Metade dos oito classificados para as quartas de final do QS 6000 Maitland and Port Stephens Toyota Pro na Austrália é do Brasil. O jovem catarinense Yago Dora dominou o espaço aéreo em Merewether Beach para fazer os recordes do sábado em Newcastle - nota 9,5 e 18,33 pontos de 20 possíveis. Outros dois catarinenses, Alejo Muniz e Willian Cardoso, e o paulista Jessé Mendes, também passaram pelas oitavas de final. As únicas baixas foram os cearenses Michael Rodrigues e Silvana Lima, que terminaram em 17.o lugar no primeiro QS 6000 do ano.
Yago Dora - WSL / Tom Bennett
O sábado foi de praia lotada no Surfest Newcastle e de boas ondas de 4-5 pés em Merewether Beach. Yago Dora levantou o público com uma apresentação impecável. Ele mostrou um surfe moderno com manobras progressivas, usando a borda da prancha para levantar grandes leques de água e completando aéreos incríveis para fazer os recordes do dia contra o norte-americano Tanner Gudauskas. O massacre começou com nota 8,33, na onda seguinte mandou um aéreo sensacional para arrancar 9,5 dos juízes e depois ganhou um 8,83 para fechar o segundo maior placar do campeonato em 18,33 pontos, contra 12,83 do seu oponente.
"As ondas ficaram realmente muito boas nessa bateria, bombando altas desde o começo", disse Yago Dora, que agora terá um duelo catarinense com Alejo Muniz nas quartas de final. "Quando eu tirei aquela nota 8,0 no início, minha confiança em fazer as manobras aumentou e eu só queria continuar melhorando a pontuação, então estou feliz por ter conseguido fazer isso. Eu já cheguei nas quartas de final de um QS 6000 antes, então espero avançar mais dessa vez para fazer o melhor resultado da minha carreira aqui nesse evento".
Alejo Muniz - WSL / Tom Bennett
Antes do show de Yago Dora, dois brasileiros já tinham festejado classificação para as quartas de final em duas baterias muito disputadas e decididas por décimos de diferença. A primeira vitória do dia foi conquistada por outro catarinense, Willian Cardoso, sobre o surfista local de Newcastle, Ryan Callinan. A nota 7,5 da melhor onda dele garantiu a pequena vantagem no placar encerrado em 12,93 a 12,67 pontos. Willian computou um 5,43 como segunda nota, contra 7,00 e 5,67 do australiano.
DUELO BRASILEIRO - Depois aconteceu um duelo brasileiro na terceira oitava de final e o cearense Michael Rodrigues ganhou a maior nota da bateria, 7,50. No entanto, na soma das duas melhores ondas de cada um, o paulista Jessé Mendes acabou vencendo por 12,40 a 12,17 pontos com notas 6,23 e 6,17. No domingo, Willian Cardoso enfrenta o norte-americano Ian Crane na abertura das quartas de final e Jessé entra no confronto seguinte com o francês Jorgann Couzinet, da Ilha Reunião.
Mitch Coleborn - WSL / Tom Bennett
O último brasileiro a competir no sábado foi o catarinense Alejo Muniz, que perdeu sua vaga na elite do CT no ano passado e já venceu o Surfest Newcastle em 2015. Ele enfrentou uma das novidades no seleto grupo dos top-34 da World Surf League e largou na frente numa boa onda que valeu nota 7,17. O francês Joan Duru respondeu com 6,33, mas Alejo deu o troco numa onda melhor ainda que arrancou nota 8,00 dos juízes para confirmar a vitória por 15,17 a 11,76 pontos. Seu próximo adversário será a sensação do campeonato, Yago Dora, com esse duelo catarinense valendo a terceira vaga nas semifinais do primeiro QS 6000 do ano.
QS 6000 FEMININO - Depois das oitavas de final masculinas, foram iniciadas as oitavas do Anditi Women´s Pro com a brasileira Silvana Lima competindo na primeira bateria. A havaiana Tatiana Weston-Webb logo conseguiu nota 7,5 em sua segunda onda e depois ganhou 7,27 para totalizar 14,77 pontos. A cearense não começou bem, mas buscou a vitória até o fim. Sua primeira onda boa valeu 6,67 e ainda surfou uma melhor que rendeu nota 7,07. Silvana teve mais duas chances para conseguir a classificação, porém só atingiu 13,84 pontos e terminou em 17.o lugar no primeiro QS 6000 da temporada.
Tatiana Weston-Webb - WSL / Tom Bennett
"As ondas estavam muito divertidas nessa bateria", disse Tatiana Weston-Webb, top-5 do CT no ano passado. "É sempre muito bom competir com ondas boas assim, mas a bateria foi tensa porque a Silvana (Lima) estava surfando muito bem aqui. Foi legal surfar contra ela, que sempre foi uma grande inspiração para mim e é uma competidora incrivelmente determinada. Espero que as ondas continuem bombando assim no dia das finais".
Entre as meninas, a grande surpresa do dia foi a jovem Macy Callaghan, que neste ano faturou o título mundial Pro Junior da World Surf League e já venceu duas etapas do QS 1000 também na Austrália para liderar o ranking do WSL Qualifying Series 2017. No sábado, ela enfrentou a experiente top do CT, Sally Fitzgibbons, que defendia o título do Surfest Newcastle. Macy só surfou duas ondas boas na bateria e venceu o duelo australiano por 13,40 a 12,80 pontos.
Quatro brasileiros disputam o título do Surfest Newcastle
WSL South America
Metade dos oito classificados para as quartas de final do QS 6000 Maitland and Port Stephens Toyota Pro na Austrália é do Brasil. O jovem catarinense Yago Dora dominou o espaço aéreo em Merewether Beach para fazer os recordes do sábado em Newcastle - nota 9,5 e 18,33 pontos de 20 possíveis. Outros dois catarinenses, Alejo Muniz e Willian Cardoso, e o paulista Jessé Mendes, também passaram pelas oitavas de final. As únicas baixas foram os cearenses Michael Rodrigues e Silvana Lima, que terminaram em 17.o lugar no primeiro QS 6000 do ano.
Yago Dora - WSL / Tom BennettO sábado foi de praia lotada no Surfest Newcastle e de boas ondas de 4-5 pés em Merewether Beach. Yago Dora levantou o público com uma apresentação impecável. Ele mostrou um surfe moderno com manobras progressivas, usando a borda da prancha para levantar grandes leques de água e completando aéreos incríveis para fazer os recordes do dia contra o norte-americano Tanner Gudauskas. O massacre começou com nota 8,33, na onda seguinte mandou um aéreo sensacional para arrancar 9,5 dos juízes e depois ganhou um 8,83 para fechar o segundo maior placar do campeonato em 18,33 pontos, contra 12,83 do seu oponente.
"As ondas ficaram realmente muito boas nessa bateria, bombando altas desde o começo", disse Yago Dora, que agora terá um duelo catarinense com Alejo Muniz nas quartas de final. "Quando eu tirei aquela nota 8,0 no início, minha confiança em fazer as manobras aumentou e eu só queria continuar melhorando a pontuação, então estou feliz por ter conseguido fazer isso. Eu já cheguei nas quartas de final de um QS 6000 antes, então espero avançar mais dessa vez para fazer o melhor resultado da minha carreira aqui nesse evento".
Alejo Muniz - WSL / Tom BennettAntes do show de Yago Dora, dois brasileiros já tinham festejado classificação para as quartas de final em duas baterias muito disputadas e decididas por décimos de diferença. A primeira vitória do dia foi conquistada por outro catarinense, Willian Cardoso, sobre o surfista local de Newcastle, Ryan Callinan. A nota 7,5 da melhor onda dele garantiu a pequena vantagem no placar encerrado em 12,93 a 12,67 pontos. Willian computou um 5,43 como segunda nota, contra 7,00 e 5,67 do australiano.
DUELO BRASILEIRO - Depois aconteceu um duelo brasileiro na terceira oitava de final e o cearense Michael Rodrigues ganhou a maior nota da bateria, 7,50. No entanto, na soma das duas melhores ondas de cada um, o paulista Jessé Mendes acabou vencendo por 12,40 a 12,17 pontos com notas 6,23 e 6,17. No domingo, Willian Cardoso enfrenta o norte-americano Ian Crane na abertura das quartas de final e Jessé entra no confronto seguinte com o francês Jorgann Couzinet, da Ilha Reunião.
Mitch Coleborn - WSL / Tom BennettO último brasileiro a competir no sábado foi o catarinense Alejo Muniz, que perdeu sua vaga na elite do CT no ano passado e já venceu o Surfest Newcastle em 2015. Ele enfrentou uma das novidades no seleto grupo dos top-34 da World Surf League e largou na frente numa boa onda que valeu nota 7,17. O francês Joan Duru respondeu com 6,33, mas Alejo deu o troco numa onda melhor ainda que arrancou nota 8,00 dos juízes para confirmar a vitória por 15,17 a 11,76 pontos. Seu próximo adversário será a sensação do campeonato, Yago Dora, com esse duelo catarinense valendo a terceira vaga nas semifinais do primeiro QS 6000 do ano.
QS 6000 FEMININO - Depois das oitavas de final masculinas, foram iniciadas as oitavas do Anditi Women´s Pro com a brasileira Silvana Lima competindo na primeira bateria. A havaiana Tatiana Weston-Webb logo conseguiu nota 7,5 em sua segunda onda e depois ganhou 7,27 para totalizar 14,77 pontos. A cearense não começou bem, mas buscou a vitória até o fim. Sua primeira onda boa valeu 6,67 e ainda surfou uma melhor que rendeu nota 7,07. Silvana teve mais duas chances para conseguir a classificação, porém só atingiu 13,84 pontos e terminou em 17.o lugar no primeiro QS 6000 da temporada.
Tatiana Weston-Webb - WSL / Tom Bennett"As ondas estavam muito divertidas nessa bateria", disse Tatiana Weston-Webb, top-5 do CT no ano passado. "É sempre muito bom competir com ondas boas assim, mas a bateria foi tensa porque a Silvana (Lima) estava surfando muito bem aqui. Foi legal surfar contra ela, que sempre foi uma grande inspiração para mim e é uma competidora incrivelmente determinada. Espero que as ondas continuem bombando assim no dia das finais".
Entre as meninas, a grande surpresa do dia foi a jovem Macy Callaghan, que neste ano faturou o título mundial Pro Junior da World Surf League e já venceu duas etapas do QS 1000 também na Austrália para liderar o ranking do WSL Qualifying Series 2017. No sábado, ela enfrentou a experiente top do CT, Sally Fitzgibbons, que defendia o título do Surfest Newcastle. Macy só surfou duas ondas boas na bateria e venceu o duelo australiano por 13,40 a 12,80 pontos.
Anditi Women's Pro
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News
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