Veja oque aconteceu no segundo dia do J-Bay Open
O paulista Wiggolly Dantas e o potiguar Jadson André fizeram uma das melhores baterias do ano no J-Bay Open. Os dois mostraram a potência das suas manobras de backside nas longas direitas de Jeffreys Bay e lutaram onda a onda pela classificação para a terceira fase, com o ubatubense garantindo a vitória na última que surfou e valeu nota 9,5 para fechar o incrível placar de 18,27 a 17,13 pontos de 20 possíveis. O paulista Miguel Pupo e o catarinense Alejo Muniz também derrotaram seus adversários na quinta-feira, completando a relação dos oito brasileiros que passaram para a terceira fase da sexta etapa do Samsung Galaxy World Surf League Championship Tour na África do Sul.
Jadson Andre - WSL / Kirstin Scholtz
Ela já foi iniciada logo após o término da segunda fase, mas duas das seis baterias programadas para fechar o dia foram canceladas por causa do forte vento que entrou e acabou com a boa formação das ondas na sessão Supertubes de Jeffreys Bay. O australiano Adrian Buchan não conseguiu pegar nada no confronto com Kelly Slater, que acabou sendo o último da quinta-feira em Eastern Cape. Além de Slater, o havaiano John John Florence, o sul-africano Jordy Smith e o australiano Josh Kerr, que derrotou o brasileiro número 4 do ranking, Italo Ferreira, também avançaram para a quarta fase e já garantiram duas chances de classificação para as quartas de final do J-Bay Open.
A eliminação do potiguar Italo Ferreira em 13.o lugar, pode lhe tirar do seleto grupo dos top-5 do Jeep WSL Leaderboard, que ele figura desde o início da temporada. Com as ondas menores e sem muitos tubos, os aéreos foram mais utilizados e Josh Kerr usou bastante esse tipo de manobra para vencer as duas baterias que disputou na quinta-feira. Ele totalizou 18,06 pontos no duelo australiano com Jack Freestone pela segunda fase e depois despachou Italo Ferreira por 16,40 a 14,20. Kerr precisa de bons resultados para entrar na zona de classificação para o CT do ano que vem, pois ele chegou na África do Sul em 27.o lugar no ranking, portanto fora da lista dos 22 primeiros que são mantidos na elite para a próxima temporada.
Jack Freestone - WSL / Kelly Cestari
Além de Josh Kerr, só dois surfistas ultrapassaram a barreira dos 18 pontos de 20 possíveis na quinta-feira em Jeffreys Bay. O sul-africano Jordy Smith chegou a 18,20 com as notas 9,50 e 8,70 que somou contra o americano Kolohe Andino na abertura da terceira fase. Foi ele quem chegou mais perto do recordista do dia, o brasileiro Wiggolly Dantas, que deu um verdadeiro espetáculo com seu backside afiado no duelo sensacional contra o potiguar Jadson André na segunda fase. Infelizmente, apenas um poderia seguir na briga do título do J-Bay Open e o classificado foi Wiggolly Dantas, que terá outra bateria brasileira pela frente na terceira fase, dessa vez contra o também paulista Caio Ibelli, melhor estreante do ano no CT até agora.
O ubatubense surfou cinco ondas de forma impressionante, lincando uma manobra na outra e sempre abrindo grandes leques de água com a força do seu pé de trás na rabeta da prancha. Ele recebeu nota 7,50 na sua primeira onda, 7,43 na segunda e 8,77 na terceira. O potiguar Jadson André não ficou atrás e também destruía cada espaço das ondas para ganhar 7,10 e depois assumir a ponta com 9,13 na sua melhor apresentação em Jeffreys Bay. A batalha era onda a onda e Wiggolly estava numa sintonia incrível com o mar, só pegando ondas boas. Ele ainda tirou um 7,93, Jadson respondeu com nota 8,00, mas o ubatubense ainda surfou outra que abriu a parede para aplicar uma série interminável de manobras e arrancar 9,5 dos juízes. Essa nota lhe garantiu a vitória por 18,27 a 17,13 pontos na melhor bateria da quinta-feira em Jeffreys Bay.
Josh Kerr - WSL / Kelly Cestari
"Eu sabia que as ondas estavam bombando e no final eu tinha a prioridade (de escolha da próxima onda), então só tentei fazer o melhor possível para conseguir a pontuação que precisava para vencer", contou Wiggolly Dantas. "Eu estou me sentindo bem confortável para competir nessas condições e é muito bom você surfar J-Bay apenas com dois caras na água. O Jadson (André) também surfou bem, é um amigo meu, mas bateria é bateria e não tem amigos na água quando você está competindo".
Antes do confronto verde-amarelo, o Brasil já tinha conquistado outra vitória na segunda bateria do dia, com o catarinense Alejo Muniz despachando o norte-americano Nat Young por 14,27 a 12,93. Ele já chegou nas quartas de final três vezes em Jeffreys Bay e só surfou duas ondas completas na sua bateria, que foram suficientes para confirmar sua passagem para a terceira fase. Alejo agora terá uma batalha duríssima pela frente, pois vai enfrentar na terceira fase ao número 1 do Jeep WSL Leader, Matt Wilkinson.
Alejo Muniz - WSL / Kelly Cestari
"Ontem (quarta-feira), eu não consegui surfar bem e queria corrigir isso", disse Alejo Muniz. "Eu estava realmente animado para disputar uma bateria com o Mick (Fanning) e o Conner (Coffin), que eu acho serem dois dos melhores surfistas aqui, mas não consegui ficar calmo para escolher as ondas. Hoje eu procurei ser mais seletivo e tentei fazer o meu melhor nas ondas que surfei. Ainda sinto um pouco de dor no joelho e as manhãs aqui são muito frias, então preferi nem surfar hoje antes da bateria e estou feliz pela vitória".
Quem também aproveitou a segunda chance de classificação para a terceira fase foi o paulista Miguel Pupo. O francês Jeremy Flores chegou a largar na frente, mas logo o brasileiro passou a dominar a bateria, principalmente quando surfou a sua melhor onda que valeu nota 7,90. Jeremy se manteve na briga com um 7,17, mas Pupo pegou outra muito boa na sequência que rendeu 7,77 pontos para confirmar a vitória por 15,67 a 13,44. Pupo agora também terá que disputar um duelo brasileiro na terceira fase, contra o também paulista Filipe Toledo, que mora na Califórnia, Estados Unidos. O outro é o do Wiggolly Dantas contra Caio Ibelli.
Miguel Pupo - WSL / Pierre Tostee
BRASIL NA TERCEIRA FASE - Com isso, já é certo que dois brasileiros terão duas chances de passar para as quartas de final do J-Bay Open, mas, por outro lado, dois terminarão em 13.o lugar na África do Sul. Já os outros três brasileiros vão enfrentar competidores de outros países. O primeiro a entrar no mar no próximo dia em Jeffreys Bay é o catarinense Alejo Muniz, contra o líder Matt Wilkinson. Na disputa seguinte, o vice-líder Gabriel Medina enfrenta Adam Melling e Adriano de Souza fecha a terceira fase com outro australiano, Davey Cathels.
O J-Bay Open está sendo transmitido ao vivo da África do Sul pelo www.worldsurfleague.com e pelos parceiros de mídia da World Surf League, Fox Sports da Austrália, CBS Sports dos Estados Unidos, ESPN, Globosat e Sportv do Brasil, Edgesport, Sky NZ, Canal + Deportes, Channel Nine, MCS, Starhub e Oceanic Time Warner Cable 250 & 1250 no Havaí. A primeira chamada da sexta-feira foi marcada para as 7h00 em Eastern Cape, 2h00 da madrugada pelo fuso horário de Brasília.
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Jordy Smith
- WSL / Kelly Cestari
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Conner Coffin
- WSL / Kirstin Scholtz
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Kolohe Andino
- WSL / Kelly Cestari
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Dusty Payne
- WSL / Kelly Cestari
Wiggolly se destaca e Alejo e Pupo também avançam no J-Bay Open
WSL South America
O paulista Wiggolly Dantas e o potiguar Jadson André fizeram uma das melhores baterias do ano no J-Bay Open. Os dois mostraram a potência das suas manobras de backside nas longas direitas de Jeffreys Bay e lutaram onda a onda pela classificação para a terceira fase, com o ubatubense garantindo a vitória na última que surfou e valeu nota 9,5 para fechar o incrível placar de 18,27 a 17,13 pontos de 20 possíveis. O paulista Miguel Pupo e o catarinense Alejo Muniz também derrotaram seus adversários na quinta-feira, completando a relação dos oito brasileiros que passaram para a terceira fase da sexta etapa do Samsung Galaxy World Surf League Championship Tour na África do Sul.
Jadson Andre - WSL / Kirstin ScholtzEla já foi iniciada logo após o término da segunda fase, mas duas das seis baterias programadas para fechar o dia foram canceladas por causa do forte vento que entrou e acabou com a boa formação das ondas na sessão Supertubes de Jeffreys Bay. O australiano Adrian Buchan não conseguiu pegar nada no confronto com Kelly Slater, que acabou sendo o último da quinta-feira em Eastern Cape. Além de Slater, o havaiano John John Florence, o sul-africano Jordy Smith e o australiano Josh Kerr, que derrotou o brasileiro número 4 do ranking, Italo Ferreira, também avançaram para a quarta fase e já garantiram duas chances de classificação para as quartas de final do J-Bay Open.
A eliminação do potiguar Italo Ferreira em 13.o lugar, pode lhe tirar do seleto grupo dos top-5 do Jeep WSL Leaderboard, que ele figura desde o início da temporada. Com as ondas menores e sem muitos tubos, os aéreos foram mais utilizados e Josh Kerr usou bastante esse tipo de manobra para vencer as duas baterias que disputou na quinta-feira. Ele totalizou 18,06 pontos no duelo australiano com Jack Freestone pela segunda fase e depois despachou Italo Ferreira por 16,40 a 14,20. Kerr precisa de bons resultados para entrar na zona de classificação para o CT do ano que vem, pois ele chegou na África do Sul em 27.o lugar no ranking, portanto fora da lista dos 22 primeiros que são mantidos na elite para a próxima temporada.
Jack Freestone - WSL / Kelly CestariAlém de Josh Kerr, só dois surfistas ultrapassaram a barreira dos 18 pontos de 20 possíveis na quinta-feira em Jeffreys Bay. O sul-africano Jordy Smith chegou a 18,20 com as notas 9,50 e 8,70 que somou contra o americano Kolohe Andino na abertura da terceira fase. Foi ele quem chegou mais perto do recordista do dia, o brasileiro Wiggolly Dantas, que deu um verdadeiro espetáculo com seu backside afiado no duelo sensacional contra o potiguar Jadson André na segunda fase. Infelizmente, apenas um poderia seguir na briga do título do J-Bay Open e o classificado foi Wiggolly Dantas, que terá outra bateria brasileira pela frente na terceira fase, dessa vez contra o também paulista Caio Ibelli, melhor estreante do ano no CT até agora.
O ubatubense surfou cinco ondas de forma impressionante, lincando uma manobra na outra e sempre abrindo grandes leques de água com a força do seu pé de trás na rabeta da prancha. Ele recebeu nota 7,50 na sua primeira onda, 7,43 na segunda e 8,77 na terceira. O potiguar Jadson André não ficou atrás e também destruía cada espaço das ondas para ganhar 7,10 e depois assumir a ponta com 9,13 na sua melhor apresentação em Jeffreys Bay. A batalha era onda a onda e Wiggolly estava numa sintonia incrível com o mar, só pegando ondas boas. Ele ainda tirou um 7,93, Jadson respondeu com nota 8,00, mas o ubatubense ainda surfou outra que abriu a parede para aplicar uma série interminável de manobras e arrancar 9,5 dos juízes. Essa nota lhe garantiu a vitória por 18,27 a 17,13 pontos na melhor bateria da quinta-feira em Jeffreys Bay.
Josh Kerr - WSL / Kelly Cestari"Eu sabia que as ondas estavam bombando e no final eu tinha a prioridade (de escolha da próxima onda), então só tentei fazer o melhor possível para conseguir a pontuação que precisava para vencer", contou Wiggolly Dantas. "Eu estou me sentindo bem confortável para competir nessas condições e é muito bom você surfar J-Bay apenas com dois caras na água. O Jadson (André) também surfou bem, é um amigo meu, mas bateria é bateria e não tem amigos na água quando você está competindo".
Antes do confronto verde-amarelo, o Brasil já tinha conquistado outra vitória na segunda bateria do dia, com o catarinense Alejo Muniz despachando o norte-americano Nat Young por 14,27 a 12,93. Ele já chegou nas quartas de final três vezes em Jeffreys Bay e só surfou duas ondas completas na sua bateria, que foram suficientes para confirmar sua passagem para a terceira fase. Alejo agora terá uma batalha duríssima pela frente, pois vai enfrentar na terceira fase ao número 1 do Jeep WSL Leader, Matt Wilkinson.
Alejo Muniz - WSL / Kelly Cestari"Ontem (quarta-feira), eu não consegui surfar bem e queria corrigir isso", disse Alejo Muniz. "Eu estava realmente animado para disputar uma bateria com o Mick (Fanning) e o Conner (Coffin), que eu acho serem dois dos melhores surfistas aqui, mas não consegui ficar calmo para escolher as ondas. Hoje eu procurei ser mais seletivo e tentei fazer o meu melhor nas ondas que surfei. Ainda sinto um pouco de dor no joelho e as manhãs aqui são muito frias, então preferi nem surfar hoje antes da bateria e estou feliz pela vitória".
Quem também aproveitou a segunda chance de classificação para a terceira fase foi o paulista Miguel Pupo. O francês Jeremy Flores chegou a largar na frente, mas logo o brasileiro passou a dominar a bateria, principalmente quando surfou a sua melhor onda que valeu nota 7,90. Jeremy se manteve na briga com um 7,17, mas Pupo pegou outra muito boa na sequência que rendeu 7,77 pontos para confirmar a vitória por 15,67 a 13,44. Pupo agora também terá que disputar um duelo brasileiro na terceira fase, contra o também paulista Filipe Toledo, que mora na Califórnia, Estados Unidos. O outro é o do Wiggolly Dantas contra Caio Ibelli.
Miguel Pupo - WSL / Pierre TosteeBRASIL NA TERCEIRA FASE - Com isso, já é certo que dois brasileiros terão duas chances de passar para as quartas de final do J-Bay Open, mas, por outro lado, dois terminarão em 13.o lugar na África do Sul. Já os outros três brasileiros vão enfrentar competidores de outros países. O primeiro a entrar no mar no próximo dia em Jeffreys Bay é o catarinense Alejo Muniz, contra o líder Matt Wilkinson. Na disputa seguinte, o vice-líder Gabriel Medina enfrenta Adam Melling e Adriano de Souza fecha a terceira fase com outro australiano, Davey Cathels.
O J-Bay Open está sendo transmitido ao vivo da África do Sul pelo www.worldsurfleague.com e pelos parceiros de mídia da World Surf League, Fox Sports da Austrália, CBS Sports dos Estados Unidos, ESPN, Globosat e Sportv do Brasil, Edgesport, Sky NZ, Canal + Deportes, Channel Nine, MCS, Starhub e Oceanic Time Warner Cable 250 & 1250 no Havaí. A primeira chamada da sexta-feira foi marcada para as 7h00 em Eastern Cape, 2h00 da madrugada pelo fuso horário de Brasília.
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