. Filipe tinha assumido a ponta quando venceu o duelo brasileiro com Jessé Mendes, depois de Kolohe Andino ser eliminado. A briga entre os dois era fase a fase e Filipe avançou uma a mais para passar à frente.
Italo Ferreira - WSL / Matt DunbarNo entanto, com a derrota em nono lugar, dois surfistas ainda podem lhe tirar a lycra amarela do Jeep Leaderboard no último dia do Tahiti Pro. O sul-africano Jordy Smith, adversário de Adriano de Souza, precisa chegar na final para superar a pontuação atual do Filipe. Já para Gabriel Medina, só interessa a vitória, ou seja, ele precisa ser campeão em Teahupoo pela terceira vez para assumir a ponta na corrida pelo tricampeonato mundial no Taiti, desde que a decisão do título não seja contra Jordy Smith, senão o sul-africano ficará na frente.
ELIMINADOS - Filipe Toledo terminou em nono lugar no Tahiti Pro, como Deivid Silva, ambos marcando 3.320 pontos no ranking e recebendo 14.100 dólares de prêmio. Outros cinco brasileiros perderam na terceira fase e ficaram com 1.330 pontos e 10.500 dólares, Italo Ferreira eliminado por Adriano de Souza, Willian Cardoso pelo francês Joan Duru, Yago Dora por Julian Wilson, Jessé Mendes por Filipe Toledo e Peterson Crisanto por Seth Moniz. Depois do desafio nos tubos de Teahupoo, eles se preparam agora para competir nas ondas mais tranquilas e perfeitas da piscina do Surf Ranch, no Freshwater Pro em setembro na Califórnia.
Jesse Mendes - WSL / Matt DunbarA primeira chamada para o último dia do Tahiti Pro apresentado pela Hurley será as 7h00 da quarta-feira na Polinésia Francesa, 14h00 no Brasil, com transmissão ao vivo dos tubos de Teahupoo pelo www.worldsurfleague.com e pelo Facebook Live, pelo aplicativo da World Surf League e pelo canal ESPN. Este evento está sendo disputado com as cores das lycras de competição diferentes das outras etapas, com cores cítricas lembrando as dos corais fluorescentes que alertam sobre a degradação e a necessidade de preservação dos corais em todo o mundo.
Tahiti Pro Teahupo'o
Featuring Gabriel Medina, Owen Wright, Matthew McGillivray, Jeremy Flores, Nathan Hedge, Jadson Andre, Kanoa Igarashi, Caio Ibelli, John
Owen Wright vingou a derrota sofrida na final do ano passado para Gabriel Medina.
Owen Wright defeats Gabriel Medina in an epic rematch at Teahupo'o.
Seth Moniz, Gabriel Medina, Jordy Smith, and Owen Wright with the most memorable performances of the day in Tahiti.
Gabriel Medina and Owen Wright meet again in the Final. The WSL Desk Crew Breaks it all down.
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