A terça-feira amanheceu com ondas desafiadoras de 6-8 pés na praia Les Culs Nus para dar a largada no Quiksilver Pro France em Hossegor. No entanto, as condições do mar se deterioraram rapidamente pela força do vento e a comissão técnica decidiu cancelar a competição para o restante do dia. Só foram realizadas duas baterias e uma nova chamada foi marcada para as 8h00 da quarta-feira na França, 3h00 da madrugada pelo fuso horário de Brasília. O primeiro confronto do próximo dia vai marcar a estreia do Brasil no nono desafio do Samsung Galaxy World Surf League Championship Tour, com o potiguar Jadson André enfrentando o sul-africano Jordy Smith e o australiano Kai Otton.
Nat Young - WSL / Poullenot/Aquashot
Nesta rodada inicial, os vencedores das baterias passam direto para a terceira fase, mas os perdedores têm outra chance de classificação nos duelos homem a homem da primeira rodada eliminatória do Quiksilver Pro France, que tem prazo até 15 de outubro para ser encerrado na França. As primeiras vitórias foram conquistadas pelo norte-americano Nat Young e pelo havaiano Keanu Asing. Eles derrotaram os cabeças de chave das duas únicas baterias disputadas na terça-feira na praia Les Culs Nus de Hossegor.
Nat Young começou bem a sua bateria, surfando um tubo profundo de backside numa sólida direita, saindo limpo para executar mais duas manobras e ganhar nota 7,17 dos juízes, a maior do dia. Depois, o californiano só conseguiu pegar mais uma onda que valeu 3,83 para vencer por 11,00 pontos. O campeão mundial Joel Parkinson ficou em segundo lugar com apenas 6,47 e o também australiano Matt Banting terminou em último com 3,43 nas duas notas computadas.
Keanu Asing - WSL / Kelly Cestari
"Até tinham boas ondas lá fora, mas a questão era encontra-las, porque a condição está bem difícil", disse Nat Young, primeiro classificado para a terceira fase do Quiksilver Pro France. "Eu comecei a bateria pegando uma boa onda logo no início e eu sabia que tinha que aproveitar o máximo dela porque estava complicado encontrar uma boa onda em 30 minutos, duas então era quase impossível. Eu peguei a maior prancha que trouxe para cá, era uma marca nova e eu sabia que ela ia funcionar bem, então estou feliz que deu tudo certo".
Na segunda bateria, o havaiano Keanu Asing bateu o onze vezes campeão mundial Kelly Slater e o também americano Kanoa Igarashi. O mar já estava bem mais difícil e poucas ondas boas entraram para os três competidores. Asing teve mais sorte e conseguiu somar notas 4,83 e 3,17 para vencer por apenas 8,00 pontos. Slater ainda surfou a melhor onda da bateria, mas acabou computando 1,73 com o 5,27 recebido nela e terminou em segundo com 7,00 pontos. Já Kanoa Igarashi não pegou nada e ficou em último com 1,50.
Kelly Slater - WSL / Poullenot/Aquashot
"Estou feliz porque finalmente consegui vencer o Kelly (Slater) pela primeira vez", disse Keanu Asing. "As ondas estão muito complicadas e está muito difícil de remar lá para fora. Se o onze vezes campeão do mundo não conseguiu encontrar uma nota 2,00 para me vencer, isso já diz tudo como estava o mar. Mas, eu realmente procurei concentrar apenas em mim e no que eu precisava fazer para vencer a bateria, mas foi bem difícil competir nessa condição aqui hoje".
Depois destas duas baterias, a comissão técnica da World Surf League decidiu cancelar a continuação da primeira fase devido às péssimas condições do mar em Hossegor. Os confrontos seguintes iriam marcar a estreia dos quatro surfistas que vão brigar pela ponta do ranking no Quiksilver Pro France, então as ondas precisam mesmo estar melhores para isso. O primeiro a entrar no mar no próximo dia é o quarto colocado, Jordy Smith, junto com o brasileiro Jadson André e o australiano Kai Otton.
Joel Parkinson - WSL / Poullenot/Aquashot
Depois, entra o número 3 do ranking, Matt Wilkinson, com outro brasileiro, Miguel Pupo, e um dos convidados da etapa francesa do Samsung Galaxy World Surf League Championship Tour, o italiano Leonardo Fioravanti, que lidera o ranking do WSL Qualifying Series. Na quinta bateria, a terceira do próximo dia, o campeão mundial Gabriel Medina começa a defender o título do Quiksilver Pro France contra o havaiano Dusty Payne e o australiano Ryan Callinan. E na sexta, o havaiano John John Florence entra com a lycra amarela de número 1 do Jeep WSL Leader, junto com o californiano Conner Coffin e o outro convidado, o francês Joan Duru.
BRIGA PELA PONTA - Para Medina, a condição mínima para tirar a primeira posição de John John Florence na França é chegar nas quartas de final, desde que o havaiano não vença nenhuma bateria em Hossegor. Se o havaiano ganhar uma, o brasileiro só o ultrapassa nas semifinais. E se Florence passar mais uma bateria e chegar na quarta fase ou até nas quartas de final, já obriga Medina a vencer o Quiksilver Pro France para superar sua pontuação.
Jadson André - WSL / Kelly Cestari
John John garante a dianteira na corrida do título mundial se chegar nas semifinais, mesmo que Medina conquiste sua terceira vitória na França. Os outros dois concorrentes também terão que torcer para o havaiano não avançar na competição. Florence acaba com as chances de Jordy Smith se vencer duas baterias, ou seja, se passar para a quarta fase. E tira Matt Wilkinson da briga pela ponta do ranking na França se chegar nas quartas de final.
ROXY PRO FRANCE - Diferente da categoria masculina, o título mundial feminino já poderá ser decidido no Roxy Pro France. A australiana Tyler Wright tem a chance de ser consagrada como campeã do Samsung Galaxy World Surf League Women´s Tour 2016, antes mesmo da etapa final na ilha de Maui, no Havaí. Sua única concorrente é a norte-americana Courtney Conlogue, que precisa vencer a etapa francesa para continuar na briga. As duas buscam o seu primeiro título mundial e Tyler Wright é bicampeã nas duas últimas edições do Roxy Pro, aumentando o favoritismo da australiana para garantir o caneco de número 1 do mundo antes da grande final no Havaí.
Quiksilver Pro France começa e para após duas baterias
WSL South America
A terça-feira amanheceu com ondas desafiadoras de 6-8 pés na praia Les Culs Nus para dar a largada no Quiksilver Pro France em Hossegor. No entanto, as condições do mar se deterioraram rapidamente pela força do vento e a comissão técnica decidiu cancelar a competição para o restante do dia. Só foram realizadas duas baterias e uma nova chamada foi marcada para as 8h00 da quarta-feira na França, 3h00 da madrugada pelo fuso horário de Brasília. O primeiro confronto do próximo dia vai marcar a estreia do Brasil no nono desafio do Samsung Galaxy World Surf League Championship Tour, com o potiguar Jadson André enfrentando o sul-africano Jordy Smith e o australiano Kai Otton.
Nat Young - WSL / Poullenot/AquashotNesta rodada inicial, os vencedores das baterias passam direto para a terceira fase, mas os perdedores têm outra chance de classificação nos duelos homem a homem da primeira rodada eliminatória do Quiksilver Pro France, que tem prazo até 15 de outubro para ser encerrado na França. As primeiras vitórias foram conquistadas pelo norte-americano Nat Young e pelo havaiano Keanu Asing. Eles derrotaram os cabeças de chave das duas únicas baterias disputadas na terça-feira na praia Les Culs Nus de Hossegor.
Nat Young começou bem a sua bateria, surfando um tubo profundo de backside numa sólida direita, saindo limpo para executar mais duas manobras e ganhar nota 7,17 dos juízes, a maior do dia. Depois, o californiano só conseguiu pegar mais uma onda que valeu 3,83 para vencer por 11,00 pontos. O campeão mundial Joel Parkinson ficou em segundo lugar com apenas 6,47 e o também australiano Matt Banting terminou em último com 3,43 nas duas notas computadas.
Keanu Asing - WSL / Kelly Cestari"Até tinham boas ondas lá fora, mas a questão era encontra-las, porque a condição está bem difícil", disse Nat Young, primeiro classificado para a terceira fase do Quiksilver Pro France. "Eu comecei a bateria pegando uma boa onda logo no início e eu sabia que tinha que aproveitar o máximo dela porque estava complicado encontrar uma boa onda em 30 minutos, duas então era quase impossível. Eu peguei a maior prancha que trouxe para cá, era uma marca nova e eu sabia que ela ia funcionar bem, então estou feliz que deu tudo certo".
Na segunda bateria, o havaiano Keanu Asing bateu o onze vezes campeão mundial Kelly Slater e o também americano Kanoa Igarashi. O mar já estava bem mais difícil e poucas ondas boas entraram para os três competidores. Asing teve mais sorte e conseguiu somar notas 4,83 e 3,17 para vencer por apenas 8,00 pontos. Slater ainda surfou a melhor onda da bateria, mas acabou computando 1,73 com o 5,27 recebido nela e terminou em segundo com 7,00 pontos. Já Kanoa Igarashi não pegou nada e ficou em último com 1,50.
Kelly Slater - WSL / Poullenot/Aquashot"Estou feliz porque finalmente consegui vencer o Kelly (Slater) pela primeira vez", disse Keanu Asing. "As ondas estão muito complicadas e está muito difícil de remar lá para fora. Se o onze vezes campeão do mundo não conseguiu encontrar uma nota 2,00 para me vencer, isso já diz tudo como estava o mar. Mas, eu realmente procurei concentrar apenas em mim e no que eu precisava fazer para vencer a bateria, mas foi bem difícil competir nessa condição aqui hoje".
Depois destas duas baterias, a comissão técnica da World Surf League decidiu cancelar a continuação da primeira fase devido às péssimas condições do mar em Hossegor. Os confrontos seguintes iriam marcar a estreia dos quatro surfistas que vão brigar pela ponta do ranking no Quiksilver Pro France, então as ondas precisam mesmo estar melhores para isso. O primeiro a entrar no mar no próximo dia é o quarto colocado, Jordy Smith, junto com o brasileiro Jadson André e o australiano Kai Otton.
Joel Parkinson - WSL / Poullenot/AquashotDepois, entra o número 3 do ranking, Matt Wilkinson, com outro brasileiro, Miguel Pupo, e um dos convidados da etapa francesa do Samsung Galaxy World Surf League Championship Tour, o italiano Leonardo Fioravanti, que lidera o ranking do WSL Qualifying Series. Na quinta bateria, a terceira do próximo dia, o campeão mundial Gabriel Medina começa a defender o título do Quiksilver Pro France contra o havaiano Dusty Payne e o australiano Ryan Callinan. E na sexta, o havaiano John John Florence entra com a lycra amarela de número 1 do Jeep WSL Leader, junto com o californiano Conner Coffin e o outro convidado, o francês Joan Duru.
BRIGA PELA PONTA - Para Medina, a condição mínima para tirar a primeira posição de John John Florence na França é chegar nas quartas de final, desde que o havaiano não vença nenhuma bateria em Hossegor. Se o havaiano ganhar uma, o brasileiro só o ultrapassa nas semifinais. E se Florence passar mais uma bateria e chegar na quarta fase ou até nas quartas de final, já obriga Medina a vencer o Quiksilver Pro France para superar sua pontuação.
Jadson André - WSL / Kelly CestariJohn John garante a dianteira na corrida do título mundial se chegar nas semifinais, mesmo que Medina conquiste sua terceira vitória na França. Os outros dois concorrentes também terão que torcer para o havaiano não avançar na competição. Florence acaba com as chances de Jordy Smith se vencer duas baterias, ou seja, se passar para a quarta fase. E tira Matt Wilkinson da briga pela ponta do ranking na França se chegar nas quartas de final.
ROXY PRO FRANCE - Diferente da categoria masculina, o título mundial feminino já poderá ser decidido no Roxy Pro France. A australiana Tyler Wright tem a chance de ser consagrada como campeã do Samsung Galaxy World Surf League Women´s Tour 2016, antes mesmo da etapa final na ilha de Maui, no Havaí. Sua única concorrente é a norte-americana Courtney Conlogue, que precisa vencer a etapa francesa para continuar na briga. As duas buscam o seu primeiro título mundial e Tyler Wright é bicampeã nas duas últimas edições do Roxy Pro, aumentando o favoritismo da australiana para garantir o caneco de número 1 do mundo antes da grande final no Havaí.
Quiksilver Pro France
Last fall, Stephen Bell watched his step-son, Leo Fioravanti, face off against his longtime friend, Kelly Slater. It was just a preview of
Joel Parkinson finished in ninth place in the MEO Rip Curl Pro, but he was at the top of the podium for cinematic distinction on a wave.
And that's a wrap on another incredible Quiksilver Pro France.
Things sure look different from up here.
O campeão mundial Gabriel Medina chegou a sua quarta final em seis participações no Quiksilver Pro France.
News
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