O MEO Rip Curl Pro Portugal terminou em festa brasileira no sĆ”bado de praia superlotada em Supertubos no Ćŗltimo dia da "perna europeia" do World Surf League Championship Tour. NĆ£o foi pela conquista do tĆtulo mundial antecipado por Gabriel Medina e sim pela vitória do potiguar Italo Ferreira, a oitava do Brasil nas dez etapas completadas em Portugal e a terceira dele esse ano. Antes de bater o francĆŖs Joan Duru na final, ele tambĆ©m usou os aĆ©reos para tirar a maior nota do evento - 9,30 - na semifinal brasileira com Medina. Com isso, a decisĆ£o do tĆtulo de 2018 ficou para a Ćŗltima etapa, com Filipe Toledo e Julian Wilson vivos na briga com Medina nos tubos de Banzai Pipeline, de 8 a 20 de dezembro no HavaĆ.
Assista aos melhores momentos do dia decisivo em Portugal.
"Isso Ć© uma loucura e nem consigo acreditar que consegui vencer aqui com toda essa multidĆ£o na praia", disse Italo Ferreira. "No meu primeiro ano, eu fiquei em segundo na final com o Filipe (Toledo, em 2015), entĆ£o eu queria muito vencer e estou muito feliz. Obrigado Portugal e a todos na praia, minha famĆlia, amigos, todos que torceram pela internet, muito obrigado. Esse ano foi meio louco pra mim. Consegui grandes vitórias, tive alguns resultados ruins, mas estou vivendo o meu sonho e esse Ć© o melhor trabalho do mundo".
Mesmo sendo o Ćŗnico a vencer trĆŖs etapas esse ano, Italo Ferreira nĆ£o tem chances de tĆtulo mundial e nem de alcanƧar os trĆŖs primeiros colocados no Jeep Leaderboard. Mas, jĆ” garantiu seu nome no seleto grupo dos top-5 do ranking pela primeira vez em quatro temporadas na divisĆ£o principal da World Surf League. Em 2017, foi o Ćŗltimo a se classificar para o CT deste ano, em 22.o lugar na lista dos 22 que permanecem na elite. O australiano Owen Wright Ć© o Ćŗnico que pode lhe tirar a quarta posição, somente se vencer o Billabong Pipe Masters.
Italo Ferreira - WSL / Damien Poullenot
O potiguar festejou sua primeira vitória da carreira no CT, badalando o sino do emblemĆ”tico trofĆ©u de campeĆ£o do Rip Curl Pro nas direitas de Bells Beach, na AustrĆ”lia. A segunda foi no Corona Bali Protected, tambĆ©m nas direitas de Keramas, na IndonĆ©sia. Em Portugal, quando Supertubos estĆ” tubular, as direitas sĆ£o melhores, mas no sĆ”bado as ondas estavam com 3-4 pĆ©s e ele apostou nas esquerdas desde a bateria que abriu o dia, após vĆ”rios adiamentos por toda a manhĆ£ e inĆcio da tarde em Supertubos.
AĆREOS MORTAIS - Ele jĆ” havia treinado ali e foi onde conseguiu ondas formando boas rampas para usar os aĆ©reos mortais que estavam no pĆ©. O taitiano Michel Bourez ficou posicionado para pegar direitas, deixando Italo sozinho para escolher as melhores e conseguir notas 8,77 e 7,33 na fĆ”cil vitória por 16,10 a 5,20 pontos na abertura das quartas de final.
Gabriel Medina entrou na bateria seguinte e também foi para as esquerdas, com o australiano Matt Wilkinson preferindo as direitas. O resultado foi o mesmo. Medina pegou as melhores ondas para mostrar seu repertório de aéreos e somar 8,33 com 7,83, contra um total de 11,03 pontos das duas notas computadas pelo australiano.
Gabriel Medina - WSL / Damien Poullenot
TĆTULO MUNDIAL - As atenƧƵes entĆ£o ficaram para o confronto seguinte, pois Julian Wilson poderia acabar com a chance de Medina conquistar o tĆtulo antecipado em Portugal. Era só passar essa bateria, mas o francĆŖs Joan Duru largou na frente massacrando uma boa direita que valeu nota 7,0. Depois, nĆ£o entraram muitas ondas boas e o mĆ”ximo que o australiano conseguiu foi 3,67 nas dez que tentou surfar. O francĆŖs ainda tirou um 4,57 dos juĆzes na Ćŗltima e Julian Wilson acabou eliminado por 11,57 a 5,10 pontos.
Com isso, seguia viva a chance de Medina conquistar seu segundo tĆtulo mundial com a vitória no MEO Rip Curl Pro. O craque Neymar estava presente mais uma vez na arena do evento, prestigiando o amigo em Portugal, com eles atĆ© assistindo algumas baterias ao lado de Italo Ferreira. Depois, os dois fizeram uma verdadeira batalha aĆ©rea nas semifinais, com a enorme torcida que lotou a praia no sĆ”bado, vibrando a cada voo dos brasileiros.
Gabriel Medina - WSL / Damien Poullenot
O inĆcio foi parecido, com Italo comeƧando com nota 7,17, contra 6,83 do Medina, que ficou mais ativo dentro d“Ôgua, pegando mais ondas atĆ© conseguir 7,90 para abrir grande vantagem. O potiguar precisava de uma nota excelente e achou outra onda boa hĆ” 3 minutos do fim da bateria, arriscou um aĆ©reo muito alto e aterrisou com perfeição após o giro completo no ar. Os juĆzes o premiaram com maior nota do MEO Rip Curl Pro esse ano, com o 9,30 recebido por Italo Ferreira, virando o placar para 16,47 a 14,73 pontos de Gabriel Medina.
"Foi uma boa bateria contra o Italo (Ferreira) como sempre. Ele Ć© um grande amigo meu e mereceu vencer com aquela onda", admitiu Gabriel Medina. "Nós sabĆamos que seria um show de aĆ©reos e estou feliz com meu desempenho. Eu sei que fiz o meu melhor aqui e agora meu foco estĆ” para o Pipe Masters. Eu venho de duas vitórias e dois terceiros lugares nas Ćŗltimas etapas, entĆ£o estou feliz com meu desempenho e Pipeline Ć© uma onda que eu gosto muito. Agora vou focar nisso".
Julian Wilson - WSL / Damien Poullenot
DECISĆO NO HAVAĆ - Com a derrota em terceiro lugar, a decisĆ£o do tĆtulo mundial ficou entĆ£o para a Ćŗltima etapa no templo sagrado do esporte, Banzai Pipeline, no HavaĆ. A batalha segue com trĆŖs concorrentes e Medina vestindo a lycra amarela do Jeep Leaderboard no Billabong Pipe Masters. Filipe Toledo e Julian Wilson agora estĆ£o empatados em segundo lugar e jĆ” necessitam chegar na grande final para superar os atuais 56.190 pontos do lĆder. Se Medina chegar nas semifinais, ambos precisarĆ£o unicamente da vitória no HavaĆ.
Caso aconteƧa uma decisĆ£o entre Filipe e Julian, o vencedor serĆ” o campeĆ£o mundial de 2018. A final só nĆ£o poderĆ” ser com Gabriel Medina, pois a batalha do seu segundo tĆtulo Ć© passar das semifinais. Ele jĆ” disputou o trofĆ©u de campeĆ£o do Pipe Masters duas vezes. Em 2014, jĆ” chegou como primeiro campeĆ£o mundial do Brasil e Julian Wilson venceu o show de tubos nos minutos finais. No ano seguinte, confirmou o tĆtulo de Adriano de Souza ao derrotar Mick Fanning nas semifinais e Mineirinho festejou a conquista com a vitória no HavaĆ.
Filipe Toledo - WSL / Laurent Masurel
Agora, se seus concorrentes nĆ£o tropeƧarem pelo caminho, Medina terĆ” que chegar na final de novo para se tornar o primeiro brasileiro bicampeĆ£o mundial da história da World Surf League. Ele nĆ£o consegue isso desde a decisĆ£o verde-amarela de 2015 com Mineirinho. Mas, Julian Wilson e Filipe Toledo tambĆ©m nĆ£o chegaram na final em 2016 e nem em 2017, nos anos do bicampeonato mundial do havaiano John John Florence. O australiano só conseguiu decidir o tĆtulo em Pipeline uma vez em sete participaƧƵes, na vitória sobre Medina. Filipe disputou cinco Pipe Masters e seu melhor resultado foi um quinto lugar nas quartas de final do mesmo ano de 2014, contra o próprio Medina.
VAGAS NO CT 2019 - O Billabong Pipe Mastes tambĆ©m serĆ” decisivo para definir o grupo dos top-34 que vai disputar o tĆtulo mundial de 2019 no World Surf League Championship Tour. Os 22 primeiros colocados no Jeep Leaderboard permanecem na elite e sete dos onze titulares da "seleção brasileira" deste ano estĆ£o na lista, Gabriel Medina em primeiro lugar no ranking das dez etapas completadas em Portugal, Filipe Toledo em segundo, Italo Ferreira em quarto, Willian Cardoso em 13.o seguido por Michael Rodrigues em 14.o, Adriano de Souza em 17.o e Yago Dora na ameaƧada 22.a e Ćŗltima vaga para o ano que vem.
Joan Duru - WSL / Laurent Masurel
O francĆŖs Joan Duru ganhou dez posiƧƵes com o vice-campeonato no MEO Rip Curl Pro Portugal e estĆ” logo abaixo dele, ultrapassando os 18.400 pontos do catarinense com um nono lugar no HavaĆ. Entre os brasileiros que ainda podem entrar na zona de classificação para o CT 2019, o catarinense Tomas Hermes em 25.o no ranking, tambĆ©m precisa chegar na quarta fase para tirar a 22.a posição de Yago Dora. O pernambucano Ian Gouveia e o paulista JessĆ© Mendes estĆ£o empatados em 29.o e só conseguem isso se chegarem na final do Billabong Pipe Masters. AlĆ©m dos trĆŖs, tambĆ©m estĆ” fora dos top-22 o paulista Caio Ibelli, contundido desde a segunda etapa do ano.
G-10 DO QS - Caso Tomas, Ian, JessĆ© e Caio, saiam da elite do CT esse ano, outros quatro estĆ£o se classificando entre os dez indicados pelo WSL Qualifying Series, para manter a maioria brasileira no CT com onze surfistas. O paranaense Peterson Crisanto estĆ” em quinto no G-10, o paulista Deivid Silva em sexto, o potiguar Jadson AndrĆ© em sĆ©timo e o catarinense Alejo Muniz em dĆ©cimo. Eles terĆ£o chance de disputar pontos em casa no Ćŗltimo evento importante antes do encerramento da temporada na TrĆplice Coroa Havaiana, o Red Nose SĆ£o SebastiĆ£o Pro com status QS 3000, de 31 de outubro a 4 de novembro na Praia de Maresias.
Italo Ferreira (BRA) e Joan Duru (FRA) - WSL / Laurent Masurel
Italo passa por Medina e vence o Rip Curl Pro Portugal
João Carvalho
O MEO Rip Curl Pro Portugal terminou em festa brasileira no sĆ”bado de praia superlotada em Supertubos no Ćŗltimo dia da "perna europeia" do World Surf League Championship Tour. NĆ£o foi pela conquista do tĆtulo mundial antecipado por Gabriel Medina e sim pela vitória do potiguar Italo Ferreira, a oitava do Brasil nas dez etapas completadas em Portugal e a terceira dele esse ano. Antes de bater o francĆŖs Joan Duru na final, ele tambĆ©m usou os aĆ©reos para tirar a maior nota do evento - 9,30 - na semifinal brasileira com Medina. Com isso, a decisĆ£o do tĆtulo de 2018 ficou para a Ćŗltima etapa, com Filipe Toledo e Julian Wilson vivos na briga com Medina nos tubos de Banzai Pipeline, de 8 a 20 de dezembro no HavaĆ.
"Isso Ć© uma loucura e nem consigo acreditar que consegui vencer aqui com toda essa multidĆ£o na praia", disse Italo Ferreira. "No meu primeiro ano, eu fiquei em segundo na final com o Filipe (Toledo, em 2015), entĆ£o eu queria muito vencer e estou muito feliz. Obrigado Portugal e a todos na praia, minha famĆlia, amigos, todos que torceram pela internet, muito obrigado. Esse ano foi meio louco pra mim. Consegui grandes vitórias, tive alguns resultados ruins, mas estou vivendo o meu sonho e esse Ć© o melhor trabalho do mundo".
Mesmo sendo o Ćŗnico a vencer trĆŖs etapas esse ano, Italo Ferreira nĆ£o tem chances de tĆtulo mundial e nem de alcanƧar os trĆŖs primeiros colocados no Jeep Leaderboard. Mas, jĆ” garantiu seu nome no seleto grupo dos top-5 do ranking pela primeira vez em quatro temporadas na divisĆ£o principal da World Surf League. Em 2017, foi o Ćŗltimo a se classificar para o CT deste ano, em 22.o lugar na lista dos 22 que permanecem na elite. O australiano Owen Wright Ć© o Ćŗnico que pode lhe tirar a quarta posição, somente se vencer o Billabong Pipe Masters.
O potiguar festejou sua primeira vitória da carreira no CT, badalando o sino do emblemĆ”tico trofĆ©u de campeĆ£o do Rip Curl Pro nas direitas de Bells Beach, na AustrĆ”lia. A segunda foi no Corona Bali Protected, tambĆ©m nas direitas de Keramas, na IndonĆ©sia. Em Portugal, quando Supertubos estĆ” tubular, as direitas sĆ£o melhores, mas no sĆ”bado as ondas estavam com 3-4 pĆ©s e ele apostou nas esquerdas desde a bateria que abriu o dia, após vĆ”rios adiamentos por toda a manhĆ£ e inĆcio da tarde em Supertubos.
AĆREOS MORTAIS - Ele jĆ” havia treinado ali e foi onde conseguiu ondas formando boas rampas para usar os aĆ©reos mortais que estavam no pĆ©. O taitiano Michel Bourez ficou posicionado para pegar direitas, deixando Italo sozinho para escolher as melhores e conseguir notas 8,77 e 7,33 na fĆ”cil vitória por 16,10 a 5,20 pontos na abertura das quartas de final.
Gabriel Medina entrou na bateria seguinte e também foi para as esquerdas, com o australiano Matt Wilkinson preferindo as direitas. O resultado foi o mesmo. Medina pegou as melhores ondas para mostrar seu repertório de aéreos e somar 8,33 com 7,83, contra um total de 11,03 pontos das duas notas computadas pelo australiano.
TĆTULO MUNDIAL - As atenƧƵes entĆ£o ficaram para o confronto seguinte, pois Julian Wilson poderia acabar com a chance de Medina conquistar o tĆtulo antecipado em Portugal. Era só passar essa bateria, mas o francĆŖs Joan Duru largou na frente massacrando uma boa direita que valeu nota 7,0. Depois, nĆ£o entraram muitas ondas boas e o mĆ”ximo que o australiano conseguiu foi 3,67 nas dez que tentou surfar. O francĆŖs ainda tirou um 4,57 dos juĆzes na Ćŗltima e Julian Wilson acabou eliminado por 11,57 a 5,10 pontos.
Com isso, seguia viva a chance de Medina conquistar seu segundo tĆtulo mundial com a vitória no MEO Rip Curl Pro. O craque Neymar estava presente mais uma vez na arena do evento, prestigiando o amigo em Portugal, com eles atĆ© assistindo algumas baterias ao lado de Italo Ferreira. Depois, os dois fizeram uma verdadeira batalha aĆ©rea nas semifinais, com a enorme torcida que lotou a praia no sĆ”bado, vibrando a cada voo dos brasileiros.
O inĆcio foi parecido, com Italo comeƧando com nota 7,17, contra 6,83 do Medina, que ficou mais ativo dentro d“Ôgua, pegando mais ondas atĆ© conseguir 7,90 para abrir grande vantagem. O potiguar precisava de uma nota excelente e achou outra onda boa hĆ” 3 minutos do fim da bateria, arriscou um aĆ©reo muito alto e aterrisou com perfeição após o giro completo no ar. Os juĆzes o premiaram com maior nota do MEO Rip Curl Pro esse ano, com o 9,30 recebido por Italo Ferreira, virando o placar para 16,47 a 14,73 pontos de Gabriel Medina.
"Foi uma boa bateria contra o Italo (Ferreira) como sempre. Ele Ć© um grande amigo meu e mereceu vencer com aquela onda", admitiu Gabriel Medina. "Nós sabĆamos que seria um show de aĆ©reos e estou feliz com meu desempenho. Eu sei que fiz o meu melhor aqui e agora meu foco estĆ” para o Pipe Masters. Eu venho de duas vitórias e dois terceiros lugares nas Ćŗltimas etapas, entĆ£o estou feliz com meu desempenho e Pipeline Ć© uma onda que eu gosto muito. Agora vou focar nisso".
DECISĆO NO HAVAĆ - Com a derrota em terceiro lugar, a decisĆ£o do tĆtulo mundial ficou entĆ£o para a Ćŗltima etapa no templo sagrado do esporte, Banzai Pipeline, no HavaĆ. A batalha segue com trĆŖs concorrentes e Medina vestindo a lycra amarela do Jeep Leaderboard no Billabong Pipe Masters. Filipe Toledo e Julian Wilson agora estĆ£o empatados em segundo lugar e jĆ” necessitam chegar na grande final para superar os atuais 56.190 pontos do lĆder. Se Medina chegar nas semifinais, ambos precisarĆ£o unicamente da vitória no HavaĆ.
Caso aconteƧa uma decisĆ£o entre Filipe e Julian, o vencedor serĆ” o campeĆ£o mundial de 2018. A final só nĆ£o poderĆ” ser com Gabriel Medina, pois a batalha do seu segundo tĆtulo Ć© passar das semifinais. Ele jĆ” disputou o trofĆ©u de campeĆ£o do Pipe Masters duas vezes. Em 2014, jĆ” chegou como primeiro campeĆ£o mundial do Brasil e Julian Wilson venceu o show de tubos nos minutos finais. No ano seguinte, confirmou o tĆtulo de Adriano de Souza ao derrotar Mick Fanning nas semifinais e Mineirinho festejou a conquista com a vitória no HavaĆ.
Agora, se seus concorrentes nĆ£o tropeƧarem pelo caminho, Medina terĆ” que chegar na final de novo para se tornar o primeiro brasileiro bicampeĆ£o mundial da história da World Surf League. Ele nĆ£o consegue isso desde a decisĆ£o verde-amarela de 2015 com Mineirinho. Mas, Julian Wilson e Filipe Toledo tambĆ©m nĆ£o chegaram na final em 2016 e nem em 2017, nos anos do bicampeonato mundial do havaiano John John Florence. O australiano só conseguiu decidir o tĆtulo em Pipeline uma vez em sete participaƧƵes, na vitória sobre Medina. Filipe disputou cinco Pipe Masters e seu melhor resultado foi um quinto lugar nas quartas de final do mesmo ano de 2014, contra o próprio Medina.
VAGAS NO CT 2019 - O Billabong Pipe Mastes tambĆ©m serĆ” decisivo para definir o grupo dos top-34 que vai disputar o tĆtulo mundial de 2019 no World Surf League Championship Tour. Os 22 primeiros colocados no Jeep Leaderboard permanecem na elite e sete dos onze titulares da "seleção brasileira" deste ano estĆ£o na lista, Gabriel Medina em primeiro lugar no ranking das dez etapas completadas em Portugal, Filipe Toledo em segundo, Italo Ferreira em quarto, Willian Cardoso em 13.o seguido por Michael Rodrigues em 14.o, Adriano de Souza em 17.o e Yago Dora na ameaƧada 22.a e Ćŗltima vaga para o ano que vem.
O francĆŖs Joan Duru ganhou dez posiƧƵes com o vice-campeonato no MEO Rip Curl Pro Portugal e estĆ” logo abaixo dele, ultrapassando os 18.400 pontos do catarinense com um nono lugar no HavaĆ. Entre os brasileiros que ainda podem entrar na zona de classificação para o CT 2019, o catarinense Tomas Hermes em 25.o no ranking, tambĆ©m precisa chegar na quarta fase para tirar a 22.a posição de Yago Dora. O pernambucano Ian Gouveia e o paulista JessĆ© Mendes estĆ£o empatados em 29.o e só conseguem isso se chegarem na final do Billabong Pipe Masters. AlĆ©m dos trĆŖs, tambĆ©m estĆ” fora dos top-22 o paulista Caio Ibelli, contundido desde a segunda etapa do ano.
G-10 DO QS - Caso Tomas, Ian, JessĆ© e Caio, saiam da elite do CT esse ano, outros quatro estĆ£o se classificando entre os dez indicados pelo WSL Qualifying Series, para manter a maioria brasileira no CT com onze surfistas. O paranaense Peterson Crisanto estĆ” em quinto no G-10, o paulista Deivid Silva em sexto, o potiguar Jadson AndrĆ© em sĆ©timo e o catarinense Alejo Muniz em dĆ©cimo. Eles terĆ£o chance de disputar pontos em casa no Ćŗltimo evento importante antes do encerramento da temporada na TrĆplice Coroa Havaiana, o Red Nose SĆ£o SebastiĆ£o Pro com status QS 3000, de 31 de outubro a 4 de novembro na Praia de Maresias.
MEO Rip Curl Pro Portugal
Six weeks in Europe that ultimately changed the Australian's life.
What goes up, must come down. Europe is the last stop for surfers to improve their situation before the final event at Pipeline.
Be amazed.
The half-hours of competitive surfing that really made a difference in 2018.
Go behind the scenes with Gabriel Medina on Finals day of the MEO Rip Curl Pro Portugal.
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