Saquarema deu um show com boas ondas e muita gente na praia.
A rodada de apresentação das melhores surfistas do mundo fechou o primeiro dia do Oi Rio Pro em Saquarema, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. A grande surpresa foi a atual campeã mundial Tyler Wright, que venceu a etapa brasileira do World Surf League Championship Tour no ano passado. Ela ficou em último no confronto vencido pela havaiana Coco Ho. Já Stephanie Gilmore, que compete com a lycra amarela do Jeep WSL Leader na Praia de Itaúna, só surfou uma onda para vencer sua bateria contra a jovem catarinense Tainá Hinckel. E a outra brasileira, Silvana Lima, perdeu o último confronto da terça-feira para a francesa Johanne Defay, que fez o maior placar - 15,60 pontos - do dia entre as meninas.
"A bateria acabou sendo mais fácil do que eu esperava", disse Johanne Defay, depois de conquistar a última classificação direta para a terceira fase do Oi Rio Women´s Pro. "Acho que tive bastante sorte, pois nunca se sabe o tamanho das ondas aqui no Brasil. Na Barra (da Tijuca), eu sabia que poderia ficar grande, mas não gigante. Aqui tem muita água nas ondas e me lembrou um pouco Margaret River (Austrália). Por isso, eu trouxe muitas pranchas para cá, umas treze (risos), porque não sei o que posso encontrar aqui".
Coco Ho - WSL / Poullenot/Aquashot
Diferente dos homens, que já conheciam Saquarema, porque por muitos anos a cidade sediou uma etapa importante do WSL Qualifying Series, para as meninas era a primeira vez que a maioria competia nas ondas da Praia de Itaúna. Algumas procuraram conhecer melhor o lugar através dos surfistas locais, como a havaiana Coco Ho, que está tendo o apoio do bicampeão brasileiro Leonardo Neves, que já fez parte da elite do CT e mora em Saquarema.
"Essa é a minha primeira vez em Saquarema e a área da competição é gigante", disse Coco Ho. "Tenho a sorte de estar trabalhando com o Léo Neves, que é local daqui, mas é meio difícil captar tudo que ele tem pra me passar. Sou o tipo de atleta que não gosta de receber muita informação, mas para aprender como surfar uma onda nova, é necessário concentrar e escutar tudo. Fazia muito tempo que eu não vencia bateria na primeira fase, então estou amarradona".
Tatiana Weston-Webb - WSL / Poullenot
E é para Coco Ho ficar feliz mesmo, pois simplesmente derrotou a defensora do título do Oi Rio Women´s Pro e atual campeã mundial, Tyler Wright. A australiana começou na frente com nota 5,00 e a sul-africana Bianca Buitendag também chegou a liderar com o 6,83 que conseguiu em sua primeira onda boa. Mas, a havaiana pegou três ondas seguidas que valeram notas 5,57, 8,50 e 6,17, para vencer por 14,67 pontos. Buitendag terminou em segundo com 12,43 e Tyler Wright em último com 11,83 nas duas notas computadas.
Coco Ho fez o maior placar do dia até ali, porém não conseguiu bater a maior nota - 8,67 - de Courtney Conlogue, que decidiu a vitória da norte-americana no segundo confronto do Oi Rio Women´s Pro. A australiana Stephanie Gilmore entrou na disputa seguinte com sua lycra amarela do Jeep WSL Leader, talvez, na pior hora do mar na terça-feira em Itaúna. A hexacampeã mundial surfou a única onda de toda a bateria e foi suficiente para vencer por 6,33 pontos. Isso porque nem a também australiana Keely Andrew, bem como a brasileirinha de 14 anos, Tainá Hinckel, vencedora da triagem, não completaram nenhuma onda.
Courtney Conlogue - WSL / Poullenot
As condições do mar só melhoraram no fim do dia. A australiana Sally Fitzgibbons, vice-campeã na final do Oi Rio Women´s Pro no ano passado e atual vice-líder do ranking mundial, achou uma boa onda no último minuto para tirar a vitória da havaiana Tatiana Weston-Webb. Com a nota 6,77 recebida, virou o placar para 12,70 a 11,70 pontos e a francesa Pauline Ado ficou em último com 7,40. Depois, Johanne Defay aumentou o recorde de pontos para 15,60 na vitória sobre Silvana Lima, que encerrou a terça-feira de praia lotada e show de surfe em Itaúna.
"Estou feliz em estar de volta ao Brasil, sentir essa energia, independente das ondas", disse Sally Fitzgibbons. "Foi uma bateria difícil e a inteligência e estratégia fizeram a diferença. Foi bem legal a batalha com a Tatiana (Weston-Webb). Eu tive uma lesão na Austrália que foi mais grave do que eu esperava, tomei uma quilhada e tive alguns danos nos nervos, mas está tudo bem agora e posso surfar o quanto eu quiser. É uma benção estar de volta na água e sentindo toda essa vibe aqui desse lugar incrível".
Sage Erickson - WSL / Poullenot
SEGUNDA FASE - As duas únicas brasileiras no Oi Rio Women´s Pro, terão que aproveitar a segunda de classificação para continuarem na disputa do título da etapa brasileira da World Surf League apresentada por Corona e patrocinada pela Oi. A jovem Tainá Hinckel será a adversária da campeã mundial Tyler Wright no terceiro duelo da segunda fase. E a cearense Silvana Lima disputa a última vaga para a terceira fase com a australiana Keely Andrew.
Meninas fecham o primeiro dia do Oi Rio Pro
WSL South America
A rodada de apresentação das melhores surfistas do mundo fechou o primeiro dia do Oi Rio Pro em Saquarema, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. A grande surpresa foi a atual campeã mundial Tyler Wright, que venceu a etapa brasileira do World Surf League Championship Tour no ano passado. Ela ficou em último no confronto vencido pela havaiana Coco Ho. Já Stephanie Gilmore, que compete com a lycra amarela do Jeep WSL Leader na Praia de Itaúna, só surfou uma onda para vencer sua bateria contra a jovem catarinense Tainá Hinckel. E a outra brasileira, Silvana Lima, perdeu o último confronto da terça-feira para a francesa Johanne Defay, que fez o maior placar - 15,60 pontos - do dia entre as meninas.
"A bateria acabou sendo mais fácil do que eu esperava", disse Johanne Defay, depois de conquistar a última classificação direta para a terceira fase do Oi Rio Women´s Pro. "Acho que tive bastante sorte, pois nunca se sabe o tamanho das ondas aqui no Brasil. Na Barra (da Tijuca), eu sabia que poderia ficar grande, mas não gigante. Aqui tem muita água nas ondas e me lembrou um pouco Margaret River (Austrália). Por isso, eu trouxe muitas pranchas para cá, umas treze (risos), porque não sei o que posso encontrar aqui".
Diferente dos homens, que já conheciam Saquarema, porque por muitos anos a cidade sediou uma etapa importante do WSL Qualifying Series, para as meninas era a primeira vez que a maioria competia nas ondas da Praia de Itaúna. Algumas procuraram conhecer melhor o lugar através dos surfistas locais, como a havaiana Coco Ho, que está tendo o apoio do bicampeão brasileiro Leonardo Neves, que já fez parte da elite do CT e mora em Saquarema.
"Essa é a minha primeira vez em Saquarema e a área da competição é gigante", disse Coco Ho. "Tenho a sorte de estar trabalhando com o Léo Neves, que é local daqui, mas é meio difícil captar tudo que ele tem pra me passar. Sou o tipo de atleta que não gosta de receber muita informação, mas para aprender como surfar uma onda nova, é necessário concentrar e escutar tudo. Fazia muito tempo que eu não vencia bateria na primeira fase, então estou amarradona".
E é para Coco Ho ficar feliz mesmo, pois simplesmente derrotou a defensora do título do Oi Rio Women´s Pro e atual campeã mundial, Tyler Wright. A australiana começou na frente com nota 5,00 e a sul-africana Bianca Buitendag também chegou a liderar com o 6,83 que conseguiu em sua primeira onda boa. Mas, a havaiana pegou três ondas seguidas que valeram notas 5,57, 8,50 e 6,17, para vencer por 14,67 pontos. Buitendag terminou em segundo com 12,43 e Tyler Wright em último com 11,83 nas duas notas computadas.
Coco Ho fez o maior placar do dia até ali, porém não conseguiu bater a maior nota - 8,67 - de Courtney Conlogue, que decidiu a vitória da norte-americana no segundo confronto do Oi Rio Women´s Pro. A australiana Stephanie Gilmore entrou na disputa seguinte com sua lycra amarela do Jeep WSL Leader, talvez, na pior hora do mar na terça-feira em Itaúna. A hexacampeã mundial surfou a única onda de toda a bateria e foi suficiente para vencer por 6,33 pontos. Isso porque nem a também australiana Keely Andrew, bem como a brasileirinha de 14 anos, Tainá Hinckel, vencedora da triagem, não completaram nenhuma onda.
As condições do mar só melhoraram no fim do dia. A australiana Sally Fitzgibbons, vice-campeã na final do Oi Rio Women´s Pro no ano passado e atual vice-líder do ranking mundial, achou uma boa onda no último minuto para tirar a vitória da havaiana Tatiana Weston-Webb. Com a nota 6,77 recebida, virou o placar para 12,70 a 11,70 pontos e a francesa Pauline Ado ficou em último com 7,40. Depois, Johanne Defay aumentou o recorde de pontos para 15,60 na vitória sobre Silvana Lima, que encerrou a terça-feira de praia lotada e show de surfe em Itaúna.
"Estou feliz em estar de volta ao Brasil, sentir essa energia, independente das ondas", disse Sally Fitzgibbons. "Foi uma bateria difícil e a inteligência e estratégia fizeram a diferença. Foi bem legal a batalha com a Tatiana (Weston-Webb). Eu tive uma lesão na Austrália que foi mais grave do que eu esperava, tomei uma quilhada e tive alguns danos nos nervos, mas está tudo bem agora e posso surfar o quanto eu quiser. É uma benção estar de volta na água e sentindo toda essa vibe aqui desse lugar incrível".
SEGUNDA FASE - As duas únicas brasileiras no Oi Rio Women´s Pro, terão que aproveitar a segunda de classificação para continuarem na disputa do título da etapa brasileira da World Surf League apresentada por Corona e patrocinada pela Oi. A jovem Tainá Hinckel será a adversária da campeã mundial Tyler Wright no terceiro duelo da segunda fase. E a cearense Silvana Lima disputa a última vaga para a terceira fase com a australiana Keely Andrew.
Oi Rio Women's Pro
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