A multidão que lotou a praia La Graviere no sábado, viu Gabriel Medina despachar John John Florence com um aéreo incrível nas semifinais e também derrotar outro havaiano, Sebastian Zietz, para conquistar sua terceira vitória no Quiksilver Pro France em sua terceira final consecutiva em Hossegor. Com o título em sua quinta decisão na etapa francesa do World Surf League Championship Tour, Medina saltou da oitava para a quarta posição no ranking e entra na briga do título mundial nesta reta final da temporada. O próximo desafio dos homens já começa na sexta-feira em Portugal.A havaiana também ganhou chances de buscar o tetracampeonato com o bi conquistado no Roxy Pro France contra a americana Lakey Peterson.
Gabriel Medina (BRA) - WSL / Laurent Masurel
"Estou muito feliz, pois trabalhei bastante antes desse evento e é muito bom ganhar novamente aqui. Este é um lugar realmente especial para mim", disse Gabriel Medina. "Foi um evento ótimo, com boas ondas todos os dias e estou muito feliz pela vitória. Não estou pensando em ranking ou título mundial, eu só quero fazer o meu melhor em todos os eventos. Eu prometi a mim mesmo que eu tinha que ganhar um evento este ano e finalmente consegui".
No sábado, as ondas baixaram para 3-4 pés, mas continuaram apresentando boa formação em La Graviere para finalizar a nona etapa da corrida pelos títulos mundiais masculino e feminino da World Surf League na França. Gabriel Medina continuou usando a potência do seu backside nas direitas de La Graviere e a variedade das suas manobras de borda para liquidar seus oponentes. A primeira vítima foi Joel Parkinson, que não surfou nada na bateria das quartas de final e Medina passou fácil por uma larga vantagem de 15,20 a apenas 1,20 pontos.
Gabriel Medina (BRA) - WSL / Laurent Masurel
"É sempre muito bom para mim voltar aqui pra França", continou Gabriel Medina. "Eu adoro este tipo de beach break, com ondas fortes. São parecidas com as que tenho em casa (Maresias, São Sebastião-SP), então me sinto muito confortável aqui. Esta é minha terceira vitória aqui e isso é incrível. Fico feliz por ter chances agora de conseguir o título mundial e agora é focar em Portugal. Todo mundo começa do zero lá, então vamos com tudo para tentar outro bom resultado lá".
Depois, veio o grande clássico do surfe mundial no momento, com o surfista que vinha batendo recordes a cada bateria com seus voos espetaculares, John John Florence. Mas, quem fez o aéreo mais incrível e muito difícil de ser completado foi Gabriel Medina, que com a nota 8,57 dessa sua segunda onda, atingiu insuperáveis 16,40 pontos. O havaiano ainda ganhou a maior nota da bateria - 9,00 - mas não conseguiu trocar o 7,00 que tinha recebido na onda anterior e terminou em terceiro lugar na França. John John já tinha recuperado a primeira posição no ranking e vai competir com a lycra amarela do Jeep WSL Leader em Portugal.
John John Florence - WSL / Damien Poullenot
"Foi uma bateria boa, muito divertida e é sempre interessante competir contra o Gabe (Medina)", disse John John Florence. "Eu cometi alguns erros nas ondas que surfei no início da bateria e isso me custou caro. Mas, não me abati e acabei conseguindo surfar algumas ondas boas na bateria. Agora vamos para Portugal e estou muito confiante para buscar outra vitória lá. As ondas aqui na França estavam incríveis e espero que lá também seja assim".
Na grande final, Medina também não deu qualquer chance para o havaiano Sebastian Zietz, que barrou Miguel Pupo na abertura das quartas de final. Nas semifinais ele passou bem pelo americano Kolohe Andino, algoz de Caio Ibelli na quarta fase, mas não achou boas ondas na decisão do título. Ele não conseguiu tirar nenhuma nota 5,00 nas cinco que surfou, enquanto Gabriel Medina ia aumentando a vantagem a cada apresentação. Nas duas melhores, recebeu notas 8,17 e 7,83 para conquistar sua terceira vitória em cinco finais disputadas no Quiksilver Pro France, por 16,00 a 9,30 pontos.
Sebastian Zietz (HAW) - WSL / Laurent Masurel
"As ondas estavam incríveis nesse evento e estou superfeliz pelo resultado", destacou Sebastian Zietz. "Eu acho que o Gabriel (Medina) e o John John (Florence) são provavelmente os melhores surfistas do circuito, então eu sabia que ia ser muito difícil enfrentar o Gabriel numa final. Eu, infelizmente, não consegui surfar bem nenhuma onda na bateria, não consegui nem uma nota 5 pelo menos, mas está tudo bem porque consegui um troféu e o segundo lugar também é um grande resultado".
VITÓRIAS BRASILEIRAS - Esta foi a primeira vitória de Gabriel Medina na temporada 2017, mas a quarta do Brasil nas nove etapas completadas na França e a segunda consecutiva, pois Filipe Toledo foi o campeão da antes dessa, o Hurley Pro Trestles nos Estados Unidos. Filipe já tinha vencido o Corona J-Bay Open na África do Sul e Adriano de Souza conquistado sua segunda vitória no Oi Rio Pro, que mudou para Saquarema esse ano. Os três estão entre os oito surfistas que ainda têm chances matemáticas de conseguir o título mundial esse ano, mas apenas os três primeiros colocados vão brigar pela ponta do ranking no MEO Rip Curl Pro Portugal, que começa na próxima sexta-feira nas ondas de Supertubos, em Peniche.
Filipe Toledo - WSL / Laurent Masurel
O único brasileiro que pode chegar no Havaí com a lycra amarela do Jeep WSL Leader é Gabriel Medina. A possibilidade existe, mas será difícil de acontecer, pois o brasileiro já necessita unicamente da vitória em Portugal. Além disso, o líder John John Florence não poderá passar da terceira fase e o vice, Jordy Smith, não chegar nas quartas de final. Até porque John John foi o campeão do MEO Rip Curl Pro Portugal no ano passado e está em excelente fase, saindo da França como recordista absoluto, com as maiores notas e placares do Quiksilver Pro.
DERROTAS BRASILEIRAS - Além de Medina, mais dois brasileiros competiram no último dia da etapa francesa, mas foram derrotados em suas primeiras baterias no sábado em Hossegor. O paulista Caio Ibelli tentou aproveitar a segunda chance de classificação para as quartas de final no segundo duelo do dia, porém foi eliminado pelo norte-americano Kolohe Andino por 14,94 a 11,96 pontos. Mesmo não avançando, Ibelli já tinha subido da 22.a para a 19.a posição no ranking, deixando a rabeira da lista dos 22 surfistas que são mantidos na elite do CT para o ano que vem, com o também paulista Wiggolly Dantas.
Miguel Pupo - WSL / Damien Poullenot
O outro representante do Brasil era Miguel Pupo, que venceu dois duelos verde-amarelos na França. O primeiro foi contra Filipe Toledo na primeira repescagem do Quiksilver Pro e o outro contra o campeão mundial Adriano de Souza na terceira fase. Pupo está fora do G-22 e precisava da vitória em Hossegor para tirar a última posição de Wiggoly Dantas. No entanto, não conseguiu passar por Sebastian Zietz na primeira quarta de final e terminou em quinto lugar no evento, seu melhor resultado na temporada.
BRASIL NO G-22 - Dos nove integrantes da "seleção brasileira" no CT 2017, cinco estão confirmando suas permanências no G-22, Gabriel Medina agora em quarto lugar, Adriano de Souza em sétimo, Filipe Toledo em oitavo, Caio Ibelli em 19.o e Wiggolly Dantas em 22.o. Na porta de entrada da zona de classificação está Italo Ferreira na 23.a posição, depois tem Ian Gouveia na 25.a, Miguel Pupo que subiu da 31.a para a 27.a e Jadson André na trigésima.
Adriano de Souza - WSL / Laurent Masurel
Estes quatro terão que conseguir bons resultados nas duas etapas que fecham o World Surf League Championship Tour 2017, ou então buscar garantir suas vagas pelo ranking do WSL Qualifying Series, que classifica dez surfistas para completar o grupo dos top-34 que vai disputar o título mundial no ano que vem. No momento, metade das vagas no G-10 do QS é do Brasil, com Jessé Mendes e Yago Dora já confirmados para reforçar a "seleção brasileira" em 2018, além de Willian Cardoso, Tomas Hermes e Michael Rodrigues.
O prazo do MEO Rip Curl Pro Portugal começa na próxima sexta-feira e vai até o dia 31 de outubro em Peniche. Já a etapa final da temporada, o Billabong Pipe Masters nos tubos de Banzai Pipeline, será disputada entre os dias 6 e 20 de dezembro, fechando também a Tríplice Coroa Havaiana na ilha de Oahu. Antes do Pipe Masters, acontecem as duas últimas etapas do WSL Qualifying Series com status QS 10000, o Hawaiian Pro de 12 a 24 de novembro em Haleiwa Beach e o Vans World Cup de 25 de novembro a 5 de dezembro em Sunset Beach.
Carissa Moore - WSL / Damien Poullenot
ROXY PRO FRANCE - No CT feminino, só resta mais uma etapa para definir a campeã mundial da temporada, o Maui Women´s Pro, entre os dias 25 de novembro e 6 de dezembro em Honolua Bay, na ilha de Maui, no Havaí. A havaiana Carissa Moore necessitava da vitória no Roxy Pro France para ter chances de tentar o tetracampeonato mundial e conseguiu isso. O bicampeonato em Hossegor levou a havaiana da sétima para a quarta posição no ranking e as cinco primeiras colocadas vão brigar pelo título mundial de 2017 no Havaí.
No entanto, as chances de Carissa Moore e de Stephanie Gilmore são as mais remotas, pois ambas precisam unicamente da vitória no Maui Women´s Pro e de uma combinação de resultados das três que estão na frente delas. A líder Sally Fitzgibbons e a vice Tyler Wright, não poderão chegar nas semifinais e a terceira colocada, Courtney Conlogue, não ser finalista em Honolua Bay. Antes de conquistar o bicampeonato na França, Carissa Moore barrou a número 1 do Jeep WSL Leader, Sally Fitzgibbons, nas semifinais.
Carissa Moore (HAW) - WSL / Laurent Masurel
Na outra bateria, a norte-americana Lakey Peterson impediu que a atual campeã mundial, Tyler Wright, reeditasse a final do ano passado em Hossegor com Carissa. Peterson foi um dos destaques do evento, por usar as manobras aéreas na maioria das suas baterias em La Graviere. A decisão feminina foi disputada em altíssimo nível, com Carissa Moore somando notas 9,20 e 7,50 contra 8,27 e 6,23 no placar encerrado em 16,70 a 14,50 pontos.
"Esse ano foi muito louco pra mim e conseguir uma vitória aqui foi incrível", disse Carissa Moore. "Isso significa muito pra mim, porque foi um ano complicado. Tivemos boas ondas para competir aqui e estava um pouco nervosa contra a Lakey (Peterson) na final, mas sabia que tinha que relaxar e simplesmente me divertir. Todas as meninas estão surfando muito bem e estou muito feliz por estar aqui comemorando mais uma vitória na França".
Lakey Peterson (USA) - WSL / Laurent Masurel
Gabriel Medina conquista terceira vitória no CT da França
João Carvalho
A multidão que lotou a praia La Graviere no sábado, viu Gabriel Medina despachar John John Florence com um aéreo incrível nas semifinais e também derrotar outro havaiano, Sebastian Zietz, para conquistar sua terceira vitória no Quiksilver Pro France em sua terceira final consecutiva em Hossegor. Com o título em sua quinta decisão na etapa francesa do World Surf League Championship Tour, Medina saltou da oitava para a quarta posição no ranking e entra na briga do título mundial nesta reta final da temporada. O próximo desafio dos homens já começa na sexta-feira em Portugal.A havaiana também ganhou chances de buscar o tetracampeonato com o bi conquistado no Roxy Pro France contra a americana Lakey Peterson.
Gabriel Medina (BRA) - WSL / Laurent Masurel"Estou muito feliz, pois trabalhei bastante antes desse evento e é muito bom ganhar novamente aqui. Este é um lugar realmente especial para mim", disse Gabriel Medina. "Foi um evento ótimo, com boas ondas todos os dias e estou muito feliz pela vitória. Não estou pensando em ranking ou título mundial, eu só quero fazer o meu melhor em todos os eventos. Eu prometi a mim mesmo que eu tinha que ganhar um evento este ano e finalmente consegui".
No sábado, as ondas baixaram para 3-4 pés, mas continuaram apresentando boa formação em La Graviere para finalizar a nona etapa da corrida pelos títulos mundiais masculino e feminino da World Surf League na França. Gabriel Medina continuou usando a potência do seu backside nas direitas de La Graviere e a variedade das suas manobras de borda para liquidar seus oponentes. A primeira vítima foi Joel Parkinson, que não surfou nada na bateria das quartas de final e Medina passou fácil por uma larga vantagem de 15,20 a apenas 1,20 pontos.
Gabriel Medina (BRA) - WSL / Laurent Masurel"É sempre muito bom para mim voltar aqui pra França", continou Gabriel Medina. "Eu adoro este tipo de beach break, com ondas fortes. São parecidas com as que tenho em casa (Maresias, São Sebastião-SP), então me sinto muito confortável aqui. Esta é minha terceira vitória aqui e isso é incrível. Fico feliz por ter chances agora de conseguir o título mundial e agora é focar em Portugal. Todo mundo começa do zero lá, então vamos com tudo para tentar outro bom resultado lá".
Depois, veio o grande clássico do surfe mundial no momento, com o surfista que vinha batendo recordes a cada bateria com seus voos espetaculares, John John Florence. Mas, quem fez o aéreo mais incrível e muito difícil de ser completado foi Gabriel Medina, que com a nota 8,57 dessa sua segunda onda, atingiu insuperáveis 16,40 pontos. O havaiano ainda ganhou a maior nota da bateria - 9,00 - mas não conseguiu trocar o 7,00 que tinha recebido na onda anterior e terminou em terceiro lugar na França. John John já tinha recuperado a primeira posição no ranking e vai competir com a lycra amarela do Jeep WSL Leader em Portugal.
John John Florence - WSL / Damien Poullenot"Foi uma bateria boa, muito divertida e é sempre interessante competir contra o Gabe (Medina)", disse John John Florence. "Eu cometi alguns erros nas ondas que surfei no início da bateria e isso me custou caro. Mas, não me abati e acabei conseguindo surfar algumas ondas boas na bateria. Agora vamos para Portugal e estou muito confiante para buscar outra vitória lá. As ondas aqui na França estavam incríveis e espero que lá também seja assim".
Na grande final, Medina também não deu qualquer chance para o havaiano Sebastian Zietz, que barrou Miguel Pupo na abertura das quartas de final. Nas semifinais ele passou bem pelo americano Kolohe Andino, algoz de Caio Ibelli na quarta fase, mas não achou boas ondas na decisão do título. Ele não conseguiu tirar nenhuma nota 5,00 nas cinco que surfou, enquanto Gabriel Medina ia aumentando a vantagem a cada apresentação. Nas duas melhores, recebeu notas 8,17 e 7,83 para conquistar sua terceira vitória em cinco finais disputadas no Quiksilver Pro France, por 16,00 a 9,30 pontos.
Sebastian Zietz (HAW) - WSL / Laurent Masurel"As ondas estavam incríveis nesse evento e estou superfeliz pelo resultado", destacou Sebastian Zietz. "Eu acho que o Gabriel (Medina) e o John John (Florence) são provavelmente os melhores surfistas do circuito, então eu sabia que ia ser muito difícil enfrentar o Gabriel numa final. Eu, infelizmente, não consegui surfar bem nenhuma onda na bateria, não consegui nem uma nota 5 pelo menos, mas está tudo bem porque consegui um troféu e o segundo lugar também é um grande resultado".
VITÓRIAS BRASILEIRAS - Esta foi a primeira vitória de Gabriel Medina na temporada 2017, mas a quarta do Brasil nas nove etapas completadas na França e a segunda consecutiva, pois Filipe Toledo foi o campeão da antes dessa, o Hurley Pro Trestles nos Estados Unidos. Filipe já tinha vencido o Corona J-Bay Open na África do Sul e Adriano de Souza conquistado sua segunda vitória no Oi Rio Pro, que mudou para Saquarema esse ano. Os três estão entre os oito surfistas que ainda têm chances matemáticas de conseguir o título mundial esse ano, mas apenas os três primeiros colocados vão brigar pela ponta do ranking no MEO Rip Curl Pro Portugal, que começa na próxima sexta-feira nas ondas de Supertubos, em Peniche.
Filipe Toledo - WSL / Laurent MasurelO único brasileiro que pode chegar no Havaí com a lycra amarela do Jeep WSL Leader é Gabriel Medina. A possibilidade existe, mas será difícil de acontecer, pois o brasileiro já necessita unicamente da vitória em Portugal. Além disso, o líder John John Florence não poderá passar da terceira fase e o vice, Jordy Smith, não chegar nas quartas de final. Até porque John John foi o campeão do MEO Rip Curl Pro Portugal no ano passado e está em excelente fase, saindo da França como recordista absoluto, com as maiores notas e placares do Quiksilver Pro.
DERROTAS BRASILEIRAS - Além de Medina, mais dois brasileiros competiram no último dia da etapa francesa, mas foram derrotados em suas primeiras baterias no sábado em Hossegor. O paulista Caio Ibelli tentou aproveitar a segunda chance de classificação para as quartas de final no segundo duelo do dia, porém foi eliminado pelo norte-americano Kolohe Andino por 14,94 a 11,96 pontos. Mesmo não avançando, Ibelli já tinha subido da 22.a para a 19.a posição no ranking, deixando a rabeira da lista dos 22 surfistas que são mantidos na elite do CT para o ano que vem, com o também paulista Wiggolly Dantas.
Miguel Pupo - WSL / Damien PoullenotO outro representante do Brasil era Miguel Pupo, que venceu dois duelos verde-amarelos na França. O primeiro foi contra Filipe Toledo na primeira repescagem do Quiksilver Pro e o outro contra o campeão mundial Adriano de Souza na terceira fase. Pupo está fora do G-22 e precisava da vitória em Hossegor para tirar a última posição de Wiggoly Dantas. No entanto, não conseguiu passar por Sebastian Zietz na primeira quarta de final e terminou em quinto lugar no evento, seu melhor resultado na temporada.
BRASIL NO G-22 - Dos nove integrantes da "seleção brasileira" no CT 2017, cinco estão confirmando suas permanências no G-22, Gabriel Medina agora em quarto lugar, Adriano de Souza em sétimo, Filipe Toledo em oitavo, Caio Ibelli em 19.o e Wiggolly Dantas em 22.o. Na porta de entrada da zona de classificação está Italo Ferreira na 23.a posição, depois tem Ian Gouveia na 25.a, Miguel Pupo que subiu da 31.a para a 27.a e Jadson André na trigésima.
Adriano de Souza - WSL / Laurent MasurelEstes quatro terão que conseguir bons resultados nas duas etapas que fecham o World Surf League Championship Tour 2017, ou então buscar garantir suas vagas pelo ranking do WSL Qualifying Series, que classifica dez surfistas para completar o grupo dos top-34 que vai disputar o título mundial no ano que vem. No momento, metade das vagas no G-10 do QS é do Brasil, com Jessé Mendes e Yago Dora já confirmados para reforçar a "seleção brasileira" em 2018, além de Willian Cardoso, Tomas Hermes e Michael Rodrigues.
O prazo do MEO Rip Curl Pro Portugal começa na próxima sexta-feira e vai até o dia 31 de outubro em Peniche. Já a etapa final da temporada, o Billabong Pipe Masters nos tubos de Banzai Pipeline, será disputada entre os dias 6 e 20 de dezembro, fechando também a Tríplice Coroa Havaiana na ilha de Oahu. Antes do Pipe Masters, acontecem as duas últimas etapas do WSL Qualifying Series com status QS 10000, o Hawaiian Pro de 12 a 24 de novembro em Haleiwa Beach e o Vans World Cup de 25 de novembro a 5 de dezembro em Sunset Beach.
Carissa Moore - WSL / Damien PoullenotROXY PRO FRANCE - No CT feminino, só resta mais uma etapa para definir a campeã mundial da temporada, o Maui Women´s Pro, entre os dias 25 de novembro e 6 de dezembro em Honolua Bay, na ilha de Maui, no Havaí. A havaiana Carissa Moore necessitava da vitória no Roxy Pro France para ter chances de tentar o tetracampeonato mundial e conseguiu isso. O bicampeonato em Hossegor levou a havaiana da sétima para a quarta posição no ranking e as cinco primeiras colocadas vão brigar pelo título mundial de 2017 no Havaí.
No entanto, as chances de Carissa Moore e de Stephanie Gilmore são as mais remotas, pois ambas precisam unicamente da vitória no Maui Women´s Pro e de uma combinação de resultados das três que estão na frente delas. A líder Sally Fitzgibbons e a vice Tyler Wright, não poderão chegar nas semifinais e a terceira colocada, Courtney Conlogue, não ser finalista em Honolua Bay. Antes de conquistar o bicampeonato na França, Carissa Moore barrou a número 1 do Jeep WSL Leader, Sally Fitzgibbons, nas semifinais.
Carissa Moore (HAW) - WSL / Laurent MasurelNa outra bateria, a norte-americana Lakey Peterson impediu que a atual campeã mundial, Tyler Wright, reeditasse a final do ano passado em Hossegor com Carissa. Peterson foi um dos destaques do evento, por usar as manobras aéreas na maioria das suas baterias em La Graviere. A decisão feminina foi disputada em altíssimo nível, com Carissa Moore somando notas 9,20 e 7,50 contra 8,27 e 6,23 no placar encerrado em 16,70 a 14,50 pontos.
"Esse ano foi muito louco pra mim e conseguir uma vitória aqui foi incrível", disse Carissa Moore. "Isso significa muito pra mim, porque foi um ano complicado. Tivemos boas ondas para competir aqui e estava um pouco nervosa contra a Lakey (Peterson) na final, mas sabia que tinha que relaxar e simplesmente me divertir. Todas as meninas estão surfando muito bem e estou muito feliz por estar aqui comemorando mais uma vitória na França".
Lakey Peterson (USA) - WSL / Laurent MasurelRoxy Pro France
The World Title Race crashes the shores of coastal France.
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