A quinta-feira amanheceu com ondas menores do que nos primeiros dias, mas com El Gringo ainda bombando tubos nas esquerdas e direitas, para dar continuidade a rodada de estreia dos cabeças do chave do Maui and Sons Arica Pro Tour QS 3000 by Jeep no Chile. No entanto, o vento entrou mais cedo e a competição foi interrompida por volta das 11h00, após a oitava bateria do dia, a 11.a da terceira fase. A 12.a ficou para abrir a sexta-feira, com a primeira chamada marcada para as 7h00 na Ex Isla El Alacrán, 8h00 no Brasil.
Wiggolly Dantas - WSL / Nicolaz Diaz
Com as ondas menores em El Gringo, aumenta o perigo para os competidores e o japonês Kaito Ohashi já saiu machucado do mar, com um corte no rosto, na primeira bateria do dia. A quinta-feira começou com os surfistas que já fizeram parte da elite mundial do World Surf League Championship Tour, fazendo suas primeiras apresentações no Chile. O espanhol Aritz Aranburu e o paulista Wiggolly Dantas estrearam com vitórias, enquanto o havaiano Dusty Payne e o pernambucano Ian Gouveia passaram em segundo lugar nas suas baterias.
"A primeira bateria aqui é sempre muito desafiadora, porque te dá um nervosismo, ainda mais assim com o mar pequeno e as ondas muito mais perto da bancada, então qualquer erro você vai acabar se machucando", disse Ian Gouveia. "Para mim, a primeira bateria é a mais tensa e estou feliz por ter passado. Agora é relaxar para tentar continuar avançando no campeonato até a final. Eu já competi aqui duas vezes. Em uma, fui até as quartas de final e no outro ano não fui bem, mas surfar aqui é uma experiência incrível. Sempre tem altos tubos e espero seguir passando as baterias para aproveitar ao máximo tudo aqui".
Ian Gouveia - WSL / Nicolaz Diaz
Este terceiro confronto do dia foi vencido pelo australiano Max Kearney e iniciou uma série de quatro baterias seguidas com participação dos surfistas do Chile na quinta-feira. Manuel Selman é sempre um dos favoritos para vencer o Maui and Sons Arica Pro Tour, mas não conseguiu achar ondas para mostrar seu potencial nos tubos de El Gringo e a segunda vaga da bateria ficou com o brasileiro Ian Gouveia, que estava no CT até o ano passado. Depois, mais dois também saíram da briga pelo título, Nicolas Vargas e Gustavo Dvorquez.
VITÓRIA CHILENA - O último a competir foi Danilo Cerda e ele surfou o melhor tubo do dia, ganhando nota 6,93 na primeira onda que surfou e deixou o chileno mais tranquilo, pois as condições estavam difíceis. Em seguida, ele pegou outro tubo que valeu 4,73 para igualar o terceiro maior placar da histórica décima edição do Maui and Sons Arica Pro Tour, 11,66 pontos. Na briga pela segunda vaga para a fase dos 32 melhores, o australiano Sandon Whittaker superou o brasileiro Samuel Igo por 4,94 a 4,73 e o sul-africano Matthew McGillivray ficou em último com 4,50 pontos nas duas notas computadas.
Gustavo Dvorquez - WSL / Nicolaz Diaz
"Eu estava um pouco nervoso, mas consegui encontrar uma boa onda para vencer a bateria", disse Danilo Cerda. "De manhã para agora, o mar mudou bastante. O dia já começou com ondas muito pequenas, mas ainda estava bom para surfar, então estou feliz por passar para a próxima fase, para continuar desfrutando do evento porque as ondas vão voltar a subir".
Depois só rolaram mais duas baterias e o campeonato foi paralisado por causa do vento, que na quinta-feira chegou mais cedo. O paulista Vitor Mendes, irmão mais jovem do top do CT, o Jessé que foi o primeiro brasileiro campeão do Maui and Sons Arica Pro Tour na final com o uruguaio Marco Giorgi em 2014, venceu por apenas 5,57 somando notas 3,07 e 2,50. O francês Gatien Delahaye passou em segundo com um total de 5,27 pontos, contra 5,26 do brasileiro Luciano Brulher e 4,70 do mexicano Angelo Lozano.
Samuel Igo de Souza - WSL / Nicolaz Diaz
"Estava muito difícil e só entrou uma série com mais ondas no início da bateria", disse Vitor Mendes. "Depois eu peguei duas mais embaixo do pico pra fazer duas notinhas e fiquei com a prioridade (de escolha da próxima onda) para ver se vinha mais onda. Só que acabou que nem veio tanta onda e nem precisei usar a prioridade. A maré estava muito seca e hoje (quinta-feira) era o menor dia de ondas do campeonato provavelmente. Já estava muito perigoso, então acredito que foi uma boa decisão de parar o evento mesmo".
100% DE APROVEITAMENTO - Na quinta-feira, dois países conseguiram 100% de aproveitamento, com todos que competiram se classificando para a quarta fase do Maui and Sons Arica Pro Tour. Os norte-americanos Luke Gordon e Nolan Rapoza igualaram as duas vitórias brasileiras de Wiggolly Dantas e Vitor Mendes, enquanto Skip McCullough avançou em segundo lugar. Os três únicos australianos também se classificaram, mas apenas Max Kearney venceu e Sandon Whittaker e Samson Coulter passaram em segundo nas suas baterias.
Sandon Whittaker - WSL / Nicolaz Diaz
Com apenas mais oito confrontos disputados na quinta-feira, ainda restam cinco para fechar a rodada de estreia dos cabeças de chave do Maui and Sons Arica Pro Tour QS 3000 by Jeep. Ou seja, dez surfistas ainda nem competiram em El Gringo esse ano. A expectativa é grande para as últimas desta terceira fase, que vai reunir quatro surfistas que já foram campeões do desafio nos tubos da bancada mais desafiadora e perigosa do WSL Qualifying Series.
BATERIAS DE CAMPEÕES - Na penúltima, serão três disputando duas vagas para a fase dos 32 melhores do campeonato, o defensor do título Jeronimo Vargas, o vencedor de 2017, Tomas Tudela, e o também peruano Alvaro Malpartida, único que fez três finais nos 10 anos de história e ganhou a edição de 2013. O taitiano Kauli Vaast é o quarto componente desta.
Max Kearney - WSL / Nicolaz Diaz
E na última está Guillermo Satt, que em 2011 conquistou a única vitória chilena em casa. Ele vai fazer sua primeira apresentação esse ano contra o também cabeça de chave Carlos Munoz, da Costa Rica, e dois peruanos, Joaquin del Castillo e Sebastian Correa, que na quarta-feira conseguiu a segunda maior nota dessa semana em El Gringo, 8,50. Ela só está abaixo do 9,33 do tubaço do australiano Dean Bowen no mesmo dia.
Vento paralisa o Maui and Sons Arica Pro Tour mais cedo na quinta-feira no Chile
João Carvalho
A quinta-feira amanheceu com ondas menores do que nos primeiros dias, mas com El Gringo ainda bombando tubos nas esquerdas e direitas, para dar continuidade a rodada de estreia dos cabeças do chave do Maui and Sons Arica Pro Tour QS 3000 by Jeep no Chile. No entanto, o vento entrou mais cedo e a competição foi interrompida por volta das 11h00, após a oitava bateria do dia, a 11.a da terceira fase. A 12.a ficou para abrir a sexta-feira, com a primeira chamada marcada para as 7h00 na Ex Isla El Alacrán, 8h00 no Brasil.
Wiggolly Dantas - WSL / Nicolaz DiazCom as ondas menores em El Gringo, aumenta o perigo para os competidores e o japonês Kaito Ohashi já saiu machucado do mar, com um corte no rosto, na primeira bateria do dia. A quinta-feira começou com os surfistas que já fizeram parte da elite mundial do World Surf League Championship Tour, fazendo suas primeiras apresentações no Chile. O espanhol Aritz Aranburu e o paulista Wiggolly Dantas estrearam com vitórias, enquanto o havaiano Dusty Payne e o pernambucano Ian Gouveia passaram em segundo lugar nas suas baterias.
"A primeira bateria aqui é sempre muito desafiadora, porque te dá um nervosismo, ainda mais assim com o mar pequeno e as ondas muito mais perto da bancada, então qualquer erro você vai acabar se machucando", disse Ian Gouveia. "Para mim, a primeira bateria é a mais tensa e estou feliz por ter passado. Agora é relaxar para tentar continuar avançando no campeonato até a final. Eu já competi aqui duas vezes. Em uma, fui até as quartas de final e no outro ano não fui bem, mas surfar aqui é uma experiência incrível. Sempre tem altos tubos e espero seguir passando as baterias para aproveitar ao máximo tudo aqui".
Ian Gouveia - WSL / Nicolaz DiazEste terceiro confronto do dia foi vencido pelo australiano Max Kearney e iniciou uma série de quatro baterias seguidas com participação dos surfistas do Chile na quinta-feira. Manuel Selman é sempre um dos favoritos para vencer o Maui and Sons Arica Pro Tour, mas não conseguiu achar ondas para mostrar seu potencial nos tubos de El Gringo e a segunda vaga da bateria ficou com o brasileiro Ian Gouveia, que estava no CT até o ano passado. Depois, mais dois também saíram da briga pelo título, Nicolas Vargas e Gustavo Dvorquez.
VITÓRIA CHILENA - O último a competir foi Danilo Cerda e ele surfou o melhor tubo do dia, ganhando nota 6,93 na primeira onda que surfou e deixou o chileno mais tranquilo, pois as condições estavam difíceis. Em seguida, ele pegou outro tubo que valeu 4,73 para igualar o terceiro maior placar da histórica décima edição do Maui and Sons Arica Pro Tour, 11,66 pontos. Na briga pela segunda vaga para a fase dos 32 melhores, o australiano Sandon Whittaker superou o brasileiro Samuel Igo por 4,94 a 4,73 e o sul-africano Matthew McGillivray ficou em último com 4,50 pontos nas duas notas computadas.
Gustavo Dvorquez - WSL / Nicolaz Diaz"Eu estava um pouco nervoso, mas consegui encontrar uma boa onda para vencer a bateria", disse Danilo Cerda. "De manhã para agora, o mar mudou bastante. O dia já começou com ondas muito pequenas, mas ainda estava bom para surfar, então estou feliz por passar para a próxima fase, para continuar desfrutando do evento porque as ondas vão voltar a subir".
Depois só rolaram mais duas baterias e o campeonato foi paralisado por causa do vento, que na quinta-feira chegou mais cedo. O paulista Vitor Mendes, irmão mais jovem do top do CT, o Jessé que foi o primeiro brasileiro campeão do Maui and Sons Arica Pro Tour na final com o uruguaio Marco Giorgi em 2014, venceu por apenas 5,57 somando notas 3,07 e 2,50. O francês Gatien Delahaye passou em segundo com um total de 5,27 pontos, contra 5,26 do brasileiro Luciano Brulher e 4,70 do mexicano Angelo Lozano.
Samuel Igo de Souza - WSL / Nicolaz Diaz"Estava muito difícil e só entrou uma série com mais ondas no início da bateria", disse Vitor Mendes. "Depois eu peguei duas mais embaixo do pico pra fazer duas notinhas e fiquei com a prioridade (de escolha da próxima onda) para ver se vinha mais onda. Só que acabou que nem veio tanta onda e nem precisei usar a prioridade. A maré estava muito seca e hoje (quinta-feira) era o menor dia de ondas do campeonato provavelmente. Já estava muito perigoso, então acredito que foi uma boa decisão de parar o evento mesmo".
100% DE APROVEITAMENTO - Na quinta-feira, dois países conseguiram 100% de aproveitamento, com todos que competiram se classificando para a quarta fase do Maui and Sons Arica Pro Tour. Os norte-americanos Luke Gordon e Nolan Rapoza igualaram as duas vitórias brasileiras de Wiggolly Dantas e Vitor Mendes, enquanto Skip McCullough avançou em segundo lugar. Os três únicos australianos também se classificaram, mas apenas Max Kearney venceu e Sandon Whittaker e Samson Coulter passaram em segundo nas suas baterias.
Sandon Whittaker - WSL / Nicolaz DiazCom apenas mais oito confrontos disputados na quinta-feira, ainda restam cinco para fechar a rodada de estreia dos cabeças de chave do Maui and Sons Arica Pro Tour QS 3000 by Jeep. Ou seja, dez surfistas ainda nem competiram em El Gringo esse ano. A expectativa é grande para as últimas desta terceira fase, que vai reunir quatro surfistas que já foram campeões do desafio nos tubos da bancada mais desafiadora e perigosa do WSL Qualifying Series.
BATERIAS DE CAMPEÕES - Na penúltima, serão três disputando duas vagas para a fase dos 32 melhores do campeonato, o defensor do título Jeronimo Vargas, o vencedor de 2017, Tomas Tudela, e o também peruano Alvaro Malpartida, único que fez três finais nos 10 anos de história e ganhou a edição de 2013. O taitiano Kauli Vaast é o quarto componente desta.
Max Kearney - WSL / Nicolaz DiazE na última está Guillermo Satt, que em 2011 conquistou a única vitória chilena em casa. Ele vai fazer sua primeira apresentação esse ano contra o também cabeça de chave Carlos Munoz, da Costa Rica, e dois peruanos, Joaquin del Castillo e Sebastian Correa, que na quarta-feira conseguiu a segunda maior nota dessa semana em El Gringo, 8,50. Ela só está abaixo do 9,33 do tubaço do australiano Dean Bowen no mesmo dia.
Maui and Sons Arica Pro Tour
Catch up on all the action coming out of El Gringo, Arica.
Maui And Sons Arica Pro Tour
Rapoza defeated Alonso Correa in an exciting Final at El Gringo in Chile.
El californiano logró una sumatoria total de 10.10, la que le permitió vencer en una infartante final al peruano Alonso Correa, quien
O californiano Nolan Rapoza pegou os melhores tubos da bateria final em El Gringo contra o peruano Alonso Correa.
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