Depois de duas etapas sem muito destaque, veteranos voltam a dominar.
A etapa que fecha a perna australiana do Samsung Galaxy World Surf League Championship Tour começou na sexta-feira com três brasileiros estreando com vitórias no Drug Aware Margaret River Pro. A primeira foi conquistada pelo potiguar Italo Ferreira, que no momento é o mais bem colocado no ranking, em quinto lugar. E nas baterias seguintes, os campeões mundiais Gabriel Medina e Adriano de Souza, que defende o título desta etapa, também passaram direto para a terceira fase derrotando seus adversários nas ondas de 4-6 pés da sexta-feira na perigosa bancada de pedras de Main Break, em Margaret River.
Outros três brasileiros perderam no primeiro dia, mas os paulistas Caio Ibelli e Alex Ribeiro e o catarinense Alejo Muniz, que retorna de uma cirurgia no joelho contundido em outubro na etapa da World Surf League na França, têm uma outra chance de classificação na segunda fase. Já os paulistas Miguel Pupo e Wiggolly Dantas não competiram, porque as três últimas baterias da rodada inicial foram adiadas por causa do forte vento terral que deixou o mar muito balançado, afetando a qualidade das ondas durante a tarde.
Com um aéreo full rotation Italo consegue a nota que precisava.
Pupo então vai estrear na primeira do próximo dia, junto com o onze vezes campeão mundial Kelly Slater e o também norte-americano Kolohe Andino. Dantas está na última com os australianos Josh Kerr e Jay Davies, que entrou na vaga do brasileiro Jadson André. O potiguar se contundiu em Bells Beach e foi até Margaret River, mas viu que não teria condições de competir e teve que cancelar sua participação no Drug Aware Pro. Ele foi o segundo brasileiro a sair machucado do mar neste início de temporada na Austrália.
O paulista Filipe Toledo foi a primeira vítima, com uma lesão muscular na perna durante a semifinal da primeira etapa na Gold Coast. Filipe ficou de fora de Bells Beach e Margaret River e só retorna para defender o título de campeão do Oi Rio Pro, a etapa brasileira da World Surf League que será disputada nos dias 10 a 21 de maio no Rio de Janeiro. O palco principal continua no Postinho da Barra da Tijuca e a novidade para este ano é a sede alternativa, que será instalada na preservada praia de Grumari para receber a competição nos dias que as ondas estiverem melhores.
Mesmo surfando muito, Caio vai para a repescagem.
Com as vitórias nos dois primeiros desafios do ano, o australiano Matt Wilkinson já garantiu a lycra amarela do Jeep WSL Leader para competir no Oi Rio Pro, pois não perde a liderança do ranking em Margaret River. Ele já passou para a terceira fase do Drug Aware Pro na sexta-feira, antes do potiguar Italo Ferreira conquistar a primeira vitória brasileira com uma virada espetacular nas duas ondas que surfou no último minuto da bateria toda liderada pelo norte-americano Kanoa Igarashi.
VITÓRIAS BRASILEIRAS - O potiguar foi muito guerreiro e garantiu a vitória na penúltima, com duas manobras explosivas de backside arrancando nota 8,03 dos juízes. Enquanto os três remavam para buscar a prioridade no outside, Italo era o último da fila e entrou numa onda intermediária para acertar um aéreo full rotation que vinha tentando. Ele recebeu nota 7,73 para selar a vitória por 15,76 pontos, contra 14,54 de Kanoa Igarashi e 9,70 do australiano Jack Robinson.
Kanoa Igarashi - WSL / Ed Sloane
"Estou muito feliz por ter vindo essas últimas ondas para mim no final, porque eu estava atrás delas desde o início", disse Italo Ferreira. "Nos primeiros dez minutos, eu não consegui pegar nenhuma onda e o Kanoa (Igarashi) já tinha surfado duas boas. Mas, nos últimos minutos elas vieram para mim e eu consegui fazer algumas manobras bem fortes, uns aéreos também, então estou feliz pela vitória, mas foi muito difícil. Foi ninja também, porque ficava com medo de cair quando via as pedras, mas deu tudo certo".
Italo estava saindo do mar, quando Gabriel Medina começou forte na bateria seguinte, botando pressão nos adversários logo na sua primeira onda, destruída por uma série de manobras potentes para largar na frente com nota 8,60. Ele chegou a quebrar uma das quilhas da prancha na manobra fortíssima que tentou em sua segunda onda e teve que trocar o equipamento. A prancha nova também era muito boa e o campeão mundial confirmou a vitória com nota 8,10 na última onda. Medina vingou a derrota para o novato australiano Davey Cathels na terceira fase em Bells Beach e também superou o italiano Leonardo Fioravanti, que lidera o ranking do WSL Qualifying Series esse ano e foi um dos convidados para competir no Drug Aware Margaret River Pro.
Medina quebrou uma quilha, parou nas pedras, mas passou em primeiro.
Outro campeão mundial do Brasil entrou na bateria seguinte para defender o título da etapa que fecha a perna australiana da World Surf League, Adriano de Souza. Nessa hora, o vento terral já estava agindo negativamente na boa formação das ondas e o começo foi fraco para todos. Mas, logo Mineirinho conseguiu achar duas ondas seguidas abrindo a parede para ele mandar uma série de três manobras com pressão e velocidade e tirar notas 6,67 e 6,43. O jovem local de M-River, Jacob Willcox, foi quem mais ameaçou os 13,10 pontos do brasileiro. Ele chegou a tirar a maior nota da bateria - 6,73 - e ficou arriscando os aéreos, terminando em segundo com 12,40 pontos, com o havaiano Keanu Asing em último com 10,64.
"Estou contente por conseguir vencer essa bateria, pois o (Jacob) Willcox surfou muito bem e o Keanu (Asing) é uma ameaça perigosa em qualquer tipo de condição de mar", disse Adriano de Souza. "Estou feliz por estar de volta a um lugar que me deu muita alegria no ano passado e estou tentando encontrar o meu ritmo. Quero ver se posso ir longe nesse campeonato mais uma vez, porque já sabemos que vai dar altas ondas nos próximos dias".
Alejo Muniz - WSL / Kelly Cestari
O RETORNO DE ALEJO - Mais dois brasileiros competiram na sexta-feira e surfaram bem nas direitas de Main Break, chegaram a liderar suas baterias, mas foram ultrapassados pelos seus adversários e ficaram em último nas suas baterias. O catarinense Alejo Muniz retornou bem depois da cirurgia no joelho contundido em outubro do ano passado na etapa da França em Hossegor. Ele surfou com bastante força nas manobras para ficar na frente com 13,13 pontos. Mas, as ondas que entraram no final mudaram tudo. O taitiano Michel Bourez atingiu 14,17 pontos com a nota 7,5 da sua última onda e superou os 14,04 do sul-africano Jordy Smith.
Em outra bateria eletrizante definida por uma pequena diferença, com os três competidores tirando notas no critério excelente dos juízes, o paulista Caio Ibelli também terminou na última colocação somando uma nota 8,10 no seu placar de 14,60 pontos. O norte-americano Nat Young ficou em primeiro com 15,93 das notas 8,60 e 7,33 das suas melhores ondas e o australiano Matt Banting em segundo com 15,53, computando a maior nota da bateria, 8,93, na onda finalizada com um aéreo full rotation de frontside.
Joel Parkinson - WSL / Kelly Cestari
ÚLTIMA DO DIA - A última bateria do dia foi vencida pelo experiente Joel Parkinson e a próxima a entrar no mar seria a do maior ídolo do esporte, Kelly Slater. Mas, as condições do mar já estavam bastante deterioradas pela força do vento e a comissão técnica do Drug Aware Pro decidiu adiar a bateria do onze vezes campeão mundial para abrir o próximo dia. Slater vai estrear contra o também norte-americano Kolohe Andino e o brasileiro Miguel Pupo.
Bronte Macaulay - WSL / Ed Sloane
SURPRESAS NO FEMININO - Antes dos homens competirem, as meninas abriram o Drug Aware Margaret River Pro com grandes apresentações nas boas ondas da manhã da sexta-feira em Main Break. As cabeças de chave confirmaram o favoritismo nas primeiras baterias, com Tatiana Weston-Webb, Sally Fitzgibbons, Courtney Conlogue estreando com a lycra amarela do Jeep WSL Leader e a atual campeã mundial, Carissa Moore, passando direto para a terceira fase. Já as outras duas cometeram interferência em suas baterias e ficaram em último lugar.
Tyler Wright, que venceu a primeira etapa da temporada na Gold Coast, ainda surfou a melhor onda - nota 8,77 - contra a havaiana Coco Ho e a também australiana Nikki Van Dijk, que ficou em primeiro com 14,80 pontos. Depois, foi a vez da francesa Johanne Defay cometer o erro fatal na bateria vencida por Bronte Macaulay, que está substituindo a contundida Lakey Peterson (EUA) nestas primeiras etapas. A australiana bateu até a hexacampeã mundial Stephanie Gilmore, que vai ter que disputar a repescagem em Margaret River.
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Dusty Payne
- WSL / Kelly Cestari
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Caio Ibelli
- WSL / Kelly Cestari
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Matt Banting
- WSL / Ed Sloane
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Sally Fitzgibbons
- WSL / Ed Sloane
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Tatiana Weston-Webb
- WSL / Ed Sloane
Adriano de Souza defende o título em Margaret River
WSL South America
A etapa que fecha a perna australiana do Samsung Galaxy World Surf League Championship Tour começou na sexta-feira com três brasileiros estreando com vitórias no Drug Aware Margaret River Pro. A primeira foi conquistada pelo potiguar Italo Ferreira, que no momento é o mais bem colocado no ranking, em quinto lugar. E nas baterias seguintes, os campeões mundiais Gabriel Medina e Adriano de Souza, que defende o título desta etapa, também passaram direto para a terceira fase derrotando seus adversários nas ondas de 4-6 pés da sexta-feira na perigosa bancada de pedras de Main Break, em Margaret River.
Outros três brasileiros perderam no primeiro dia, mas os paulistas Caio Ibelli e Alex Ribeiro e o catarinense Alejo Muniz, que retorna de uma cirurgia no joelho contundido em outubro na etapa da World Surf League na França, têm uma outra chance de classificação na segunda fase. Já os paulistas Miguel Pupo e Wiggolly Dantas não competiram, porque as três últimas baterias da rodada inicial foram adiadas por causa do forte vento terral que deixou o mar muito balançado, afetando a qualidade das ondas durante a tarde.
Pupo então vai estrear na primeira do próximo dia, junto com o onze vezes campeão mundial Kelly Slater e o também norte-americano Kolohe Andino. Dantas está na última com os australianos Josh Kerr e Jay Davies, que entrou na vaga do brasileiro Jadson André. O potiguar se contundiu em Bells Beach e foi até Margaret River, mas viu que não teria condições de competir e teve que cancelar sua participação no Drug Aware Pro. Ele foi o segundo brasileiro a sair machucado do mar neste início de temporada na Austrália.
O paulista Filipe Toledo foi a primeira vítima, com uma lesão muscular na perna durante a semifinal da primeira etapa na Gold Coast. Filipe ficou de fora de Bells Beach e Margaret River e só retorna para defender o título de campeão do Oi Rio Pro, a etapa brasileira da World Surf League que será disputada nos dias 10 a 21 de maio no Rio de Janeiro. O palco principal continua no Postinho da Barra da Tijuca e a novidade para este ano é a sede alternativa, que será instalada na preservada praia de Grumari para receber a competição nos dias que as ondas estiverem melhores.
Com as vitórias nos dois primeiros desafios do ano, o australiano Matt Wilkinson já garantiu a lycra amarela do Jeep WSL Leader para competir no Oi Rio Pro, pois não perde a liderança do ranking em Margaret River. Ele já passou para a terceira fase do Drug Aware Pro na sexta-feira, antes do potiguar Italo Ferreira conquistar a primeira vitória brasileira com uma virada espetacular nas duas ondas que surfou no último minuto da bateria toda liderada pelo norte-americano Kanoa Igarashi.
VITÓRIAS BRASILEIRAS - O potiguar foi muito guerreiro e garantiu a vitória na penúltima, com duas manobras explosivas de backside arrancando nota 8,03 dos juízes. Enquanto os três remavam para buscar a prioridade no outside, Italo era o último da fila e entrou numa onda intermediária para acertar um aéreo full rotation que vinha tentando. Ele recebeu nota 7,73 para selar a vitória por 15,76 pontos, contra 14,54 de Kanoa Igarashi e 9,70 do australiano Jack Robinson.
Kanoa Igarashi - WSL / Ed Sloane"Estou muito feliz por ter vindo essas últimas ondas para mim no final, porque eu estava atrás delas desde o início", disse Italo Ferreira. "Nos primeiros dez minutos, eu não consegui pegar nenhuma onda e o Kanoa (Igarashi) já tinha surfado duas boas. Mas, nos últimos minutos elas vieram para mim e eu consegui fazer algumas manobras bem fortes, uns aéreos também, então estou feliz pela vitória, mas foi muito difícil. Foi ninja também, porque ficava com medo de cair quando via as pedras, mas deu tudo certo".
Italo estava saindo do mar, quando Gabriel Medina começou forte na bateria seguinte, botando pressão nos adversários logo na sua primeira onda, destruída por uma série de manobras potentes para largar na frente com nota 8,60. Ele chegou a quebrar uma das quilhas da prancha na manobra fortíssima que tentou em sua segunda onda e teve que trocar o equipamento. A prancha nova também era muito boa e o campeão mundial confirmou a vitória com nota 8,10 na última onda. Medina vingou a derrota para o novato australiano Davey Cathels na terceira fase em Bells Beach e também superou o italiano Leonardo Fioravanti, que lidera o ranking do WSL Qualifying Series esse ano e foi um dos convidados para competir no Drug Aware Margaret River Pro.
Outro campeão mundial do Brasil entrou na bateria seguinte para defender o título da etapa que fecha a perna australiana da World Surf League, Adriano de Souza. Nessa hora, o vento terral já estava agindo negativamente na boa formação das ondas e o começo foi fraco para todos. Mas, logo Mineirinho conseguiu achar duas ondas seguidas abrindo a parede para ele mandar uma série de três manobras com pressão e velocidade e tirar notas 6,67 e 6,43. O jovem local de M-River, Jacob Willcox, foi quem mais ameaçou os 13,10 pontos do brasileiro. Ele chegou a tirar a maior nota da bateria - 6,73 - e ficou arriscando os aéreos, terminando em segundo com 12,40 pontos, com o havaiano Keanu Asing em último com 10,64.
"Estou contente por conseguir vencer essa bateria, pois o (Jacob) Willcox surfou muito bem e o Keanu (Asing) é uma ameaça perigosa em qualquer tipo de condição de mar", disse Adriano de Souza. "Estou feliz por estar de volta a um lugar que me deu muita alegria no ano passado e estou tentando encontrar o meu ritmo. Quero ver se posso ir longe nesse campeonato mais uma vez, porque já sabemos que vai dar altas ondas nos próximos dias".
Alejo Muniz - WSL / Kelly CestariO RETORNO DE ALEJO - Mais dois brasileiros competiram na sexta-feira e surfaram bem nas direitas de Main Break, chegaram a liderar suas baterias, mas foram ultrapassados pelos seus adversários e ficaram em último nas suas baterias. O catarinense Alejo Muniz retornou bem depois da cirurgia no joelho contundido em outubro do ano passado na etapa da França em Hossegor. Ele surfou com bastante força nas manobras para ficar na frente com 13,13 pontos. Mas, as ondas que entraram no final mudaram tudo. O taitiano Michel Bourez atingiu 14,17 pontos com a nota 7,5 da sua última onda e superou os 14,04 do sul-africano Jordy Smith.
Em outra bateria eletrizante definida por uma pequena diferença, com os três competidores tirando notas no critério excelente dos juízes, o paulista Caio Ibelli também terminou na última colocação somando uma nota 8,10 no seu placar de 14,60 pontos. O norte-americano Nat Young ficou em primeiro com 15,93 das notas 8,60 e 7,33 das suas melhores ondas e o australiano Matt Banting em segundo com 15,53, computando a maior nota da bateria, 8,93, na onda finalizada com um aéreo full rotation de frontside.
Joel Parkinson - WSL / Kelly CestariÚLTIMA DO DIA - A última bateria do dia foi vencida pelo experiente Joel Parkinson e a próxima a entrar no mar seria a do maior ídolo do esporte, Kelly Slater. Mas, as condições do mar já estavam bastante deterioradas pela força do vento e a comissão técnica do Drug Aware Pro decidiu adiar a bateria do onze vezes campeão mundial para abrir o próximo dia. Slater vai estrear contra o também norte-americano Kolohe Andino e o brasileiro Miguel Pupo.
Bronte Macaulay - WSL / Ed SloaneSURPRESAS NO FEMININO - Antes dos homens competirem, as meninas abriram o Drug Aware Margaret River Pro com grandes apresentações nas boas ondas da manhã da sexta-feira em Main Break. As cabeças de chave confirmaram o favoritismo nas primeiras baterias, com Tatiana Weston-Webb, Sally Fitzgibbons, Courtney Conlogue estreando com a lycra amarela do Jeep WSL Leader e a atual campeã mundial, Carissa Moore, passando direto para a terceira fase. Já as outras duas cometeram interferência em suas baterias e ficaram em último lugar.
Tyler Wright, que venceu a primeira etapa da temporada na Gold Coast, ainda surfou a melhor onda - nota 8,77 - contra a havaiana Coco Ho e a também australiana Nikki Van Dijk, que ficou em primeiro com 14,80 pontos. Depois, foi a vez da francesa Johanne Defay cometer o erro fatal na bateria vencida por Bronte Macaulay, que está substituindo a contundida Lakey Peterson (EUA) nestas primeiras etapas. A australiana bateu até a hexacampeã mundial Stephanie Gilmore, que vai ter que disputar a repescagem em Margaret River.
Drug Aware Margaret River Pro
The one-hour, narrated version of a classic WSL event.
A good portion of stories from the Drug Aware Margaret River Pro were happening back on land
Italo Ferreira vai disputar a segunda vaga na final contra o havaiano Sebastian Zietz.
Mother Nature delivered on a massive day at Margaret River. Tyler Wright claimed her second victory while the men are all set for the semis.
See how the Ausitralian powerhouse surferd her way to the win.
News
A dominant showing from Sebastian Williams headlined Day 2 action alongside Hayden Rodgers, Kei Kobayashi, and Jake Davis with excellence
Day 2 witnessed fireworks and Sebastian Williams led the charge with a 9.75 utilizing his aerial antics.
The scale was elevated nearly to its max with breakout performances from Sebastian Williams, Hayden Rodgers, Kei Kobayashi, Jake Davis and
Seven to Live Broadcast Four Major Australian Events Along with WSL Finals in Fiji -- WSL Recap Shows to Play on Seven Network Free-to-Air
Showcases from Gael Jimenez, Nesher Diaz, Jafet Ramoz, Max Munoz, and Vali Olea set the pace heading into the top-seeded Round of