Um dia de ondas grandes e pesadas levou muitos atletas ao seu limite.
Um sábado de mar clássico, com ondas desafiadoras de 8 a 12 pés e as maiores séries entrando com mais de 15 pés durante o dia em Main Break, para os melhores surfistas do mundo competirem em condições extremas na segunda etapa do World Surf League Championship Tour 2017 na Austrália. O campeão mundial Adriano de Souza venceu bem as duas baterias que disputou e já garantiu o Brasil nas quartas de final do Drug Aware Margaret River Pro. E Filipe Toledo passou pela terceira fase, mas perdeu a bateria que fechou o sábado e vai disputar a penúltima vaga com o defensor do título desta etapa, Sebastian Zietz, do Havaí. Quem vencer, enfrentará Mineirinho na terceira quarta de final.
Com manobras fortes, Adriano segue firme na disputa em Margaret River.
"O mar está bem grande, muito difícil e com certeza os juízes querem ver uma boa finalização das ondas no inside, já em cima das pedras", disse Adriano de Souza, após conquistar a primeira vitória brasileira do sábado, despachando o australiano Bede Durbidge por 17,67 a 15,66 pontos com a nota 9,17 da sua última onda, finalizada com um floater animal numa junção cavernosa. "A onda tem muita força, está muito grande e Graças a Deus eu achei duas ondas boas que foram suficientes para vencer. Eu sabia que o Bede (Durbidge) seria um oponente duro, porque é um cara grande e isso ajuda nessa condição extrema do mar".
Depois, Mineirinho voltou ao mar no penúltimo confronto do dia e fez outra grande bateria no encontro dos dois últimos campeões do Drug Aware Margaret River Pro e, ainda, o atual vice-campeão mundial. Adriano venceu essa etapa em 2015 também em grandes ondas como as do sábado e começou bem com nota 8,33. Ele dominou a disputa do início ao fim, ganhando a terceira vaga direta para as quartas de final por 16,83 pontos, com as notas 8,43 e 8,40 das duas últimas ondas que surfou. O defensor do título, Sebastian Zietz, ficou em segundo e o sul-africano Jordy Smith também terá que encarar a repescagem junto com o havaiano.
Adriano de Souza - WSL / Matt Dunbar
"Estou feliz por ter acabado a etapa da Gold Coast um pouco antes e poder ter vindo pra cá cedo. Eu vi que a previsão era de ondas enormes e treinei bastante aqui antes do campeonato começar", contou Adriano de Souza. "Acho que isso me ajudou pra enfrentar esse mar. Hoje (sábado) logo cedo surfei em The Box, depois peguei várias ondas na bateria da manhã e estou bem cansado, porque não é fácil você surfar ondas de 10-15 pés quatro vezes no dia. Realmente você tem que estar bem preparado e estou muito feliz por ter dado tudo certo".
O adversário de Adriano de Souza na terceira quarta de final, sairá do duelo entre o havaiano Sebastian Zietz e o outro único brasileiro que conseguiu vencer bateria no sábado de mar gigante e desafiador em Main Break, Filipe Toledo. O ubatubense que mora na Califórnia, competiu numa hora que as ondas ficaram menores e travou uma batalha onda a onda com o australiano Connor O´Leary. O brasileiro começou com nota 4,10 e seu oponente com 4,17. Na segunda que surfaram, a do Filipe valeu 5,83 e a do Connor recebeu 5,67. O tempo foi passando e Filipe decidiu trocar o equipamento, saindo do mar para pegar uma prancha menor para os 5 minutos finais da bateria. O australiano tentou a virada sem sucesso e Filipe ainda surfou sua melhor onda que valeu 6,33, para selar a vitória por 11,96 a 9,84 pontos.
Filipe Toledo - WSL / Matt Dunbar
"Realmente na minha bateria o mar ficou bem mais difícil, diminuiu um pouco de tamanho em relação ao que estava de manhã com 10-15 pés, mas agora tava grande ainda com 10-12 pés", analisou Filipe Toledo. "O ruim é que entrou um vento maral que dificultou as condições, mas Graças a Deus consegui sair ileso, estou feliz por ter pegado as ondas boas que entraram na bateria e por ter vencido. Agora vou mais confiante ainda para a próxima, então é ficar bem aquecido, comer umas coisinhas pra dar energia e quebrar tudo no rounde 4".
E Filipe até começou bem na disputa pela última vaga direta para as quartas de final, que fechou o sábado em Margaret River. Ele largou na frente com nota 7,00, contra 6,77 do norte-americano Kolohe Andino, que acabou confirmando a vitória com o 8,00 que recebeu em sua terceira onda. O brasileiro permanecia em segundo, até o francês Jeremy Flores surfar uma direita de forma incrível e arrancar nota 9,60 dos juízes. Com ela, chegou perto da virada, atingindo 14,00 pontos contra 14,77 de Kolohe Andino e Filipe ficou em terceiro com 13,43.
Ian Gouveia - WSL / Matt Dunbar
JEEP WSL LEADER - Os outros dois surfistas que já se garantiram nas quartas de final foram o atual campeão mundial John John Florence e o líder do ranking 2017, Owen Wright. O australiano quase foi novamente derrotado pelo estreante da "seleção brasileira" na terceira fase, como na rodada inicial. O pernambucano Ian Gouveia mostrou muita atitude nas grandes ondas de Main Break, arriscando manobras fortes nos pontos mais críticos para liderar a bateria até o último minuto, quando Owen Wright conseguiu achar uma boa direita para fazer suas manobras e ganhar nota 8,07. Com ela, virou o resultado para 14,24 a 11,67 pontos.
Mas, na primeira batalha por vagas nas quartas de final, o australiano surfou duas ondas no critério excelente que valeram notas 8,27 e 9,17 para continuar defendendo a lycra amarela do Jeep WSL Leader em Margaret River. Ele derrotou dois compatriotas por 17,44 pontos e Jack Freestone, que despachou a fera Kelly Slater no primeiro duelo do dia, ficou em segundo com 15,80 e Julian Wilson, algoz do brasileiro Miguel Pupo, em terceiro com apenas 11,86.
Caio Ibelli - WSL / Matt Dunbar
ÚLTIMO MINUTO - Assim como Ian Gouveia, quem também perdeu a classificação no minuto final da bateria foi o paulista Caio Ibelli. Ele largou na frente, manobrando forte de frontside nas direitas de Main Break para começar com nota 6,33. As ondas estavam grandes e ele e Sebastian Zietz tomaram várias séries na cabeça tentando voltar ao outside. O havaiano demorou bastante para surfar sua primeira onda, mas escolheu bem e ganhou 8,17 dos juízes. Logo depois, o atual campeão dessa etapa teve sua prancha partida ao meio.
Zietz teve que sair do mar para pegar outra e foi quando Caio Ibelli surfou sua melhor onda, mandando uma batida vertical muito forte no olho da onda como primeira manobra, ainda faz um belo cutback e finaliza atacando a junção para tirar nota 7,83. Caio tinha a prioridade de escolha da próxima onda no último minuto, mas não conseguiu entrar numa direita que sobrou para Zietz fazer uma rasgada longa com pressão e um layback na junção. Ele precisava de 5,99 pontos e recebeu 7,17 para virar o resultado para 15,34 a 14,16.
Jessé Mendes - WSL / Matt Dunbar
A derrota de Caio Ibelli foi a quarta consecutiva do Brasil no sábado. No confronto anterior, o convidado da World Surf League para o Drug Aware Margaret River Pro, Jessé Mendes, que lidera o ranking do WSL Qualifying Series, foi batido numa bateria de poucas ondas. Ele e o vice-campeão mundial Jordy Smith só surfaram duas cada um e as do sul-africano foram melhores, computando notas 6,83 e 6,00 contra 5,17 e 4,50 do brasileiro no placar encerrado em 12,83 a 9,67 pontos. Caio, Jessé, Ian Gouveia e Miguel Pupo, terminaram em 13.o lugar no campeonato, recebendo 1.750 pontos e um prêmio de 11.500 dólares.
MELHOR DO DIA - Vários surfistas se destacaram no sábado de mar clássico em Main Break, mas ninguém atacou as ondas gigantes como o atual campeão mundial John John Florence, que até tubo surfou nas baterias. Ele foi o único a ultrapassar a barreira dos 19 pontos de 20 possíveis e fez isso duas vezes. Na primeira, contra o australiano Jacob Willcox, somou notas 9,70 e 9,57 e ainda descartou um 8,50 na vitória por 19,27 a 14,94 pontos. Depois, derrotou o taitiano Michel Bourez e o americano Conner Coffin por 19,16, computando notas 9,73 e 9,43 e ainda surfou outras duas ondas excelentes que valeram 8,33 e 8,00.
Miguel Pupo - WSL / Ed Sloane
"Está muito divertido de competir lá fora", disse o havaiano John John Florence, que decidiu o título do Drug Aware Margaret River Pro em 2015, quando Adriano de Souza venceu a etapa de Western Australia. "Está ótimo para se soltar e se divertir. As ondas hoje (sábado) estão realmente muito parecidas com as de casa no Havaí, muito fortes e poderosas. O mar está muito grande, mas com as ondas abrindo e isso é um sonho. Eu me sinto bem mais relaxado depois de ganhar o título mundial e estou muito feliz pelas duas baterias que surfei hoje aqui, foram incríveis".
Mineirinho e Filipe são o Brasil no Margaret River Pro
WSL South America
Um sábado de mar clássico, com ondas desafiadoras de 8 a 12 pés e as maiores séries entrando com mais de 15 pés durante o dia em Main Break, para os melhores surfistas do mundo competirem em condições extremas na segunda etapa do World Surf League Championship Tour 2017 na Austrália. O campeão mundial Adriano de Souza venceu bem as duas baterias que disputou e já garantiu o Brasil nas quartas de final do Drug Aware Margaret River Pro. E Filipe Toledo passou pela terceira fase, mas perdeu a bateria que fechou o sábado e vai disputar a penúltima vaga com o defensor do título desta etapa, Sebastian Zietz, do Havaí. Quem vencer, enfrentará Mineirinho na terceira quarta de final.
"O mar está bem grande, muito difícil e com certeza os juízes querem ver uma boa finalização das ondas no inside, já em cima das pedras", disse Adriano de Souza, após conquistar a primeira vitória brasileira do sábado, despachando o australiano Bede Durbidge por 17,67 a 15,66 pontos com a nota 9,17 da sua última onda, finalizada com um floater animal numa junção cavernosa. "A onda tem muita força, está muito grande e Graças a Deus eu achei duas ondas boas que foram suficientes para vencer. Eu sabia que o Bede (Durbidge) seria um oponente duro, porque é um cara grande e isso ajuda nessa condição extrema do mar".
Depois, Mineirinho voltou ao mar no penúltimo confronto do dia e fez outra grande bateria no encontro dos dois últimos campeões do Drug Aware Margaret River Pro e, ainda, o atual vice-campeão mundial. Adriano venceu essa etapa em 2015 também em grandes ondas como as do sábado e começou bem com nota 8,33. Ele dominou a disputa do início ao fim, ganhando a terceira vaga direta para as quartas de final por 16,83 pontos, com as notas 8,43 e 8,40 das duas últimas ondas que surfou. O defensor do título, Sebastian Zietz, ficou em segundo e o sul-africano Jordy Smith também terá que encarar a repescagem junto com o havaiano.
Adriano de Souza - WSL / Matt Dunbar"Estou feliz por ter acabado a etapa da Gold Coast um pouco antes e poder ter vindo pra cá cedo. Eu vi que a previsão era de ondas enormes e treinei bastante aqui antes do campeonato começar", contou Adriano de Souza. "Acho que isso me ajudou pra enfrentar esse mar. Hoje (sábado) logo cedo surfei em The Box, depois peguei várias ondas na bateria da manhã e estou bem cansado, porque não é fácil você surfar ondas de 10-15 pés quatro vezes no dia. Realmente você tem que estar bem preparado e estou muito feliz por ter dado tudo certo".
O adversário de Adriano de Souza na terceira quarta de final, sairá do duelo entre o havaiano Sebastian Zietz e o outro único brasileiro que conseguiu vencer bateria no sábado de mar gigante e desafiador em Main Break, Filipe Toledo. O ubatubense que mora na Califórnia, competiu numa hora que as ondas ficaram menores e travou uma batalha onda a onda com o australiano Connor O´Leary. O brasileiro começou com nota 4,10 e seu oponente com 4,17. Na segunda que surfaram, a do Filipe valeu 5,83 e a do Connor recebeu 5,67. O tempo foi passando e Filipe decidiu trocar o equipamento, saindo do mar para pegar uma prancha menor para os 5 minutos finais da bateria. O australiano tentou a virada sem sucesso e Filipe ainda surfou sua melhor onda que valeu 6,33, para selar a vitória por 11,96 a 9,84 pontos.
Filipe Toledo - WSL / Matt Dunbar"Realmente na minha bateria o mar ficou bem mais difícil, diminuiu um pouco de tamanho em relação ao que estava de manhã com 10-15 pés, mas agora tava grande ainda com 10-12 pés", analisou Filipe Toledo. "O ruim é que entrou um vento maral que dificultou as condições, mas Graças a Deus consegui sair ileso, estou feliz por ter pegado as ondas boas que entraram na bateria e por ter vencido. Agora vou mais confiante ainda para a próxima, então é ficar bem aquecido, comer umas coisinhas pra dar energia e quebrar tudo no rounde 4".
E Filipe até começou bem na disputa pela última vaga direta para as quartas de final, que fechou o sábado em Margaret River. Ele largou na frente com nota 7,00, contra 6,77 do norte-americano Kolohe Andino, que acabou confirmando a vitória com o 8,00 que recebeu em sua terceira onda. O brasileiro permanecia em segundo, até o francês Jeremy Flores surfar uma direita de forma incrível e arrancar nota 9,60 dos juízes. Com ela, chegou perto da virada, atingindo 14,00 pontos contra 14,77 de Kolohe Andino e Filipe ficou em terceiro com 13,43.
Ian Gouveia - WSL / Matt DunbarJEEP WSL LEADER - Os outros dois surfistas que já se garantiram nas quartas de final foram o atual campeão mundial John John Florence e o líder do ranking 2017, Owen Wright. O australiano quase foi novamente derrotado pelo estreante da "seleção brasileira" na terceira fase, como na rodada inicial. O pernambucano Ian Gouveia mostrou muita atitude nas grandes ondas de Main Break, arriscando manobras fortes nos pontos mais críticos para liderar a bateria até o último minuto, quando Owen Wright conseguiu achar uma boa direita para fazer suas manobras e ganhar nota 8,07. Com ela, virou o resultado para 14,24 a 11,67 pontos.
Mas, na primeira batalha por vagas nas quartas de final, o australiano surfou duas ondas no critério excelente que valeram notas 8,27 e 9,17 para continuar defendendo a lycra amarela do Jeep WSL Leader em Margaret River. Ele derrotou dois compatriotas por 17,44 pontos e Jack Freestone, que despachou a fera Kelly Slater no primeiro duelo do dia, ficou em segundo com 15,80 e Julian Wilson, algoz do brasileiro Miguel Pupo, em terceiro com apenas 11,86.
Caio Ibelli - WSL / Matt DunbarÚLTIMO MINUTO - Assim como Ian Gouveia, quem também perdeu a classificação no minuto final da bateria foi o paulista Caio Ibelli. Ele largou na frente, manobrando forte de frontside nas direitas de Main Break para começar com nota 6,33. As ondas estavam grandes e ele e Sebastian Zietz tomaram várias séries na cabeça tentando voltar ao outside. O havaiano demorou bastante para surfar sua primeira onda, mas escolheu bem e ganhou 8,17 dos juízes. Logo depois, o atual campeão dessa etapa teve sua prancha partida ao meio.
Zietz teve que sair do mar para pegar outra e foi quando Caio Ibelli surfou sua melhor onda, mandando uma batida vertical muito forte no olho da onda como primeira manobra, ainda faz um belo cutback e finaliza atacando a junção para tirar nota 7,83. Caio tinha a prioridade de escolha da próxima onda no último minuto, mas não conseguiu entrar numa direita que sobrou para Zietz fazer uma rasgada longa com pressão e um layback na junção. Ele precisava de 5,99 pontos e recebeu 7,17 para virar o resultado para 15,34 a 14,16.
Jessé Mendes - WSL / Matt DunbarA derrota de Caio Ibelli foi a quarta consecutiva do Brasil no sábado. No confronto anterior, o convidado da World Surf League para o Drug Aware Margaret River Pro, Jessé Mendes, que lidera o ranking do WSL Qualifying Series, foi batido numa bateria de poucas ondas. Ele e o vice-campeão mundial Jordy Smith só surfaram duas cada um e as do sul-africano foram melhores, computando notas 6,83 e 6,00 contra 5,17 e 4,50 do brasileiro no placar encerrado em 12,83 a 9,67 pontos. Caio, Jessé, Ian Gouveia e Miguel Pupo, terminaram em 13.o lugar no campeonato, recebendo 1.750 pontos e um prêmio de 11.500 dólares.
MELHOR DO DIA - Vários surfistas se destacaram no sábado de mar clássico em Main Break, mas ninguém atacou as ondas gigantes como o atual campeão mundial John John Florence, que até tubo surfou nas baterias. Ele foi o único a ultrapassar a barreira dos 19 pontos de 20 possíveis e fez isso duas vezes. Na primeira, contra o australiano Jacob Willcox, somou notas 9,70 e 9,57 e ainda descartou um 8,50 na vitória por 19,27 a 14,94 pontos. Depois, derrotou o taitiano Michel Bourez e o americano Conner Coffin por 19,16, computando notas 9,73 e 9,43 e ainda surfou outras duas ondas excelentes que valeram 8,33 e 8,00.
Miguel Pupo - WSL / Ed Sloane"Está muito divertido de competir lá fora", disse o havaiano John John Florence, que decidiu o título do Drug Aware Margaret River Pro em 2015, quando Adriano de Souza venceu a etapa de Western Australia. "Está ótimo para se soltar e se divertir. As ondas hoje (sábado) estão realmente muito parecidas com as de casa no Havaí, muito fortes e poderosas. O mar está muito grande, mas com as ondas abrindo e isso é um sonho. Eu me sinto bem mais relaxado depois de ganhar o título mundial e estou muito feliz pelas duas baterias que surfei hoje aqui, foram incríveis".
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