O paulista Filipe Toledo fez a festa mais uma vez com a imensa torcida que lotou Saquarema, com uma apresentação impecável nas ondas da Barrinha, para conquistar um incrível tricampeonato nas cinco edições do Oi Rio Pro, que estreou em 2015 com vitória dele mesmo. Filipe aumentou seu próprio recorde de pontos na final contra o sul-africano Jordy Smith e igualou o feito do australiano Dave Macaulay, único que tinha três títulos nos 30 anos de história da etapa do World Surf League Championship Tour no estado do Rio de Janeiro. A australiana Sally Fitzgibbons já tinha conseguido isso na final com a havaiana Carissa Moore, repetindo o tricampeonato da compatriota Pauline Menczer também na década de 90.
Finalistas - WSL / Damien Poullenot
"Não sei o que acontece, mas quando chego nas quartas, semifinais, alguma coisa muda internamente em mim, especialmente aqui no Brasil", disse Filipe Toledo. "Essa torcida me deixa instigado e só quero fazer o meu melhor para eles. No surfe é muito difícil saber o que pode acontecer na água, ainda mais com o Jordy (Smith). Eu já tinha 18 pontos, mas ele poderia conseguir duas notas 9,0 e virar a bateria. Eu fiquei tenso até os últimos 30 segundos, mas certamente aquela minha primeira onda me deixou bem confiante e fiquei amarradão por ter vencido mais uma vez aqui em Saquarema".
No domingo, as ondas estavam bem menores do que os outros dias, mas com a Barrinha ainda apresentando boa formação para tubos, aéreos e manobras de borda. O maior problema era o grande intervalo entre as séries, fazendo com que poucas ondas boas entrassem nas baterias. Com isso, a escolha das melhores ganhou peso decisivo e foi assim que Filipe Toledo liquidou seus adversários, não desperdiçando as poucas chances que apareciam para ele surfar. Na decisão do título, praticamente confirmou o tricampeonato em duas ondas seguidas, quando ainda faltavam 20 minutos para terminar a bateria.
Filipe Toledo - WSL / Thiago Diz
"É realmente difícil quando você não tem um bom suporte psicológico para estar preparado para tudo isso, pois você pode se perder com a pressão", disse Filipe Toledo, já no pódio. "O que eu gosto mesmo é essa emoção e essa energia da torcida brasileira. Isso sim é energia, força e motivação para mim. Eu estava doente esses últimos cinco dias e estou bem fraco e cansado. Mas, cada vez que passava pelo corredor da torcida, me fortalecia muito".
Filipe já incendiou a torcida logo no início, quando pegou um tubo, voou num aéreo muito alto e ainda atacou a junção para largar na frente com nota 9,37. Na onda seguinte, o brasileiro mandou um "tail slide" impressionante, invertendo toda a direção da prancha, usando seu arsenal de manobras modernas e progressivas para receber 8,67. Com essa nota, já aumentava o seu próprio recorde de pontos na Barrinha de 17,84, contra Kelly Slater no sábado, para 18,04 de 20 possíveis. O sul-africano Jordy Smith ficou então arriscando manobras grandes, porém sem completar nenhuma, até a vitória de Filipe ser anunciada por 18,04 a 8,43 pontos.
Jordy Smith - WSL / Damien Poullenot
"Pois é, acho que o Filipe (Toledo) tinha a maior torcida da história para apoia-lo aqui hoje", brincou Jordy Smith. "Acho que aquela primeira onda dele mudou tudo. Eu estava mais lá para fora e ele acabou pegando um tubo e um aéreo que fizeram toda a diferença. Logo depois, o vento entrou e as oportunidades (de surfar) diminuíram, mas o Filipe é um surfista incrível e foi uma honra fazer a final com ele. O evento foi demais e não há torcida melhor no mundo do que essa aqui do Brasil. Agora, só espero que a torcida em Jeffreys Bay (África do Sul) mostre tanto amor para nós, sul-africanos, quanto os brasileiros fazem aqui".
O sul-africano não chegava numa final desde 2017 e a última tinha sido contra o próprio Filipe Toledo, quando também perdeu para o brasileiro em Trestles, na Califórnia, Estados Unidos. Com o tricampeonato no Oi Rio Pro, Filipe igualou o recorde do australiano Dave Macaulay, único que tinha festejado três vitórias no Rio de Janeiro quando ele nem tinha nascido ainda, em 1988, 1989 e 1993, todas na Barra da Tijuca. Além disso, Filipe pulou da sexta para a terceira posição no ranking e já reuniu chances matemáticas de brigar pela ponta na próxima etapa, o Corona J-Bay Open, de 09 a 22 de julho na África do Sul, onde também vai tentar o tricampeonato, mas consecutivo, pois ganhou lá nos dois últimos anos.
John John Florence - WSL / Damien Poullenot
O havaiano John John Florence permaneceu na frente da corrida pelo título mundial, mas não competiu no domingo, pois no sábado torceu o mesmo joelho que contundiu no ano passado e nem enfrentou Jordy Smith na Barrinha. Ele agora é dúvida se terá condições de surfar em Jeffreys Bay. Se não for, Filipe pode lhe tirar a lycra amarela do Jeep Leaderboard se chegar nas semifinais na África do Sul, enquanto o vice-líder, Kolohe Andino, consegue isso nas quartas de final. O sul-africano Jordy Smith também entrou na briga, subiu para o quarto lugar no ranking e ultrapassa a pontuação do havaiano em casa, se chegar na grande final.
SEMIFINAIS - Os dois finalistas deram um show nas semifinais do Oi Rio Pro no domingo de praia lotada e muito calor na Barrinha. A primeira foi luso-brasileira e Filipe começou forte, pegando um tubo e mandando um batidão na saída para ganhar nota 7,33. O português Frederico Morais escolheu fazer grandes manobras numa direita da série que valeram 7,17. Logo, o brasileiro levanta a torcida de novo completando um aéreo reverse na finalização da onda, que recebeu 8,67 dos juízes, para vencer por 16,00 a 10,30 pontos.
Kolohe Andino - WSL / Damien Poullenot
O sul-africano também destruiu suas primeiras ondas contra o vice-líder do ranking, Kolohe Andino. Jordy Smith abriu o duelo com nota 7,83 e na segunda onda já conseguiu 8,23 para totalizar 16,06 pontos contra apenas 10,40 do norte-americano que fez duas finais na Austrália esse ano, perdendo ambas para Italo Ferreira e John John Florence. Kolohe tinha passado pelo bicampeão mundial Gabriel Medina no domingo, numa bateria muito fraca de ondas pelas quartas de final. Com mais uma derrota em quinto lugar, Medina até subiu para a oitava posição no ranking, porém continua distante da briga pelo tricampeonato mundial.
"Foi um campeonato difícil, com situações difíceis, então estou feliz pelo meu resultado", disse Gabriel Medina. "O mar estava meio complicado hoje (domingo), mas estou feliz pela minha performance. Agora é focar no restante do ano. Espero ter mais oportunidades de surfar nas baterias, mas no geral essa etapa de Saquarema foi muito boa. Quero agradecer todos os fãs do Brasil que lotaram a praia todos os dias. A energia que vem da torcida é fenomenal, então até o ano que vem galera, obrigado por tudo".
Gabriel Medina - WSL / Damien Poullenot
RECORDE FEMININO - Assim como Filipe Toledo, a australiana Sally Fitzgibbons também igualou um recorde histórico nos 30 anos de etapas válidas pelo título mundial no estado do Rio de Janeiro, completados neste domingo no Oi Rio Pro em Saquarema. Ela já tinha conquistado duas vitórias na Barra da Tijuca, em 2012 e 2014. Agora, conseguiu a terceira, para repetir o tricampeonato da compatriota Pauline Menczer em 1994, 1997 e 1998.
"Realmente, vencer é uma das melhores sensações do mundo, faz você se sentir viva", disse Sally Fitzgibbons. "Todo o processo de sair correndo pelo corredor da torcida e sair remando com todo mundo gritando na praia, foi incrível, emocionante. Foi muito especial fazer a final com uma amiga, como a Carissa (Moore). Qualquer uma poderia ter vencido, mas hoje foi o meu dia e estou muito feliz. Eu sabia que precisava fazer alguma especial na bateria e quando aquela onda apareceu, remei com tudo e fiz o meu máximo. Queria fazer manobras e deu tudo certo, então agora é só curtir e aproveitar esse momento tão especial da vitória".
Sally Fitzgibbons - WSL / Thiago Diz
Em 2014, a final na Barra da Tijuca foi contra a mesma Carissa Moore que enfrentou na decisão na Barrinha. A havaiana começou bem com notas 7,00 e 5,57 seguidas e liderou todo o confronto. No entanto, nos minutos finais, as ondas apareceram para a australiana e Sally Fitzgibbons manobrou forte numa direita mais longa para arrancar nota 8,67 dos juízes e virar o placar para 14,64 a 12,57 pontos. Desde 2017, Sally não fazia uma final e essa agora valia a liderança do ranking para a vencedora, então é ela quem vai usar a lycra amarela do Jeep Leaderboard na próxima etapa, o Corona J-Bay Open, de 09 a 22 de julho na África do Sul.
A havaiana Carissa Moore também entrou na briga direta por um quarto título mundial para a sua carreira. No domingo, ela barrou a campeã do Oi Rio Pro em 2018, a heptacampeã mundial que chegou no Brasil liderando o ranking, Stephanie Gilmore. A australiana até tirou a maior nota - 9,00 - das meninas em um tubaço surfado contra a havaiana, mas Carissa respondeu bem com 7,80 para vencer a última vaga na decisão por 15,30 a 14,83. A havaiana agora é a nova vice-líder e Stephanie caiu da primeira para a terceira posição no domingo.
Carissa Moore - WSL / Thiago Diz
"Tem sido um ano muito positivo para mim e estou muito feliz por ter chegado na final. Claro que eu gostaria mais se tivesse vencido, mas o segundo lugar foi um bom resultado também", disse Carissa Moore. "Estou feliz pela Sally (Fitzgibbons) e o campeonato foi demais. A cidade de Saquarema e os fãs brasileiros me trataram superbem, as ondas estavam divertidas, mas desafiadoras, sem falar na torcida, que foi incrível, alto astral mesmo".
BRASILEIRAS - Duas brasileiras chegaram no último dia do Oi Rio Pro, mas não passaram das suas primeiras baterias nas direitas da Barrinha. A da cearense Silvana Lima foi a mais fraca de ondas do domingo e a australiana Keely Andrew levou a melhor no baixo placar de 7,24 a 6,46 pontos, das duas maiores notas de cada uma. Na bateria da gaúcha Tatiana Weston-Webb, entraram boas ondas para as duas e ela surfou bem, no mesmo nível da tricampeã mundial Carissa Moore. O resultado terminou quase empatado, com a matemática das notas dando a vitória para a havaiana por 12,33 a 12,04 pontos.
Tatiana Weston-Webb - WSL / Thiago Diz
Com o quinto lugar no Oi Rio Pro, Tatiana Weston-Webb subiu da nona para a sétima posição no ranking, mas Silvana Lima permaneceu em 14.o lugar, agora um pouco mais próxima da 13.a colocada, a australiana Nikki Van Dijk. No ranking feminino, as dez primeiras são mantidas na elite das top-17 para o World Surf League Championship Tour do ano que vem e nessa temporada também vale vaga para os Jogos Olímpicos de Tokyo 2020 no Japão.
O Oi Rio Pro 2019 foi realizado com os patrocínios da Oi como "naming rights" da etapa brasileira do World Surf League Championship Tour e da Corona, Jeep, Harley Davidson, Polo Blue, Red Bull, Subway, Havaianas e apoio da Prefeitura Municipal de Saquarema e do Governo do Estado do Rio de Janeiro pela Secretaria Estadual de Esporte, Lazer e Juventude (SEELJE), através da Lei de Incentivo à Cultura e ao Esporte. O evento da World Surf League também contou com o apoio institucional da Confederação Brasileira de Surf (CBSurf), Federação de Surf do Estado do Rio de Janeiro (FESERJ), Associação de Surf de Saquarema (ASS) e foi transmitido ao vivo pelo www.worldsurfleague.com
Carissa Moore - WSL / Thiago Diz
A OI E O ESPORTE - A Oi acredita no potencial de transformação do esporte e patrocina grandes eventos esportivos como o Oi Rio Pro, Oi Pro Júnior - voltado para a categoria de base do surfe - e Oi STU Open. Além de apoiar atletas de diferentes modalidades, como os surfistas Gabriel Medina, Italo Ferreira, Filipe Toledo, Silvana Lima, Adriano de Souza, Tatiana Weston-Webb, Davizinho e Tainá Hinckel, e os skatistas Pedro Barros e Leticia Bufoni, a companhia acelera, em parceria com o Instituto Ekloos e apoio do Oi Futuro, cinco projetos de surfe na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, que são voltados para a população local. A Oi também patrocina a equipe de judô Oi Sogipa, no Rio Grande do Sul.
Filipe Toledo é tricampeão do Oi Rio Pro em Saquarema
João Carvalho
O paulista Filipe Toledo fez a festa mais uma vez com a imensa torcida que lotou Saquarema, com uma apresentação impecável nas ondas da Barrinha, para conquistar um incrível tricampeonato nas cinco edições do Oi Rio Pro, que estreou em 2015 com vitória dele mesmo. Filipe aumentou seu próprio recorde de pontos na final contra o sul-africano Jordy Smith e igualou o feito do australiano Dave Macaulay, único que tinha três títulos nos 30 anos de história da etapa do World Surf League Championship Tour no estado do Rio de Janeiro. A australiana Sally Fitzgibbons já tinha conseguido isso na final com a havaiana Carissa Moore, repetindo o tricampeonato da compatriota Pauline Menczer também na década de 90.
Finalistas - WSL / Damien Poullenot"Não sei o que acontece, mas quando chego nas quartas, semifinais, alguma coisa muda internamente em mim, especialmente aqui no Brasil", disse Filipe Toledo. "Essa torcida me deixa instigado e só quero fazer o meu melhor para eles. No surfe é muito difícil saber o que pode acontecer na água, ainda mais com o Jordy (Smith). Eu já tinha 18 pontos, mas ele poderia conseguir duas notas 9,0 e virar a bateria. Eu fiquei tenso até os últimos 30 segundos, mas certamente aquela minha primeira onda me deixou bem confiante e fiquei amarradão por ter vencido mais uma vez aqui em Saquarema".
No domingo, as ondas estavam bem menores do que os outros dias, mas com a Barrinha ainda apresentando boa formação para tubos, aéreos e manobras de borda. O maior problema era o grande intervalo entre as séries, fazendo com que poucas ondas boas entrassem nas baterias. Com isso, a escolha das melhores ganhou peso decisivo e foi assim que Filipe Toledo liquidou seus adversários, não desperdiçando as poucas chances que apareciam para ele surfar. Na decisão do título, praticamente confirmou o tricampeonato em duas ondas seguidas, quando ainda faltavam 20 minutos para terminar a bateria.
Filipe Toledo - WSL / Thiago Diz"É realmente difícil quando você não tem um bom suporte psicológico para estar preparado para tudo isso, pois você pode se perder com a pressão", disse Filipe Toledo, já no pódio. "O que eu gosto mesmo é essa emoção e essa energia da torcida brasileira. Isso sim é energia, força e motivação para mim. Eu estava doente esses últimos cinco dias e estou bem fraco e cansado. Mas, cada vez que passava pelo corredor da torcida, me fortalecia muito".
Filipe já incendiou a torcida logo no início, quando pegou um tubo, voou num aéreo muito alto e ainda atacou a junção para largar na frente com nota 9,37. Na onda seguinte, o brasileiro mandou um "tail slide" impressionante, invertendo toda a direção da prancha, usando seu arsenal de manobras modernas e progressivas para receber 8,67. Com essa nota, já aumentava o seu próprio recorde de pontos na Barrinha de 17,84, contra Kelly Slater no sábado, para 18,04 de 20 possíveis. O sul-africano Jordy Smith ficou então arriscando manobras grandes, porém sem completar nenhuma, até a vitória de Filipe ser anunciada por 18,04 a 8,43 pontos.
Jordy Smith - WSL / Damien Poullenot"Pois é, acho que o Filipe (Toledo) tinha a maior torcida da história para apoia-lo aqui hoje", brincou Jordy Smith. "Acho que aquela primeira onda dele mudou tudo. Eu estava mais lá para fora e ele acabou pegando um tubo e um aéreo que fizeram toda a diferença. Logo depois, o vento entrou e as oportunidades (de surfar) diminuíram, mas o Filipe é um surfista incrível e foi uma honra fazer a final com ele. O evento foi demais e não há torcida melhor no mundo do que essa aqui do Brasil. Agora, só espero que a torcida em Jeffreys Bay (África do Sul) mostre tanto amor para nós, sul-africanos, quanto os brasileiros fazem aqui".
O sul-africano não chegava numa final desde 2017 e a última tinha sido contra o próprio Filipe Toledo, quando também perdeu para o brasileiro em Trestles, na Califórnia, Estados Unidos. Com o tricampeonato no Oi Rio Pro, Filipe igualou o recorde do australiano Dave Macaulay, único que tinha festejado três vitórias no Rio de Janeiro quando ele nem tinha nascido ainda, em 1988, 1989 e 1993, todas na Barra da Tijuca. Além disso, Filipe pulou da sexta para a terceira posição no ranking e já reuniu chances matemáticas de brigar pela ponta na próxima etapa, o Corona J-Bay Open, de 09 a 22 de julho na África do Sul, onde também vai tentar o tricampeonato, mas consecutivo, pois ganhou lá nos dois últimos anos.
John John Florence - WSL / Damien PoullenotO havaiano John John Florence permaneceu na frente da corrida pelo título mundial, mas não competiu no domingo, pois no sábado torceu o mesmo joelho que contundiu no ano passado e nem enfrentou Jordy Smith na Barrinha. Ele agora é dúvida se terá condições de surfar em Jeffreys Bay. Se não for, Filipe pode lhe tirar a lycra amarela do Jeep Leaderboard se chegar nas semifinais na África do Sul, enquanto o vice-líder, Kolohe Andino, consegue isso nas quartas de final. O sul-africano Jordy Smith também entrou na briga, subiu para o quarto lugar no ranking e ultrapassa a pontuação do havaiano em casa, se chegar na grande final.
SEMIFINAIS - Os dois finalistas deram um show nas semifinais do Oi Rio Pro no domingo de praia lotada e muito calor na Barrinha. A primeira foi luso-brasileira e Filipe começou forte, pegando um tubo e mandando um batidão na saída para ganhar nota 7,33. O português Frederico Morais escolheu fazer grandes manobras numa direita da série que valeram 7,17. Logo, o brasileiro levanta a torcida de novo completando um aéreo reverse na finalização da onda, que recebeu 8,67 dos juízes, para vencer por 16,00 a 10,30 pontos.
Kolohe Andino - WSL / Damien PoullenotO sul-africano também destruiu suas primeiras ondas contra o vice-líder do ranking, Kolohe Andino. Jordy Smith abriu o duelo com nota 7,83 e na segunda onda já conseguiu 8,23 para totalizar 16,06 pontos contra apenas 10,40 do norte-americano que fez duas finais na Austrália esse ano, perdendo ambas para Italo Ferreira e John John Florence. Kolohe tinha passado pelo bicampeão mundial Gabriel Medina no domingo, numa bateria muito fraca de ondas pelas quartas de final. Com mais uma derrota em quinto lugar, Medina até subiu para a oitava posição no ranking, porém continua distante da briga pelo tricampeonato mundial.
"Foi um campeonato difícil, com situações difíceis, então estou feliz pelo meu resultado", disse Gabriel Medina. "O mar estava meio complicado hoje (domingo), mas estou feliz pela minha performance. Agora é focar no restante do ano. Espero ter mais oportunidades de surfar nas baterias, mas no geral essa etapa de Saquarema foi muito boa. Quero agradecer todos os fãs do Brasil que lotaram a praia todos os dias. A energia que vem da torcida é fenomenal, então até o ano que vem galera, obrigado por tudo".
Gabriel Medina - WSL / Damien PoullenotRECORDE FEMININO - Assim como Filipe Toledo, a australiana Sally Fitzgibbons também igualou um recorde histórico nos 30 anos de etapas válidas pelo título mundial no estado do Rio de Janeiro, completados neste domingo no Oi Rio Pro em Saquarema. Ela já tinha conquistado duas vitórias na Barra da Tijuca, em 2012 e 2014. Agora, conseguiu a terceira, para repetir o tricampeonato da compatriota Pauline Menczer em 1994, 1997 e 1998.
"Realmente, vencer é uma das melhores sensações do mundo, faz você se sentir viva", disse Sally Fitzgibbons. "Todo o processo de sair correndo pelo corredor da torcida e sair remando com todo mundo gritando na praia, foi incrível, emocionante. Foi muito especial fazer a final com uma amiga, como a Carissa (Moore). Qualquer uma poderia ter vencido, mas hoje foi o meu dia e estou muito feliz. Eu sabia que precisava fazer alguma especial na bateria e quando aquela onda apareceu, remei com tudo e fiz o meu máximo. Queria fazer manobras e deu tudo certo, então agora é só curtir e aproveitar esse momento tão especial da vitória".
Sally Fitzgibbons - WSL / Thiago DizEm 2014, a final na Barra da Tijuca foi contra a mesma Carissa Moore que enfrentou na decisão na Barrinha. A havaiana começou bem com notas 7,00 e 5,57 seguidas e liderou todo o confronto. No entanto, nos minutos finais, as ondas apareceram para a australiana e Sally Fitzgibbons manobrou forte numa direita mais longa para arrancar nota 8,67 dos juízes e virar o placar para 14,64 a 12,57 pontos. Desde 2017, Sally não fazia uma final e essa agora valia a liderança do ranking para a vencedora, então é ela quem vai usar a lycra amarela do Jeep Leaderboard na próxima etapa, o Corona J-Bay Open, de 09 a 22 de julho na África do Sul.
A havaiana Carissa Moore também entrou na briga direta por um quarto título mundial para a sua carreira. No domingo, ela barrou a campeã do Oi Rio Pro em 2018, a heptacampeã mundial que chegou no Brasil liderando o ranking, Stephanie Gilmore. A australiana até tirou a maior nota - 9,00 - das meninas em um tubaço surfado contra a havaiana, mas Carissa respondeu bem com 7,80 para vencer a última vaga na decisão por 15,30 a 14,83. A havaiana agora é a nova vice-líder e Stephanie caiu da primeira para a terceira posição no domingo.
Carissa Moore - WSL / Thiago Diz"Tem sido um ano muito positivo para mim e estou muito feliz por ter chegado na final. Claro que eu gostaria mais se tivesse vencido, mas o segundo lugar foi um bom resultado também", disse Carissa Moore. "Estou feliz pela Sally (Fitzgibbons) e o campeonato foi demais. A cidade de Saquarema e os fãs brasileiros me trataram superbem, as ondas estavam divertidas, mas desafiadoras, sem falar na torcida, que foi incrível, alto astral mesmo".
BRASILEIRAS - Duas brasileiras chegaram no último dia do Oi Rio Pro, mas não passaram das suas primeiras baterias nas direitas da Barrinha. A da cearense Silvana Lima foi a mais fraca de ondas do domingo e a australiana Keely Andrew levou a melhor no baixo placar de 7,24 a 6,46 pontos, das duas maiores notas de cada uma. Na bateria da gaúcha Tatiana Weston-Webb, entraram boas ondas para as duas e ela surfou bem, no mesmo nível da tricampeã mundial Carissa Moore. O resultado terminou quase empatado, com a matemática das notas dando a vitória para a havaiana por 12,33 a 12,04 pontos.
Tatiana Weston-Webb - WSL / Thiago DizCom o quinto lugar no Oi Rio Pro, Tatiana Weston-Webb subiu da nona para a sétima posição no ranking, mas Silvana Lima permaneceu em 14.o lugar, agora um pouco mais próxima da 13.a colocada, a australiana Nikki Van Dijk. No ranking feminino, as dez primeiras são mantidas na elite das top-17 para o World Surf League Championship Tour do ano que vem e nessa temporada também vale vaga para os Jogos Olímpicos de Tokyo 2020 no Japão.
O Oi Rio Pro 2019 foi realizado com os patrocínios da Oi como "naming rights" da etapa brasileira do World Surf League Championship Tour e da Corona, Jeep, Harley Davidson, Polo Blue, Red Bull, Subway, Havaianas e apoio da Prefeitura Municipal de Saquarema e do Governo do Estado do Rio de Janeiro pela Secretaria Estadual de Esporte, Lazer e Juventude (SEELJE), através da Lei de Incentivo à Cultura e ao Esporte. O evento da World Surf League também contou com o apoio institucional da Confederação Brasileira de Surf (CBSurf), Federação de Surf do Estado do Rio de Janeiro (FESERJ), Associação de Surf de Saquarema (ASS) e foi transmitido ao vivo pelo www.worldsurfleague.com
Carissa Moore - WSL / Thiago DizA OI E O ESPORTE - A Oi acredita no potencial de transformação do esporte e patrocina grandes eventos esportivos como o Oi Rio Pro, Oi Pro Júnior - voltado para a categoria de base do surfe - e Oi STU Open. Além de apoiar atletas de diferentes modalidades, como os surfistas Gabriel Medina, Italo Ferreira, Filipe Toledo, Silvana Lima, Adriano de Souza, Tatiana Weston-Webb, Davizinho e Tainá Hinckel, e os skatistas Pedro Barros e Leticia Bufoni, a companhia acelera, em parceria com o Instituto Ekloos e apoio do Oi Futuro, cinco projetos de surfe na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, que são voltados para a população local. A Oi também patrocina a equipe de judô Oi Sogipa, no Rio Grande do Sul.
Oi Rio Pro
Featuring Yago Dora, Filipe Toledo, Caio Ibelli, Ian Gouveia, Kelly Slater, John John Florence, Gabriel Medina, Julian Wilson, Adriano de
Featuring Filipe Toledo, Carissa Moore, Samuel Pupo, Caio Ibelli, Stephanie Gilmore, Kelly Slater, John John Florence, Ian Gouveia, and
Competitors return to the colosseum of Saquarema for Stop No. 5 on the Championship Tour.
WSL Studios apresenta o quarto episódio de Sound Waves. Acompanhe a jornada competitiva da Brisa no Oi Rio Pro.
Season 1, Episode 4
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