O argentino Leandro Usuna, 28 anos, é o novo campeão sul-americano da WSL South America. O último título regional da temporada 2016 foi decidido durante o Hang Loose Pro Contest 30 Anos, quando seus últimos concorrentes, os brasileiros Flavio Nakagima e Bino Lopes, perderam no QS 6000 de Santa Catarina. Os campeões sul-americanos da categoria Pro Junior, para surfistas com até 18 anos de idade, os brasileiros Weslley Dantas, 18 anos, e Tainá Hinckel, 15, também receberam seus troféus da WSL South America na Praia da Joaquina, em Florianópolis (SC). Apenas a campeã profissional, Nathalie Martins, 26, já estava com o dela desde o QS 1500 de Pichilemu, no Chile.
Leandro Usuna - WSL / Daniel Smorigo
"Estou feliz da vida. Foi um ótimo ano para mim, pois ganhei o título sul-americano da WSL e uma medalha de ouro da ISA na Costa Rica também", disse Leandro Usuna, que entrou na lista de campeões da WSL South America depois de dez títulos brasileiros. "É muito difícil competir contra os brasileiros, porque são muitos que surfam muito bem, então estou amarradão com essa conquista. Mas, somos todos amigos, os brasileiros, os peruanos, os chilenos, somos todos irmãos".
A importância dos títulos regionais da World Surf League é a garantia de participação nas principais etapas do WSL Qualifying Series, com status QS 6000 e QS 10000, que são decisivas na disputa por vagas para o CT, dez no masculino e seis no feminino. Essas mais importantes eram limitadas para os 100 primeiros do ranking masculino, por exemplo, agora incluem os sete campeões regionais da WSL. No momento, Leandro Usuna está em 105.o lugar no QS, portanto, podendo cair mais nas etapas finais do Havaí, mas já está tranquilo, graças ao título sul-americano da WSL South America.
Leandro Usuna - WSL / Pablo Jimenez
"Finalmente (risos). Faz uns 5 anos que estou no QS e sempre fiquei entre 100 e 150 no ranking, então é incrível conseguir agora a vaga para correr os QS 10000", vibrou Leandro Usuna. "Esse ano ainda não consegui entrar nos top-100, mas já me garanti por outro caminho. Estou muito amarradão e aliviado por isso e muito agradecido também por todas as pessoas que me apoiaram nesses anos".
O argentino também comentou como foi sua temporada no circuito sul-americano da WSL South America: "Eu consegui um segundo lugar em casa na Argentina, um terceiro na Praia do Forte, um nono no Chile, não fui bem aqui na Joaquina, mas consegui ganhar um título que é muito difícil, porque cada onda do circuito é bem diferente. Em Mar del Plata (ARG), as ondas estavam pequenas e com bastante vento. Na Praia do Forte (BA) deu altas ondas com água quente. E no Chile foi o oposto total, mar gelado, grande e bem tubular. Então, é necessário ser consistente em todo tipo de mar e felizmente eu consegui isso esse ano".
Nathalie Martins - WSL / Luis Barra
A paranaense Nathalie Martins também ganhou seu título mais importante da carreira. Se no masculino tiveram quatro etapas para definir o campeão sul-americano, para as meninas foram só duas. Ela foi vice-campeã na final do Praia do Forte Pro contra a cearense Silvana Lima na Bahia e ficou em nono lugar no Maui and Sons Pichilemu Woman´s Pro no Chile, etapa vencida pela campeã sul-americana do ano passado, a peruana Sofia Mulanovich. Com o título de campeã regional da WSL South America, Nathalie Martins também tem participação garantida nas etapas do QS 6000 e QS 10000 do WSL Qualifiying Series em 2017.
"Foi muito importante ganhar esse título da WSL South America, pois me garante vaga em todas as etapas do QS", disse Nathalie Martins. "E como estou buscando um patrocínio, com certeza deixa meu currículo mais atraente. Sempre foi um sonho meu competir no Circuito Mundial, mas nunca consegui por falta de patrocínio. Esse ano fui a seis etapas e nos QS 6000 tive que ficar torcendo por algumas desistências para conseguir entrar no evento. No ano que vem já estou dentro de todas e vou correr o máximo de etapas que eu puder, para buscar um lugar na elite do surfe mundial".
Roberto Perdigão (WSL South America) and Weslley Dantas - WSL / Daniel Smorigo
A surfista do Pontal do Paraná, revelou que a realização de uma etapa feminina do QS no Brasil, que não acontecia há muitos anos, a motivou a disputar mais provas do Circuito Mundial. "Com exceção da Silvana Lima, nenhuma brasileira participou ativamente do circuito. A maioria das atletas não tem patrocínio e isso poderia ser diferente se tivéssemos mais etapas no Brasil. Eu fui vice-campeã na Praia do Forte e, na verdade, quase não fui para lá por falta de dinheiro. Só fui graças aos meus amigos, consegui um bom resultado e, sem dúvidas, esse foi o motivo de eu ter voltado para a luta. Depois, contando com meus amigos de novo e a venda de algumas rifas, consegui dinheiro para ir a El Salvador, Europa e Chile. Foi incrível e tudo isso graças a etapa do Brasil, que me motivou a competir forte novamente".
CAMPEÕES PRO JUNIOR - Na categoria Pro Junior, para surfistas com até 18 anos de idade, as vitórias no Billabong Pro Junior de San Bartolo, no Peru, acabaram garantindo os títulos sul-americanos para os brasileiros Weslley Dantas, 18 anos, e Tainá Hinckel, 15. A WSL South America tinha a expectativa de realizar mais provas da categoria, porém não conseguiu e o resultado da única etapa decidiu os títulos e a formação do time que vai representar a América do Sul no próximo Mundial Pro Junior da World Surf League, em janeiro de 2017 em Sydney, na Austrália.
Weslley Dantas - WSL
"É um sentimento incrível ser o campeão sul-americano Pro Junior", disse Weslley Dantas, irmão mais jovem do top do CT , Wiggolly Dantas, e da bicampeã brasileira Suelen Naraisa. "Eu sempre vi vários surfistas, como o meu irmão (Wiggolly Dantas, campeão sul-americano Pro Junior de 2007), o Deivid Silva (bicampeão Pro Junior em 2014 e 2015) e outros, tentando este título e hoje estou aqui recebendo meu troféu de campeão. Foi um trabalho forte, muito intenso, para conseguir e certamente irei muito focado para a Austrália. Quero ganhar o título mundial lá".
Além de Weslley Dantas, o time sul-americano da WSL South America que vai disputar o título mundial Pro Junior de 2016 na Austrália terá o peruano Alonso Correa e mais dois brasileiros, o vice-campeão sul-americano, Mateus Herdy, e Kim Marcondes. Já o feminino será formado pelas duas finalistas do Billabong Pro Junior em San Bartolo, no Peru, a jovem brasileira da Guarda do Embaú (SC), Tainá Hinckel, de 15 anos apenas, e a argentina Josefina Ane, 18.
Tainá Hinckel - WSL / Daniel Smorigo
"Eu estou muito feliz por este título e nem tenho palavras para descrever a emoção", disse Tainá Hinckel. "Quero agradecer todos meus patrocinadores, a minha família e toda a galera que torce por mim. Espero representar muito bem o Brasil lá na Austrália e vamos com tudo. Vou tentar meu melhor lá para conseguir esse título mundial".
WSL South America premia os campeões sul-americanos de 2016
WSL South America
O argentino Leandro Usuna, 28 anos, é o novo campeão sul-americano da WSL South America. O último título regional da temporada 2016 foi decidido durante o Hang Loose Pro Contest 30 Anos, quando seus últimos concorrentes, os brasileiros Flavio Nakagima e Bino Lopes, perderam no QS 6000 de Santa Catarina. Os campeões sul-americanos da categoria Pro Junior, para surfistas com até 18 anos de idade, os brasileiros Weslley Dantas, 18 anos, e Tainá Hinckel, 15, também receberam seus troféus da WSL South America na Praia da Joaquina, em Florianópolis (SC). Apenas a campeã profissional, Nathalie Martins, 26, já estava com o dela desde o QS 1500 de Pichilemu, no Chile.
Leandro Usuna - WSL / Daniel Smorigo"Estou feliz da vida. Foi um ótimo ano para mim, pois ganhei o título sul-americano da WSL e uma medalha de ouro da ISA na Costa Rica também", disse Leandro Usuna, que entrou na lista de campeões da WSL South America depois de dez títulos brasileiros. "É muito difícil competir contra os brasileiros, porque são muitos que surfam muito bem, então estou amarradão com essa conquista. Mas, somos todos amigos, os brasileiros, os peruanos, os chilenos, somos todos irmãos".
A importância dos títulos regionais da World Surf League é a garantia de participação nas principais etapas do WSL Qualifying Series, com status QS 6000 e QS 10000, que são decisivas na disputa por vagas para o CT, dez no masculino e seis no feminino. Essas mais importantes eram limitadas para os 100 primeiros do ranking masculino, por exemplo, agora incluem os sete campeões regionais da WSL. No momento, Leandro Usuna está em 105.o lugar no QS, portanto, podendo cair mais nas etapas finais do Havaí, mas já está tranquilo, graças ao título sul-americano da WSL South America.
Leandro Usuna - WSL / Pablo Jimenez"Finalmente (risos). Faz uns 5 anos que estou no QS e sempre fiquei entre 100 e 150 no ranking, então é incrível conseguir agora a vaga para correr os QS 10000", vibrou Leandro Usuna. "Esse ano ainda não consegui entrar nos top-100, mas já me garanti por outro caminho. Estou muito amarradão e aliviado por isso e muito agradecido também por todas as pessoas que me apoiaram nesses anos".
O argentino também comentou como foi sua temporada no circuito sul-americano da WSL South America: "Eu consegui um segundo lugar em casa na Argentina, um terceiro na Praia do Forte, um nono no Chile, não fui bem aqui na Joaquina, mas consegui ganhar um título que é muito difícil, porque cada onda do circuito é bem diferente. Em Mar del Plata (ARG), as ondas estavam pequenas e com bastante vento. Na Praia do Forte (BA) deu altas ondas com água quente. E no Chile foi o oposto total, mar gelado, grande e bem tubular. Então, é necessário ser consistente em todo tipo de mar e felizmente eu consegui isso esse ano".
Nathalie Martins - WSL / Luis BarraA paranaense Nathalie Martins também ganhou seu título mais importante da carreira. Se no masculino tiveram quatro etapas para definir o campeão sul-americano, para as meninas foram só duas. Ela foi vice-campeã na final do Praia do Forte Pro contra a cearense Silvana Lima na Bahia e ficou em nono lugar no Maui and Sons Pichilemu Woman´s Pro no Chile, etapa vencida pela campeã sul-americana do ano passado, a peruana Sofia Mulanovich. Com o título de campeã regional da WSL South America, Nathalie Martins também tem participação garantida nas etapas do QS 6000 e QS 10000 do WSL Qualifiying Series em 2017.
"Foi muito importante ganhar esse título da WSL South America, pois me garante vaga em todas as etapas do QS", disse Nathalie Martins. "E como estou buscando um patrocínio, com certeza deixa meu currículo mais atraente. Sempre foi um sonho meu competir no Circuito Mundial, mas nunca consegui por falta de patrocínio. Esse ano fui a seis etapas e nos QS 6000 tive que ficar torcendo por algumas desistências para conseguir entrar no evento. No ano que vem já estou dentro de todas e vou correr o máximo de etapas que eu puder, para buscar um lugar na elite do surfe mundial".
Roberto Perdigão (WSL South America) and Weslley Dantas - WSL / Daniel SmorigoA surfista do Pontal do Paraná, revelou que a realização de uma etapa feminina do QS no Brasil, que não acontecia há muitos anos, a motivou a disputar mais provas do Circuito Mundial. "Com exceção da Silvana Lima, nenhuma brasileira participou ativamente do circuito. A maioria das atletas não tem patrocínio e isso poderia ser diferente se tivéssemos mais etapas no Brasil. Eu fui vice-campeã na Praia do Forte e, na verdade, quase não fui para lá por falta de dinheiro. Só fui graças aos meus amigos, consegui um bom resultado e, sem dúvidas, esse foi o motivo de eu ter voltado para a luta. Depois, contando com meus amigos de novo e a venda de algumas rifas, consegui dinheiro para ir a El Salvador, Europa e Chile. Foi incrível e tudo isso graças a etapa do Brasil, que me motivou a competir forte novamente".
CAMPEÕES PRO JUNIOR - Na categoria Pro Junior, para surfistas com até 18 anos de idade, as vitórias no Billabong Pro Junior de San Bartolo, no Peru, acabaram garantindo os títulos sul-americanos para os brasileiros Weslley Dantas, 18 anos, e Tainá Hinckel, 15. A WSL South America tinha a expectativa de realizar mais provas da categoria, porém não conseguiu e o resultado da única etapa decidiu os títulos e a formação do time que vai representar a América do Sul no próximo Mundial Pro Junior da World Surf League, em janeiro de 2017 em Sydney, na Austrália.
Weslley Dantas - WSL"É um sentimento incrível ser o campeão sul-americano Pro Junior", disse Weslley Dantas, irmão mais jovem do top do CT , Wiggolly Dantas, e da bicampeã brasileira Suelen Naraisa. "Eu sempre vi vários surfistas, como o meu irmão (Wiggolly Dantas, campeão sul-americano Pro Junior de 2007), o Deivid Silva (bicampeão Pro Junior em 2014 e 2015) e outros, tentando este título e hoje estou aqui recebendo meu troféu de campeão. Foi um trabalho forte, muito intenso, para conseguir e certamente irei muito focado para a Austrália. Quero ganhar o título mundial lá".
Além de Weslley Dantas, o time sul-americano da WSL South America que vai disputar o título mundial Pro Junior de 2016 na Austrália terá o peruano Alonso Correa e mais dois brasileiros, o vice-campeão sul-americano, Mateus Herdy, e Kim Marcondes. Já o feminino será formado pelas duas finalistas do Billabong Pro Junior em San Bartolo, no Peru, a jovem brasileira da Guarda do Embaú (SC), Tainá Hinckel, de 15 anos apenas, e a argentina Josefina Ane, 18.
Tainá Hinckel - WSL / Daniel Smorigo"Eu estou muito feliz por este título e nem tenho palavras para descrever a emoção", disse Tainá Hinckel. "Quero agradecer todos meus patrocinadores, a minha família e toda a galera que torce por mim. Espero representar muito bem o Brasil lá na Austrália e vamos com tudo. Vou tentar meu melhor lá para conseguir esse título mundial".
South America
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