Assista os melhores momentos do terceiro dia do Hang Loose Pro Contest 30 Anos.
Os campeões mundiais Adriano de Souza e Gabriel Medina competiram em baterias seguidas duas vezes na sexta-feira de Sol, praia cheia e boas ondas de 2-3 pés na Joaquina. Eles confirmaram o favoritismo e saíram do mar com vitórias para a alegria da torcida, com Medina já avançando para as oitavas de final do Hang Loose Pro Contest 30 Anos nas baterias da quarta fase que fecharam o quarto dia do QS 6000 de Santa Catarina. Outros destaques da sexta-feira foram o pernambucano Ian Gouveia, da equipe Hang Loose, e o norte-americano Kanoa Igarashi, que surfou as melhores ondas do dia na Praia da Joaquina. Essa batalha recomeça no sábado, com a primeira chamada marcada para as 7h30 em Florianópolis.
Gabriel Medina - WSL / Daniel Smorigo
Entre as grandes estrelas da World Surf League que estão participando da celebração dos 30 anos do histórico Hang Loose Pro Contest de 1986, que trouxe o Circuito Mundial de volta para o Brasil num campeonato disputado em ondas épicas na Joaquina, o primeiro a se apresentar na sexta-feira foi o atual campeão mundial Adriano de Souza. Mineirinho mora em Floripa e confessou ser essa a primeira vez na carreira que compete em casa em etapas do Mundial.
"Está sendo incrível competir em casa. Fazem muitos anos que estou no circuito e nunca tive essa oportunidade e estou amarradão em estar aqui nesse evento", disse Adriano de Souza. "Eu gostaria de agradecer ao Alfio (Lagnado, da Hang Loose) por trazer esse campeonato de volta depois de 30 anos, quando eu nem tinha nascido ainda. O Brasil não tem uma tradição longa no surf como outros países, mas esse evento é ótimo para mostrar para a geração mais nova sobre a nossa história. O Alfio foi a primeira pessoa que acreditou no meu talento. Eu era muito jovem, mas eu sabia que estava em boas mãos. Sou muito grato por tudo que ele fez no início da minha carreira e estou muito feliz por estar aqui passando as baterias".
Adriano de Souza - WSL / Daniel Smorigo
Mineirinho estreou no Hang Loose Pro Contest 30 Anos surfando uma boa onda que valeu nota 8,0 e liderou toda a bateria que fechou a segunda fase, contra o neozelandês Ricardo Christie, o taitiano Mihimana Braye e o norte-americano Parker Coffin. Depois, voltou ao mar para disputar as últimas vagas para a rodada dos 24 melhores do campeonato e derrotou mais três surfistas de outros países na última bateria formada por quatro competidores, o português Frederico Morais, o francês Maxime Huscenot e o australiano Ryan Callinan, que ocupava a penúltima posição na lista dos dez que sobem para o CT pelo WSL Qualifying Series.
O confronto seguinte já foi com três surfistas disputando duas vagas para as oitavas de final e as primeiras foram conquistadas por Gabriel Medina e o uruguaio Marco Giorgi na abertura da quarta fase do Hang Loose Pro Contest 30 Anos. Foi uma bateria fraca de ondas e o paulista Hizunomê Bettero acabou eliminado por ter cometido uma interferência logo no início. Antes, Medina fez sua melhor apresentação nas ondas da Joaquina na bateria que abriu a terceira fase, sendo o primeiro a chegar perto do maior placar do campeonato. Medina atingiu 16,27 pontos com notas 8,67 e 7,60, contra 16,83 do catarinense Yago Dora na quarta-feira.
Hang Loose Pro Contest 30 anos - WSL / Daniel Smorigo
"Isso foi muito massa. Eu estava assistindo o Adriano (de Souza) antes e é muito legal para o Brasil ter dois campeões mundiais aqui competindo", disse Gabriel Medina, que novamente foi cercado pela multidão na praia. "O apoio da torcida aqui em Floripa é incrível e acho que cada um tem sua missão na Terra e Deus faz suas escolhas. Eu sinto que fui escolhido para surfar e faço o que eu amo, então talvez seja por isso que as pessoas gostam tanto de mim. E eu adoro essa onda da Joaquina. Você consegue achar boas direitas, mas as esquerdas são as minhas favoritas e espero que as condições do mar permaneçam assim amanhã (sábado)".
O adversário do campeão mundial Gabriel Medina na abertura das oitavas de final será o australiano Soli Bailey. Outras três baterias também já foram formadas com os resultados da primeira metade da quarta fase que fechou a sexta-feira na Praia da Joaquina. A segunda será entre o norte-americano Kanoa Igarashi e o uruguaio Marco Giorgi. A terceira também será estrangeira, entre o australiano Mitch Crews e o norte-americano Griffin Colapinto, que fez o maior placar do dia (16,67 pontos). E a quarta será um duelo catarinense entre Willian Cardoso e Tomas Hermes, que tem chance entrar na zona de classificação para o CT em casa.
Ian Gouveia - WSL / Daniel Smorigo
Se Gabriel Medina chegou perto de ultrapassar o recorde de pontos de Yago Dora, a nota 9,0 do catarinense foi igualada duas vezes na sexta-feira e pelo mesmo competidor, o norte-americano Kanoa Igarashi. Curiosamente, as duas baterias em que o californiano surfou a melhor onda do dia, foram vencidas por iguais 15,50 pontos. Igarashi é um dos dois únicos integrantes da lista dos dez que o WSL Qualifying Series classifica para o CT, que continuam na disputa do título do Hang Loose Pro Contest 30 Anos. O outro é o brasileiro Ian Gouveia.
"A minha nota 9,0 foi muito legal. Eu nem forcei nada, a onda que fez tudo e só tentei surfar com fluidez e deu tudo certo", disse Kanoa Igarashi, que falou sobre sua batalha para permanecer na elite do CT nesta reta final da temporada. "Todos dizem que não pensam sobre isso, mas não é verdade. Fica na cabeça da gente, mas quando você tem pessoas ao seu redor, você esquece disso. Acho mais importante se divertir e aproveitar, curtir a cultura brasileira, o açaí melhor do mundo e se eu me requalificar para o CT vou ficar amarradão, mas só tenho 19 anos. O CT está sendo uma experiência fenomenal para mim, é muito diferente, como ir do colégio para a faculdade. Competir com meus heróis e viajar para lugares novos tem sido demais e espero poder manter a minha vaga pro ano que vem".
Griffin Colapinto - WSL / Daniel Smorigo
Já o pernambucano Ian Gouveia participou da primeira bateria 100% verde-amarela do Hang Loose Pro Contest 30 Anos, entre os dois brasileiros mais bem colocados no ranking do QS e dois tops da elite mundial. O filho mais jovem de Fábio Gouveia começou bem, massacrando o inside da Joaca com duas batidas potentes de frontside numa esquerda que abriu até a beira. A onda valeu 8,77 e depois somou um 6,33 para totalizar 15,10 pontos. Na briga pela segunda vaga, Miguel Pupo também computou uma nota alta - 8,27 - para superar o outro top do CT, Alex Ribeiro, além do número 6 do QS, Bino Lopes, que ficou em último lugar.
"Eu sei que tem uma onda boa que quebra atrás da pedra (Careca), mas não é tão frequente e acho que eu estava no lugar certo na hora certa para abrir a bateria com uma nota boa", disse Ian Gouveia. "Depois todo mundo pegou boas ondas e pena que o Bino (Lopes) não passou. A gente tem se enfrentado direto deste a Europa, subimos no ranking juntos e cada bateria é muito importante nessa hora. Eu estou surfando cada bateria como se fosse a última da vida, porque um bom resultado aqui é a última chance de entrar no CT antes do Havaí. Estou surfando em casa, o evento é do meu patrocinador, então seria ótimo concretizar esse sonho aqui".
Frederico Morais - WSL / Daniel Smorigo
CAMPEÃO SUL-AMERICANO - Com a eliminação de Bino Lopes em 37.o lugar no Hang Loose Pro Contest 30 Anos, o argentino Leandro Usuna foi consagrado como novo campeão sul-americano da WSL South America de 2016. O baiano precisava chegar na final do QS 6000 de Florianópolis para lhe tirar o título, mas não conseguiu e Leandro Usuna se tornou o primeiro não-brasileiro a conquistar o troféu de melhor surfista da América do Sul. A importância do título regional da WSL South America é a garantia de participação nas principais etapas do WSL Qualifying Series, com status QS 6000 e QS 10000, que são decisivas na disputa pelas dez vagas para a divisão de elite da World Surf League.
VAGAS NO G-10 - O Hang Loose Pro Contest 30 Anos começou na terça-feira com nove participantes tendo chances matemáticas de entrar no grupo dos dez indicados pelo ranking do WSL Qualifying Series para a elite dos top-34 da World Surf League. Dois deles perderam nos primeiros dias, enquanto sete competiram na sexta-feira e só restaram três brasileiros que ainda podem tirar a última vaga no G-10 do paulista Jessé Mendes em Santa Catarina.
Tomas Hermes - WSL / Daniel Smorigo
O catarinense Tomas Hermes precisa chegar nas semifinais do Hang Loose Pro para ultrapassar os 14.860 pontos de Jessé no ranking. Os outros dois são os vencedores do QS 6000 de Florianópolis nos últimos anos. O paulista Deivid Silva ganhou o do ano passado na Praia do Santinho e agora tem que chegar na final para entrar no G-10. E para o cearense Michael Rodrigues, a única chance é repetir o título conquistado na Praia da Joaquina em 2014. Michael mora em Florianópolis e vai disputar o primeiro confronto do sábado com Ian Gouveia e o australiano Mitch Coleborn.
"É incrível competir aqui na Joaquina. Como catarinense, já tenho muita história aqui desde moleque e eu amo esse lugar", disse Tomas Hermes, após vencer o último confronto da sexta-feira, despachando um top do CT, Keanu Asing, do Havaí. "O dia está perfeito, água clara, boas ondas, surfando em frente dos meus amigos, minha família, mas estou focado no campeonato, porque é importante ter um bom resultado aqui para não deixar toda a pressão para o Havaí. Antes, eu colocava muita pressão em cima de mim e ficava triste com as derrotas. Esse ano estou surfando com mais fluidez e acredito que isso está refletindo no meu ranking".
Ricardo Christie - WSL / Daniel Smorigo
VAGAS NO CT 2017 - Já a lista dos que podem garantir definitivamente suas vagas no CT 2017 no Brasil, antes do encerramento da temporada no Havaí, caiu para apenas dois surfistas. O pernambucano Ian Gouveia confirma sua classificação se chegar nas semifinais do Hang Loose Pro Contest, mas pode até entrar na elite dos top-34 se parar nas quartas de final, quando atinge 19.510 pontos no ranking. O outro é o norte-americano Kanoa Igarashi, que ultrapassa a barreira dos 19.000 pontos nas semifinais e dos 20.000 pontos se passar para a grande final.
Campeões mundiais brilham no Hang Loose Pro Contest 30 Anos
WSL South America
Os campeões mundiais Adriano de Souza e Gabriel Medina competiram em baterias seguidas duas vezes na sexta-feira de Sol, praia cheia e boas ondas de 2-3 pés na Joaquina. Eles confirmaram o favoritismo e saíram do mar com vitórias para a alegria da torcida, com Medina já avançando para as oitavas de final do Hang Loose Pro Contest 30 Anos nas baterias da quarta fase que fecharam o quarto dia do QS 6000 de Santa Catarina. Outros destaques da sexta-feira foram o pernambucano Ian Gouveia, da equipe Hang Loose, e o norte-americano Kanoa Igarashi, que surfou as melhores ondas do dia na Praia da Joaquina. Essa batalha recomeça no sábado, com a primeira chamada marcada para as 7h30 em Florianópolis.
Gabriel Medina - WSL / Daniel SmorigoEntre as grandes estrelas da World Surf League que estão participando da celebração dos 30 anos do histórico Hang Loose Pro Contest de 1986, que trouxe o Circuito Mundial de volta para o Brasil num campeonato disputado em ondas épicas na Joaquina, o primeiro a se apresentar na sexta-feira foi o atual campeão mundial Adriano de Souza. Mineirinho mora em Floripa e confessou ser essa a primeira vez na carreira que compete em casa em etapas do Mundial.
"Está sendo incrível competir em casa. Fazem muitos anos que estou no circuito e nunca tive essa oportunidade e estou amarradão em estar aqui nesse evento", disse Adriano de Souza. "Eu gostaria de agradecer ao Alfio (Lagnado, da Hang Loose) por trazer esse campeonato de volta depois de 30 anos, quando eu nem tinha nascido ainda. O Brasil não tem uma tradição longa no surf como outros países, mas esse evento é ótimo para mostrar para a geração mais nova sobre a nossa história. O Alfio foi a primeira pessoa que acreditou no meu talento. Eu era muito jovem, mas eu sabia que estava em boas mãos. Sou muito grato por tudo que ele fez no início da minha carreira e estou muito feliz por estar aqui passando as baterias".
Adriano de Souza - WSL / Daniel SmorigoMineirinho estreou no Hang Loose Pro Contest 30 Anos surfando uma boa onda que valeu nota 8,0 e liderou toda a bateria que fechou a segunda fase, contra o neozelandês Ricardo Christie, o taitiano Mihimana Braye e o norte-americano Parker Coffin. Depois, voltou ao mar para disputar as últimas vagas para a rodada dos 24 melhores do campeonato e derrotou mais três surfistas de outros países na última bateria formada por quatro competidores, o português Frederico Morais, o francês Maxime Huscenot e o australiano Ryan Callinan, que ocupava a penúltima posição na lista dos dez que sobem para o CT pelo WSL Qualifying Series.
O confronto seguinte já foi com três surfistas disputando duas vagas para as oitavas de final e as primeiras foram conquistadas por Gabriel Medina e o uruguaio Marco Giorgi na abertura da quarta fase do Hang Loose Pro Contest 30 Anos. Foi uma bateria fraca de ondas e o paulista Hizunomê Bettero acabou eliminado por ter cometido uma interferência logo no início. Antes, Medina fez sua melhor apresentação nas ondas da Joaquina na bateria que abriu a terceira fase, sendo o primeiro a chegar perto do maior placar do campeonato. Medina atingiu 16,27 pontos com notas 8,67 e 7,60, contra 16,83 do catarinense Yago Dora na quarta-feira.
Hang Loose Pro Contest 30 anos - WSL / Daniel Smorigo"Isso foi muito massa. Eu estava assistindo o Adriano (de Souza) antes e é muito legal para o Brasil ter dois campeões mundiais aqui competindo", disse Gabriel Medina, que novamente foi cercado pela multidão na praia. "O apoio da torcida aqui em Floripa é incrível e acho que cada um tem sua missão na Terra e Deus faz suas escolhas. Eu sinto que fui escolhido para surfar e faço o que eu amo, então talvez seja por isso que as pessoas gostam tanto de mim. E eu adoro essa onda da Joaquina. Você consegue achar boas direitas, mas as esquerdas são as minhas favoritas e espero que as condições do mar permaneçam assim amanhã (sábado)".
O adversário do campeão mundial Gabriel Medina na abertura das oitavas de final será o australiano Soli Bailey. Outras três baterias também já foram formadas com os resultados da primeira metade da quarta fase que fechou a sexta-feira na Praia da Joaquina. A segunda será entre o norte-americano Kanoa Igarashi e o uruguaio Marco Giorgi. A terceira também será estrangeira, entre o australiano Mitch Crews e o norte-americano Griffin Colapinto, que fez o maior placar do dia (16,67 pontos). E a quarta será um duelo catarinense entre Willian Cardoso e Tomas Hermes, que tem chance entrar na zona de classificação para o CT em casa.
Ian Gouveia - WSL / Daniel SmorigoSe Gabriel Medina chegou perto de ultrapassar o recorde de pontos de Yago Dora, a nota 9,0 do catarinense foi igualada duas vezes na sexta-feira e pelo mesmo competidor, o norte-americano Kanoa Igarashi. Curiosamente, as duas baterias em que o californiano surfou a melhor onda do dia, foram vencidas por iguais 15,50 pontos. Igarashi é um dos dois únicos integrantes da lista dos dez que o WSL Qualifying Series classifica para o CT, que continuam na disputa do título do Hang Loose Pro Contest 30 Anos. O outro é o brasileiro Ian Gouveia.
"A minha nota 9,0 foi muito legal. Eu nem forcei nada, a onda que fez tudo e só tentei surfar com fluidez e deu tudo certo", disse Kanoa Igarashi, que falou sobre sua batalha para permanecer na elite do CT nesta reta final da temporada. "Todos dizem que não pensam sobre isso, mas não é verdade. Fica na cabeça da gente, mas quando você tem pessoas ao seu redor, você esquece disso. Acho mais importante se divertir e aproveitar, curtir a cultura brasileira, o açaí melhor do mundo e se eu me requalificar para o CT vou ficar amarradão, mas só tenho 19 anos. O CT está sendo uma experiência fenomenal para mim, é muito diferente, como ir do colégio para a faculdade. Competir com meus heróis e viajar para lugares novos tem sido demais e espero poder manter a minha vaga pro ano que vem".
Griffin Colapinto - WSL / Daniel SmorigoJá o pernambucano Ian Gouveia participou da primeira bateria 100% verde-amarela do Hang Loose Pro Contest 30 Anos, entre os dois brasileiros mais bem colocados no ranking do QS e dois tops da elite mundial. O filho mais jovem de Fábio Gouveia começou bem, massacrando o inside da Joaca com duas batidas potentes de frontside numa esquerda que abriu até a beira. A onda valeu 8,77 e depois somou um 6,33 para totalizar 15,10 pontos. Na briga pela segunda vaga, Miguel Pupo também computou uma nota alta - 8,27 - para superar o outro top do CT, Alex Ribeiro, além do número 6 do QS, Bino Lopes, que ficou em último lugar.
"Eu sei que tem uma onda boa que quebra atrás da pedra (Careca), mas não é tão frequente e acho que eu estava no lugar certo na hora certa para abrir a bateria com uma nota boa", disse Ian Gouveia. "Depois todo mundo pegou boas ondas e pena que o Bino (Lopes) não passou. A gente tem se enfrentado direto deste a Europa, subimos no ranking juntos e cada bateria é muito importante nessa hora. Eu estou surfando cada bateria como se fosse a última da vida, porque um bom resultado aqui é a última chance de entrar no CT antes do Havaí. Estou surfando em casa, o evento é do meu patrocinador, então seria ótimo concretizar esse sonho aqui".
Frederico Morais - WSL / Daniel SmorigoCAMPEÃO SUL-AMERICANO - Com a eliminação de Bino Lopes em 37.o lugar no Hang Loose Pro Contest 30 Anos, o argentino Leandro Usuna foi consagrado como novo campeão sul-americano da WSL South America de 2016. O baiano precisava chegar na final do QS 6000 de Florianópolis para lhe tirar o título, mas não conseguiu e Leandro Usuna se tornou o primeiro não-brasileiro a conquistar o troféu de melhor surfista da América do Sul. A importância do título regional da WSL South America é a garantia de participação nas principais etapas do WSL Qualifying Series, com status QS 6000 e QS 10000, que são decisivas na disputa pelas dez vagas para a divisão de elite da World Surf League.
VAGAS NO G-10 - O Hang Loose Pro Contest 30 Anos começou na terça-feira com nove participantes tendo chances matemáticas de entrar no grupo dos dez indicados pelo ranking do WSL Qualifying Series para a elite dos top-34 da World Surf League. Dois deles perderam nos primeiros dias, enquanto sete competiram na sexta-feira e só restaram três brasileiros que ainda podem tirar a última vaga no G-10 do paulista Jessé Mendes em Santa Catarina.
Tomas Hermes - WSL / Daniel SmorigoO catarinense Tomas Hermes precisa chegar nas semifinais do Hang Loose Pro para ultrapassar os 14.860 pontos de Jessé no ranking. Os outros dois são os vencedores do QS 6000 de Florianópolis nos últimos anos. O paulista Deivid Silva ganhou o do ano passado na Praia do Santinho e agora tem que chegar na final para entrar no G-10. E para o cearense Michael Rodrigues, a única chance é repetir o título conquistado na Praia da Joaquina em 2014. Michael mora em Florianópolis e vai disputar o primeiro confronto do sábado com Ian Gouveia e o australiano Mitch Coleborn.
"É incrível competir aqui na Joaquina. Como catarinense, já tenho muita história aqui desde moleque e eu amo esse lugar", disse Tomas Hermes, após vencer o último confronto da sexta-feira, despachando um top do CT, Keanu Asing, do Havaí. "O dia está perfeito, água clara, boas ondas, surfando em frente dos meus amigos, minha família, mas estou focado no campeonato, porque é importante ter um bom resultado aqui para não deixar toda a pressão para o Havaí. Antes, eu colocava muita pressão em cima de mim e ficava triste com as derrotas. Esse ano estou surfando com mais fluidez e acredito que isso está refletindo no meu ranking".
Ricardo Christie - WSL / Daniel SmorigoVAGAS NO CT 2017 - Já a lista dos que podem garantir definitivamente suas vagas no CT 2017 no Brasil, antes do encerramento da temporada no Havaí, caiu para apenas dois surfistas. O pernambucano Ian Gouveia confirma sua classificação se chegar nas semifinais do Hang Loose Pro Contest, mas pode até entrar na elite dos top-34 se parar nas quartas de final, quando atinge 19.510 pontos no ranking. O outro é o norte-americano Kanoa Igarashi, que ultrapassa a barreira dos 19.000 pontos nas semifinais e dos 20.000 pontos se passar para a grande final.
Hang Loose Pro Contest 30 Anos
Kanoa Igarashi ganhou a final Brasil x EUA contra Jadson André na Joaquina e garantiu sua permanência na elite do CT.
Kanoa Igarashi stole the show on the final day of the Hang Loose Pro Contest 30 Anos.
O sucesso do Hang Loose Pro Contest 30 anos se deve principalmente a um empreendedor.
Um dos pontos que marcaram o sucesso do Hang Loose Pro Contest 30 anos foi justamente o clima de revival do evento.
The race for qualification heats up at the WSL QS 6,000 event in Florianopolis, Brazil.
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