- WSL / Marcio David

O Billabong apresenta LayBack Pro QS 3000 definiu as quartas de final na sexta-feira em Florianópolis. A equatoriana Dominic Barona e a peruana Sol Aguirre já confirmaram suas vagas no Challenger Series 2023 e vão se enfrentar na última bateria. As outras seis classificadas são do Brasil, assim como os oito da categoria masculina, com cinco deles disputando as últimas vagas para o Challenger Series. A primeira chamada do sábado foi marcada para as 7h30 na Praia Mole e a competição está sendo transmitida ao vivo pelo WorldSurfLeague.com.

As catarinenses são maioria nas quartas de final femininas. O primeiro duelo será 100% catarinense, entre Isabelle Nalu e Tainá Hinckel. O segundo tem Laura Raupp contra a paulista Sophia Medina. Na terceira bateria, a também jovem Kiany Hyakutake enfrenta a experiente cearense Silvana Lima. E a última vaga para as semifinais, será disputada pelas duas únicas surfistas de outros países que se classificaram na sexta-feira, Dominic Barona e Sol Aguirre.

Ryan Kainalo Ryan Kainalo deu mais um passo para confirmar sua vaga no Challenger Series - WSL / Marcio David

Já as quartas de final masculinas do Billabong apresenta LayBack Pro, serão iniciadas por um confronto paulista de dois concorrentes pelas últimas vagas para o Challenger Series, Ryan Kainalo e Caio Costa. Na segunda bateria, se enfrentam os dois únicos catarinenses, Leo Casal e Luan Wood. Na terceira, tem o paulista Weslley Dantas com o paranaense Peterson Crisanto. E a última será entre o capixaba Krystian Kymerson e outro paulista, Kaue Germano.

A sexta-feira amanheceu com ondas pequenas na Praia Mole, mas ainda com boas condições para rolar as oito baterias classificatórias para as quartas de final do evento que fecha a temporada 2022/2023 da WSL Latin America na Ilha de Santa Catarina. As meninas competiram primeiro e um duelo catarinense vai abrir as quartas de final, entre a bicampeã estadual Tainá Hinckel e Isabelle Nalu, que defende a quarta e última vaga para o Challenger Series. As únicas que também estão na briga são Sophia Medina e Silvana Lima, com ambas precisando da vitória no QS 3000 da LayBack, para superar a pontuação da Belinha.

Sophia Medina Sophia Medina está na briga pela vaga brasileira no Challenger Series - WSL / Marcio David

VAGAS CONFIRMADAS - As outras vagas que estavam em jogo, já foram confirmadas para a equatoriana Dominic Barona e a peruana Sol Aguirre, quando passaram para as quartas de final. Elas seguem na disputa pelo título sul-americano e vão se enfrentar na última bateria. Mimi Barona avançou em segundo lugar no confronto vencido pela sua grande amiga, Silvana Lima. Na sequência, Sol Aguirre venceu a última bateria feminina da sexta-feira.

"Estou muito contente pela vaga no Challenger Series e acredito que o melhor vai ser encontrar tantas amigas de outros países", disse Dominic Barona. "Vai ser uma honra representar meu país (Equador), pois muitas pessoas estão me apoiando, meus patrocinadores, minha família, todos da América Latina sempre me mandando muito amor e boas vibrações. Para mim, isso é o mais importante e vamos seguindo, desfrutando de cada dia e cada oportunidade que temos".

Dominic Barona Dominic Barona foi a primeira a confirmar vaga para o Challenger Series - WSL / Marcio David

TÍTULO SUL-AMERICANO - Mimi Barona representou o Equador na estreia do surfe nas Olimpíadas de Tóquio e já tem dois títulos de campeã sul-americana, de 2011 e 2018. Para igualar o feito até então único da peruana Anali Gomez, tricampeã em 2010, 2013 e 2017, a equatoriana precisa chegar na final do Billabong apresenta LayBack Pro. É a mesma situação da peruana Sol Aguirre e as duas vão se enfrentar no último duelo das quartas de final.

"A Mimi é uma surfista muito boa, uma grande pessoa e vai ser superdivertido. Nós sempre nos encontramos em campeonatos, então vamos ver quem passa dessa vez", disse Sol Aguirre, que também falou sobre a classificação para o Challenger Series. "Estou contentíssima em cumprir o principal objetivo, que era classificar-me para o Challenger. Agora, minha meta é ganhar esse campeonato, eu quero essa vitória. Eu já cumpri um objetivo que era chegar nas quartas de final, o que nunca tinha conseguido aqui, então vamos com tudo".

Sol Aguirre Sol Aguirre já garantiu sua vaga no Challenger e quer a vitória na Praia Mole - WSL / Marcio David

VAGA BRASILEIRA - Com as peruanas Daniella Rosas e Sol Aguirre e a equatoriana Dominic Barona já garantidas no Challenger Series, só falta definir a última vaga para o circuito de acesso para a elite mundial do World Surf League Championship Tour. Só está certo que será uma brasileira, Isabelle Nalu, Sophia Medina ou Silvana Lima. Para tirar o quarto lugar no ranking da jovem catarinense de apenas 15 anos de idade, Sophia e Silvana necessitam da vitória no Billabong apresenta LayBack Pro.

"Essa bateria foi superdifícil, o nível das meninas está muito alto e eu não consegui pegar tantas ondas no começo", disse Isabelle Nalu. "Mas, consegui pegar depois duas ondinhas ali, que me fizeram passar a bateria e estou superfeliz. Só quero avançar mais nas próximas e fazer mais bonito aqui". Belinha terá um duro confronto pela frente, a bicampeã catarinense profissional e com dois títulos sul-americanos da categoria Pro Junior, Tainá Hinckel.

Isabelle Nalu Isabelle Nalu segue defendendo a quarta e última vaga para o Challenger Series - WSL / Marcio David

DUELO CATARINENSE - Nas quartas de final masculinas, também terá um duelo catarinense, entre Luan Wood e Leo Casal, que entrou no grupo dos 7 que se classificam para o Challenger Series na sexta-feira. Leo enfrentou dois concorrentes diretos e tirou um, Igor Moraes, passando junto com outro paulista, Caio Costa, que venceu a bateria. Caio terá mais confronto direto com o número 5 do ranking, Ryan Kainalo, na abertura das quartas de final. Leo Casal entra na disputa seguinte com Luan Wood, que está fora dessa briga.

"Foi muito importante passar para a fase homem a homem. Já pula para uma pontuação bem melhor (1.423 pontos) e o objetivo é avançar cada vez mais", disse o jovem Leo Casal, de apenas 18 anos de idade, que foi semifinalista nas grandes ondas de Fernando de Noronha na semana passada e agora passou para as quartas de final nas ondas pequenas da Praia Mole. "A galera acha que eu não surfo bem na marola, mas eu mando meus aéreos e consigo botar um power surf também. Estou bem feliz por estar dando tudo certo nesse campeonato".

Leo Casal Leo Casal entrou no grupo dos 7 que se classificam para o Challenger Series - WSL / Marcio David

RECUPERANDO VAGA - Nas outras baterias das quartas de final, competem mais dois surfistas que estão na disputa direta pelas últimas vagas para o Challenger Series. Leo Casal tinha tirado Weslley Dantas do G-7, mas ele usou os aéreos para recuperar a vaga, tirando o chileno Guillermo Satt da lista. Weslley subiu para a sexta posição e Leo Casal é o sétimo colocado no momento. Os únicos que ainda têm chances de entrar no G-7, são Caio Costa na primeira quarta de final e Krystian Kymerson, que está na última bateria.

"Foi uma bateria muito difícil", destacou Weslley Dantas. "Eram só atletas muito bons, o Caetano (Vargas), o Kaue Germano da nova geração que quebra e o Rafael Teixeira também, que vem dando trabalho para todos há muitos anos. Foi uma bateria que fiquei pensando no que fazer, na estratégia certa e, Graças a Deus, consegui passar em primeiro. Esse é o jogo e vou seguir focando em pegar as melhores ondas nas baterias. E, se chegar na final, vou arriscar aquele voo pra ganhar o campeonato (risos)".

Weslley Dantas Weslley Dantas usou os aéreos mais uma vez para vencer sua bateria - WSL / Marcio David

QUASE CONFIRMADO - O capixaba Rafael Teixeira perdeu para Weslley Dantas e Kaue Germano nessa bateria, mas permanece em quarto no ranking. Uma única combinação pode lhe tirar do Challenger Series, se Weslley Dantas e Ryan Kainalo chegarem nas semifinais, com Leo Casal sendo o vice-campeão e o também capixaba Krystian Kymerson vencer o Billabong apresenta LayBack Pro. Krystian ganhou a última bateria do dia, contra dois ex-tops da elite mundial da WSL, Peterson Crisanto e Alex Ribeiro, e do cearense voador, Cauã Costa.

"Primeiramente, quero agradecer a Deus por ter mandado algumas ondinhas pra mim. O mar tá muito difícil e essa bateria, acho que foi uma das mais difíceis do campeonato até agora", disse Krystian Kymerson. "Mas, consegui me concentrar, pegar boas ondinhas e agora é focar pra amanhã (sábado). Em questão da vaga pro Challenger, estou bem tranquilo, vou deixar acontecer naturalmente. Mas, certamente vou dar meu máximo até a última gota, para conseguir essa vaga".

Krystian Kymerson Krystian Kymerson ganhou o confronto que fechou a sexta-feira na Praia Mole - WSL / Marcio David

KIZU INVITATIONAL - Neste sábado vai acontecer uma apresentação especial de surf adaptado no Billabong apresenta LayBack Pro. Serão três baterias masculinas e uma feminina com surfistas portadores de alguma deficiência, como o próprio Kizu, o Derek Rabelo e Elias "Figue" Diel que perderam a visão, o Nem (Luciano Silveira), Paulo Renato Loreto, Jonas Florindo, Fidel, Nicklo e a Vera Lucia Aguilar, Vitoria Diehl e Ingrid.

O Billabong apresenta LayBack Pro QS 3000 é uma realização da Federação Catarinense de Surf (FECASURF) com a Agência Esporte & Arte (AEA) como correalizadora e licenciada pela World Surf League Latin America para promover uma etapa do Qualifying Series. O evento é patrocinado pela Prefeitura Municipal de Florianópolis, através da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, pela Oakberry e Corona, com apoio da NEW ERA, Evoke, The Search House, BVIP Bank, Sehat, Hotel Selina, Nova Era Fibra e da Associação de Surf da Praia Mole (ASPM), contando ainda com parceria de mídia do Site Waves e produção da FIRMA na transmissão ao vivo pelo WorldSurfLeague.com.

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