Mais um dia de grandes performances em Huntington Beach.
Filipe Toledo segue invicto no QS 10000 Vans US Open of Surfing, sem perder nenhuma bateria nas ondas de Huntington Beach, desde o título conquistado no ano passado no famoso píer da Califórnia. Ele também foi campeão desta etapa em 2014, vencendo uma final verde-amarela com Willian Cardoso no maior palco do surfe nos Estados Unidos. Filipe ganhou outra bateria na sexta-feira e mais três brasileiros passaram para as oitavas de final que serão disputadas neste sábado, os potiguares Italo Ferreira e Jadson André e o catarinense Tomas Hermes.
Filipe segue sem perder nenhuma bateria nas ondas de Huntington Beach
O primeiro a disputar classificação foi o catarinense Alejo Muniz, mas o australiano Stuart Kennedy e o neozelandês Ricardo Christie surfaram as melhores ondas que entraram nessa segunda bateria da quarta fase. Alejo entraria no grupo dos dez indicados pelo WSL Qualifying Series para a elite dos top-34 da World Surf League se passasse essa bateria, mas quem venceu foi Stu Kennedy por 13,17 pontos e Christie ficou em segundo com 13,07. O catarinense só conseguiu 11,73 e continua fora da lista, mas está próximo do G-10 com mais um bom resultado na busca para recuperar a vaga no CT perdida no ano passado.
Filipe Toledo entrou duas baterias depois e o australiano Josh Kerr largou na frente, acertando dois aéreos na primeira onda, um de backside mais alto no outside e um de frontside na direita que formou no inside. Os juízes deram nota 9 para ele. Foi também numa direita que Filipe voou num giro no ar para tirar 7,33 em sua primeira apresentação. Não entraram muitas ondas boas para os três competidores, mas Filipe aproveitou bem a outra chance que teve para somar 6,93 e o australiano só conseguiu 4,67. A invencibilidade foi mantida por 14,26 a 13,67 pontos de Josh Kerr e apenas 5,80 do americano Nat Young, com Filipe logo sendo cercado pelo público quando saiu do mar em Huntington Beach.
Tomas passa para as oitavas do Vans US Open.
"A parte divertida em ser um surfista profissional são os fãs e especialmente aqui em Huntington, em um dos maiores eventos esportivos da América do Norte", disse Filipe Toledo, campeão do US Open em 2014 e 2016. "Competir contra o Josh (Kerr) e o Nat Young é muito difícil e o Josh já começou com um 9,0 na primeira onda. Eu procurei manter minha estratégia e estou feliz por ter funcionado bem. Estou me sentindo mais confiante a cada bateria e agora vem o homem a homem, que acho melhor. Espero que tenha boas ondas no fim de semana".
O próximo brasileiro a disputar vaga foi o potiguar Jadson André, que competiu duas vezes na sexta-feira em Huntington Beach. Ele entrou na primeira bateria do dia junto com o paulista Caio Ibelli e estreou com vitória no US Open, mas o havaiano Dusty Payne impediu a dobradinha brasileira e passou em segundo lugar. Jadson precisa de bons resultados para se manter na elite dos top-34 pelo G-10 do QS, pois está fora do grupo dos 22 primeiros do CT que são mantidos para o ano que vem.
Jadson Andre - WSL / Sean Rowland
Ele garantiu sua passagem para as oitavas de final na última onda que surfou na sexta bateria da quarta fase. Com a nota 6,23, superou o australiano Connor O´Leary por 11,56 a 10,17 pontos. O sul-africano Michael February passou em primeiro com 12,04 e já aparece em segundo no ranking do QS, ultrapassando os brasileiros Willian Cardoso e Yago Dora. Quem também já fez isso foi Griffin Colapinto, na bateria norte-americana com os irmãos Patrick e Tanner Gudauskas, subindo do sétimo para o terceiro lugar com a classificação.
As duas últimas vagas para as oitavas de final foram disputadas num confronto luso-brasileiro e deu dobradinha verde-amarela contra o português Frederico Morais. Nessa bateria, entraram mais ondas com potencial para fazer manobras de borda e formando boas rampas para os aéreos. O catarinense Tomas Hermes confirmou a vitória contra os dois tops da elite mundial com uma nota 8,50 em sua última onda, fazendo o maior placar do dia, 14,83 pontos. O potiguar Italo Ferreira passou em segundo com 13,23 e Frederico Morais foi eliminado em 17.o lugar no US Open com 11,10 pontos nas duas ondas computadas.
Italo Ferreira - WSL / Kenneth Morris
"Eu realmente tento não pensar com quem estou competindo, só em fazer o meu melhor nas ondas", disse Tomas Hermes. "Depois da lesão no pé que tive no ano passado, voltei totalmente diferente. Minha esposa é uma das pessoas mais importantes da minha vida. Ela é a minha melhor amiga, minha treinadora, sempre tão concentrada e que me ajuda a me concentrar muito mais também. É uma combinação perfeita e me deixa mais confiante para competir, então estou realmente feliz".
OITAVAS DE FINAL - Os brasileiros são maioria entre os dezesseis finalistas, com o mesmo número de quatro surfistas da Austrália, contra três dos Estados Unidos, um do Havaí, um da África do Sul, um do Japão, um da Nova Zelândia e um da Costa Rica. Os quatro australianos estão na chave de cima do evento, que vai apontar o primeiro finalista do US Open 2017. Um deles será o adversário de Filipe Toledo na quarta bateria, Davey Cathels. Os outros três brasileiros estão na chave de baixo.
Alejo Muniz - WSL / Sean Rowland
O natalense Jadson André enfrenta o costa-ricense Carlos Muñoz na quinta bateria. Depois, serão dois confrontos diretos Brasil x Estados Unidos para definir os últimos classificados para as quartas de final. O também potiguar Italo Ferreira, de Baía Formosa, está na penúltima bateria com Patrick Gudauskas. E o catarinense Tomas Hermes na última, com Griffin Colapinto, um dos integrantes do grupo dos dez que estão se classificando para o CT 2018.
LÍDER DO RANKING - Quem também competiu na sexta-feira foi o líder do WSL Qualifying Series, Jessé Mendes, que já garantiu sua vaga para o ano que vem. Ele foi um dos cinco brasileiros que disputaram as quatro últimas baterias da terceira fase, que abriram o dia em Huntington Beach. Dois entraram na primeira e só Jadson André avançou com vitória. Já Caio Ibelli perdeu a briga pela segunda vaga para o havaiano Dusty Payne.
Griffin Colapinto - WSL / Kenneth Morris
No segundo confronto do dia, Tomas Hermes superou o francês Maxime Huscenot e o australiano Mitch Crews para passar atrás do norte-americano Griffin Colapinto. Jessé Mendes entrou na disputa seguinte e não achou as ondas na bateria que classificou o americano Patrick Gudauskas e o português Frederico Morais. Já o potiguar Italo Ferreira fechou a terceira fase com vitória e o irmão de Patrick, Tanner Gudauskas, ganhou a última vaga para a rodada classificatória para as oitavas de final, eliminando o uruguaio Marco Giorgi.
Quatro brasileiros chegam as oitavas de final no US Open
João Carvalho
Filipe Toledo segue invicto no QS 10000 Vans US Open of Surfing, sem perder nenhuma bateria nas ondas de Huntington Beach, desde o título conquistado no ano passado no famoso píer da Califórnia. Ele também foi campeão desta etapa em 2014, vencendo uma final verde-amarela com Willian Cardoso no maior palco do surfe nos Estados Unidos. Filipe ganhou outra bateria na sexta-feira e mais três brasileiros passaram para as oitavas de final que serão disputadas neste sábado, os potiguares Italo Ferreira e Jadson André e o catarinense Tomas Hermes.
O primeiro a disputar classificação foi o catarinense Alejo Muniz, mas o australiano Stuart Kennedy e o neozelandês Ricardo Christie surfaram as melhores ondas que entraram nessa segunda bateria da quarta fase. Alejo entraria no grupo dos dez indicados pelo WSL Qualifying Series para a elite dos top-34 da World Surf League se passasse essa bateria, mas quem venceu foi Stu Kennedy por 13,17 pontos e Christie ficou em segundo com 13,07. O catarinense só conseguiu 11,73 e continua fora da lista, mas está próximo do G-10 com mais um bom resultado na busca para recuperar a vaga no CT perdida no ano passado.
Filipe Toledo entrou duas baterias depois e o australiano Josh Kerr largou na frente, acertando dois aéreos na primeira onda, um de backside mais alto no outside e um de frontside na direita que formou no inside. Os juízes deram nota 9 para ele. Foi também numa direita que Filipe voou num giro no ar para tirar 7,33 em sua primeira apresentação. Não entraram muitas ondas boas para os três competidores, mas Filipe aproveitou bem a outra chance que teve para somar 6,93 e o australiano só conseguiu 4,67. A invencibilidade foi mantida por 14,26 a 13,67 pontos de Josh Kerr e apenas 5,80 do americano Nat Young, com Filipe logo sendo cercado pelo público quando saiu do mar em Huntington Beach.
"A parte divertida em ser um surfista profissional são os fãs e especialmente aqui em Huntington, em um dos maiores eventos esportivos da América do Norte", disse Filipe Toledo, campeão do US Open em 2014 e 2016. "Competir contra o Josh (Kerr) e o Nat Young é muito difícil e o Josh já começou com um 9,0 na primeira onda. Eu procurei manter minha estratégia e estou feliz por ter funcionado bem. Estou me sentindo mais confiante a cada bateria e agora vem o homem a homem, que acho melhor. Espero que tenha boas ondas no fim de semana".
O próximo brasileiro a disputar vaga foi o potiguar Jadson André, que competiu duas vezes na sexta-feira em Huntington Beach. Ele entrou na primeira bateria do dia junto com o paulista Caio Ibelli e estreou com vitória no US Open, mas o havaiano Dusty Payne impediu a dobradinha brasileira e passou em segundo lugar. Jadson precisa de bons resultados para se manter na elite dos top-34 pelo G-10 do QS, pois está fora do grupo dos 22 primeiros do CT que são mantidos para o ano que vem.
Jadson Andre - WSL / Sean RowlandEle garantiu sua passagem para as oitavas de final na última onda que surfou na sexta bateria da quarta fase. Com a nota 6,23, superou o australiano Connor O´Leary por 11,56 a 10,17 pontos. O sul-africano Michael February passou em primeiro com 12,04 e já aparece em segundo no ranking do QS, ultrapassando os brasileiros Willian Cardoso e Yago Dora. Quem também já fez isso foi Griffin Colapinto, na bateria norte-americana com os irmãos Patrick e Tanner Gudauskas, subindo do sétimo para o terceiro lugar com a classificação.
As duas últimas vagas para as oitavas de final foram disputadas num confronto luso-brasileiro e deu dobradinha verde-amarela contra o português Frederico Morais. Nessa bateria, entraram mais ondas com potencial para fazer manobras de borda e formando boas rampas para os aéreos. O catarinense Tomas Hermes confirmou a vitória contra os dois tops da elite mundial com uma nota 8,50 em sua última onda, fazendo o maior placar do dia, 14,83 pontos. O potiguar Italo Ferreira passou em segundo com 13,23 e Frederico Morais foi eliminado em 17.o lugar no US Open com 11,10 pontos nas duas ondas computadas.
Italo Ferreira - WSL / Kenneth Morris"Eu realmente tento não pensar com quem estou competindo, só em fazer o meu melhor nas ondas", disse Tomas Hermes. "Depois da lesão no pé que tive no ano passado, voltei totalmente diferente. Minha esposa é uma das pessoas mais importantes da minha vida. Ela é a minha melhor amiga, minha treinadora, sempre tão concentrada e que me ajuda a me concentrar muito mais também. É uma combinação perfeita e me deixa mais confiante para competir, então estou realmente feliz".
OITAVAS DE FINAL - Os brasileiros são maioria entre os dezesseis finalistas, com o mesmo número de quatro surfistas da Austrália, contra três dos Estados Unidos, um do Havaí, um da África do Sul, um do Japão, um da Nova Zelândia e um da Costa Rica. Os quatro australianos estão na chave de cima do evento, que vai apontar o primeiro finalista do US Open 2017. Um deles será o adversário de Filipe Toledo na quarta bateria, Davey Cathels. Os outros três brasileiros estão na chave de baixo.
Alejo Muniz - WSL / Sean RowlandO natalense Jadson André enfrenta o costa-ricense Carlos Muñoz na quinta bateria. Depois, serão dois confrontos diretos Brasil x Estados Unidos para definir os últimos classificados para as quartas de final. O também potiguar Italo Ferreira, de Baía Formosa, está na penúltima bateria com Patrick Gudauskas. E o catarinense Tomas Hermes na última, com Griffin Colapinto, um dos integrantes do grupo dos dez que estão se classificando para o CT 2018.
LÍDER DO RANKING - Quem também competiu na sexta-feira foi o líder do WSL Qualifying Series, Jessé Mendes, que já garantiu sua vaga para o ano que vem. Ele foi um dos cinco brasileiros que disputaram as quatro últimas baterias da terceira fase, que abriram o dia em Huntington Beach. Dois entraram na primeira e só Jadson André avançou com vitória. Já Caio Ibelli perdeu a briga pela segunda vaga para o havaiano Dusty Payne.
Griffin Colapinto - WSL / Kenneth MorrisNo segundo confronto do dia, Tomas Hermes superou o francês Maxime Huscenot e o australiano Mitch Crews para passar atrás do norte-americano Griffin Colapinto. Jessé Mendes entrou na disputa seguinte e não achou as ondas na bateria que classificou o americano Patrick Gudauskas e o português Frederico Morais. Já o potiguar Italo Ferreira fechou a terceira fase com vitória e o irmão de Patrick, Tanner Gudauskas, ganhou a última vaga para a rodada classificatória para as oitavas de final, eliminando o uruguaio Marco Giorgi.
Vans US Open of Surfing - Men's QS
Catching the "craziest" wave of his competitive career, Seth Moniz was the star of the day on Saturday at the U.S. Open.
A quick look at the surfers who just helped their QS ratings cause in Huntington Beach.
Os norte-americanos festejaram os títulos em casa com Kanoa Igarashi e Sage Erickson.
Get a glimpse of the good stuff that happened during Sunday's championship rounds in Huntington Beach.
The kid who grew up in Huntington Beach takes out the event he's been dreaming of winning his entire life.
News
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