Acompanhe tudo o que rolou no segundo dia em Teahupoo.
Os paulistas Gabriel Medina e Wiggolly Dantas passaram para o último dia do Billabong Pro Tahiti, que será encerrado neste domingo em qualquer condição de mar em Teahupoo. Eles estão entre os doze concorrentes ao título que vão disputar vagas para as quartas de final, a partir das 7h00 na Polinésia Francesa, 14h00 no fuso de Brasília. Os dois competem nas primeiras baterias do dia. Wiggolly ganhou o duelo verde-amarelo do sábado com Adriano de Souza e Medina garantiu sua vaga no tubo que surfou nos últimos segundos da bateria com Bede Durbidge. Mas, os australianos barraram dois brasileiros na terceira fase, Italo Ferreira e Ian Gouveia, que terminaram em 13.o lugar na sétima das onze etapas do World Surf League Championship Tour 2017.
Wiggolly Dantas - WSL / Kelly Cestari
O sábado foi mais um dia com o mar variando bastante e faltaram ondas na maioria das baterias com os longos intervalos entre as séries de 4-6 pés em Teahupoo. Mas, houveram bons momentos também, com mais tubos rodando para os dois surfistas na bancada mais perigosa do Circuito Mundial. Entre os brasileiros, quem competiu numa hora boa do mar foi o potiguar Italo Ferreira, que conseguiu notas 7,67 e 8,87 nos dois melhores tubos que surfou. No entanto, Julian Wilson também pegou boas ondas e botou pra dentro dos canudos para vencer por 17,46 a 16,54 pontos, somando notas 9,13 e 8,33.
As outras baterias dos brasileiros na terceira fase foram marcadas por longas calmarias, com poucas ondas entrando para surfar. O campeão mundial Gabriel Medina esperou mais de 20 minutos para pegar uma nos últimos segundos, já dropando num tubaço e mostrando muita habilidade para sair da cortina d´água e emendar uma rasgada animal na saída. Os juízes deram nota 7,43, que garantiu a virada no placar para 14,60 a 13,23 pontos. O australiano Bede Durbdige tinha surfado um dos tubos mais profundos e difíceis do campeonato - nota 9,73 - e acabou derrotado no último minuto. Foi a terceira vez que ele perdeu para Medina na terceira fase esse ano.
Em uma bateria bem disputada, Medina vira a bateria no final com uma onda excelente.
"Espero que não tenha matado ninguém do coração (risos)", brincou Gabriel Medina. "Mas, eu não tinha o que fazer, a não ser esperar mais uma chance para surfar e ela só veio nos últimos segundos. Ainda bem que rodou o tubo e eu pude sair para conseguir a nota que precisava. Eu também adoro fazer aéreos e o vento estava bom para voar naquela hora. Estou feliz por ter dado tudo certo e espero conseguir mais um bom resultado aqui amanhã (domingo)".
Em 2014, quando se tornou o primeiro brasileiro a conquistar o título mundial da World Surf League, Medina venceu o Billabong Pro Tahiti em condições clássicas, com tubos fantásticos em Teahupoo na final contra Kelly Slater, depois de passar por Bede Durbidge nas semifinais. No ano passado, também deu altos tubos e ele só parou na semifinal eletrizante contra John John Florence, com ambos totalizando mais de 19 pontos de 20 possíveis. O havaiano depois perdeu a decisão do título para o recordista de vitórias no Taiti, Kelly Slater.
Bede Durbidge - WSL / Kelly Cestari
Agora, as ondas estão bem menores, sem tantos tubos, então o brasileiro decidiu começar a bateria arriscando os aéreos. Errou o primeiro, mas na segunda onda completou um full rotation e saiu desferindo manobras potentes para largar na frente com nota 7,17. Só que Bede Durbidge respondeu num tubaço incrível que arrancou nota 9,73, a segunda maior do campeonato até ali. Medina ficou então com a prioridade até o fim e só pegou outra onda no último minuto, sendo abençoado com um belo tubo para seguir na disputa do título no Taiti.
Com a classificação para a quarta fase, Medina ganhou uma posição no ranking e aparece em oitavo lugar, ultrapassando Filipe Toledo, que já caiu de sétimo para nono. E ainda pode até tirar a quinta colocação de Adriano de Souza, se conseguir repetir a vitória de 2014 no Taiti. Em seu primeiro desafio no domingo, Gabriel Medina vai disputar a segunda vaga direta para as quartas de final com o líder da corrida do título mundial, Matt Wilkinson, e o californiano Kolohe Andino. Os perdedores têm outra chance de classificação na quinta fase.
Adriano de Souza - WSL / Kelly Cestari
DUELO BRASILEIRO - Wiggolly Dantas também ganhou posições com a passagem para o último dia, mas na parte de baixo da tabela. Com os 4.000 pontos garantidos por ter chegado na quarta fase, ele entrou no grupo dos 22 primeiros do ranking que são mantidos no CT para o ano que vem. A bateria brasileira foi fraca de ondas e ele teve sorte de pegar uma primeira boa, para fazer um tubo nota 8,00. Adriano de Souza ficou praticamente o tempo todo sem surfar e só pegou uma onda, que também proporcionou um belo tubo nota 8,17.
Mas, foi só para o campeão mundial de 2015, enquanto Guigui ainda pega outra onda para confirmar a vitória por 13,33 a 9,57 pontos. Essa foi a primeira vez que Wiggolly ganhou um duelo eliminatório de Adriano de Souza em etapas do CT. Com a saída de Mineirinho, restaram quatro surfistas na disputa pela ponta do ranking no Taiti, o lycra amarela Matt Wilkinson, o atual campeão mundial John John Florence, além de Jordy Smith e Owen Wright.
Jadson Andre - WSL / Kelly Cestari
"O Adriano (de Souza) é um grande surfista e competidor, então eu foquei em pegar as melhores ondas da bateria e ter começado bem foi muito importante", disse Wiggolly Dantas. "Eu estou muito feliz por ter vencido. Estou sentindo uma certa pressão por estar precisando de bons resultados, o que nunca é bom. Agora consegui dar uma subida no ranking e espero poder surfar sem tanta pressão daqui pra frente".
Wiggolly Dantas está na bateria que vai abrir o domingo decisivo do Billabong Pro Tahiti, prevista para começar as 7h00 em Teahupoo. A disputa pela primeira vaga nas quartas de final será contra dois australianos, Connor O´Leary e o número 4 do Jeep WSL Ranking, Owen Wright, que derrotou o pernambucano Ian Gouveia no confronto que abriu a terceira fase no sábado por 13,77 a 10,60 pontos. Os dois só conseguiram pegar duas ondas na bateria, que aconteceu logo após Wiggolly Dantas conquistar a única vitória brasileira na repescagem, despachando o havaiano Ezekiel Lau por 12,57 a 8,03 no duelo que fechou a segunda fase.
Miguel Pupo - WSL / Kelly Cestari
DERROTAS BRASILEIRAS - Três brasileiros já tinham sido eliminados em baterias seguidas no início do dia. Quem chegou mais perto da vitória foi o potiguar Jadson André, que correu todos os riscos para completar um tubo difícil que arrancou nota 8,77 dos juízes. Foi a maior do confronto com o taitiano Michel Bourez, que pegou dois bons tubos que renderam 7,90 e 7,07 para vencer por dois décimos de diferença no placar encerrado em 14,97 a 14,77 pontos.
No confronto seguinte, Miguel Pupo não conseguiu surfar nada contra o havaiano Sebastian Zietz, que ganhou fácil por 11,50 a 2,67 pontos. O mesmo aconteceu para o também paulista Caio Ibelli, derrotado pelo norte-americano Kanoa Igarashi por 10,53 a 5,60. Somente Wiggolly Dantas mesmo salvou a pátria na repescagem, pois até Filipe Toledo, que vinha de vitória na etapa passada em Jeffreys Bay, África do Sul, já tinha perdido a segunda chance de classificação para a terceira fase na sexta-feira. Os quatro ficaram em 25.o lugar no Billabong Pro Tahiti, recebendo apenas 500 pontos para o ranking e 10.000 dólares pela participação no evento.
Caio Ibelli - WSL / Kelly Cestari
Medina e Wiggolly no domingo final do Billabong Pro Tahiti
João Carvalho
Os paulistas Gabriel Medina e Wiggolly Dantas passaram para o último dia do Billabong Pro Tahiti, que será encerrado neste domingo em qualquer condição de mar em Teahupoo. Eles estão entre os doze concorrentes ao título que vão disputar vagas para as quartas de final, a partir das 7h00 na Polinésia Francesa, 14h00 no fuso de Brasília. Os dois competem nas primeiras baterias do dia. Wiggolly ganhou o duelo verde-amarelo do sábado com Adriano de Souza e Medina garantiu sua vaga no tubo que surfou nos últimos segundos da bateria com Bede Durbidge. Mas, os australianos barraram dois brasileiros na terceira fase, Italo Ferreira e Ian Gouveia, que terminaram em 13.o lugar na sétima das onze etapas do World Surf League Championship Tour 2017.
Wiggolly Dantas - WSL / Kelly CestariO sábado foi mais um dia com o mar variando bastante e faltaram ondas na maioria das baterias com os longos intervalos entre as séries de 4-6 pés em Teahupoo. Mas, houveram bons momentos também, com mais tubos rodando para os dois surfistas na bancada mais perigosa do Circuito Mundial. Entre os brasileiros, quem competiu numa hora boa do mar foi o potiguar Italo Ferreira, que conseguiu notas 7,67 e 8,87 nos dois melhores tubos que surfou. No entanto, Julian Wilson também pegou boas ondas e botou pra dentro dos canudos para vencer por 17,46 a 16,54 pontos, somando notas 9,13 e 8,33.
As outras baterias dos brasileiros na terceira fase foram marcadas por longas calmarias, com poucas ondas entrando para surfar. O campeão mundial Gabriel Medina esperou mais de 20 minutos para pegar uma nos últimos segundos, já dropando num tubaço e mostrando muita habilidade para sair da cortina d´água e emendar uma rasgada animal na saída. Os juízes deram nota 7,43, que garantiu a virada no placar para 14,60 a 13,23 pontos. O australiano Bede Durbdige tinha surfado um dos tubos mais profundos e difíceis do campeonato - nota 9,73 - e acabou derrotado no último minuto. Foi a terceira vez que ele perdeu para Medina na terceira fase esse ano.
"Espero que não tenha matado ninguém do coração (risos)", brincou Gabriel Medina. "Mas, eu não tinha o que fazer, a não ser esperar mais uma chance para surfar e ela só veio nos últimos segundos. Ainda bem que rodou o tubo e eu pude sair para conseguir a nota que precisava. Eu também adoro fazer aéreos e o vento estava bom para voar naquela hora. Estou feliz por ter dado tudo certo e espero conseguir mais um bom resultado aqui amanhã (domingo)".
Em 2014, quando se tornou o primeiro brasileiro a conquistar o título mundial da World Surf League, Medina venceu o Billabong Pro Tahiti em condições clássicas, com tubos fantásticos em Teahupoo na final contra Kelly Slater, depois de passar por Bede Durbidge nas semifinais. No ano passado, também deu altos tubos e ele só parou na semifinal eletrizante contra John John Florence, com ambos totalizando mais de 19 pontos de 20 possíveis. O havaiano depois perdeu a decisão do título para o recordista de vitórias no Taiti, Kelly Slater.
Bede Durbidge - WSL / Kelly CestariAgora, as ondas estão bem menores, sem tantos tubos, então o brasileiro decidiu começar a bateria arriscando os aéreos. Errou o primeiro, mas na segunda onda completou um full rotation e saiu desferindo manobras potentes para largar na frente com nota 7,17. Só que Bede Durbidge respondeu num tubaço incrível que arrancou nota 9,73, a segunda maior do campeonato até ali. Medina ficou então com a prioridade até o fim e só pegou outra onda no último minuto, sendo abençoado com um belo tubo para seguir na disputa do título no Taiti.
Com a classificação para a quarta fase, Medina ganhou uma posição no ranking e aparece em oitavo lugar, ultrapassando Filipe Toledo, que já caiu de sétimo para nono. E ainda pode até tirar a quinta colocação de Adriano de Souza, se conseguir repetir a vitória de 2014 no Taiti. Em seu primeiro desafio no domingo, Gabriel Medina vai disputar a segunda vaga direta para as quartas de final com o líder da corrida do título mundial, Matt Wilkinson, e o californiano Kolohe Andino. Os perdedores têm outra chance de classificação na quinta fase.
Adriano de Souza - WSL / Kelly CestariDUELO BRASILEIRO - Wiggolly Dantas também ganhou posições com a passagem para o último dia, mas na parte de baixo da tabela. Com os 4.000 pontos garantidos por ter chegado na quarta fase, ele entrou no grupo dos 22 primeiros do ranking que são mantidos no CT para o ano que vem. A bateria brasileira foi fraca de ondas e ele teve sorte de pegar uma primeira boa, para fazer um tubo nota 8,00. Adriano de Souza ficou praticamente o tempo todo sem surfar e só pegou uma onda, que também proporcionou um belo tubo nota 8,17.
Mas, foi só para o campeão mundial de 2015, enquanto Guigui ainda pega outra onda para confirmar a vitória por 13,33 a 9,57 pontos. Essa foi a primeira vez que Wiggolly ganhou um duelo eliminatório de Adriano de Souza em etapas do CT. Com a saída de Mineirinho, restaram quatro surfistas na disputa pela ponta do ranking no Taiti, o lycra amarela Matt Wilkinson, o atual campeão mundial John John Florence, além de Jordy Smith e Owen Wright.
Jadson Andre - WSL / Kelly Cestari"O Adriano (de Souza) é um grande surfista e competidor, então eu foquei em pegar as melhores ondas da bateria e ter começado bem foi muito importante", disse Wiggolly Dantas. "Eu estou muito feliz por ter vencido. Estou sentindo uma certa pressão por estar precisando de bons resultados, o que nunca é bom. Agora consegui dar uma subida no ranking e espero poder surfar sem tanta pressão daqui pra frente".
Wiggolly Dantas está na bateria que vai abrir o domingo decisivo do Billabong Pro Tahiti, prevista para começar as 7h00 em Teahupoo. A disputa pela primeira vaga nas quartas de final será contra dois australianos, Connor O´Leary e o número 4 do Jeep WSL Ranking, Owen Wright, que derrotou o pernambucano Ian Gouveia no confronto que abriu a terceira fase no sábado por 13,77 a 10,60 pontos. Os dois só conseguiram pegar duas ondas na bateria, que aconteceu logo após Wiggolly Dantas conquistar a única vitória brasileira na repescagem, despachando o havaiano Ezekiel Lau por 12,57 a 8,03 no duelo que fechou a segunda fase.
Miguel Pupo - WSL / Kelly CestariDERROTAS BRASILEIRAS - Três brasileiros já tinham sido eliminados em baterias seguidas no início do dia. Quem chegou mais perto da vitória foi o potiguar Jadson André, que correu todos os riscos para completar um tubo difícil que arrancou nota 8,77 dos juízes. Foi a maior do confronto com o taitiano Michel Bourez, que pegou dois bons tubos que renderam 7,90 e 7,07 para vencer por dois décimos de diferença no placar encerrado em 14,97 a 14,77 pontos.
No confronto seguinte, Miguel Pupo não conseguiu surfar nada contra o havaiano Sebastian Zietz, que ganhou fácil por 11,50 a 2,67 pontos. O mesmo aconteceu para o também paulista Caio Ibelli, derrotado pelo norte-americano Kanoa Igarashi por 10,53 a 5,60. Somente Wiggolly Dantas mesmo salvou a pátria na repescagem, pois até Filipe Toledo, que vinha de vitória na etapa passada em Jeffreys Bay, África do Sul, já tinha perdido a segunda chance de classificação para a terceira fase na sexta-feira. Os quatro ficaram em 25.o lugar no Billabong Pro Tahiti, recebendo apenas 500 pontos para o ranking e 10.000 dólares pela participação no evento.
Caio Ibelli - WSL / Kelly CestariCaio Ibelli
Featuring Yago Dora, Filipe Toledo, Caio Ibelli, Ian Gouveia, Kelly Slater, John John Florence, Gabriel Medina, Julian Wilson, Adriano de
Featuring Gabriel Medina, Owen Wright, Matthew McGillivray, Jeremy Flores, Nathan Hedge, Jadson Andre, Kanoa Igarashi, Caio Ibelli, John
The perennial CT threat Caio Ibelli showed his prowess in the Sunset Beach lineup to best 11-time World Champ Kelly Slater and current
Check every 9 since 2018 as we gear up for a return to the North Shore at the Lexus Pipe Pro presented by Yeti. Featuring Kelly Slater,
The 10th stop on tour and the final proving ground as the world's best look to clinch their spots in the Rip Curl WSL Finals. Take a look
Billabong Pro Tahiti
On August 10, the Tour pulls into one of the most remarkable waves on the planet.
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