Acompanhe oque rolou no terceiro dia do Drug Aware Margaret River Pro
Depois de dois dias só de competição masculina, a sexta-feira de ondas limpas de 3-4 pés em Main Break ficou reservada só para as meninas surfarem no segundo desafio do World Surf League Championship Tour 2017 na Austrália. A brasileira Silvana Lima perdeu as duas baterias que disputou e terminou em 13.o lugar no Drug Aware Margaret River Pro, como já havia acontecido na Gold Coast. Mas, as melhores surfistas do mundo deram um show e as favoritas conquistaram as primeiras vagas para as quartas de final, a atual campeã mundial e defensora do título desta etapa, Tyler Wright, a hexacampeã mundial Stephanie Gilmore, a tricampeã Carissa Moore e a vice-campeã do ano passado, Courtney Conlogue.
Stephanie Gilmore - WSL / Matt Dunbar
A australiana Tyler Wright foi o grande destaque na bateria mais espetacular da semana em Margaret River. Ela estava completando 23 anos de idade na sexta-feira e foi presenteada no dia do seu aniversário com boas ondas para mostrar o seu surfe agressivo, com manobras progressivas e poderosas, para bater a havaiana Malia Manuel, que também fez uma grande apresentação na disputa pela segunda vaga direta para as quartas de final.
Ambas receberam notas no critério excelente dos juízes e as da australiana foram um pouco melhores, valeram 9,57 e 8,37 para superar o 9,00 e 8,00 da havaiana nos dois maiores placares do campeonato até ali, 17,94 pontos de Tyler Wright e 17,00 de Malia Manuel. Apesar da derrota, a havaiana e a norte-americana Sage Erickson, que ficou em último nessa bateria, terão outra chance de continuar na briga do título em Margaret River na quarta fase.
Tyler Wright - WSL / Ed Sloane
"Foi simplesmente uma grande bateria", destacou Tyler Wright. "As ondas estavam incríveis, com algumas ótimas seções para surfar. A Malia (Manuel) estava massacrando as ondas e teria ganho qualquer outra bateria hoje (sexta-feira) aqui, então me sinto muito sortuda por conseguir a vitória. Eu estou me sentindo muito bem, confiante, meu plano de jogo é sólido e minhas pranchas estão ótimas para essa condição de mar, então estou feliz que deu tudo certo".
Antes da atual campeã mundial fazer os recordes do Drug Aware Margaret River Pro, a vice-campeã do ano passado, Courtney Conlogue, tinha acabado de vencer a primeira batalha por vagas nas quartas de final. Manobrando forte nas direitas de Main Break, ela fechou a bateria que abriu a terceira fase com notas 8,27 e 7,43. A norte-americana também mostrou a potência do seu backside formando grandes leques de água nas esquerdas, para ganhar da havaiana Coco Ho e da francesa Johanne Defay por 15,70 pontos.
Courtney Conlogue - WSL / Ed Sloane
"Meu surfe se encaixou muito bem com as ondas de hoje aqui", disse Courtney Conlogue. "Achei que tinha pouco espaço para trabalhar nas direitas, mas nas esquerdas meu backside estava bem forte e seguro para fazer as manobras. Eu gosto dessa terceira fase porque você pode arriscar mais, pois tem outra chance se perder. Mas, surfar na quarta fase nunca é fácil, então estou empolgada por ter avançado direto para as quartas de final".
JEEP WSL LEADER - Diferente de Tyler Wright e Courtney Conlogue, que estrearam com vitórias nas últimas baterias disputadas na quinta-feira, a hexacampeã mundial Stephanie Gilmore competiu duas vezes com sua lycra amarela do Jeep WSL Leader na sexta-feira. Na primeira bateria do dia, derrotou a também australiana Nikki Van Dijk e a sul-africana Bianca Buitendag por 14,10 pontos.
Nikki Van Dijk - WSL / Ed Sloane
E na disputa pela terceira vaga para as quartas de final, mostrou toda a sua experiência para esperar por uma boa onda até os últimos segundos. Era a chance para Stephanie conquistar a vitória e ela aproveitou muito bem, surfando de forma incrível para arrancar nota 9,10 dos juízes e ultrapassar Nikki Van Dijk novamente por 14,67 a 13,77 pontos, com a havaiana Tatiana Weston-Webb ficando em terceiro lugar com 12,70.
"Foi realmente uma bateria com muitas estratégias", disse Stephanie Gilmore, que venceu a primeira etapa da temporada na Gold Coast e largou na frente na busca pelo seu sétimo título mundial. "Todas tiveram um plano de jogo diferente e permaneceram com ele, o que foi legal. Eu sabia que conseguir a pontuação que precisava era possível se a onda entrasse, então eu tive que ser paciente para usar bem a prioridade (de escolha da próxima onda). Quando ela veio, fiquei realmente focada em finaliza-la sem errar a última manobra e é muito bom já estar nas quartas de final mais uma vez".
Carissa Moore - WSL / Matt Dunbar
A última a se classificar direto para as quartas de final foi a tricampeã mundial Carissa Moore, em mais uma apresentação espetacular para fechar a sexta-feira em Margaret River. Ela igualou a maior nota do Drug Aware Pro - 9,57 - de Tyler Wright e atingiu 17,47 pontos na vitória sobre Sally Fitzgibbons e Keely Andrew, as duas australianas que eliminaram a brasileira Silvana Lima na segunda etapa do World Surf League Championship Tour.
SILVANA ELIMINADA - A cearense estreou no terceiro confronto do dia e foi uma bateria marcada por longos intervalos entre as séries, com poucas ondas entrando para dividir entre três competidoras. Elas só conseguiram surfar duas ondas cada uma e Silvana até começou bem com nota 6,67, mas a da Sally Fitzgibbons foi melhor e recebeu 8,83. Essa nota excelente acabou garantindo a vitória para a australiana por 12,83 a 11,17 sobre Silvana e Tatiana Weston-Webb ficou em último com apenas 5,87 pontos.
Keely Andrew - WSL / Ed Sloane
Na segunda chance de classificação para a terceira fase, a cearense teve mais oportunidades para mostrar o seu surfe, porém cometeu erros fatais. Ela não fez uma boa escolha de ondas e não conseguia completar as manobras que poderiam aumentar suas notas. A jovem australiana Keely Andrew começou bem e o 5,83 e 6,83 recebidos em suas primeiras ondas foram suficientes para ela conquistar a última vaga para a terceira fase por 12,66 a 7,96 pontos. Silvana Lima também não tinha vencido nenhuma bateria na Gold Coast e vai tentar quebrar o jejum na próxima etapa em Bells Beach, onde ela já foi campeã em 2009.
PRÓXIMA CHAMADA - Com a expectativa das ondas voltarem a subir no sábado, a primeira chamada do dia foi marcada para as duas categorias às 7h00 na costa ocidental da Austrália, 20h00 da sexta-feira pelo fuso horário de Brasília. A comissão técnica do Drug Aware Margaret River Pro irá analisar as condições do mar e decidir se o fim de semana vai começar com a terceira fase masculina ou com a segunda rodada classificatória para as quartas de final femininas.
Silvana Lima - WSL / Ed Sloane
Favoritas já estão nas quartas de final em M-River
WSL South America
Depois de dois dias só de competição masculina, a sexta-feira de ondas limpas de 3-4 pés em Main Break ficou reservada só para as meninas surfarem no segundo desafio do World Surf League Championship Tour 2017 na Austrália. A brasileira Silvana Lima perdeu as duas baterias que disputou e terminou em 13.o lugar no Drug Aware Margaret River Pro, como já havia acontecido na Gold Coast. Mas, as melhores surfistas do mundo deram um show e as favoritas conquistaram as primeiras vagas para as quartas de final, a atual campeã mundial e defensora do título desta etapa, Tyler Wright, a hexacampeã mundial Stephanie Gilmore, a tricampeã Carissa Moore e a vice-campeã do ano passado, Courtney Conlogue.
Stephanie Gilmore - WSL / Matt DunbarA australiana Tyler Wright foi o grande destaque na bateria mais espetacular da semana em Margaret River. Ela estava completando 23 anos de idade na sexta-feira e foi presenteada no dia do seu aniversário com boas ondas para mostrar o seu surfe agressivo, com manobras progressivas e poderosas, para bater a havaiana Malia Manuel, que também fez uma grande apresentação na disputa pela segunda vaga direta para as quartas de final.
Ambas receberam notas no critério excelente dos juízes e as da australiana foram um pouco melhores, valeram 9,57 e 8,37 para superar o 9,00 e 8,00 da havaiana nos dois maiores placares do campeonato até ali, 17,94 pontos de Tyler Wright e 17,00 de Malia Manuel. Apesar da derrota, a havaiana e a norte-americana Sage Erickson, que ficou em último nessa bateria, terão outra chance de continuar na briga do título em Margaret River na quarta fase.
Tyler Wright - WSL / Ed Sloane"Foi simplesmente uma grande bateria", destacou Tyler Wright. "As ondas estavam incríveis, com algumas ótimas seções para surfar. A Malia (Manuel) estava massacrando as ondas e teria ganho qualquer outra bateria hoje (sexta-feira) aqui, então me sinto muito sortuda por conseguir a vitória. Eu estou me sentindo muito bem, confiante, meu plano de jogo é sólido e minhas pranchas estão ótimas para essa condição de mar, então estou feliz que deu tudo certo".
Antes da atual campeã mundial fazer os recordes do Drug Aware Margaret River Pro, a vice-campeã do ano passado, Courtney Conlogue, tinha acabado de vencer a primeira batalha por vagas nas quartas de final. Manobrando forte nas direitas de Main Break, ela fechou a bateria que abriu a terceira fase com notas 8,27 e 7,43. A norte-americana também mostrou a potência do seu backside formando grandes leques de água nas esquerdas, para ganhar da havaiana Coco Ho e da francesa Johanne Defay por 15,70 pontos.
Courtney Conlogue - WSL / Ed Sloane"Meu surfe se encaixou muito bem com as ondas de hoje aqui", disse Courtney Conlogue. "Achei que tinha pouco espaço para trabalhar nas direitas, mas nas esquerdas meu backside estava bem forte e seguro para fazer as manobras. Eu gosto dessa terceira fase porque você pode arriscar mais, pois tem outra chance se perder. Mas, surfar na quarta fase nunca é fácil, então estou empolgada por ter avançado direto para as quartas de final".
JEEP WSL LEADER - Diferente de Tyler Wright e Courtney Conlogue, que estrearam com vitórias nas últimas baterias disputadas na quinta-feira, a hexacampeã mundial Stephanie Gilmore competiu duas vezes com sua lycra amarela do Jeep WSL Leader na sexta-feira. Na primeira bateria do dia, derrotou a também australiana Nikki Van Dijk e a sul-africana Bianca Buitendag por 14,10 pontos.
Nikki Van Dijk - WSL / Ed SloaneE na disputa pela terceira vaga para as quartas de final, mostrou toda a sua experiência para esperar por uma boa onda até os últimos segundos. Era a chance para Stephanie conquistar a vitória e ela aproveitou muito bem, surfando de forma incrível para arrancar nota 9,10 dos juízes e ultrapassar Nikki Van Dijk novamente por 14,67 a 13,77 pontos, com a havaiana Tatiana Weston-Webb ficando em terceiro lugar com 12,70.
"Foi realmente uma bateria com muitas estratégias", disse Stephanie Gilmore, que venceu a primeira etapa da temporada na Gold Coast e largou na frente na busca pelo seu sétimo título mundial. "Todas tiveram um plano de jogo diferente e permaneceram com ele, o que foi legal. Eu sabia que conseguir a pontuação que precisava era possível se a onda entrasse, então eu tive que ser paciente para usar bem a prioridade (de escolha da próxima onda). Quando ela veio, fiquei realmente focada em finaliza-la sem errar a última manobra e é muito bom já estar nas quartas de final mais uma vez".
Carissa Moore - WSL / Matt DunbarA última a se classificar direto para as quartas de final foi a tricampeã mundial Carissa Moore, em mais uma apresentação espetacular para fechar a sexta-feira em Margaret River. Ela igualou a maior nota do Drug Aware Pro - 9,57 - de Tyler Wright e atingiu 17,47 pontos na vitória sobre Sally Fitzgibbons e Keely Andrew, as duas australianas que eliminaram a brasileira Silvana Lima na segunda etapa do World Surf League Championship Tour.
SILVANA ELIMINADA - A cearense estreou no terceiro confronto do dia e foi uma bateria marcada por longos intervalos entre as séries, com poucas ondas entrando para dividir entre três competidoras. Elas só conseguiram surfar duas ondas cada uma e Silvana até começou bem com nota 6,67, mas a da Sally Fitzgibbons foi melhor e recebeu 8,83. Essa nota excelente acabou garantindo a vitória para a australiana por 12,83 a 11,17 sobre Silvana e Tatiana Weston-Webb ficou em último com apenas 5,87 pontos.
Keely Andrew - WSL / Ed SloaneNa segunda chance de classificação para a terceira fase, a cearense teve mais oportunidades para mostrar o seu surfe, porém cometeu erros fatais. Ela não fez uma boa escolha de ondas e não conseguia completar as manobras que poderiam aumentar suas notas. A jovem australiana Keely Andrew começou bem e o 5,83 e 6,83 recebidos em suas primeiras ondas foram suficientes para ela conquistar a última vaga para a terceira fase por 12,66 a 7,96 pontos. Silvana Lima também não tinha vencido nenhuma bateria na Gold Coast e vai tentar quebrar o jejum na próxima etapa em Bells Beach, onde ela já foi campeã em 2009.
PRÓXIMA CHAMADA - Com a expectativa das ondas voltarem a subir no sábado, a primeira chamada do dia foi marcada para as duas categorias às 7h00 na costa ocidental da Austrália, 20h00 da sexta-feira pelo fuso horário de Brasília. A comissão técnica do Drug Aware Margaret River Pro irá analisar as condições do mar e decidir se o fim de semana vai começar com a terceira fase masculina ou com a segunda rodada classificatória para as quartas de final femininas.
Silvana Lima - WSL / Ed SloaneDrug Aware Margaret River Pro - Women's
Here are five must-see heats from an epic year at the wild and rugged Margaret River, in Western Australia.
The WSL filmmakers go behind the scenes to capture all of the action from the 2017 Drug Aware Margaret River Pro.
The veterans are tied atop the Jeep Leaderboard as the Tour shifts to Bells Beach for the Rip Curl Pro.
Ela impediu o bicampeonato da Tyler Wright e passou a dividir a primeira posição no Jeep WSL Ranking com Stephanie Gilmore.
With her Margaret River win the Australian just proved the merits of her new fitness program.
News
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