Veja oque aconteceu no primeiro dia de disputas em Cloudbreak
O Fiji Pro abriu a quinta etapa do Samsung Galaxy World Surf League Championship Tour no domingo e metade da seleção brasileira começou com vitória nas ondas de 4-6 pés, mas sem muitos tubos em Cloudbreak, na ilha de Tavarua, em Fiji. Wiggolly Dantas e Miguel Pupo eram os melhores do dia, até Kelly Slater e Jordy Smith baterem os recordes dos brasileiros nas últimas baterias do domingo. O atual campeão mundial Adriano de Souza, Filipe Toledo e Jadson André, também começaram bem e passaram direto para a terceira fase do quinto desafio do Samsung Galaxy World Surf League Championship Tour 2016.
"As ondas estavam bombando na minha bateria e esperei durante um ano todo por condições como esta aqui", disse Jordy Smith. "Todos tiveram oportunidades de pegar ondas e eu gosto quando começo com várias chances de surfar. Foi isso que aconteceu hoje (domingo) para mim e cada pessoa aqui está amando estar aqui. Nós só podemos agradecer ao povo de Fiji por tudo isso".
Jordy em uma das melhores ondas do dia
O sul-africano foi o primeiro a bater os recordes dos brasileiros, que foram os primeiros a passar dos 15 pontos nas duas notas computadas. As ondas realmente ficaram mais constantes durante a bateria de Jordy Smith, que acertou duas manobras superpotentes no crítico de uma onda da série para ganhar nota 9 dos juízes, superando a 8,67 de Miguel Pupo na bateria 100% brasileira com Italo Ferreira e Alex Ribeiro. Com o 9, Smith também já ultrapassava os 15,60 pontos do Wiggolly Dantas com o 7,33 da sua primeira onda, mas na última ainda trocou por 7,67 para totalizar 16,67 pontos.
E para fechar o primeiro dia do Fiji Pro, o onze vezes campeão mundial Kelly Slater deu o seu show para receber a maior nota do domingo - 9,03 - e quebrar um tabu com uma vitória na estreia em etapas do CT que não acontecia desde Portugal em outubro de 2015. Essa nota foi decisiva para suportar o ataque do também norte-americano Kolohe Andino no final da bateria e o havaiano número 4 do Jeep Leaderboard, Sebastian Zietz. Slater já ganhou a etapa de Fiji quatro vezes e é sempre forte candidato ao título nas ondas de Cloudbreak ou Restaurants.
Em uma bateria disputada, Kelly foi o melhor.
"Foi bom ganhar uma bateria", disse Kelly Slater. "Eu não vi a última onda do Kolohe (Andino), mas eu sabia que teria que martelar o lip algumas vezes. É bom estar atrás e voltar e pegar a liderança e o meu ano começa agora, realmente. Eu conheço o reef (bancada de corais) muito bem aqui, como as coisas funcionam. No ano passado, eu não consegui aproveitar isso (perdeu na quinta fase para estreante em Fiji, Italo Ferreira), então vamos ver o que vai acontecer esse ano".
Além de Slater, outro campeão mundial voltou a competir no Fiji Pro, Mick Fanning, mas o brasileiro Wiggolly Dantas roubou a cena e já começou forte, massacrando a onda com uma série de manobras explosivas de frontside levantando grandes leques de água para largar na frente com nota 8,17. Mesmo enfrentando dois surfistas bem mais experientes, o brasileiro foi paciente, mesmo errando em duas tentativas, mas escolheu outra onda boa que abriu a parede para ele liquidar a fatura com nota 7,43 e vencer por 15,60 pontos. Fanning só conseguiu somar 11,90 e o também australiano Kai Otton ficou em último com 8,47.
Wiggolly Dantas - WSL / Ed Sloane
"Está muito difícil lá fora", destacou Wiggolly Dantas. "Eu apenas tentei fazer manobras grandes com bastante força e estou feliz que deu tudo certo. Eu estou muito feliz por estar aqui de novo, é a quarta vez que venho a Fiji e eu adoro esse lugar. É o melhor lugar do mundo, certamente".
O domingo terminou bem, com recordes sendo batidos nas melhores ondas do dia, mas o Fiji Pro começou com baterias fracas de ondas em Cloudbreak. O havaiano John John Florence, campeão do Oi Rio Pro no Rio de Janeiro, ganhou a primeira por apenas 10,33 pontos, contra 9,33 do brasileiro Alejo Muniz e 8,60 do australiano Davey Cathels. Na segunda, nada de tubos ainda e Filipe Toledo conquistou a primeira vitória brasileira com manobras potentes de backside nas esquerdas de Cloudbreak. Recebeu notas 7,43 e 6,33 nas duas melhores para vencer por 13,76 pontos. O australiano Jack Freestone, vice-campeão do Oi Rio Pro 2016 na final com John John Florence no Postinho da Barra da Tijuca, ficou em segundo com 9,94 e Ryan Callinan em último com 9,73 pontos.
Jadson Andre - WSL / Kelly Cestari
PRIMEIROS TUBOS - Os tubos que todos sempre desejam surfar em Cloudbreak, começaram a aparecer na terceira bateria, com participação dupla do Brasil. Mas os três tiveram suas chances e Jadson André achou duas boas ondas para passar por dentro dos canudos e tirar duas notas na casa dos 7 pontos para derrotar o campeão mundial Gabriel Medina e o australiano Stu Kennedy por 14,60 pontos. Medina venceu o Fiji Pro em 2014 e tentou os tubos, arriscou os aéreos, mas acabou em último com 12,26 e o australiano ficou em segundo com 12,67, computando a maior nota da bateria, 7,50.
"Essa bateria era muito importante para mim", disse Jadson André, que se machucou na Austrália e chegou em Fiji numa incômoda 34.a posição no ranking. "Como todos sabem, eu tive um começo de ano fraco por causa da minha lesão no tornozelo, que me tirou da etapa de Margaret River e talvez nem deveria ter competido no Rio para me recuperar melhor, mas eu queria surfar na frente da minha família e da torcida brasileira. Só que a contusão piorou, então tenho trabalhado na recuperação com minha equipe e os médicos. Eu não estou 100% ainda, mas fiz a minha melhor bateria do ano. Estou me sentindo ótimo e é incrível estar de volta a Fiji".
Keanu Asing - WSL / Kelly Cestari
Nas disputas seguintes, mais dois cabeças de chave foram derrotados. O havaiano Keanu Asing foi a grande surpresa do dia. Ele ainda não tinha passado nenhuma bateria esse ano e quebrou o tabu batendo o número 1 do Jeep WSL Leader, Matt Wilkinson. O australiano só conseguiu surfar duas ondas que somaram 12,56 pontos e Asing totalizou 13,04. Outro australiano terminou em último, Josh Kerr, com 10,26. Wilko vai ter outra chance de continuar defendendo a lycra amarela no segundo duelo da segunda fase, contra o brasileiro Alex Ribeiro, que agora é o único dos top-34 que não venceu nenhuma bateria na temporada 2016 do Samsung Galaxy WSL Championship Tour.
BATERIA BRASILEIRA - No domingo, a derrota foi no confronto 100% brasileiro da primeira fase do Fiji Pro, quando Miguel Pupo e Italo Ferreira se tornaram os primeiros surfistas a ultrapassarem a barreira dos 15 pontos. A vitória foi decidida na onda que Pupo surfou nos últimos segundos e ele arriscou tudo para conseguir nota 8,23 para superar o vice-líder do ranking por 15,23 a 15,10 pontos. Italo agora vai abrir a segunda fase com o surfista local de Fiji, Tevita Gukilau. Já Alex Ribeiro ficou em último e vai em busca da sua primeira vitória na elite contra o número 1 do Jeep WSL Leader, Matt Wilkinson, na segunda eliminatória do Fiji Pro.
Miguel Pupo - WSL / Kelly Cestari
"Eu cometi alguns erros na bateria, mas minha prancha estava muito boa", disse Miguel Pupo, que passou direto para a terceira fase. "No último segundo, eu tive que acreditar. Eu sabia o que tinha que fazer, a onda me pegou e eu tive que me encaixar lá dentro. Tinha muita espuma, por isso era difícil ver alguma coisa, mas é certo que eu saí do tubo e ainda vi a chance de fazer mais uma manobra. Você nunca sabe se vai conseguir a pontuação, mas você tem que dar o seu melhor e sinto que fiz isso, então estou contente pela bateria".
Depois da inédita bateria 100% brasileira em pleno Fiji Pro, entrou no mar o atual campeão mundial Adriano de Souza com o convidado Tevita Gukilau com toda torcida local e o americano Kanoa Igarashi. Com o mar variando bastante a cada bateria, a do Mineirinho foi mais uma fraca de ondas, mas ele soube aproveitar muito bem as poucas chances que teve para vencer por 11,73 pontos. Tevita ficou em segundo com 8,17 e o americano só conseguiu surfar uma onda e ficou em último com 4,84.
Adriano de Souza - WSL / Kelly Cestari
"Para mim, é sempre um prazer voltar a Fiji e estou tentando aproveitar tudo isso surfando o melhor que eu posso", disse Adriano de Souza. "Eu fiquei bem nervoso durante a bateria porque não havia muitas oportunidades para surfar. No início eu cometi um monte de erros, mas preferi tirar a pressão de mim mesmo e apenas tentei fazer o meu melhor. Aí as coisas começaram a dar certo e estou feliz em fazer uma bateria com o Tevita (Gukilau) e o Kanoa (Igarashi), que são dois surfistas muito bons".
BRIGA PELA PONTA - O campeão mundial Adriano de Souza fecha a lista dos seis surfistas que brigam pela ponta do ranking mundial no Fiji Pro, metade deles do Brasil. Mas, a chance do Mineirinho é a mais difícil, pois tem que vencer o campeonato e Matt Wilkinson ficar em último, ou seja, torcer para Alex Ribeiro ganhar sua primeira bateria no CT contra o australiano na segunda fase. Os outros dois brasileiros são o vice-líder do ranking, Italo Ferreira, e o quinto colocado, Caio Ibelli, melhor estreante da temporada até aqui. Mas, ambos perderam e terão que encarar uma rodada extra para chegar na terceira fase.
Italo Ferreira - WSL / Kelly Cestari
Como aconteceu durante quase todo o dia, uma bateria rolava com boas ondas e a seguinte num mar difícil, com poucas chances para os três competidores. E foi numa hora ruim que Caio Ibelli competiu pela primeira vez em Cloudbreak e já defendendo um lugar no seleto grupo dos top-5 do ranking. Foi uma disputa tão fraca que não saiu nenhuma nota 6 pelo menos. O australiano Adam Melling acabou levando a melhor por 11,26 pontos, contra 11,14 do taitiano Michel Bourez e 8,60 de Caio Ibelli, que vai enfrentar o aposentado, mas muito experiente Taj Burrow, no sétimo duelo da segunda fase.
Na briga pela ponta do ranking, Caio Ibelli e o havaiano Sebastian Zietz, derrotado na bateria seguinte por Kelly Slater com a maior nota - 9,03 - na melhor onda surfada no domingo em Cloudbreak, só ultrapassam os 25.000 pontos que Matt Wilkinson já garante com sua participação no Fiji Pro se chegarem na grande final. Já Italo Ferreira e o havaiano John John Florence conseguem isso nas semifinais, mas somente se o australiano perder para Alex Ribeiro. Caso vença, Italo e John John já terão que ser finalistas, Ibelli e Zietz necessitarão da vitória e Mineirinho sai da disputa pela liderança nesta etapa. Wilkinson vai derrubando adversários a cada vitória e garante a lycra amarela do Jeep WSL Leader se passar para as quartas de final.
Matt Wilkinson - WSL / Kelly Cestari
RODADA ELIMINATÓRIA - Os principais concorrentes agora vão abrir o próximo dia do Fiji Pro e a primeira chamada da segunda-feira para o duelo entre Italo Ferreira e Tevita Gukilau foi marcada para as 7h30 em Fiji, 16h30 do domingo no fuso de Brasília. O líder Matt Wilkinson entra na segunda bateria com Alex Ribeiro e o Brasil segue disputando classificação para a terceira fase. Na terceira tem Gabriel Medina contra Ryan Callinan e na quarta Alejo Muniz enfrenta o também australiano Julian Wilson, vice-campeão em Cloudbreak no ano passado.
Depois, tem Caio Ibelli na sétima bateria encarando o experiente Taj Burrow e na oitava entra o havaiano Sebastian Zietz com o americano Kanoa Igarashi. Este duelo marca a batalha nas duas pontas da tabela de classificação. Zietz brigando pela liderança e Igarashi tentando permanecer entre os 22 primeiros do ranking que são mantidos na elite dos top-34 para o ano que vem. Ele chegou em Fiji em vigésimo lugar e tem que vencer para já não ser ultrapassado pelos brasileiros Wiggolly Dantas e Miguel Pupo, que ocupavam as últimas posições no G-22.
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Sebastian Zietz
- WSL / Ed Sloane
Metade da seleção brasileira estreia com vitória nas Ilhas Fiji
WSL South America
O Fiji Pro abriu a quinta etapa do Samsung Galaxy World Surf League Championship Tour no domingo e metade da seleção brasileira começou com vitória nas ondas de 4-6 pés, mas sem muitos tubos em Cloudbreak, na ilha de Tavarua, em Fiji. Wiggolly Dantas e Miguel Pupo eram os melhores do dia, até Kelly Slater e Jordy Smith baterem os recordes dos brasileiros nas últimas baterias do domingo. O atual campeão mundial Adriano de Souza, Filipe Toledo e Jadson André, também começaram bem e passaram direto para a terceira fase do quinto desafio do Samsung Galaxy World Surf League Championship Tour 2016.
"As ondas estavam bombando na minha bateria e esperei durante um ano todo por condições como esta aqui", disse Jordy Smith. "Todos tiveram oportunidades de pegar ondas e eu gosto quando começo com várias chances de surfar. Foi isso que aconteceu hoje (domingo) para mim e cada pessoa aqui está amando estar aqui. Nós só podemos agradecer ao povo de Fiji por tudo isso".
O sul-africano foi o primeiro a bater os recordes dos brasileiros, que foram os primeiros a passar dos 15 pontos nas duas notas computadas. As ondas realmente ficaram mais constantes durante a bateria de Jordy Smith, que acertou duas manobras superpotentes no crítico de uma onda da série para ganhar nota 9 dos juízes, superando a 8,67 de Miguel Pupo na bateria 100% brasileira com Italo Ferreira e Alex Ribeiro. Com o 9, Smith também já ultrapassava os 15,60 pontos do Wiggolly Dantas com o 7,33 da sua primeira onda, mas na última ainda trocou por 7,67 para totalizar 16,67 pontos.
E para fechar o primeiro dia do Fiji Pro, o onze vezes campeão mundial Kelly Slater deu o seu show para receber a maior nota do domingo - 9,03 - e quebrar um tabu com uma vitória na estreia em etapas do CT que não acontecia desde Portugal em outubro de 2015. Essa nota foi decisiva para suportar o ataque do também norte-americano Kolohe Andino no final da bateria e o havaiano número 4 do Jeep Leaderboard, Sebastian Zietz. Slater já ganhou a etapa de Fiji quatro vezes e é sempre forte candidato ao título nas ondas de Cloudbreak ou Restaurants.
"Foi bom ganhar uma bateria", disse Kelly Slater. "Eu não vi a última onda do Kolohe (Andino), mas eu sabia que teria que martelar o lip algumas vezes. É bom estar atrás e voltar e pegar a liderança e o meu ano começa agora, realmente. Eu conheço o reef (bancada de corais) muito bem aqui, como as coisas funcionam. No ano passado, eu não consegui aproveitar isso (perdeu na quinta fase para estreante em Fiji, Italo Ferreira), então vamos ver o que vai acontecer esse ano".
Além de Slater, outro campeão mundial voltou a competir no Fiji Pro, Mick Fanning, mas o brasileiro Wiggolly Dantas roubou a cena e já começou forte, massacrando a onda com uma série de manobras explosivas de frontside levantando grandes leques de água para largar na frente com nota 8,17. Mesmo enfrentando dois surfistas bem mais experientes, o brasileiro foi paciente, mesmo errando em duas tentativas, mas escolheu outra onda boa que abriu a parede para ele liquidar a fatura com nota 7,43 e vencer por 15,60 pontos. Fanning só conseguiu somar 11,90 e o também australiano Kai Otton ficou em último com 8,47.
Wiggolly Dantas - WSL / Ed Sloane"Está muito difícil lá fora", destacou Wiggolly Dantas. "Eu apenas tentei fazer manobras grandes com bastante força e estou feliz que deu tudo certo. Eu estou muito feliz por estar aqui de novo, é a quarta vez que venho a Fiji e eu adoro esse lugar. É o melhor lugar do mundo, certamente".
O domingo terminou bem, com recordes sendo batidos nas melhores ondas do dia, mas o Fiji Pro começou com baterias fracas de ondas em Cloudbreak. O havaiano John John Florence, campeão do Oi Rio Pro no Rio de Janeiro, ganhou a primeira por apenas 10,33 pontos, contra 9,33 do brasileiro Alejo Muniz e 8,60 do australiano Davey Cathels. Na segunda, nada de tubos ainda e Filipe Toledo conquistou a primeira vitória brasileira com manobras potentes de backside nas esquerdas de Cloudbreak. Recebeu notas 7,43 e 6,33 nas duas melhores para vencer por 13,76 pontos. O australiano Jack Freestone, vice-campeão do Oi Rio Pro 2016 na final com John John Florence no Postinho da Barra da Tijuca, ficou em segundo com 9,94 e Ryan Callinan em último com 9,73 pontos.
Jadson Andre - WSL / Kelly CestariPRIMEIROS TUBOS - Os tubos que todos sempre desejam surfar em Cloudbreak, começaram a aparecer na terceira bateria, com participação dupla do Brasil. Mas os três tiveram suas chances e Jadson André achou duas boas ondas para passar por dentro dos canudos e tirar duas notas na casa dos 7 pontos para derrotar o campeão mundial Gabriel Medina e o australiano Stu Kennedy por 14,60 pontos. Medina venceu o Fiji Pro em 2014 e tentou os tubos, arriscou os aéreos, mas acabou em último com 12,26 e o australiano ficou em segundo com 12,67, computando a maior nota da bateria, 7,50.
"Essa bateria era muito importante para mim", disse Jadson André, que se machucou na Austrália e chegou em Fiji numa incômoda 34.a posição no ranking. "Como todos sabem, eu tive um começo de ano fraco por causa da minha lesão no tornozelo, que me tirou da etapa de Margaret River e talvez nem deveria ter competido no Rio para me recuperar melhor, mas eu queria surfar na frente da minha família e da torcida brasileira. Só que a contusão piorou, então tenho trabalhado na recuperação com minha equipe e os médicos. Eu não estou 100% ainda, mas fiz a minha melhor bateria do ano. Estou me sentindo ótimo e é incrível estar de volta a Fiji".
Keanu Asing - WSL / Kelly CestariNas disputas seguintes, mais dois cabeças de chave foram derrotados. O havaiano Keanu Asing foi a grande surpresa do dia. Ele ainda não tinha passado nenhuma bateria esse ano e quebrou o tabu batendo o número 1 do Jeep WSL Leader, Matt Wilkinson. O australiano só conseguiu surfar duas ondas que somaram 12,56 pontos e Asing totalizou 13,04. Outro australiano terminou em último, Josh Kerr, com 10,26. Wilko vai ter outra chance de continuar defendendo a lycra amarela no segundo duelo da segunda fase, contra o brasileiro Alex Ribeiro, que agora é o único dos top-34 que não venceu nenhuma bateria na temporada 2016 do Samsung Galaxy WSL Championship Tour.
BATERIA BRASILEIRA - No domingo, a derrota foi no confronto 100% brasileiro da primeira fase do Fiji Pro, quando Miguel Pupo e Italo Ferreira se tornaram os primeiros surfistas a ultrapassarem a barreira dos 15 pontos. A vitória foi decidida na onda que Pupo surfou nos últimos segundos e ele arriscou tudo para conseguir nota 8,23 para superar o vice-líder do ranking por 15,23 a 15,10 pontos. Italo agora vai abrir a segunda fase com o surfista local de Fiji, Tevita Gukilau. Já Alex Ribeiro ficou em último e vai em busca da sua primeira vitória na elite contra o número 1 do Jeep WSL Leader, Matt Wilkinson, na segunda eliminatória do Fiji Pro.
Miguel Pupo - WSL / Kelly Cestari"Eu cometi alguns erros na bateria, mas minha prancha estava muito boa", disse Miguel Pupo, que passou direto para a terceira fase. "No último segundo, eu tive que acreditar. Eu sabia o que tinha que fazer, a onda me pegou e eu tive que me encaixar lá dentro. Tinha muita espuma, por isso era difícil ver alguma coisa, mas é certo que eu saí do tubo e ainda vi a chance de fazer mais uma manobra. Você nunca sabe se vai conseguir a pontuação, mas você tem que dar o seu melhor e sinto que fiz isso, então estou contente pela bateria".
Depois da inédita bateria 100% brasileira em pleno Fiji Pro, entrou no mar o atual campeão mundial Adriano de Souza com o convidado Tevita Gukilau com toda torcida local e o americano Kanoa Igarashi. Com o mar variando bastante a cada bateria, a do Mineirinho foi mais uma fraca de ondas, mas ele soube aproveitar muito bem as poucas chances que teve para vencer por 11,73 pontos. Tevita ficou em segundo com 8,17 e o americano só conseguiu surfar uma onda e ficou em último com 4,84.
Adriano de Souza - WSL / Kelly Cestari"Para mim, é sempre um prazer voltar a Fiji e estou tentando aproveitar tudo isso surfando o melhor que eu posso", disse Adriano de Souza. "Eu fiquei bem nervoso durante a bateria porque não havia muitas oportunidades para surfar. No início eu cometi um monte de erros, mas preferi tirar a pressão de mim mesmo e apenas tentei fazer o meu melhor. Aí as coisas começaram a dar certo e estou feliz em fazer uma bateria com o Tevita (Gukilau) e o Kanoa (Igarashi), que são dois surfistas muito bons".
BRIGA PELA PONTA - O campeão mundial Adriano de Souza fecha a lista dos seis surfistas que brigam pela ponta do ranking mundial no Fiji Pro, metade deles do Brasil. Mas, a chance do Mineirinho é a mais difícil, pois tem que vencer o campeonato e Matt Wilkinson ficar em último, ou seja, torcer para Alex Ribeiro ganhar sua primeira bateria no CT contra o australiano na segunda fase. Os outros dois brasileiros são o vice-líder do ranking, Italo Ferreira, e o quinto colocado, Caio Ibelli, melhor estreante da temporada até aqui. Mas, ambos perderam e terão que encarar uma rodada extra para chegar na terceira fase.
Italo Ferreira - WSL / Kelly CestariComo aconteceu durante quase todo o dia, uma bateria rolava com boas ondas e a seguinte num mar difícil, com poucas chances para os três competidores. E foi numa hora ruim que Caio Ibelli competiu pela primeira vez em Cloudbreak e já defendendo um lugar no seleto grupo dos top-5 do ranking. Foi uma disputa tão fraca que não saiu nenhuma nota 6 pelo menos. O australiano Adam Melling acabou levando a melhor por 11,26 pontos, contra 11,14 do taitiano Michel Bourez e 8,60 de Caio Ibelli, que vai enfrentar o aposentado, mas muito experiente Taj Burrow, no sétimo duelo da segunda fase.
Na briga pela ponta do ranking, Caio Ibelli e o havaiano Sebastian Zietz, derrotado na bateria seguinte por Kelly Slater com a maior nota - 9,03 - na melhor onda surfada no domingo em Cloudbreak, só ultrapassam os 25.000 pontos que Matt Wilkinson já garante com sua participação no Fiji Pro se chegarem na grande final. Já Italo Ferreira e o havaiano John John Florence conseguem isso nas semifinais, mas somente se o australiano perder para Alex Ribeiro. Caso vença, Italo e John John já terão que ser finalistas, Ibelli e Zietz necessitarão da vitória e Mineirinho sai da disputa pela liderança nesta etapa. Wilkinson vai derrubando adversários a cada vitória e garante a lycra amarela do Jeep WSL Leader se passar para as quartas de final.
Matt Wilkinson - WSL / Kelly CestariRODADA ELIMINATÓRIA - Os principais concorrentes agora vão abrir o próximo dia do Fiji Pro e a primeira chamada da segunda-feira para o duelo entre Italo Ferreira e Tevita Gukilau foi marcada para as 7h30 em Fiji, 16h30 do domingo no fuso de Brasília. O líder Matt Wilkinson entra na segunda bateria com Alex Ribeiro e o Brasil segue disputando classificação para a terceira fase. Na terceira tem Gabriel Medina contra Ryan Callinan e na quarta Alejo Muniz enfrenta o também australiano Julian Wilson, vice-campeão em Cloudbreak no ano passado.
Depois, tem Caio Ibelli na sétima bateria encarando o experiente Taj Burrow e na oitava entra o havaiano Sebastian Zietz com o americano Kanoa Igarashi. Este duelo marca a batalha nas duas pontas da tabela de classificação. Zietz brigando pela liderança e Igarashi tentando permanecer entre os 22 primeiros do ranking que são mantidos na elite dos top-34 para o ano que vem. Ele chegou em Fiji em vigésimo lugar e tem que vencer para já não ser ultrapassado pelos brasileiros Wiggolly Dantas e Miguel Pupo, que ocupavam as últimas posições no G-22.
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