O prazo do segundo desafio do World Surf League Championship Tour 2018 começou na quarta-feira, mas só foi iniciado na sexta-feira, que amanheceu com boas ondas de 4-5 pés em Winkipop para dar a largada no Rip Curl Pro Bells Beach. As meninas competiram primeiro e Silvana Lima fez a melhor apresentação do dia na Austrália. Depois, foram realizadas oito baterias da primeira fase masculina e oito brasileiros estrearam, com Gabriel Medina conseguindo a única vitória e numa bateria 100% verde-amarela, com o potiguar Italo Ferreira e o pernambucano Ian Gouveia.
Gabriel Medina - WSL / Ed Sloane
Na sexta-feira, a comissão técnica decidiu transferir a competição do seu palco principal, o Bowl de Bells Beach, para as ondas de Winkipop, que apresentavam melhor formação com paredes mais longas para manobras. Porém, o problema era o grande intervalo entre as séries, fazendo com que poucas ondas boas entrassem nas baterias para dividir entre três competidores. Pela manhã, elas estavam até mais constantes e as meninas aproveitaram.
A tricampeã mundial Carissa Moore ganhou a primeira bateria do dia somando duas notas na casa dos 7 pontos. A também havaiana Coco Ho venceu a segunda por 12,80 pontos e depois veio o show da brasileira Silvana Lima, que já viveu a emoção de badalar o sino da vitória do emblemático troféu do Rip Curl Pro Bells Beach em 2009.
Silvana Lima - WSL / Kelly Cestari
A cearense enfrentou duas australianas e destruiu uma direita com uma série de cinco manobras potentes abrindo grandes leques de água, finalizando com uma explosiva na junção. Os juízes deram nota 8,17 para ela, a maior do dia. Na seguinte, repetiu a dose surfando com velocidade para ganhar 7,50 e atingir imbatíveis 15,67 pontos contra Sally Fitzgibbons e a convidada desta etapa, Kobie Enright.
"Eu estou feliz em conseguir a primeira nota excelente do evento", disse Silvana Lima. "Eu surfei com uma prancha maior hoje do que eu costumo usar e pareceu funcionar bem para mim. Eu já ganhei esse campeonato aqui e tenho muita confiança para surfar essas ondas de Bells e Winkipop. Eu adoro esse lugar e especialmente em dias como hoje (sexta-feira), quando as ondas estão tão boas".
Lakey Peterson - WSL / Kelly Cestari
Depois da cearense fazer os recordes do primeiro dia de competição no Rip Curl Pro Bells Beach, a bicampeã mundial Tyler Wright ganhou o confronto seguinte por 13,83 pontos. Quem chegou mais perto das marcas de Silvana Lima foi Lakey Peterson. A norte-americana campeã da primeira etapa do CT 2018 na Gold Coast, está competindo com a lycra amarela do Jeep Leaderboard em Bells Beach e alcançou 14,17 pontos com uma nota 7,50. No CT feminino, quem vence na primeira fase já passa para a rodada classificatória para as quartas de final.
"Winkipop é minha onda favorita e senti que surfei bem, então procurei me divertir lá dentro", disse a líder da corrida pelo título mundial de 2018, Lakey Peterson. "Eu não sinto nenhuma pressão por estar usando a lycra amarela de Jeep Leader. Eu estou focada em manter meu plano de jogo para segurar esse primeiro lugar pelo tempo que eu puder e vencer minha primeira bateria aqui, já foi um bom começo".
Italo Ferreira - WSL / Ed Sloane
VITÓRIA SOLITÁRIA - No masculino, o caminho é mais longo do que o das meninas, pois eles precisam vencer duas baterias para poder disputar vagas para as quartas de final, ao invés de apenas uma. A primeira chance é na rodada de abertura e somente um dos oito brasileiros que competiram na sexta-feira, conseguiu passar direto para a terceira fase. E essa vaga já era certa, pois foi na bateria 100% verde-amarela do Rip Curl Pro Bells Beach.
O campeão mundial Gabriel Medina surfou a primeira onda boa da bateria para largar na frente com nota 6,83. Na segunda, conseguiu 5,67 para construir o seu placar da vitória por 12,50 pontos. O potiguar Italo Ferreira também surfou bem uma onda, atacando forte de backside como Medina para receber 6,43 e entrar na briga. Porém, na última tentativa não obteve os pontos que precisava e terminou em segundo lugar com 11,40. O pernambucano Ian Gouveia ficou em terceiro com 8,23 pontos e os dois terão outra chance de passar para a terceira fase nos duelos eliminatórios da repescagem.
Filipe Toledo - WSL / Ed Sloane
Todos os outros brasileiros também perderam da mesma forma, por falta de ondas para surfar em suas baterias. Foi assim desde a primeira do dia, quando Filipe Toledo foi superado pelo norte-americano Griffin Colapinto por 12,53 a 11,50 pontos, só surfando uma onda boa. Na terceira bateria, os dois finalistas do Rip Curl Pro Bells Beach no ano passado se encontraram logo na primeira fase e novamente o sul-africano Jordy Smith derrotou o paulista Caio Ibelli.
MELHOR DO DIA - Foi a melhor bateria do dia, com o defensor do título confirmando a vitória em sua última onda, que valeu nota 7,30 para totalizar 14,30 pontos. O americano Patrick Gudauskas ainda conseguiu um 7,50 na última também para atingir 14,27, com os dois fazendo os maiores placares da primeira fase masculina. Caio Ibelli surfou uma onda no mesmo nível que recebeu 7,43 dos juízes, mas faltou outra boa e terminou com 12,16 pontos.
Caio Ibelli - WSL / Ed Sloane
Na sequência aconteceu o confronto 100% brasileiro e depois o bicampeão mundial John John Florence estreou mandando para a repescagem o catarinense Tomas Hermes, terceiro colocado em sua estreia na divisão de elite da World Surf League na Gold Coast. Duas baterias depois, o campeão mundial Adriano de Souza também foi derrotado pelo taitiano Michel Bourez e Yago Dora pelo australiano Matt Wilkinson.
BATERIAS ADIADAS - Estas acabaram sendo as últimas do dia, pois a comissão técnica da World Surf League decidiu interromper a competição porque as condições do mar já estavam bastante deterioradas nestas baterias. O catarinense Willian Cardoso estava pronto para estrear na próxima, contra o americano Kolohe Andino e o português Frederico Morais, mas ela foi adiada para as 7h00 do sábado na Austrália, 17h00 da sexta-feira no Brasil.
Adriano de Souza - WSL / Kelly Cestari
Além de Willian Cardoso, mais dois reforços da "seleção brasileira" do CT esse ano, também vão competir pela primeira vez nas ondas difíceis de Bells Beach. O cearense Michael Rodrigues está na décima bateria, a segunda a entrar no mar no sábado, com os australianos Adrian Buchan e Connor O´Leary. E o paulista Jessé Mendes na última com o havaiano Sebastian Zietz e o tricampeão mundial Mick Fanning, que está encerrando sua carreira neste evento.
Só Medina e Silvana vencem na abertura do Rip Curl Pro Bells Beach
João Carvalho
O prazo do segundo desafio do World Surf League Championship Tour 2018 começou na quarta-feira, mas só foi iniciado na sexta-feira, que amanheceu com boas ondas de 4-5 pés em Winkipop para dar a largada no Rip Curl Pro Bells Beach. As meninas competiram primeiro e Silvana Lima fez a melhor apresentação do dia na Austrália. Depois, foram realizadas oito baterias da primeira fase masculina e oito brasileiros estrearam, com Gabriel Medina conseguindo a única vitória e numa bateria 100% verde-amarela, com o potiguar Italo Ferreira e o pernambucano Ian Gouveia.
Gabriel Medina - WSL / Ed SloaneNa sexta-feira, a comissão técnica decidiu transferir a competição do seu palco principal, o Bowl de Bells Beach, para as ondas de Winkipop, que apresentavam melhor formação com paredes mais longas para manobras. Porém, o problema era o grande intervalo entre as séries, fazendo com que poucas ondas boas entrassem nas baterias para dividir entre três competidores. Pela manhã, elas estavam até mais constantes e as meninas aproveitaram.
A tricampeã mundial Carissa Moore ganhou a primeira bateria do dia somando duas notas na casa dos 7 pontos. A também havaiana Coco Ho venceu a segunda por 12,80 pontos e depois veio o show da brasileira Silvana Lima, que já viveu a emoção de badalar o sino da vitória do emblemático troféu do Rip Curl Pro Bells Beach em 2009.
Silvana Lima - WSL / Kelly CestariA cearense enfrentou duas australianas e destruiu uma direita com uma série de cinco manobras potentes abrindo grandes leques de água, finalizando com uma explosiva na junção. Os juízes deram nota 8,17 para ela, a maior do dia. Na seguinte, repetiu a dose surfando com velocidade para ganhar 7,50 e atingir imbatíveis 15,67 pontos contra Sally Fitzgibbons e a convidada desta etapa, Kobie Enright.
"Eu estou feliz em conseguir a primeira nota excelente do evento", disse Silvana Lima. "Eu surfei com uma prancha maior hoje do que eu costumo usar e pareceu funcionar bem para mim. Eu já ganhei esse campeonato aqui e tenho muita confiança para surfar essas ondas de Bells e Winkipop. Eu adoro esse lugar e especialmente em dias como hoje (sexta-feira), quando as ondas estão tão boas".
Lakey Peterson - WSL / Kelly CestariDepois da cearense fazer os recordes do primeiro dia de competição no Rip Curl Pro Bells Beach, a bicampeã mundial Tyler Wright ganhou o confronto seguinte por 13,83 pontos. Quem chegou mais perto das marcas de Silvana Lima foi Lakey Peterson. A norte-americana campeã da primeira etapa do CT 2018 na Gold Coast, está competindo com a lycra amarela do Jeep Leaderboard em Bells Beach e alcançou 14,17 pontos com uma nota 7,50. No CT feminino, quem vence na primeira fase já passa para a rodada classificatória para as quartas de final.
"Winkipop é minha onda favorita e senti que surfei bem, então procurei me divertir lá dentro", disse a líder da corrida pelo título mundial de 2018, Lakey Peterson. "Eu não sinto nenhuma pressão por estar usando a lycra amarela de Jeep Leader. Eu estou focada em manter meu plano de jogo para segurar esse primeiro lugar pelo tempo que eu puder e vencer minha primeira bateria aqui, já foi um bom começo".
Italo Ferreira - WSL / Ed SloaneVITÓRIA SOLITÁRIA - No masculino, o caminho é mais longo do que o das meninas, pois eles precisam vencer duas baterias para poder disputar vagas para as quartas de final, ao invés de apenas uma. A primeira chance é na rodada de abertura e somente um dos oito brasileiros que competiram na sexta-feira, conseguiu passar direto para a terceira fase. E essa vaga já era certa, pois foi na bateria 100% verde-amarela do Rip Curl Pro Bells Beach.
O campeão mundial Gabriel Medina surfou a primeira onda boa da bateria para largar na frente com nota 6,83. Na segunda, conseguiu 5,67 para construir o seu placar da vitória por 12,50 pontos. O potiguar Italo Ferreira também surfou bem uma onda, atacando forte de backside como Medina para receber 6,43 e entrar na briga. Porém, na última tentativa não obteve os pontos que precisava e terminou em segundo lugar com 11,40. O pernambucano Ian Gouveia ficou em terceiro com 8,23 pontos e os dois terão outra chance de passar para a terceira fase nos duelos eliminatórios da repescagem.
Filipe Toledo - WSL / Ed SloaneTodos os outros brasileiros também perderam da mesma forma, por falta de ondas para surfar em suas baterias. Foi assim desde a primeira do dia, quando Filipe Toledo foi superado pelo norte-americano Griffin Colapinto por 12,53 a 11,50 pontos, só surfando uma onda boa. Na terceira bateria, os dois finalistas do Rip Curl Pro Bells Beach no ano passado se encontraram logo na primeira fase e novamente o sul-africano Jordy Smith derrotou o paulista Caio Ibelli.
MELHOR DO DIA - Foi a melhor bateria do dia, com o defensor do título confirmando a vitória em sua última onda, que valeu nota 7,30 para totalizar 14,30 pontos. O americano Patrick Gudauskas ainda conseguiu um 7,50 na última também para atingir 14,27, com os dois fazendo os maiores placares da primeira fase masculina. Caio Ibelli surfou uma onda no mesmo nível que recebeu 7,43 dos juízes, mas faltou outra boa e terminou com 12,16 pontos.
Caio Ibelli - WSL / Ed SloaneNa sequência aconteceu o confronto 100% brasileiro e depois o bicampeão mundial John John Florence estreou mandando para a repescagem o catarinense Tomas Hermes, terceiro colocado em sua estreia na divisão de elite da World Surf League na Gold Coast. Duas baterias depois, o campeão mundial Adriano de Souza também foi derrotado pelo taitiano Michel Bourez e Yago Dora pelo australiano Matt Wilkinson.
BATERIAS ADIADAS - Estas acabaram sendo as últimas do dia, pois a comissão técnica da World Surf League decidiu interromper a competição porque as condições do mar já estavam bastante deterioradas nestas baterias. O catarinense Willian Cardoso estava pronto para estrear na próxima, contra o americano Kolohe Andino e o português Frederico Morais, mas ela foi adiada para as 7h00 do sábado na Austrália, 17h00 da sexta-feira no Brasil.
Adriano de Souza - WSL / Kelly CestariAlém de Willian Cardoso, mais dois reforços da "seleção brasileira" do CT esse ano, também vão competir pela primeira vez nas ondas difíceis de Bells Beach. O cearense Michael Rodrigues está na décima bateria, a segunda a entrar no mar no sábado, com os australianos Adrian Buchan e Connor O´Leary. E o paulista Jessé Mendes na última com o havaiano Sebastian Zietz e o tricampeão mundial Mick Fanning, que está encerrando sua carreira neste evento.
Rip Curl Women's Pro Bells Beach
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No event on the WSL elite tour has a richer history than Bells. Come see why.
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How favorites crumbled and rookies rumbled, and what it means for the Margaret River Pro.
Tatiana Weston-Webb finished runner-up in a heated battle that went down to the salt-crusted wire.
News
Five years in the making, the QS is back on mainland Mexico's famed stretch of beach, La Zicatela, for 1,000 valuable points.
Relive one of Puerto Escondido's own, Tehuen Petroni, charge through Quarterfinals to earn a place into the Semifinals at his home break.
The QS is back at the famed stretch of La Zicatela for the first time since 2019 with some of Mexico's premier competitors set to clash
2019 marked the last time QS competitors put on a showcase in solid Puerto Escondido conditions and John Mel earned his first-ever victory.
Coastal Becomes Official Real Estate Partner of the 2025 Gold Coast Pro.