Enquanto a corrida para o título mundial de 2017 já está no meio do caminho, as coisas estão apenas começando a aquecer no circuito de qualificação, onde os surfistas em ascenção estão lutando pelo direito de se juntar à elite dos competidores no Championship Tour em 2018. Das centenas de surfistas fazendo a tentativa, apenas os 10 melhores no final do ano terminarão acima da linha de corte. Com cinco dos eventos com maior peso ainda por vir, muito vai mudar, mas segue aqui um breve vislumbre de alguns surfistas que devem ser observados com atenção.
Jesse Mendes - WSL / Steve Robertson
Jesse Mendes conhece melhor que ninguém a agonia de perder o corte. Ele ficou muito perto de qualificar para o CT por dois anos seguidos. E ainda que em alguns momentos tenha seriamente considerado a desistência, o brasileiro decidiu redobrar os esforços este ano, e agora está colhendo os resultados de uma maneira espetacular. Com duas grandes vitórias, no QS6000 Australian Open of Surfing e no Ichinomiya Chiba Open, Jesse abriu uma enorme vantagem de 8.000 pontos na disputa.
Jesse Mendes provou um pouco da vida no CT durante a perna australiana do Tour. E ele está pronto pra mais. - WSL / Kelly Cestari
Em 2016, a pontuação mais baixa para se qualificar foi a de Ezekiel Lau que acabou o ano com 18.750 pontos. Tradicionalmente, 19.000 é o alvo que coloca os surfistas nas proximidades do corte. 20.000 geralmente os garante. Com cinco eventos QS10000 ainda por acontecer, Mendes já acumulou 16.980. Ele é esperto o bastante para saber que ainda não está garantido, mas é inegável que tem pelo menos um pé do outro lado da porta.
Yago Dora - WSL / Damien Poullenot
Yago Dora já é a estrela da temporada. Ele deu uma bela saboreada na glória que pode ser alcançada num evento do CT, aproveitando ao máximo sua oportunidade como wildcard no Oi Rio Pro, onde ele derrubou três Campeões do Mundo e só foi parado na semifinal pelo eventual vencedor do evento, Adriano de Souza.
Yago Dora disparou um flecha certeira no Brasil, onde ele avançou até a semifinal do Oi Rio Pro surfando como wildcard. - WSL / Damien Poullenot
Nos anos anteriores, Dora parecia estar dando apenas uma sentida no QS. Mas em 2017 ele veio com uma campanha pra valer. Ganhar o QS6000 em Newcastle foi um grande primeiro passo, e ele teve outro bom resultado para confirmar sua disposição. Foi o suficiente para projetá-lo ao 4º posto no no ranking do QS, mas Yago vai precisar de mais algumas performances como a apresentada no Rio neste ano, só que em eventos do QS, para chegar ao seu objetivo.
Ian Crane - WSL / Kelly Cestari
Ian Crane terminou a temporada 2016 classificado na 54º posição do QS. À caminho das etapas com maior número de pontos em disputa, ele já está em 8º lugar, graças em grande parte a um 3º em Newcastle e um 9º no Japão. Crane é um reconhecido talento nos picos de San Clemente, onde mora, e por isso o que não falta são outros surfistas bons contra quem se testar para manter seus reflexos afiados. É claro que alguns destes mesmos surfistas podem acabar sendo seus maiores obstáculos à medida que a temporada se desenrola. Mas não deixe de prestar atenção nele.
Jorgan Couzinet - WSL / Poullenot/Aquashot
A maior surpresa da Europa até agora neste ano foi Jorgann Couzinet, o francês que saltou para o terceiro lugar no ranking do QS, e ele fez isso sem grandes vitórias. Couzinet já somou cinco sólidos resultados. Ele acumulou quase 9 mil pontos no total, sendo que 1125 é a menor pontuação que está tentando melhorar. Mas ainda que isso seja algo digno de nota, não quer dizer muito quando se leva em conta que somente os cinco melhores resultados de cada surfista serão computados ao final do ano. O grandão que surfa com o pé esquerdo à frente terá que se concentrar nos grandes eventos a partir daqui.
Hiroto Ohhara - WSL / Poullenot/Aquashot
Hiroto Ohhara não amaria nada mais do que colocar o Japão de volta no principal palco mundial do surf, e ele teve um excelente começo de ano com uma série de resultados sólidos em eventos QS menores, incluindo uma vitória na costa central da Austrália e um terceiro lugar no Australian Open. Mas se Ohhara quiser manter seu posicionamento elevado, ele precisará encontrar sucesso fora da arena de ondas pequenas, onde ele é um jogador dominante. Não há como esconder-se do Havaí, onde os dois últimos eventos QS10000 serão realizados em novembro e dezembro.
Cinco surfistas que estão incendiando o QS
Adrian Kojin
Enquanto a corrida para o título mundial de 2017 já está no meio do caminho, as coisas estão apenas começando a aquecer no circuito de qualificação, onde os surfistas em ascenção estão lutando pelo direito de se juntar à elite dos competidores no Championship Tour em 2018. Das centenas de surfistas fazendo a tentativa, apenas os 10 melhores no final do ano terminarão acima da linha de corte. Com cinco dos eventos com maior peso ainda por vir, muito vai mudar, mas segue aqui um breve vislumbre de alguns surfistas que devem ser observados com atenção.
Jesse Mendes - WSL / Steve RobertsonJesse Mendes conhece melhor que ninguém a agonia de perder o corte. Ele ficou muito perto de qualificar para o CT por dois anos seguidos. E ainda que em alguns momentos tenha seriamente considerado a desistência, o brasileiro decidiu redobrar os esforços este ano, e agora está colhendo os resultados de uma maneira espetacular. Com duas grandes vitórias, no QS6000 Australian Open of Surfing e no Ichinomiya Chiba Open, Jesse abriu uma enorme vantagem de 8.000 pontos na disputa.
Jesse Mendes provou um pouco da vida no CT durante a perna australiana do Tour. E ele está pronto pra mais. - WSL / Kelly CestariEm 2016, a pontuação mais baixa para se qualificar foi a de Ezekiel Lau que acabou o ano com 18.750 pontos. Tradicionalmente, 19.000 é o alvo que coloca os surfistas nas proximidades do corte. 20.000 geralmente os garante. Com cinco eventos QS10000 ainda por acontecer, Mendes já acumulou 16.980. Ele é esperto o bastante para saber que ainda não está garantido, mas é inegável que tem pelo menos um pé do outro lado da porta.
Yago Dora - WSL / Damien PoullenotYago Dora já é a estrela da temporada. Ele deu uma bela saboreada na glória que pode ser alcançada num evento do CT, aproveitando ao máximo sua oportunidade como wildcard no Oi Rio Pro, onde ele derrubou três Campeões do Mundo e só foi parado na semifinal pelo eventual vencedor do evento, Adriano de Souza.
Yago Dora disparou um flecha certeira no Brasil, onde ele avançou até a semifinal do Oi Rio Pro surfando como wildcard. - WSL / Damien PoullenotNos anos anteriores, Dora parecia estar dando apenas uma sentida no QS. Mas em 2017 ele veio com uma campanha pra valer. Ganhar o QS6000 em Newcastle foi um grande primeiro passo, e ele teve outro bom resultado para confirmar sua disposição. Foi o suficiente para projetá-lo ao 4º posto no no ranking do QS, mas Yago vai precisar de mais algumas performances como a apresentada no Rio neste ano, só que em eventos do QS, para chegar ao seu objetivo.
Ian Crane - WSL / Kelly CestariIan Crane terminou a temporada 2016 classificado na 54º posição do QS. À caminho das etapas com maior número de pontos em disputa, ele já está em 8º lugar, graças em grande parte a um 3º em Newcastle e um 9º no Japão. Crane é um reconhecido talento nos picos de San Clemente, onde mora, e por isso o que não falta são outros surfistas bons contra quem se testar para manter seus reflexos afiados. É claro que alguns destes mesmos surfistas podem acabar sendo seus maiores obstáculos à medida que a temporada se desenrola. Mas não deixe de prestar atenção nele.
Jorgan Couzinet - WSL / Poullenot/AquashotA maior surpresa da Europa até agora neste ano foi Jorgann Couzinet, o francês que saltou para o terceiro lugar no ranking do QS, e ele fez isso sem grandes vitórias. Couzinet já somou cinco sólidos resultados. Ele acumulou quase 9 mil pontos no total, sendo que 1125 é a menor pontuação que está tentando melhorar. Mas ainda que isso seja algo digno de nota, não quer dizer muito quando se leva em conta que somente os cinco melhores resultados de cada surfista serão computados ao final do ano. O grandão que surfa com o pé esquerdo à frente terá que se concentrar nos grandes eventos a partir daqui.
Hiroto Ohhara - WSL / Poullenot/AquashotHiroto Ohhara não amaria nada mais do que colocar o Japão de volta no principal palco mundial do surf, e ele teve um excelente começo de ano com uma série de resultados sólidos em eventos QS menores, incluindo uma vitória na costa central da Austrália e um terceiro lugar no Australian Open. Mas se Ohhara quiser manter seu posicionamento elevado, ele precisará encontrar sucesso fora da arena de ondas pequenas, onde ele é um jogador dominante. Não há como esconder-se do Havaí, onde os dois últimos eventos QS10000 serão realizados em novembro e dezembro.
Hiroto Ohhara
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