O catarinense Willian Cardoso conquistou a segunda vitória verde-amarela seguida na Indonésia, a primeira de um estreante na elite esse ano e a quarta seguida do Brasil no World Surf League Championship Tour 2018. A decisão do Uluwatu CT foi contra o australiano Julian Wilson, que recuperou a lycra amarela do Jeep Leaderboard ao chegar na final. Com o título, Willian saltou da 16.a para a quinta posição no ranking, atrás de Filipe Toledo em segundo lugar, Italo Ferreira em terceiro e Gabriel Medina em quarto. É o Brasil dominando o Circuito Mundial e a gaúcha Tatiana Weston-Webb quase consegue a vitória também, mas a francesa Johanne Defay impediu a comemoração dupla na última onda que surfou em Uluwatu.
Willian Cardoso and Johanna Defay - WSL / Kelly Cestari
"Eu sinto que meu coração está quase explodindo agora", disse Willian Cardoso. "Depois que venci o Filipe (Toledo) nas quartas de final, fiquei bem mais confiante e começando a pensar que poderia sim chegar na final. Eu vi o Julian (Wilson) fazer uma grande onda no final da bateria e fiquei um pouco preocupado, pois ele já tinha vencido algumas baterias no final. Ele precisava de uma nota alta e, felizmente para mim, não conseguiu. Eu trabalhei muito duro durante vários anos para chegar até esse momento, então só tenho que agradecer a todos que me apoiaram e acreditaram em mim ao longo de toda a minha carreira".
Ninguém conseguiu bater o backside poderoso de Willian Cardoso nas esquerdas de Uluwatu. O catarinense usou a potência do seu backside para levantar grandes leques de água com a força das suas batidas e rasgadas executadas sempre com a pressão característica do seu ‘power-surf'. Foi assim que ele passou por Filipe Toledo nas quartas de final e pelo algoz do campeão mundial Gabriel Medina nas semifinais, o australiano Mikey Wright.
Willian Cardoso - WSL / Ed Sloane
Na decisão do título, Willian optou em escolher as melhores ondas, enquanto Julian Wilson ia pegando todas. A tática funcionou, pois o catarinense ganhou notas 8,07 e 7,50 nas duas únicas boas que surfou para vencer por 15,57 a 14,43 pontos. O australiano ainda tirou a maior nota - 8,60 - da bateria no final, mas somou um 5,83 no placar e já tinha cumprido o objetivo de retomar a ponta do ranking, para competir com a lycra amarela do Jeep Leaderboard na próxima etapa, o Corona Open J-Bay, de 06 a 16 de julho na África do Sul.
"Foi um dia muito longo e estou esgotado de cansaço agora", disse Julian Wilson. "Não consegui o resultado que eu queria em Keramas na semana passada, então conseguir um vice-campeonato aqui em Uluwatu foi muito bom. É legal voltar ao topo do Jeep Leaderboard, mas não estou pensando muito nisso agora, pois estamos só na metade da temporada e temos muitas baterias ainda pela frente. Estou animado para chegar logo em casa para rever minha esposa e filha e já começar a preparação para o Corona Open J-Bay".
Filipe Toledo - WSL / Ed Sloane
JEEP LEADERBOARD - A liderança do ranking mudou de dono duas vezes durante os apenas dois dias do Uluwatu CT em Bali. O paulista Filipe Toledo já havia tirado a lycra amarela do potiguar Italo Ferreira quando passou para as quartas de final no sábado, mas aí encontrou um inspirado Willian Cardoso pela frente. O catarinense também surfou só duas ondas boas como na bateria final, para derrotar Filipe por 14,24 a 11,67 pontos.
O campeão já vinha embalado da classificação na quarta fase conquistada no último minuto, numa onda que ele detonou uma série incrível de oito manobras com suas patadas de Panda (seu apelido) que renderam uma nota 7,93. Com ela, superou o norte-americano Connor O´Leary por 14,66 a 14,63 pontos. O vencedor desse confronto foi Gabriel Medina, que achou os tubos em Uluwatu para fazer os recordes do evento, nota 9,00 e 17,07 pontos.
Gabriel Medina - WSL / Ed Sloane
O australiano Julian Wilson estava na chave de cima do Uluwatu CT e também surfou bons tubos para vencer suas baterias antes da final. O duelo mais eletrizante foi contra o sul-africano Jordy Smith nas quartas de final, quando ele somou notas 8,17 e 8,03 no placar de 16,20 a 15,50 pontos. Ele ainda tinha que chegar na decisão do título para voltar ao topo do ranking e conseguiu isso de virada na semifinal dominada pelo norte-americano Kolohe Andino. A vitória só veio em sua última onda, que foi a melhor da bateria e valeu nota 8,50 para garantir a classificação por 15,83 a 14,53 pontos.
DOMINIO BRASILEIRO - A vitória de Willian Cardoso em Uluwatu foi a quarta seguida do Brasil nas cinco etapas do World Surf League Championship Tour 2018 completadas na Indonésia. É um domínio verde-amarelo impressionante, nunca antes visto na história do Circuito Mundial iniciada em 1976. A série começou com o potiguar Italo Ferreira badalando o emblemático sino do troféu de campeão do Rip Curl Pro Bells Beach, na final que marcou o encerramento da carreira do tricampeão mundial Mick Fanning na casa dele.
Julian Wilson - WSL / Ed Sloane
Depois, veio o evento de Margaret River, que foi cancelado na terceira fase pela ameaça de tubarões na área do campeonato na costa ocidental da Austrália e só terminou agora em Uluwatu. Então, a terceira etapa encerrada foi o Oi Rio Pro no Brasil, vencido por Filipe Toledo nos tubos da Barrinha de Saquarema, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. Na Indonésia, Italo Ferreira festejou sua segunda vitória no Corona Bali Protected nas direitas de Keramas e neste sábado Willian Cardoso conseguiu seu primeiro título em etapas do CT.
MAIS BRASILEIROS - Além do catarinense, mais quatro brasileiros competiram no último dia do Uluwatu CT. Depois da brilhante apresentação na quarta fase, fazendo os recordes do campeonato com tubos e aéreos nas esquerdas perfeitas de Uluwatu, o campeão mundial Gabriel Medina competiu numa hora ruim do mar nas quartas de final e foi batido pelo australiano Mikey Wright por 11,13 a 10,90 pontos. Na disputa seguinte, Willian Cardoso ganhou de Filipe Toledo o quarto duelo 100% brasileiro em Uluwatu por 14,24 a 11,67. Filipe e Medina terminaram em quinto lugar na segunda etapa seguida em Bali.
Michael Rodrigues - WSL / Ed Sloane
O cearense Michael Rodrigues, que tinha derrotado o lycra amarela Italo Ferreira na terceira fase, também disputou vagas para as quartas de final, mas foi eliminado no confronto que classificou Julian Wilson e o californiano Conner Coffin. Michael ficou em nono lugar no Uluwatu CT e o outro brasileiro que competiu no sábado foi o catarinense Yago Dora, derrotado na bateria brasileira com Filipe Toledo que abriu o último dia. Esse evento especial foi promovido pela World Surf League para encerrar a etapa de Margaret River, cancelada na terceira fase masculina na Austrália.
FRANCESA CAMPEÃ - A categoria feminina em Margaret River parou nas quartas de final e só uma brasileira competiu no Uluwatu CT. E a gaúcha Tatiana Weston-Webb foi muito bem, despachando duas campeãs mundiais no caminho até a sua segunda final na temporada. A primeira vítima foi a tricampeã Carissa Moore, eliminada por 13,10 a 12,66 nas quartas de final. Depois, bateu a hexacampeã Stephanie Gilmore pela segunda vez em Bali, surfando um belo tubo nota 8,5 para fechar uma "combination" massacrante por 14,50 a 2,50 pontos.
Johanne Defay - WSL / Kelly Cestari
Já a francesa Johanne Defay começou o sábado passando fácil por Nikki Van Dijk nas quartas de final, por 13,00 a 6,97 pontos. Nas semifinais, enfrentou a também australiana Tyler Wright, que largou na frente com nota 7,23. Johanne ganhou 6,00 em sua primeira onda e depois só surfou mais uma até o final que valeu 7,77 para vencer por 13,77 a 13,73 pontos. A francesa estava fora do grupo das dez primeiras colocadas no ranking que são mantidas na elite das top-17 da World Surf League para o ano que vem e, assim como Willian Cardoso, assumiu a quinta posição no ranking com a vitória no Uluwatu CT.
"Isso é uma loucura. Todas as meninas no circuito estão surfando muito bem e merecem vencer, mas estou feliz que hoje (sábado) foi a minha vez", disse Johanne Defay. "A Tatiana (Weston-Webb) estava incrível, tirando notas acima de 8 em qualquer onda. No final, eu precisava de um 6 e entrou uma última onda para mim, que eu sabia que ia ficar próximo disso. Felizmente, consegui a nota que me garantiu a vitória e estou muito feliz".
Tatiana Weston-Webb - WSL / Ed Sloane
Na grande final, Johanne Defay usou a tática de pegar mais ondas para ir somando pontos, até conseguir uma nota 6,63 em sua última apresentação, que acabou virando o placar para 13,13 a 12,67 pontos. A brasileira Tatiana Weston-Webb só surfou duas ondas boas durante toda a bateria e liderava com as notas 5,67 e 7,00 recebidas. Apesar de perder sua segunda decisão de título esse ano, a gaúcha se aproximou das líderes Lakey Peterson e Stephanie Gilmore e agora já tem chances matemáticas de brigar pela lycra amarela do Jeep Leaderboard na próxima etapa, o Corona Open J-Bay nos dias 6 a 16 de julho na África do Sul.
"Eu estava me sentindo bem e muito confiante nesse evento", disse Tatiana Weston-Webb. "Eu pensei que ia ganhar e realmente dói muito perder no último minuto, especialmente com uma pontuação tão boa, mas competição é assim mesmo. Estou feliz com a minha temporada e por mais um bom resultado. Meus treinadores, minhas pranchas e toda a minha equipe de suporte foram ótimos para chegar nesse nível e agora é manter o foco nas próximas etapas".
Willian Cardoso é o campeão do Uluwatu CT em Bali
João Carvalho
O catarinense Willian Cardoso conquistou a segunda vitória verde-amarela seguida na Indonésia, a primeira de um estreante na elite esse ano e a quarta seguida do Brasil no World Surf League Championship Tour 2018. A decisão do Uluwatu CT foi contra o australiano Julian Wilson, que recuperou a lycra amarela do Jeep Leaderboard ao chegar na final. Com o título, Willian saltou da 16.a para a quinta posição no ranking, atrás de Filipe Toledo em segundo lugar, Italo Ferreira em terceiro e Gabriel Medina em quarto. É o Brasil dominando o Circuito Mundial e a gaúcha Tatiana Weston-Webb quase consegue a vitória também, mas a francesa Johanne Defay impediu a comemoração dupla na última onda que surfou em Uluwatu.
Willian Cardoso and Johanna Defay - WSL / Kelly Cestari"Eu sinto que meu coração está quase explodindo agora", disse Willian Cardoso. "Depois que venci o Filipe (Toledo) nas quartas de final, fiquei bem mais confiante e começando a pensar que poderia sim chegar na final. Eu vi o Julian (Wilson) fazer uma grande onda no final da bateria e fiquei um pouco preocupado, pois ele já tinha vencido algumas baterias no final. Ele precisava de uma nota alta e, felizmente para mim, não conseguiu. Eu trabalhei muito duro durante vários anos para chegar até esse momento, então só tenho que agradecer a todos que me apoiaram e acreditaram em mim ao longo de toda a minha carreira".
Ninguém conseguiu bater o backside poderoso de Willian Cardoso nas esquerdas de Uluwatu. O catarinense usou a potência do seu backside para levantar grandes leques de água com a força das suas batidas e rasgadas executadas sempre com a pressão característica do seu ‘power-surf'. Foi assim que ele passou por Filipe Toledo nas quartas de final e pelo algoz do campeão mundial Gabriel Medina nas semifinais, o australiano Mikey Wright.
Willian Cardoso - WSL / Ed SloaneNa decisão do título, Willian optou em escolher as melhores ondas, enquanto Julian Wilson ia pegando todas. A tática funcionou, pois o catarinense ganhou notas 8,07 e 7,50 nas duas únicas boas que surfou para vencer por 15,57 a 14,43 pontos. O australiano ainda tirou a maior nota - 8,60 - da bateria no final, mas somou um 5,83 no placar e já tinha cumprido o objetivo de retomar a ponta do ranking, para competir com a lycra amarela do Jeep Leaderboard na próxima etapa, o Corona Open J-Bay, de 06 a 16 de julho na África do Sul.
"Foi um dia muito longo e estou esgotado de cansaço agora", disse Julian Wilson. "Não consegui o resultado que eu queria em Keramas na semana passada, então conseguir um vice-campeonato aqui em Uluwatu foi muito bom. É legal voltar ao topo do Jeep Leaderboard, mas não estou pensando muito nisso agora, pois estamos só na metade da temporada e temos muitas baterias ainda pela frente. Estou animado para chegar logo em casa para rever minha esposa e filha e já começar a preparação para o Corona Open J-Bay".
Filipe Toledo - WSL / Ed SloaneJEEP LEADERBOARD - A liderança do ranking mudou de dono duas vezes durante os apenas dois dias do Uluwatu CT em Bali. O paulista Filipe Toledo já havia tirado a lycra amarela do potiguar Italo Ferreira quando passou para as quartas de final no sábado, mas aí encontrou um inspirado Willian Cardoso pela frente. O catarinense também surfou só duas ondas boas como na bateria final, para derrotar Filipe por 14,24 a 11,67 pontos.
O campeão já vinha embalado da classificação na quarta fase conquistada no último minuto, numa onda que ele detonou uma série incrível de oito manobras com suas patadas de Panda (seu apelido) que renderam uma nota 7,93. Com ela, superou o norte-americano Connor O´Leary por 14,66 a 14,63 pontos. O vencedor desse confronto foi Gabriel Medina, que achou os tubos em Uluwatu para fazer os recordes do evento, nota 9,00 e 17,07 pontos.
Gabriel Medina - WSL / Ed SloaneO australiano Julian Wilson estava na chave de cima do Uluwatu CT e também surfou bons tubos para vencer suas baterias antes da final. O duelo mais eletrizante foi contra o sul-africano Jordy Smith nas quartas de final, quando ele somou notas 8,17 e 8,03 no placar de 16,20 a 15,50 pontos. Ele ainda tinha que chegar na decisão do título para voltar ao topo do ranking e conseguiu isso de virada na semifinal dominada pelo norte-americano Kolohe Andino. A vitória só veio em sua última onda, que foi a melhor da bateria e valeu nota 8,50 para garantir a classificação por 15,83 a 14,53 pontos.
DOMINIO BRASILEIRO - A vitória de Willian Cardoso em Uluwatu foi a quarta seguida do Brasil nas cinco etapas do World Surf League Championship Tour 2018 completadas na Indonésia. É um domínio verde-amarelo impressionante, nunca antes visto na história do Circuito Mundial iniciada em 1976. A série começou com o potiguar Italo Ferreira badalando o emblemático sino do troféu de campeão do Rip Curl Pro Bells Beach, na final que marcou o encerramento da carreira do tricampeão mundial Mick Fanning na casa dele.
Julian Wilson - WSL / Ed SloaneDepois, veio o evento de Margaret River, que foi cancelado na terceira fase pela ameaça de tubarões na área do campeonato na costa ocidental da Austrália e só terminou agora em Uluwatu. Então, a terceira etapa encerrada foi o Oi Rio Pro no Brasil, vencido por Filipe Toledo nos tubos da Barrinha de Saquarema, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. Na Indonésia, Italo Ferreira festejou sua segunda vitória no Corona Bali Protected nas direitas de Keramas e neste sábado Willian Cardoso conseguiu seu primeiro título em etapas do CT.
MAIS BRASILEIROS - Além do catarinense, mais quatro brasileiros competiram no último dia do Uluwatu CT. Depois da brilhante apresentação na quarta fase, fazendo os recordes do campeonato com tubos e aéreos nas esquerdas perfeitas de Uluwatu, o campeão mundial Gabriel Medina competiu numa hora ruim do mar nas quartas de final e foi batido pelo australiano Mikey Wright por 11,13 a 10,90 pontos. Na disputa seguinte, Willian Cardoso ganhou de Filipe Toledo o quarto duelo 100% brasileiro em Uluwatu por 14,24 a 11,67. Filipe e Medina terminaram em quinto lugar na segunda etapa seguida em Bali.
Michael Rodrigues - WSL / Ed SloaneO cearense Michael Rodrigues, que tinha derrotado o lycra amarela Italo Ferreira na terceira fase, também disputou vagas para as quartas de final, mas foi eliminado no confronto que classificou Julian Wilson e o californiano Conner Coffin. Michael ficou em nono lugar no Uluwatu CT e o outro brasileiro que competiu no sábado foi o catarinense Yago Dora, derrotado na bateria brasileira com Filipe Toledo que abriu o último dia. Esse evento especial foi promovido pela World Surf League para encerrar a etapa de Margaret River, cancelada na terceira fase masculina na Austrália.
FRANCESA CAMPEÃ - A categoria feminina em Margaret River parou nas quartas de final e só uma brasileira competiu no Uluwatu CT. E a gaúcha Tatiana Weston-Webb foi muito bem, despachando duas campeãs mundiais no caminho até a sua segunda final na temporada. A primeira vítima foi a tricampeã Carissa Moore, eliminada por 13,10 a 12,66 nas quartas de final. Depois, bateu a hexacampeã Stephanie Gilmore pela segunda vez em Bali, surfando um belo tubo nota 8,5 para fechar uma "combination" massacrante por 14,50 a 2,50 pontos.
Johanne Defay - WSL / Kelly CestariJá a francesa Johanne Defay começou o sábado passando fácil por Nikki Van Dijk nas quartas de final, por 13,00 a 6,97 pontos. Nas semifinais, enfrentou a também australiana Tyler Wright, que largou na frente com nota 7,23. Johanne ganhou 6,00 em sua primeira onda e depois só surfou mais uma até o final que valeu 7,77 para vencer por 13,77 a 13,73 pontos. A francesa estava fora do grupo das dez primeiras colocadas no ranking que são mantidas na elite das top-17 da World Surf League para o ano que vem e, assim como Willian Cardoso, assumiu a quinta posição no ranking com a vitória no Uluwatu CT.
"Isso é uma loucura. Todas as meninas no circuito estão surfando muito bem e merecem vencer, mas estou feliz que hoje (sábado) foi a minha vez", disse Johanne Defay. "A Tatiana (Weston-Webb) estava incrível, tirando notas acima de 8 em qualquer onda. No final, eu precisava de um 6 e entrou uma última onda para mim, que eu sabia que ia ficar próximo disso. Felizmente, consegui a nota que me garantiu a vitória e estou muito feliz".
Tatiana Weston-Webb - WSL / Ed SloaneNa grande final, Johanne Defay usou a tática de pegar mais ondas para ir somando pontos, até conseguir uma nota 6,63 em sua última apresentação, que acabou virando o placar para 13,13 a 12,67 pontos. A brasileira Tatiana Weston-Webb só surfou duas ondas boas durante toda a bateria e liderava com as notas 5,67 e 7,00 recebidas. Apesar de perder sua segunda decisão de título esse ano, a gaúcha se aproximou das líderes Lakey Peterson e Stephanie Gilmore e agora já tem chances matemáticas de brigar pela lycra amarela do Jeep Leaderboard na próxima etapa, o Corona Open J-Bay nos dias 6 a 16 de julho na África do Sul.
"Eu estava me sentindo bem e muito confiante nesse evento", disse Tatiana Weston-Webb. "Eu pensei que ia ganhar e realmente dói muito perder no último minuto, especialmente com uma pontuação tão boa, mas competição é assim mesmo. Estou feliz com a minha temporada e por mais um bom resultado. Meus treinadores, minhas pranchas e toda a minha equipe de suporte foram ótimos para chegar nesse nível e agora é manter o foco nas próximas etapas".
Uluwatu CT/ Margaret River Pro
Before the Margaret River Pro kicks off on April 24, watch 11x World Champion Kelly Slater break down the famed Western Australia reef,
And just like that, the 11x World Champ makes making the drop in a square-shaped wave sound easy. (Pro tip: watch out for the lip.)
Catch up on last year's action from Margaret River, including the relocation to Bali's Uluwatu to wrap Stop No. 5 on the Championship Tour.
Location, location, location. Did we mention the location's amazing? Subtitled.
It was unusual and entertaining until the very end.
News
Five years in the making, the QS is back on mainland Mexico's famed stretch of beach, La Zicatela, for 1,000 valuable points.
Relive one of Puerto Escondido's own, Tehuen Petroni, charge through Quarterfinals to earn a place into the Semifinals at his home break.
The QS is back at the famed stretch of La Zicatela for the first time since 2019 with some of Mexico's premier competitors set to clash
2019 marked the last time QS competitors put on a showcase in solid Puerto Escondido conditions and John Mel earned his first-ever victory.
Coastal Becomes Official Real Estate Partner of the 2025 Gold Coast Pro.